Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
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Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
Em Memórias de uma Guerra Suja (Editora Topbooks), livro lançado pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros esta quarta-feira, o ex-delegado Cláudio Guerra, de 71 anos, afirma ter participado da morte de ao menos 12 guerrilheiros e incinerado os corpos de outros desaparecidos durante a ditadura militar (1964-85). Guerra diz ter decidido confessar os crimes após se tornar pastor evangélico. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O ex-policial promete prestar depoimento à Comissão da Verdade sobre 10 corpos teriam sido queimados no forno de uma usina de açúcar pertencente à família do ex-governador do Estado do Rio Heli Ribeiro Gomes. Ele cita entre essas vítimas David Capistrano, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Completam a lista: Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, da ALN (Ação Libertadora Nacional); Joaquim Pires Cerveira, da FLN (Frente de Libertação Nacional); Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, da APML (Ação Popular Marxista-Leninista). O paradeiro desses desaparecidos políticos nunca foi informado às famílias.
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Em Memórias de uma Guerra Suja (Editora Topbooks), livro lançado pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros esta quarta-feira, o ex-delegado Cláudio Guerra, de 71 anos, afirma ter participado da morte de ao menos 12 guerrilheiros e incinerado os corpos de outros desaparecidos durante a ditadura militar (1964-85). Guerra diz ter decidido confessar os crimes após se tornar pastor evangélico. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O ex-policial promete prestar depoimento à Comissão da Verdade sobre 10 corpos teriam sido queimados no forno de uma usina de açúcar pertencente à família do ex-governador do Estado do Rio Heli Ribeiro Gomes. Ele cita entre essas vítimas David Capistrano, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, do PCB (Partido Comunista Brasileiro). Completam a lista: Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, da ALN (Ação Libertadora Nacional); Joaquim Pires Cerveira, da FLN (Frente de Libertação Nacional); Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, da APML (Ação Popular Marxista-Leninista). O paradeiro desses desaparecidos políticos nunca foi informado às famílias.
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Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
Se esse livro não der o que falar, isso será a prova cabal de que nosso povo realmente não se interessa nem um pouco por leitura e cultura.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
Hal 9000 escreveu:Se esse livro não der o que falar, isso será a prova cabal de que nosso povo realmente não se interessa nem um pouco por leitura e cultura.
pois é e não dá a minima mesmo,acho que ele foi o 1 militar a admitir oficialmente que fez parte de uma execução,apesar de extraoficialmente escutar na rua alguns militares sob atos que testemunharam,alguns contra esses atos outros com o orgulho de ter feito eles
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
O que Jesus não faz hein?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
Tá lindo isso, ele vai ser preso ou a nossa justiça considera arrependimento como liberdade condicional?
e já to indo comprar o livro...
e já to indo comprar o livro...
Convidado- Convidado
Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
fabiola_a9 escreveu:Tá lindo isso, ele vai ser preso ou a nossa justiça considera arrependimento como liberdade condicional?
e já to indo comprar o livro...
Fabiola,aconteceu a anistia em 85 todas as pessoas que cometeram crimes durante a ditadura (ambos os lados) receberam perdão judicial,ou seja nem ele ou a dilma que tambem matou e até parece roubou um banco não podem ser presos
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Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
fabiola_a9 escreveu:Tá lindo isso, ele vai ser preso ou a nossa justiça considera arrependimento como liberdade condicional?
e já to indo comprar o livro...
Existe a figura do arrependimento eficaz no direito penal pátrio.
Reza esse instituto, previsto no artigo décimo quinto do nosso código penal, que o agente que de desiste de produzir o resultado do crime ou impede que ele aconteça, responderá somente pelos atos já praticados. O instituto é semelhante ao da tentativa. O resultado do instituto é a diminuição da pena.
Veja-se diferença entre crime tentado e consumado e entre arrependimento eficaz e desistência voluntária.
Como pode-se ver, a aplicação do instituto pressupõe que o crime não tenha sido totalmente executado já que o agente tem que impedir o resultado ou desistir dele, logo não há como se aplica-lo no caso em questão.
A liberdade condicional pressupõe que o haja condenação e prisão.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Livro: ex-delegado diz ter matado e incinerado militantes na ditadura
entendi, então fica tudo como está, só que agora a gente sabe o que aconteceu de fato.
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