BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
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Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
'Bondade de quem odiava mudou minha vida', diz ex-skinhead
Como integrante da banda de "hate-metal" Centurion na década de 1980, o skinhead americano Arno Michaelis subia aos palcos para cantar canções racistas. Fora dos palcos, durante sua juventude em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos, Arno feriu gravemente várias pessoas inocentes.
No entanto, sua vida começou a mudar e, em 2012, um massacre em um templo da religião sikh em Wisconsin fez com que ele abandonasse seu passado de ódio. Hoje, aos 44 anos, Arno Michaelis lidera a ONG Serve 2 Unite, que trabalha para melhorar as relações entre as raças - atuando, inclusive, no Brasil.
Em depoimento ao programa Outlook, da BBC, ele compartilhou sua história.
'Violência Psicológica'
"Meus pais brigavam muito porque havia problemas de alcoolismo na família", disse Arno. "Mas os dois me amavam muito e fizeram (por mim) tudo o que puderam. Acho que a violência emocional, combinada com um certo vício nato em adrenalina, me levaram a agredir as pessoas."
Arno contou que sempre que podia, escapava de casa e saía em busca de emoções perigosas. "Quando me comportava de forma antissocial e agredia as pessoas, sentia um certo frisson."
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
"Todos me aceitaram de forma incondicional e sem fazer perguntas. Mas eu continuava com um comportamento muito autodestrutivo. Além do álcool, usava muitas drogas."
Um empreendimento que não deu certo e o fim de um relacionamento levaram Arno ao fundo do poço.
"Meu passado voltou para me assombrar . Sentia que merecia todas aquelas coisas ruins. Passei um ano me sentindo suicida. Minha filha me ajudou a sair daquilo. Se não fosse por ela, acho que teria me matado."
Pacifista
Em 2012, um homem cometeu um massacre em um templo sikh em Wisconsin. Seis pessoas foram mortas. Mais tarde, descobriu-se que ele era membro do grupo supremacista branco que Arno havia integrado. O caso teve um efeito profundo sobre a vida de Arno.
"Foi devastador. Passei a noite acordado, me perguntando se seria alguém que eu tinha recrutado. No dia seguinte, descobri que eu não conhecia o atirador, mas ele tinha a minha idade, era membro da gangue de skinheads que eu tinha ajudado a fundar e também era cantor de uma banda de White Power, como eu tinha sido", disse Arno.
"Então, de várias formas, esse era o homem que eu tinha sido. Ele tinha se colocado em uma situação de tanta infelicidade que só o homicídio seguido de suicídio pareciam fazer sentido para ele."
Naquele mesmo ano, Pardeep Kaleka, que perdeu o pai, Satwant Kaleka, no massacre, entrou em contato com Arno. "Conversamos por quatro horas sem parar e, desde então, somos irmãos", disse.
Hoje, o pacifista Arno Michaelis trabalha com várias ONGs, entre elas a Serve 2 Unite, fazendo palestras e mediando uma revista online.
Quando perguntado se existe alguma coisa que poderia ter evitado que ele seguisse pelo caminho que seguiu, ele respondeu: "bondade foi o que mudou o rumo da minha vida."
"Ninguém teria sido capaz de se livrar do nazista que existia em mim na base da pancada. Eu apanhava com a mesma frequência com que batia nas pessoas. Foram as pessoas que me trataram com bondade, e que tiveram a coragem verdadeira de não devolver minha agressão, que ajudaram a mudar o rumo da minha vida."
Brasil
Fã declarado de música brasileira, Arno tem amigos no Brasil. Entre eles, o professor Carlos Eduardo Ramalho, que dá aulas em uma escola municipal em Guaraci, interior de São Paulo.
Neste ano, Arno e Carlos vão promover no Skype um encontro online entre os alunos de Carlos e crianças da mesma idade em Milwaukee.
"Vamos falar sobre formas de colaborarmos pela paz. Não sabemos muito bem o que vai acontecer – o que torna o plano ainda mais divertido!", disse Arno Michaelis à BBC Brasil.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Bonita reportagem.
Há fotos legais nela.
No fundo, é só isso.
P.S.
Não estou me vinculando a nenhuma ideologia, partido ou qualquer orientação política que seja.
Como integrante da banda de "hate-metal" Centurion na década de 1980, o skinhead americano Arno Michaelis subia aos palcos para cantar canções racistas. Fora dos palcos, durante sua juventude em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos, Arno feriu gravemente várias pessoas inocentes.
No entanto, sua vida começou a mudar e, em 2012, um massacre em um templo da religião sikh em Wisconsin fez com que ele abandonasse seu passado de ódio. Hoje, aos 44 anos, Arno Michaelis lidera a ONG Serve 2 Unite, que trabalha para melhorar as relações entre as raças - atuando, inclusive, no Brasil.
Em depoimento ao programa Outlook, da BBC, ele compartilhou sua história.
'Violência Psicológica'
"Meus pais brigavam muito porque havia problemas de alcoolismo na família", disse Arno. "Mas os dois me amavam muito e fizeram (por mim) tudo o que puderam. Acho que a violência emocional, combinada com um certo vício nato em adrenalina, me levaram a agredir as pessoas."
Arno contou que sempre que podia, escapava de casa e saía em busca de emoções perigosas. "Quando me comportava de forma antissocial e agredia as pessoas, sentia um certo frisson."
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
E foi também em busca dessa adrenalina que Arno aderiu ao movimento dos supremacistas brancos. "Uma das coisas que me davam essa sensação era provocar raiva nas pessoas. E se você procura um jeito de fazer as pessoas ficarem com raiva, experimente uma suástica."
"Fiz minha primeira tatuagem de suástica aos 17 anos. Eu entendia a ideologia por trás daquilo, mas o frisson daquela coisa proibida era o que mais me motivava."
Aos poucos, explicou Arno, seu ódio se estendeu de minorias étnicas –negros, latinos, asiáticos - aos próprios brancos.
"Todos me aceitaram de forma incondicional e sem fazer perguntas. Mas eu continuava com um comportamento muito autodestrutivo. Além do álcool, usava muitas drogas."
Um empreendimento que não deu certo e o fim de um relacionamento levaram Arno ao fundo do poço.
"Meu passado voltou para me assombrar . Sentia que merecia todas aquelas coisas ruins. Passei um ano me sentindo suicida. Minha filha me ajudou a sair daquilo. Se não fosse por ela, acho que teria me matado."
Pacifista
Em 2012, um homem cometeu um massacre em um templo sikh em Wisconsin. Seis pessoas foram mortas. Mais tarde, descobriu-se que ele era membro do grupo supremacista branco que Arno havia integrado. O caso teve um efeito profundo sobre a vida de Arno.
"Foi devastador. Passei a noite acordado, me perguntando se seria alguém que eu tinha recrutado. No dia seguinte, descobri que eu não conhecia o atirador, mas ele tinha a minha idade, era membro da gangue de skinheads que eu tinha ajudado a fundar e também era cantor de uma banda de White Power, como eu tinha sido", disse Arno.
"Então, de várias formas, esse era o homem que eu tinha sido. Ele tinha se colocado em uma situação de tanta infelicidade que só o homicídio seguido de suicídio pareciam fazer sentido para ele."
Naquele mesmo ano, Pardeep Kaleka, que perdeu o pai, Satwant Kaleka, no massacre, entrou em contato com Arno. "Conversamos por quatro horas sem parar e, desde então, somos irmãos", disse.
Hoje, o pacifista Arno Michaelis trabalha com várias ONGs, entre elas a Serve 2 Unite, fazendo palestras e mediando uma revista online.
Quando perguntado se existe alguma coisa que poderia ter evitado que ele seguisse pelo caminho que seguiu, ele respondeu: "bondade foi o que mudou o rumo da minha vida."
"Ninguém teria sido capaz de se livrar do nazista que existia em mim na base da pancada. Eu apanhava com a mesma frequência com que batia nas pessoas. Foram as pessoas que me trataram com bondade, e que tiveram a coragem verdadeira de não devolver minha agressão, que ajudaram a mudar o rumo da minha vida."
Brasil
Fã declarado de música brasileira, Arno tem amigos no Brasil. Entre eles, o professor Carlos Eduardo Ramalho, que dá aulas em uma escola municipal em Guaraci, interior de São Paulo.
Neste ano, Arno e Carlos vão promover no Skype um encontro online entre os alunos de Carlos e crianças da mesma idade em Milwaukee.
"Vamos falar sobre formas de colaborarmos pela paz. Não sabemos muito bem o que vai acontecer – o que torna o plano ainda mais divertido!", disse Arno Michaelis à BBC Brasil.
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Bonita reportagem.
Há fotos legais nela.
No fundo, é só isso.
P.S.
Não estou me vinculando a nenhuma ideologia, partido ou qualquer orientação política que seja.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
[quote="Brainiac"]Saudade desses tópicos:
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Infelizmente não foi mais pra frente.
Muita gente havia dito que ia participar, mas acabamos só uns 5...
E como foi nessa época que ofacebook começou a ficar famoso...
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Infelizmente não foi mais pra frente.
Muita gente havia dito que ia participar, mas acabamos só uns 5...
E como foi nessa época que ofacebook começou a ficar famoso...
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Idade : 48
Localização : Volta Redonda / RJ
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Hoje passei o dia todo consertando o telhado.
O granizo de quarta feira danificou quase todos os telhados da vizinhança. Na minha casa, foram 7 furos nas telhas, alguns maiores que uma moeda de 1 real. Detalhe: o telhado é novo, não tem 5 meses que trocamos. São telhas 6mm. Se isso tivesse acontecido 6 meses atrás, quando ainda eram as telhas velhas de 4mm, o prejuízo tinha sido muito maior.
Remendei tudo com massa plástica, exatamente essa aqui:
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Até onde sei, deve funcionar bem. Se vazar, compro hidroasfalto e passo por cima.
Bem melhor do que ter que trocar as telhas...
O granizo de quarta feira danificou quase todos os telhados da vizinhança. Na minha casa, foram 7 furos nas telhas, alguns maiores que uma moeda de 1 real. Detalhe: o telhado é novo, não tem 5 meses que trocamos. São telhas 6mm. Se isso tivesse acontecido 6 meses atrás, quando ainda eram as telhas velhas de 4mm, o prejuízo tinha sido muito maior.
Remendei tudo com massa plástica, exatamente essa aqui:
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Até onde sei, deve funcionar bem. Se vazar, compro hidroasfalto e passo por cima.
Bem melhor do que ter que trocar as telhas...
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Boa sorte na próxima tormenta, Koppe.
Por aqui tá tendo um calorão e do nada vem uma friaca, dizem que é normal em Curitiba, mas que já virou um verão da porra, virou.
Por aqui tá tendo um calorão e do nada vem uma friaca, dizem que é normal em Curitiba, mas que já virou um verão da porra, virou.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Derretendo aqui em Sampa, tomén...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
- Mensagens : 8958
Data de inscrição : 09/06/2010
Idade : 103
Localização : Constelação Canis Major
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Koppe escreveu:Hoje passei o dia todo consertando o telhado.
O granizo de quarta feira danificou quase todos os telhados da vizinhança. Na minha casa, foram 7 furos nas telhas, alguns maiores que uma moeda de 1 real. Detalhe: o telhado é novo, não tem 5 meses que trocamos. São telhas 6mm. Se isso tivesse acontecido 6 meses atrás, quando ainda eram as telhas velhas de 4mm, o prejuízo tinha sido muito maior.
Remendei tudo com massa plástica, exatamente essa aqui:
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Até onde sei, deve funcionar bem. Se vazar, compro hidroasfalto e passo por cima.
Bem melhor do que ter que trocar as telhas...
Cacildes!
O lance foi bravo, heim.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Sirius e David vão à praia tomar lufadas de vento.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Faz falta...Jamm escreveu:Sirius e David vão à praia tomar lufadas de vento.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
O que faz falta? A Praia ou as lufadas de vento?
Ozzy- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1890
Data de inscrição : 17/07/2010
Idade : 41
Localização : Em frente do pc
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
A praia.zac escreveu:O que faz falta? A Praia ou as lufadas de vento?
E as lufadas de vento?
Também.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Ozzy- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1890
Data de inscrição : 17/07/2010
Idade : 41
Localização : Em frente do pc
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Gostaria de escrever mais ou menos dispersa sobre alguns assuntos aos quais penso e eventualmente faço formulações.
A humanidade pode ter uma ideia mais ou menos segura sobre possibilidades de ações e fenômenos relacionados a determinados seres.
Sabe-se, por exemplo, que um bebê não pode correr uma maratona.
Sabe-se também que vacas não tossem e cobras não tem asas. É por isso que há piadas e ditos populares com respeito a esses seres.
E se eventualmente algo como o que foi exemplificado ocorresse?
Seria forçoso reconhecer que há algo de anormal com o seres a que eventualmente ocorresse um fato desses.
Imagine que um bebê viesse a correr uma maratona.
Ninguém iria duvidar de que existe algo bastante anormal com esse bebê.
Seria imperioso reconhecer que ele possui algo que os seres humanos normais não possuem. Seria esse bebê um extra-terrestre? Seria fruto de uma mudança genética feita em laboratórios? Seria um ser com alguma propriedade sobre-natural? Todas essas seriam possibilidades que deveria ser examinadas.
Tudo isso quer dizer que é normal ter determinadas expectativas sobre a capacidade de determinados seres e que se essa expectativa for quebrada significa que há algo de anormal com eles que claramente sinaliza algo que se deva descobrir.
De posse dessas reflexões, passemos ao exame de um caso concreto.
Li hoje um trecho de uma edição de uma revista sobre o Chico Xavier que ele ouviu quando menino alguém contar que uma vizinha havia sofrido um aborto espontâneo ao que o menino de então com apenas quatro anos havia retorquido que a vizinha havia sofrido o tal aborto porque tinha passado por uma nidificação inadequada do ovo o que teria feito com que o feto ficasse em posição ectópica. A audiência ficou espantada com o fato de o menino utilizar termos que nem ela mesmo sabia direito. De onde viera aquilo? Ele alegava que vozes o informavam daquilo.
Como negar que utilizar um vocabulário daqueles aonde não há ninguém capaz de fazê-lo seja algo bastante extraordinário para uma criança de quatro anos? Alguém pode objetar que ele pode ter ouvido esse vocabulário em outro lugar e o utilizado naquela situação. Não há como verificar isso agora, mas há ainda outros fatos a considerar. Ele pode ter escutado o vocabulário em outro lugar, mas como ele poderia saber que se aplicava com correção ao caso?
É claro que há um milhão de coisas a se considerar, mas deixemos isso por hora e admitamos que ele não tenha escutado o vocabulário de outra pessoa viva de se entorno e consideremos que ele vivia num vilarejo rural em Minas Gerais há pouco menos de cem anos atrás.
Não é absolutamente fora do que se imagina de uma criança de quatro anos de idade?
Essa anormalidade tem que sinalizar algo.
Ele pode ser anormalmente inteligente, mas isso não basta.
Ele tem que ter aprendido isso em algum lugar.
Aonde foi que ele aprendeu? Num livro de medicina? Há princípio não há informação suficiente para assentar que ele tivesse acesso a livros de medicina naquela idade.
Será que ocorria mesmo o que eles alegava, ou seja, ele aprendeu aquelas palavras de uma voz que ouvia de uma entidade desencarnada, seja de que natureza for, e aprendeu dela que elas se aplicavam àquele caso?
É uma hipóteses que não se deve descartar antes que se arranje algum motivo para desacreditar dos depoimentos que há sobre esse caso. É claro que também é necessário verificar mais esse episódio caso se deseje tirar alguma conclusão.
E não é só.
Chico Xavier possuía instrução básica e escreveu mais de trezentos livros.
Não parece isso algo que não se espera de alguém com baixa instrução?
Talvez isso deva sinalizar alguma coisa. Será que sinaliza que as alegação sobre sua própria obra seja pelo menos em parte reais?
É claro que há muitas coisas que se devam considerar antes de dar uma resposta.
A humanidade pode ter uma ideia mais ou menos segura sobre possibilidades de ações e fenômenos relacionados a determinados seres.
Sabe-se, por exemplo, que um bebê não pode correr uma maratona.
Sabe-se também que vacas não tossem e cobras não tem asas. É por isso que há piadas e ditos populares com respeito a esses seres.
E se eventualmente algo como o que foi exemplificado ocorresse?
Seria forçoso reconhecer que há algo de anormal com o seres a que eventualmente ocorresse um fato desses.
Imagine que um bebê viesse a correr uma maratona.
Ninguém iria duvidar de que existe algo bastante anormal com esse bebê.
Seria imperioso reconhecer que ele possui algo que os seres humanos normais não possuem. Seria esse bebê um extra-terrestre? Seria fruto de uma mudança genética feita em laboratórios? Seria um ser com alguma propriedade sobre-natural? Todas essas seriam possibilidades que deveria ser examinadas.
Tudo isso quer dizer que é normal ter determinadas expectativas sobre a capacidade de determinados seres e que se essa expectativa for quebrada significa que há algo de anormal com eles que claramente sinaliza algo que se deva descobrir.
De posse dessas reflexões, passemos ao exame de um caso concreto.
Li hoje um trecho de uma edição de uma revista sobre o Chico Xavier que ele ouviu quando menino alguém contar que uma vizinha havia sofrido um aborto espontâneo ao que o menino de então com apenas quatro anos havia retorquido que a vizinha havia sofrido o tal aborto porque tinha passado por uma nidificação inadequada do ovo o que teria feito com que o feto ficasse em posição ectópica. A audiência ficou espantada com o fato de o menino utilizar termos que nem ela mesmo sabia direito. De onde viera aquilo? Ele alegava que vozes o informavam daquilo.
Como negar que utilizar um vocabulário daqueles aonde não há ninguém capaz de fazê-lo seja algo bastante extraordinário para uma criança de quatro anos? Alguém pode objetar que ele pode ter ouvido esse vocabulário em outro lugar e o utilizado naquela situação. Não há como verificar isso agora, mas há ainda outros fatos a considerar. Ele pode ter escutado o vocabulário em outro lugar, mas como ele poderia saber que se aplicava com correção ao caso?
É claro que há um milhão de coisas a se considerar, mas deixemos isso por hora e admitamos que ele não tenha escutado o vocabulário de outra pessoa viva de se entorno e consideremos que ele vivia num vilarejo rural em Minas Gerais há pouco menos de cem anos atrás.
Não é absolutamente fora do que se imagina de uma criança de quatro anos de idade?
Essa anormalidade tem que sinalizar algo.
Ele pode ser anormalmente inteligente, mas isso não basta.
Ele tem que ter aprendido isso em algum lugar.
Aonde foi que ele aprendeu? Num livro de medicina? Há princípio não há informação suficiente para assentar que ele tivesse acesso a livros de medicina naquela idade.
Será que ocorria mesmo o que eles alegava, ou seja, ele aprendeu aquelas palavras de uma voz que ouvia de uma entidade desencarnada, seja de que natureza for, e aprendeu dela que elas se aplicavam àquele caso?
É uma hipóteses que não se deve descartar antes que se arranje algum motivo para desacreditar dos depoimentos que há sobre esse caso. É claro que também é necessário verificar mais esse episódio caso se deseje tirar alguma conclusão.
E não é só.
Chico Xavier possuía instrução básica e escreveu mais de trezentos livros.
Não parece isso algo que não se espera de alguém com baixa instrução?
Talvez isso deva sinalizar alguma coisa. Será que sinaliza que as alegação sobre sua própria obra seja pelo menos em parte reais?
É claro que há muitas coisas que se devam considerar antes de dar uma resposta.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Não assisti a esse ainda, mas irei fazê-lo em breve.
O que é o que?
La profondeur.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Que sujeito brilhante.
Concorde ou discorde de suas ideias.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, SEGUNDO CAPISTRANO DE ABREU
Na opinião de CAPISTRANO DE ABREU, a Constituição Federal deveria conter apenas dois artigos:
"Artigo 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.
"Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário.
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Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Caralho, Alexandre Frota entrevistador.
Ozzy- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1890
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Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
O pior não é isso.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Assim como não existe esquerda, mas esquerdas, não existe direita, mas direitas.
Pois bem.
Não seriam necessários alguns pré requisitos, digamos, biográficos para que alguém se intitule conservador?
Como já se disse, o pecador de hoje pode vir a ser o piedoso de amanhã, mas antes...
Enfim.
O assunto direita, esquerda, conservadorismo, progressismo, libertarismo, socialismo, comunismo, marxismo, centro é complexo.
Pois bem.
Não seriam necessários alguns pré requisitos, digamos, biográficos para que alguém se intitule conservador?
Como já se disse, o pecador de hoje pode vir a ser o piedoso de amanhã, mas antes...
Enfim.
O assunto direita, esquerda, conservadorismo, progressismo, libertarismo, socialismo, comunismo, marxismo, centro é complexo.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
O Frota ultimamente está numa onda do tipo topa qualquer parada para permanecer no ar não importa o tanto que ele tenha que se rebaixar para isso.
Não cabe julgá-lo porque ninguém sabe direito como ele anda emocional e financeiramente.
Por um lado, não deixa de ser admirável pela humildade.
Por outro, ele está correndo o risco de se tornar uma figura grotesca.
Bem...
É aquela velha história: cada um sabe o que faz de si. (ou não.)
Mas ele é um cara que parece ser bacana, do tipo não faz mal para ninguém além de si mesmo e que pode ser bom para os outros.
Não cabe julgá-lo porque ninguém sabe direito como ele anda emocional e financeiramente.
Por um lado, não deixa de ser admirável pela humildade.
Por outro, ele está correndo o risco de se tornar uma figura grotesca.
Bem...
É aquela velha história: cada um sabe o que faz de si. (ou não.)
Mas ele é um cara que parece ser bacana, do tipo não faz mal para ninguém além de si mesmo e que pode ser bom para os outros.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 7858
Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
"Ultimamente"? O cara SEMPRE fez de tudo pra aparecer. Tanto é que já até fez filme pornô (incluindo pornô gay).
Ozzy- Farrista o que está acontecendo comigo?
- Mensagens : 1890
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Localização : Em frente do pc
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Boa noite turma, e um prazer estar aqui de volta com vocês !
Moussalem- Arrafista Interesseiro
- Mensagens : 19
Data de inscrição : 08/11/2015
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
ah... beleza.
bem-vindo...
bem-vindo...
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Sou o antigo Major.Não sei se lembram de mim.
Moussalem- Arrafista Interesseiro
- Mensagens : 19
Data de inscrição : 08/11/2015
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Moussalem escreveu:Sou o antigo Major.Não sei se lembram de mim.
bem vindo rapa, é bom ter o pessoal por aqui
Re: BATE-PAPO: Pq o show deve continuar
Ah pode crer. Cadê teu avatar do Fidel?kkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
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