Lance Armstrong admite doping em entrevista à Oprah
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Lance Armstrong admite doping em entrevista à Oprah
Ciclista perdeu os sete títulos do Tour de France
O ciclista Lance Armstrong admitiu em entrevista à estrela da TV americana Oprah Winfrey que utilizou doping para melhorar o rendimento durante a carreira esportiva, revela o jornal USA Today nesta segunda-feira.
O jornal cita fontes familiares anônimas para adiantar este trecho fundamental da entrevista, que irá ao ar na próxima quinta-feira. Durante anos, Armstrong negou ter tomado qualquer substância proibida para vencer diversas provas, inclusive sete Tour de France.
Qualquer confissão por parte de Armstrong pode ter implicações legais e financeiras, particularmente envolvendo a empresa de artigos esportivos Nike, que permaneceu ao lado do atleta mesmo diante do agravamento das acusações de doping.
Oprah revelou no Twitter apenas que a entrevista durou duas horas e meia e Armstrong "veio bem preparado". A entrevista à Oprah é a primeira conversa do ciclista com a imprensa desde que perdeu seus sete títulos do Tour de France, após a agência americana antidoping afirmar que Armstrong ajudou a organizar o mais sofisticado programa de doping da história do ciclismo.
Antes de gravar a entrevista, Armstrong se desculpou pessoalmente com os funcionários da fundação contra o câncer Livestrong, que ele mesmo criou.
http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=484439
O ciclista Lance Armstrong admitiu em entrevista à estrela da TV americana Oprah Winfrey que utilizou doping para melhorar o rendimento durante a carreira esportiva, revela o jornal USA Today nesta segunda-feira.
O jornal cita fontes familiares anônimas para adiantar este trecho fundamental da entrevista, que irá ao ar na próxima quinta-feira. Durante anos, Armstrong negou ter tomado qualquer substância proibida para vencer diversas provas, inclusive sete Tour de France.
Qualquer confissão por parte de Armstrong pode ter implicações legais e financeiras, particularmente envolvendo a empresa de artigos esportivos Nike, que permaneceu ao lado do atleta mesmo diante do agravamento das acusações de doping.
Oprah revelou no Twitter apenas que a entrevista durou duas horas e meia e Armstrong "veio bem preparado". A entrevista à Oprah é a primeira conversa do ciclista com a imprensa desde que perdeu seus sete títulos do Tour de France, após a agência americana antidoping afirmar que Armstrong ajudou a organizar o mais sofisticado programa de doping da história do ciclismo.
Antes de gravar a entrevista, Armstrong se desculpou pessoalmente com os funcionários da fundação contra o câncer Livestrong, que ele mesmo criou.
http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=484439
Re: Lance Armstrong admite doping em entrevista à Oprah
Ainda me lembro de reportagens e reportagens colocando esse cara como um dos maiores esportistas de todos os tempos...
O cara de Pelé, virou um Maradona da vida....
O cara de Pelé, virou um Maradona da vida....
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Lance Armstrong admite doping em entrevista à Oprah
Armstrong e os anos de doping: 'Não
me sentia errado, e isso é assustador'
E Lance Armstrong disse "sim". Em sua primeira entrevista após perder os sete títulos da Volta da França e ser banido do esporte, o ex-ciclista admitiu que as vitórias que inspiraram o mundo foram construídas a base de doping. As declarações foram dadas na madrugada desta sexta-feira, noite de quinta-feira nos Estados Unidos, na primeira das duas partes da entrevista à apresentadora Oprah Winfrey - a segunda vai ao ar nesta sexta. Perguntado se havia tomado EPO (eritropoetina, substância que gera um aumento de glóbulos vermelhos no sangue, o que melhora a troca de oxigênio e deixa a pessoa mais resistente ao esforço físico), se tinha feito transfusões de sangue e usado outras substâncias ilícitas, Lance respondeu por três vezes.
- Sim.
E foi além: acredita que sem as drogas não teria vencido a Volta da França entre 1999 e 2005.
- Não, em minha opinião.
Lance contou que começou a se dopar em meados dos anos 90. E que vivia em um mundo perfeito.
- Repeti várias vezes. Enquanto estava neste processo nos últimos anos, a verdade não estava lá. Esta história foi perfeita durante muito tempo. Tinha um casamento perfeito, belos filhos, uma história perfeita e mítica. Mas não era verdade.
O ano de 2005 foi o último em que Lance diz ter se dopado. Após o sétimo título da Volta da França, ele se aposentou. Anunciou seu retorno em 2009, quando terminou a prova em terceiro lugar. No ano seguinte, chegou em 23º e parou de vez. Nestes dois anos, o americano jura que estava limpo.
O ex-ciclista alegou que não inventou a cultura do doping, pregressa das duas décadas anteriores. Disse ter perdido o controle sobre tudo e assumiu as decisões e escolhas que tomou.
- Não fui forçado a nada. Não tive acesso a nada que todos tenham tido. Sou profundamente imperfeito, todos temos falhas. Por causa das minhas ações, eu paguei o preço e mereço isso. Me desculpo por isso.
Uso de drogas
"Eu enxergava tudo de forma muito simples. Nós tinhamos drogas para aumentar a capacidade do oxigênio. Era tudo o que precisávamos. Meu coquetel era apenas EPO, mas não muito mais. Eu tinha pouca testosterona por causa do câncer. Não havia testes em 99 e não houve muitos testes fora da competição. Era uma questão de programação não ser pego no doping. Nunca fui reprovado. Houve testes retroativos, então fui reprovado. Mas nas centenas de testes que fiz, passei porque não havia nada no meu organismo".
Companheiros de equipe forçados a se dopar
"Ninguém foi forçado a usar, não é verdade. Não houve norma para tomar caso quisesse fazer parte da equipe. Era uma época muito competitiva. Mas algumas escolheram ficar fora. Não é verdade que demiti Christian (Vande Velde, ciclista americano cuja suspensão de seis meses por doping acaba em 1º de março deste ano). Esperávamos que todos estivessem em forma. Havia uma expectativa. Mas não fiz isso".
Intimidações
"Intimidava as pessoas no sentido de tentar controlar as narrativas. Quando não gostava de alguém, eu tentava controlar a situação. Fiz isso a minha vida toda. Fui criado com muita gente guerreira. Eu, minha mãe. Antes do diagnóstico do câncer, eu era um competidor, mas não feroz. Depois, fiquei assim. Tinha que fazer de tudo para sobreviver, o que foi bom. Peguei isso e coloquei no ciclismo. A situação de agora é a segunda em que não consigo controlar o resultado. A primeira foi o câncer".
Fãs traídos
"Na época não me sentia errado, e isso é assustador. Não me sentia trapaceando. É mais assustador ainda. Não era trapaça, mas sim ter vantagem sobre o adversário. Eu estava igualando as condições. Falar hoje é fácil. Eu não compreendia a magnitude da adoração das pessoas. O mais importante é que estou começando a entender. Vejo raiva nas pessoas. E traição. Pessoas que me apoiaram e acreditaram em mim. Vou passar o resto da minha vida tentando recuperar a confiança e pedindo desculpas a elas".
Doações à UCI
"Doei porque eles pediram. Não houve um acordo (para que Lance não fosse pego no doping). É impossivel dar uma resposta que alguém vá acreditar. Não sou fã da UCI (União Internacional de Ciclismo). Houve coisas irregulares, e essa foi uma delas. Eu apenas tinha dinheiro e disse Ok".
Motivos para se arriscar
"Fui motivado pelo desejo indomável de vencer a todo custo. Isso me ajudou durante a doença. Mas o nível que chegou é uma falha. E aquele orgulho, a atitude, aquela arrogância, não dá para negar. Eu olho e penso: 'Olha que cretino e arrogante'. Isso não é bom".
Futuro contra as drogas
"Amo o ciclismo. Abusei do meu poder e desrespeitei as regras. Não tenho moral para falar em limpar o ciclismo. Mas se houver uma reconciliação e eu for convidado, vou ser o primeiro a chegar".
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/01/lance-armstrong-admite-doping.html
me sentia errado, e isso é assustador'
E Lance Armstrong disse "sim". Em sua primeira entrevista após perder os sete títulos da Volta da França e ser banido do esporte, o ex-ciclista admitiu que as vitórias que inspiraram o mundo foram construídas a base de doping. As declarações foram dadas na madrugada desta sexta-feira, noite de quinta-feira nos Estados Unidos, na primeira das duas partes da entrevista à apresentadora Oprah Winfrey - a segunda vai ao ar nesta sexta. Perguntado se havia tomado EPO (eritropoetina, substância que gera um aumento de glóbulos vermelhos no sangue, o que melhora a troca de oxigênio e deixa a pessoa mais resistente ao esforço físico), se tinha feito transfusões de sangue e usado outras substâncias ilícitas, Lance respondeu por três vezes.
- Sim.
E foi além: acredita que sem as drogas não teria vencido a Volta da França entre 1999 e 2005.
- Não, em minha opinião.
Lance contou que começou a se dopar em meados dos anos 90. E que vivia em um mundo perfeito.
- Repeti várias vezes. Enquanto estava neste processo nos últimos anos, a verdade não estava lá. Esta história foi perfeita durante muito tempo. Tinha um casamento perfeito, belos filhos, uma história perfeita e mítica. Mas não era verdade.
O ano de 2005 foi o último em que Lance diz ter se dopado. Após o sétimo título da Volta da França, ele se aposentou. Anunciou seu retorno em 2009, quando terminou a prova em terceiro lugar. No ano seguinte, chegou em 23º e parou de vez. Nestes dois anos, o americano jura que estava limpo.
O ex-ciclista alegou que não inventou a cultura do doping, pregressa das duas décadas anteriores. Disse ter perdido o controle sobre tudo e assumiu as decisões e escolhas que tomou.
- Não fui forçado a nada. Não tive acesso a nada que todos tenham tido. Sou profundamente imperfeito, todos temos falhas. Por causa das minhas ações, eu paguei o preço e mereço isso. Me desculpo por isso.
Uso de drogas
"Eu enxergava tudo de forma muito simples. Nós tinhamos drogas para aumentar a capacidade do oxigênio. Era tudo o que precisávamos. Meu coquetel era apenas EPO, mas não muito mais. Eu tinha pouca testosterona por causa do câncer. Não havia testes em 99 e não houve muitos testes fora da competição. Era uma questão de programação não ser pego no doping. Nunca fui reprovado. Houve testes retroativos, então fui reprovado. Mas nas centenas de testes que fiz, passei porque não havia nada no meu organismo".
Companheiros de equipe forçados a se dopar
"Ninguém foi forçado a usar, não é verdade. Não houve norma para tomar caso quisesse fazer parte da equipe. Era uma época muito competitiva. Mas algumas escolheram ficar fora. Não é verdade que demiti Christian (Vande Velde, ciclista americano cuja suspensão de seis meses por doping acaba em 1º de março deste ano). Esperávamos que todos estivessem em forma. Havia uma expectativa. Mas não fiz isso".
Intimidações
"Intimidava as pessoas no sentido de tentar controlar as narrativas. Quando não gostava de alguém, eu tentava controlar a situação. Fiz isso a minha vida toda. Fui criado com muita gente guerreira. Eu, minha mãe. Antes do diagnóstico do câncer, eu era um competidor, mas não feroz. Depois, fiquei assim. Tinha que fazer de tudo para sobreviver, o que foi bom. Peguei isso e coloquei no ciclismo. A situação de agora é a segunda em que não consigo controlar o resultado. A primeira foi o câncer".
Fãs traídos
"Na época não me sentia errado, e isso é assustador. Não me sentia trapaceando. É mais assustador ainda. Não era trapaça, mas sim ter vantagem sobre o adversário. Eu estava igualando as condições. Falar hoje é fácil. Eu não compreendia a magnitude da adoração das pessoas. O mais importante é que estou começando a entender. Vejo raiva nas pessoas. E traição. Pessoas que me apoiaram e acreditaram em mim. Vou passar o resto da minha vida tentando recuperar a confiança e pedindo desculpas a elas".
Doações à UCI
"Doei porque eles pediram. Não houve um acordo (para que Lance não fosse pego no doping). É impossivel dar uma resposta que alguém vá acreditar. Não sou fã da UCI (União Internacional de Ciclismo). Houve coisas irregulares, e essa foi uma delas. Eu apenas tinha dinheiro e disse Ok".
Motivos para se arriscar
"Fui motivado pelo desejo indomável de vencer a todo custo. Isso me ajudou durante a doença. Mas o nível que chegou é uma falha. E aquele orgulho, a atitude, aquela arrogância, não dá para negar. Eu olho e penso: 'Olha que cretino e arrogante'. Isso não é bom".
Futuro contra as drogas
"Amo o ciclismo. Abusei do meu poder e desrespeitei as regras. Não tenho moral para falar em limpar o ciclismo. Mas se houver uma reconciliação e eu for convidado, vou ser o primeiro a chegar".
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2013/01/lance-armstrong-admite-doping.html
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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