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Linha oficial de separação entre a miséria e a pobreza será de míseros R$ 70 mensais

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Mensagem por Brainiac Qui Jul 26, 2012 11:19 pm

Para o governo, uma pessoa que ganha R$ 70 mensais e mora em um barraco sem saneamento básico, sem saúde e sem educação saiu da miséria


A FGV estipula a linha de separação entre a miséria e pobreza como sendo a renda mensal de R$ 145.

O governo já trabalha com o numero de R$ 70 que será oficializado.

O motivo pelo qual o governo escolheu um numero tão baixo para a renda mensal de separação entre a miséria e pobreza é que com isso fica mais fácil “acabar” com a miséria e fazer propaganda.

Quanto menor o valor da renda mensal de separação entre a miséria e pobreza, menos miseráveis terá o Brasil (oficialmente) e menos recursos de programas de transferência de renda serão necessários para acabar com a miséria.

Em paises ricos a linha de pobreza é muito acima da usada no Brasil, a ponto de um pobre na Europa ser considerado classe media no Brasil.

Com o valor de R$ 70 são necessários apenas R$ 9 bilhões por ano. Com o valor de R$ 145 são necessários R$ 21.7 bilhões por ano.

Com o valor do salário mínimo são necessários R$ 314 bilhões por ano.

É obvio que ninguém consegue sobreviver com apenas R$ 70 ou mesmo R$ 145.

Com a meta de R$ 70 e com um custo de apenas R$ 9 bilhões por ano, o governo poderá fazer propaganda de que acabou com a miséria no Brasil, enquanto milhões de pessoas continuarão a viver com míseros pouco mais de R$ 70 por mês em barracos sem saúde, educação, saneamento básico, etc.





No exemplo abaixo, se a linha de separação entre a miséria e pobreza fosse de R$ 145, haveria oficialmente 7 pessoas na miséria e seriam necessários R$ 355 para acabar com a miséria.

Se fosse de R$ 70, haveria oficialmente 2 pessoas na miséria e seriam necessários apenas R$ 15 para acabar com a miséria.

O exemplo mostra que existem muitos mais pessoas na pobreza e miséria que a estatísticas oficiais dizem.



a) R$ 65 ___ b) R$ 75 ___ c) R$ 100 ___ d) R$ 60 ___ e) R$ 140
f) R$ 90 ___ g) R$ 150 ___ h) R$ 160 ___ i) R$ 170 ___ j) R$ 130





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Como a definição (renda mínima) de miséria e pobreza é muito baixa no Brasil (ao contrario da Europa, EUA e Japão), muitas pessoas que tecnicamente saíram da miséria e da pobreza desde a criação do Plano Real na pratica continuam na miséria ou na pobreza.

Uma pessoa que ganhava R$ 65 era considerada miserável e se ela passou a ganhar R$ 75 ela deixou tecnicamente (para o governo) de ser miserável, mas na pratica continua na miséria.

A definição de miséria e pobreza deveria levar em conta não apenas a renda, mas a moradia, saúde, educação, saneamento básico, etc

Se uma pessoa ganha R$ 80 por mês e vive em um barraco sem saneamento básico, para o governo ela não é miserável



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'Pobreza não se define por dinheiro no bolso', diz pesquisador

"Pelo menos esses outros dois critérios precisariam ser agregados ao da renda, não adianta nada a pessoa ter R$ 70 no bolso, mas ser analfabeta, morar na rua, isso também é uma situação de pobreza extrema."


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Governos FH e Lula tiraram 13,1 milhões da miséria

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FGV pobreza caiu 50,6% com Lula e 31,9% com FHC

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Mais de 40% dos beneficiários do Bolsa-Família continuam miseráveis

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‘Miseráveis entre miseráveis’, mais de 10 milhões vivem com R$ 39

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Mensagem por Mononoke Hime Sex Jul 27, 2012 10:03 am

Shocked

rsrsrrrs.. se você perguntar ao miserável, ele vai dizer que é classe média! Eu já vi gente assim... já vi gente que mora em barraco se referir a outras pessas como "pobres"... insano, mas real.

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Mensagem por Brainiac Ter Out 02, 2012 10:16 pm

Nova classe média inclui ao menos 50% das famílias em favelas do país


Pelo menos metade das famílias que moram em favelas e ocupações no Brasil pertence à nova classe média, segundo levantamento do G1 com base em dados sobre renda do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números apontam ainda que quase 5% dessa fatia da população estaria na classe alta.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República considera classe média famílias "com baixa probabilidade de passarem a ser pobres no futuro próximo", com renda per capita (por pessoa) entre R$ 291 e R$ 1.019 por mês. Quem vive com mais de R$ 1.019 por mês pertence à classe alta. Nesse critério, uma família de cinco pessoas que ganhe, por exemplo, acima de R$ 5,1 mil, somada toda a renda, está na classe A.

A secretaria estima que o Brasil tenha 104 milhões de pessoas na classe média, o que representa 53% da população brasileira. Parte dessa população, no entanto, estaria em favelas do país.

Em 2010, de acordo com o IBGE, cerca de 11,4 milhões de brasileiros (6% da população) moravam em aproximadamente 3,2 milhões de domicílios nos chamados aglomerados subnormais – favelas, invasões, grotas, comunidades, baixadas ou vilas. Conforme estimativa traçada pelo G1, em pelo menos metade dessas residências (1,6 milhão de domicílios) a renda per capita registrada enquadraria as famílias na classe média.

Dados sobre renda per capita no Censo 2010 (atualizados para 2012 com base na inflação) mostram que, em 51,2% dos domicílios em favelas e ocupações, vivem famílias de classe média. Outros 4,57% das famílias residentes nessas áreas estariam na classe alta.

Conforme os critérios da SAE, vivem na linha da pobreza as família brasileiras que possuem renda per capita inferior a R$ 162. Na faixa entre R$ 162 e R$ 291 está a classe intermediária entre pobres e classe média, grupo chamado de vulnerável.

Rio de Janeiro e São Paulo


A Rocinha, maior favela do país, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, possui quase 23,4 mil domicílios. O levantamento mostra que cerca de 65% das famílias que moram na região pertenceriam à classe média. Outros 5,24% das moradias seriam de classe alta.


O G1 foi até o local falar com moradores sobre o critério de renda adotado pelo governo e encontrou famílias típicas de classe média, com carro novo na garagem, televisores de LCD com pacote de TV a cabo, que viajam de avião e têm filhos universitários. Ainda assim, muitos rejeitam ser enquadrados nessa faixa da população.

"Para mim, classe média alta é rico. Rico não mora em favela", afirmou o barbeiro Gilvan da Silva Medeiros, de 51 anos, ao lado do carro zero quilômetro recém-adquirido. "Rico não mora em favela, mora nos prédios de luxo em frente à Rocinha, em São Conrado, Botafogo, em frente à praia do Leblon. Acho que para ser rico assim é preciso ganhar no mínimo uns R$ 20 mil por mês".


Em Heliópolis, segunda maior favela de São Paulo, localizada na Zona Sul da cidade, famílias de classe média vivem realidades opostas.

O promotor de vendas Valdeci Gasparino, de 41 anos, mora com conforto em uma casa com dois andares, TV de LCD, carro zero. Mas precisa lutar contra as dívidas que acumulou no cartão de crédito. Já sua vizinha, a aposentada Maria José Marques, de 72 anos, paga as contas com dificuldade e não tem luxos.
O promotor conta que passou a infância num barraco. "A luz era puxada do poste, água era buscada num lugar com tambor. Nem tinha esgoto", relata.

Anos depois, beneficiada por programas habitacionais, sua família passou a viver numa casa que, após diversas reformas, tem 2 andares com 5 cômodos cada. Nela estão eletrodomésticos e eletrônicos como netbook, TV de LCD de 42 polegadas e sistema de som. Na garagem, um carro zero km.

Ao contrário do vizinho, a aposentada não tem plano de saúde e depende do SUS para cuidar de um problema que tem no coração. O único luxo é um computador, que é de um modelo mais antigo.
A renda da casa gira em cerca de R$ 2,4 mil, o suficiente para manter, com dificuldade, a idosa, seu marido, dois filhos e dois netos. Em termos per capita, seria de R$ 400, um pouco acima dos R$ 291 que delimitam a classe média.

Já a filha de Gasparino está prestes a se formar em administração em uma faculdade particular e o filho mais novo deve virar universitário no ano que vem.

A melhoria de vida, no entanto, fez com que ele estourasse o limite de três cartões de crédito. "Você começa com uma coisa pequenininha, vai crescendo e acaba perdendo o controle, não tendo condições de pagar", diz o morador.

Apesar da renda de sua família girar em torno de R$ 4 mil mensais, a dívida parece estar longe de acabar, principalmente por conta dos juros. "Não que a gente não queira pagar, é que as condições chegam num limite que ou você come ou paga a conta."

Ainda assim, o promotor de vendas diz ver vantagens em manter, na comunidade, um padrão de vida típico de bairros mais abastados. "Acredito que é mais perigoso hoje em dia morar no Morumbi ou em bairros mais nobres do que viver aqui. Bandidagem está em todos os lugares, mas não vai mexer com quem está aqui dentro."


Já a aposentada diz que seu sonho é ver a sala com piso de ladrilho e o telhado mais firme. "O que mais quero é renovar minha casinha. Eu penso: 'Será que vou morrer deixando minha casinha desse jeito?'"

Economista defende critérios


Diana Grosner, da Secretaria de Ações Estratégicas (SAE) da Presidência da República, fez parte da comissão que definiu o critério da nova classe média e diz que os dados divulgados até o momento são preliminares. "Vale dizer que essa classe média que nós definimos, tudo que divulgamos, são projeções, porque o ano ainda não acabou".
A economista rebate as críticas ao conceito aplicado pelo governo. Segundo ela, o conceito é relativo e serve para que o estado brasileiro atenda às necessidades dessa população.

"É uma classe média do Brasil. A classe alta não é rica em relação às pessoas que estão abaixo. Mas nós achamos o mais adequado, que reflete melhor a condição da família. O conceito per capita traduz melhor a situação. O que nós estamos fazendo não é um exercício sociológico. É para ter um recorte, para olhar a evolução", explica.

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Mensagem por Brainiac Ter Out 02, 2012 10:18 pm

isso que é qualidade de vida, morar em favela e ser da classe média. O cara não tem teto de alvenaria e nem esgoto, mas tem internet wifi e ps3...
E o governo dizendo que ta cada vez melhor

Classe média = Morar na favela sem ter esgoto, serviço de entrega, gato na luz pra sobreviver dormindo em casinhas de compensados
IDH nas alturas. Viver na excelência
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Mensagem por ediv_diVad Ter Out 02, 2012 11:01 pm

Você subiu de vida! Você subiu de vida!

Já compra televisão em 24 prestação!

Informou o Ministério da Verdade.

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Mensagem por Victor Pax Qua Out 03, 2012 9:09 am

Não esqueçamos que a predidentE atual é economista... então para "eles" o que importa é o grafico.

Mesma coisa com a educação... joga a criança na escola, não dá condições de estudo, o moleque sai mal sabendo ler e escrever, mas com um diploma e no grafico aumenta o número de "formados".
FHC fez muito isso (e o Lula seguiu...).

É que nem cola... você vai estar enganado quem?
O professor que já sabe a matéria ou você que no futuro precisaria dela paraz entender algo mais complicado (na escola ou na vida)? Rolling Eyes
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Mensagem por Brainiac Qui Out 25, 2012 9:26 pm

Da noite para o dia, governo reduz em 40% o numero de miseráveis no Brasil

Pequeno reajuste no bolsa Família fez a renda percapita passar de R$ 70



Amparado só em um critério monetário, o governo federal anunciou ontem ter reduzido em 40% o número de pessoas extremamente pobres no país graças a um reajuste em parte dos benefícios do Bolsa Família, concedido a partir de junho deste ano.

Pelo critério oficial -renda familiar mensal per capita abaixo de R$ 70 - eram 16,2 milhões os brasileiros abaixo da linha de pobreza, segundo dados do Censo de 2010.

Agora, segundo os números apresentados, são pouco menos de 10 milhões ainda no grupo dos miseráveis. Há, no entanto, uma discrepância nos números oficiais.

O anúncio foi feito às vésperas do primeiro turno das eleições municipais -que ocorrem domingo- em cerimônia de sanção da medida provisória que instituiu o programa Brasil Carinhoso.

A realização de cerimônias para esse tipo de ato oficial é incomum -nos últimos 12 meses, a presidente só participou de três eventos do tipo.


O PLANO


Louvado por Dilma em mensagem gravada para a campanha do petista Fernando Haddad em São Paulo, o Brasil Carinhoso é uma das principais bandeiras sociais do governo e um braço do Brasil Sem Miséria, plano da presidente para cumprir sua principal promessa: erradicar a miséria no país até 2014.

O Brasil Carinhoso é um programa voltado a melhorar condições familiares e educacionais de crianças de até seis anos. Para alcançar esse objetivo, essa ação alterou as regras do Bolsa Família.

Famílias que já recebiam benefício mensal e nas quais há crianças de até seis anos recebem um repasse complementar que garante um nível de renda correspondente a R$ 70 por pessoa.

Exemplo: família de cinco pessoas, que já recebia o Bolsa Família e garantia renda mensal de R$ 300 (R$ 60 per capita), passou a receber mais R$ 50 e deixou de ser considerada miserável.

A despeito de o anúncio ter ocorrido ontem, a redução de 40% no número de brasileiros abaixo da linha de pobreza foi obtida no primeiro pagamento feito pelo governo a partir das novas regras -ou seja, em junho.

Por ser puramente monetário, fruto de um ato de governo e não de um processo contínuo de melhoria de vida e ascensão social, a redução do número de miseráveis desconsidera eventuais dificuldades de acesso adequado das famílias extremamente pobres a água e saneamento, outros indicadores que ajudam a caracterizar miséria, além do fator renda.

O governo negou a intenção eleitoreira do anúncio e afirmou que a realização de uma cerimônia para a sanção se deu devido à importância do programa.


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Mensagem por Brainiac Sáb Nov 10, 2012 11:36 pm

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Mensagem por Brainiac Dom Nov 11, 2012 9:04 pm

Ministério apresenta dados discrepantes sobre miséria



Os números de redução da miséria apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome são discrepantes em relação a informações apresentadas em situações anteriores pelo próprio governo federal.

Ontem, o ministério divulgou duas informações distintas: a redução de 40% no número de brasileiros extremamente pobres e a saída de 8,7 milhões de pessoas da condição de miséria.

O problema é que esses 8,7 milhões não representam, numericamente, 40% do universo de 16,2 milhões de miseráveis --considerado como base pelo governo e citado no lançamento do programa Brasil Carinhoso, em maio.

Se considerado esse universo, definido pelo IBGE a partir de dados do Censo 2010, 40% significaria uma população de 6,48 milhões de pessoas --ou seja, uma diferença de 2,22 milhões.

Questionado pela Folha, o Ministério do Desenvolvimento Social não explicou a discrepância de números.

A pasta informou que o número de 8,7 milhões de pessoas divulgado refere-se ao total de componentes das famílias que passaram a receber, a partir de junho, os complementos financeiros definidos pelo programa Brasil Carinhoso.


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Mensagem por elcioch Seg Nov 12, 2012 9:59 am

ler topicos como esse da vontade de sair pelas ruas em um dia de furia!
bem que nossos ricos e deputados podiam viver com 70 ja que pra pobre ta bom!
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Mensagem por Brainiac Qui Fev 21, 2013 12:00 am

Dilma diz que 'falta pouco' para Brasil erradicar a miséria


Governo elevou renda do Bolsa Família para chegar a R$ 70 per capita.Ela afirmou que Estado deve buscar quem ainda não recebe benefício social.

A presidente Dilma Rousseff disse, durante discurso nesta terça-feira (19), que "falta pouco" para o Brasil erradicar a miséria. Ao anunciar a ampliação do programa Bolsa Família para quem vive com menos de R$ 70 por mês, Dilma citou que se trata de um dos momentos mais importantes de sua gestão.

"Não estamos dizendo que não existem mais brasileiros extremamente pobres ou destituídos da condição de vida digna. Infelizmente, ainda existe. Nós sabemos disso. É necessário inclui-los para que recebam o beneficio que têm direito. Por isso falamos em busca ativa. É necessário encontrá-los. O estado deve ir atrás. Não deve esperar que esse brasileiro bata a nossa porta. O que estamos garantindo aqui hoje é que o mais difícil já foi feito. Falta pouco para que não haja mais brasileiros mergulhados na miséria", disse a presidente.

Dilma afirmou que a ampliação do Brasil Sem Miséria tem força simbólica. Nesta sala eu já assinei vários atos. Já tive a honra e a alegria de participar de vários e importantes lançamentos, atividades para o país e para diferentes setores sociais. Mas tenho certeza que nenhum deles tem a força simbólica e o efeito imediato deste ato que hoje assino. Com ele, o Brasil vira uma página decisiva na nossa longa história de exclusão social, destacou.

Ela complementou que os 2,5 milhões que receberão complemento de renda são os últimos brasileiros extremamente pobres inscritos no cadastro do Bolsa Família a transpor a extrema miséria.
No discurso, a presidente citou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que foi a primeira gestão federal a trazer a questão social para o centro do debate nacional.

Ela citou que, após erradicar a miséria, o Brasil precisa alcançar outras metas, como emprego de qualidade.

Estamos virando uma página decisiva na nossa longa história de exclusão social que tem a marca perversa da escravidão. Outras páginas precisam ser viradas. Como acesso a emprego de qualidade, por isso, os cursos de capacitação. [...] O governo federal tem feito sua parte. Cabe aqui agradecer a parceria de todos os estados e dos municípios nessa empreitada histórica.

A presidente pediu que os municípios continuem buscando pessoas que ainda estão abaixo da linha da pobreza. Quero propor um grande campeonato pela justiça e pela igualdade em nosso pais. Vamos todos juntos desvelar e varrer por completo a pobreza extrema invisível de nosso território. Vamos preencher as lacunas do nosso cadastro único.

Durante discurso, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, disse que o governo não descuidará da busca de mais famílias que vivam em situação de miséria. Estamos trabalhando muito para isso. Procurar todos os brasileiros que devem fazer parte do Cadastro Único. Já localizamos mais de 800 mil famílias e juntos com os prefeitos eleitos temos ambição de localizar mais 700 mil. Não descuidaremos do nosso cadastro. Temos orgulho de ter um dos cadastros mais focalizados do mundo. É só um começo.


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