O Hobbit - A Desolação de Smaug (2013)

Desnecessário, caça níquel, encheção chouriça… Muitas criticas foram dadas a produção dessa nova trilogia, principalmente por causa das liberdades do diretor que adicionou várias passagens inexistentes no livro. As vezes até eu chego a concordar com alguma dessas opiniões, mas minha aversão morre assim que estou assistindo ao filme e Gandalf ou um dos anões dão alguma lição de amizade e lealdade. Pode me chamar de piegas, mas o que mais me deixa fascinado por essa saga são suas pequenas lições que eu simplesmente acho lindas demais. Os efeitos especiais e as batalhas grandiosas são sim importantes, mas sem essas passagens emocionantes acho que eu não me tornaria um fã. A cena em que Fili desiste de acompanhar a trupe para ficar com seu irmão ou quando os anões entram na cova do dragão para ajudar Bilbo são belíssimas  Dez anos atrás, eu era um adolescente, achei engraçado quando vi um rapaz ao meu lado chorar devido ao final de O Retorno do Rei. Hoje, com muito mais bagagem emocional do que na época, consigo entender a reação daquele rapaz.

Uma das reclamações dos fãs mais xiitas dos livros foi a criação da personagem Tauriel, vivida pela atriz Evangeline Lily. “Criaram uma namoradinha para o Legolas, que ridículo”. Eu até pensava assim antes de assistir ao filme, mas a relação dela com o Kili é tão bem construída que não consigo imaginar mais a história sem ela. Por serem muitos personagens, treze anões, muitos deles no livro estão lá só para acrescentar número. Achei genial o trabalho de Peter Jackson de criar relevância para, se não todos, a maioria deles. Até o Bombur nesse filme está relevante, se firmando como alívio cômico. Mas não por ser um “gordo atrapalhado”, mas sim por ser um “gordo foda”. A cena em que a trupe foge de Beor e a fuga nos barris são hilárias por causa dele.

O ponto fraco do dragão é uma rachadura em sua barriga. Na obra original o fato de Smaug ter ficado deitado em cima do ouro por tanto tempo formou em sua barriga uma armadura falhada em apenas um pedaço. No filme a explicação da rachadura é outra, bem melhor por sinal. O personagem Bald está incrível, principalmente sua caracterização como revolucionário. Podem até me considerar herege devido a minha opinião. Mas cheguei a conclusão que os filmes Hobbit são melhores do que o livro. As ampliações feitas por Peter Jackson não são simples enche-chouriça, são adendos que acrescentam e muito nesse universo. Além de consertar algumas coisas do livro que não ficariam bem na tela.

Três horas de filme que não senti passar. Para completar o final é bem “coito interrompido”. Que venha logo o próximo ano.

Vou ver no cinema, mas acho que só em janeiro.

Como sou fanboy chatinho do livro, vou fazer de conta que não conheço a história.

"Tudo novidade"

PS: Particularmente não curti o Smaug do trailer, vamos ver a versão final

Desnecessário, eu não seria tão duro, tanto que nem reli já que cinema é uma coisa e livro outra, mas que podiam ter feito de um outro jeito a ter 2 filmes ou explicado melhor as intrigas entres as diversos povos, como filmes separados por ter belas cenas de ação não se sente estas explicações de contexto até por que os efeitos visuais são de tirar o folego, mas na tv; principalmente, quando tiver aquelas maratonas de filmes vai perder e muito.

Meu veredito seria como filme de ação competente, mas o enredo que liga elas é muito frágil.

Eu adorei o filme e acho chato essa nerdice de comparar no minimo e minusculo detalhe ao livro. Vamos ver assim co o o David, fingir que nao conhecemos a historia, ir ver o filme com a mente aberta!