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Sargento dos EUA é indiciado por assassinato de 17 afegãos

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Sargento dos EUA é indiciado por assassinato de 17 afegãos Empty Sargento dos EUA é indiciado por assassinato de 17 afegãos

Mensagem por Convidado Sáb Mar 24, 2012 6:18 pm

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O sargento Robert Bales, 38, foi indiciado formalmente pelas mortes de civis em uma vila de Candahar, no sul Afeganistão. De acordo com o Exército norte-americano, ele foi indiciado por 17 homicídios e seis tentativas de homicídio.

O militar é o principal suspeito de atirar contra um grupo de civis na vila de Panjwai, na madrugada do último dia 11, causando a morte de 16 afegãos. Fontes militares afirmam que ele teria ingerido álcool pouco antes do incidente, e se rendeu após a ação.

De acordo com a agência de notícias Reuters, ele também teria tido um dano cerebral em decorrência de ferimentos em sua segunda incursão ao Iraque, em 2010, provocados quando o veículo em que viajava capotou. Mesmo assim, ele foi julgado apto a integrar as tropas no Afeganistão.

Segundo seu advogado, John Henry Browne, ele alistou-se nas Forças Armadas uma semana depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, porque "sentia que era seu dever defender os EUA".

Ainda de acordo com Brown, o militar não queria ir ao Afeganistão, após ser ferido duas vezes em outras missões no Iraque. "Ele relutava em ir a outra missão. Disseram que ele não voltaria, mas depois falaram que teria que ir", afirmou Browne, relatando que o soldado foi enviado à missão afegã em dezembro.

O advogado disse que foi convidado para ser o representante do militar enquanto ele era levado para a prisão. Browne é de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, mesmo Estado em que está lotado.

No Afeganistão, a população tem feito vários protestos contra a retirada do acusado do país. Também há dúvidas sobre o veracidade da versão apresentada pelos EUA. Familiares do mortos garantem que o militar não poderia ter cometido os crimes sozinhos.

O próprio presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, relatou que, em uma determinada família, as pessoas foram mortas em quatro quartos. "Crianças e mulheres foram mortas. Depois, todos foram trazidos para um único quarto e então colocaram fogo nos corpos. Isso, um homem sozinho não consegue fazer”, denunciou o presidente, no último dia 17.

O presidente disse ainda que designou uma comissão para investigar o caso, mas novamente acusou os EUA de não forneceram informações a respeito do ataque. O presidente cobrou uma reação dos norte-americanos para que o país retire suas tropas da zona rural. Segundo ele, o trabalho das tropas estrangeiras nesses locais não é necessário.

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