Iron Sky (2012)

Iron Sky é uma ficção científica finlandesa de 2012 dirigido por Vuorensola Timo  e escrita por Johanna Sinisalo e Kalesniko Michael. O filme foi financiado por pessoas do mundo inteiro que compravam cotas, principalmente depois de divulgado alguma novidade do filme como o conceito das naves abaixo, mesmo sendo um sucesso do gênero só conseguiu arrecadar  treza por cento do orçamento final.




Sinopse:  Situado no ano de 2018, o filme mostra uma versão distópica da história em que a Alemanha nazista depois de sua derrota em 1945, fugiu para o lado mais distante da Lua, que constrói uma base a espera de construir uma frota espacial para invadir a Terra.



Elenco

Julia Dietze como Renate Richter
Götz Otto como Klaus Adler
Christopher Kirby como James Washington
Tilo Prückner como Doktor Richter
Udo Kier como Wolfgang Kortzfleisch
Peta Sergeant como Vivian Wagner
Stephanie Paul como o presidente dos Estados Unidos,
Noel Wilcke como o representante russo .

Duração: 93 minutos



O filme começa em 2018 com um americano missão de pouso tripulado retornar à Lua. A sonda transporta dois astronautas, um deles, James Washington, escolhidos especificamente para ajudar o presidente dos Estados Unidos em sua reeleição (vários "Black to the Moon" palavra-play cartazes são vistos no filme, exaltando o pouso na Lua nova).

Após o desembarque na outro lado da Lua que encontram nazistas que ter escondido lá desde 1945. Washington é capturado e o outro astronauta morto. Cientista Nazista Doktor Richter investiga Washington e encontra seu smartphone. Embora inicialmente cético, ele reconhece que seu poder de computação ultrapassa toda sua tecnologia combinada.

Além disso, serve perfeitamente como uma unidade de controle para Nave de Combate Götterdämmerung . Quando ele se esforça para demonstrar a conclusão para o atual Führer , Wolfgang Kortzfleisch, a bateria do telefone esgota. Nazista Klaus comandante Adler, que está (por razões genéticas) escolhido para acasalar com especialista Terra Renate Richter, filha Doktor Richter, se oferece para ir à Terra para coletar mais telefones. Adler tem uma nave espacial pires voador nazista para a Terra, levando com ele Washington, que foi alvejado por Richter. Após o desembarque eles acham que Renate tem arrumadas e viajou com eles.

Enquanto isso, na Terra, a presidente dos Estados Unidos (Stephanie Paul) tem de resolver questões políticas, ela precisa desesperadamente de um milagre para garantir sua reeleição. Sua ajudante, Vivian Wagner (interpretada por Peta Sergeant ), introduz o casal nazista para ela. Adler e Richter ir para reformular a campanha da presidente ao estilo nazista, com aparente sucesso, enquanto a nora Richter não tem conhecimento de ambição Adler para se tornar o próximo Führer e governar o mundo.

O Papel de Stephanie Paul é uma perfeita sátira as campanhas políticas e uma bela imitação da Sarah Pallin. É antológico, o prazer quando ouve que os nazistas atacaram e ela fica em êxtase, por que  "todos os presidentes que iniciam uma guerra em seu primeiro mandato, são re-eleitos!"

A ação, cenas de ação, efeitos em CGI, uma discussão dos líderes mundiais no Conselho de Segurança da ONU quem irá salvar a terra do ataque lançado nazista, quando todos tinham naves espaciais e a discussão sobre quem fica com a tecnologia lunar e a briga, demonstra que todos os países são tão idiotas quanto.

Os momentos finais do filme mostram a Terra, onde mísseis estão causando explosões nucleares em todo o mundo e claro o casal Renate Richter e Christopher Kirby  juntos no que restou da base da Lua. Mas, depois dos créditos, o planeta Marte é revelado com satélite de origem indeterminada em órbita.


tem que clicar, mas as imagens estão a 6 minutos e pouco.



É um filme que quem foi pego na propaganda viral, deve assistir, os conceitos  desse financiado por fãs através de doações.

Suas fontes são os filmes B, com um roteiro para lá de original, mas evoca problemas modernos como as campanhas políticas serem mais imagem que conteúdo, presidentes despreparados e projetos multi-bilionários secretos para armas,  apesar de ser d osci-fi, comédia peculiar, é uma sátira de costumes e política.

Tocqueville em seu Democracia da América deve estar no túmulo concordando com a idiotice do sistema atual, que leva-nos a ser governados por verdadeiros tontos e seus slogans, por isso o governo americano é impiedosamente ridicularizado, aparece tão idiota, superficial, de direita e imperialista que não estaria consciente de que, se eles adotaram a atitude nazista de suas políticas.

Dos clássicos  e cenas usadas para deixar claro suas raízes, o mordaz Dr. Strangelove de  filme de Stanley Kubrick de forma bem trabalhada, como na cena da briga na CS,  "sem brigas na sala de guerra".

A música do grupo eslovenio Laibach com seu som marcial e novo gótico ajuda no clima e evoca outros tempos na Europa, principalmente na música do trailer B. Mashina que tem uma versão maravilhosa de 11 minutos.






A conclusão é um belo filme para entreter, a nota IMDB 6,1, pode-se ser que o trailer é muito bom e deixou grande expectativas, mas o elenco está ótimo,  merece ser assistido mas sem grandes pretensões e 7,5 seria uma nota mais correta.



Curiosidade: Na rasteira do sucesso é planejado filmar mais duas partes, um prequel e sequencia  do filme original, embora anda sem data programada.

puts, esse nem tenho vontade

Ricardo Nasc. escreveu:puts, esse nem tenho vontade

Eu tenho por mim, se eu acho que não vou gostar do filme nem assisto por que existem muitos lançamentos hoje em dia e outro pode ser do meu agrado, as opções são muitas, felizmente.

Saudações,

Fiquei super empolgado com os trailers e imagens e tbm me decepcionei com o filme, pois esperava algo mais sério.

Sim, a seriedade está lá em todas as críticas, mas achei muito mais cômico do que esperava.

Pena.

Filme é uma sátira, apenas isso.

Certo, Knraf, mas voi vendido, ao menos nos trailers que eu vi, como algo que não era.

Realmente esperava algo sério.

É Goris. Sei que é frustrante por ser apenas uma sátira, eu até deletei o filme, nunca mais quero assisti-lo.

Essa galera caindo no veeelho truque do trailer...

Uma coisa é vc pegar os melhores momentos de um filme (os únicos bons momentos) e mostrá-los no trailer. Outra é fazer um trailer em que a edição faz parecer um filme de um gênero e ser outro totalmente ou relativamente diferente.

Não vi nenhum trailer humorista do filme, a trama, claro, era meio nonsense, mas os trailers davam a entender que seria seguida de forma séria, o que não ocorreu.

Sim, é uma baita estrategia, leva um monte de gente que nao assistiria o filme pra ve-lo!

Quem aqui nunca caiu numa dessas?

Eu dei um pouco de sorte, como dou uma olhada para frente para ver se está completo, mesmo meus dvds faço isso, por que já tive problemas de ver um filme e travava por vários problemas, vi que era uma ficção não era séria, por ser uma sátira e arrumei os filmes naquela semana para cair um drama antes*, tanto que demorei um tempo para assistir

* Normalmente tenho intercalar os temas, nunca dois seguidos que considero do mesmo gênero.

O filme foi lançado no Brasil com o título de "Deu A Louca Nos Nazis"; Distribuidora: Focus Filmes.

Conceito arte do filme

Muito bons... deu vontade de assistir.

É real que o título desse filme em português ficou "Deu a Louca nos Nazi"?

ediv_diVad escreveu:Muito bons... deu vontade de assistir.

É real que o título desse filme em português ficou "Deu a Louca nos Nazi"?

Sim, é esse mesmo o título nacional, ficou horrível.

E pra que idade seria esse filme? Dos 8 aos 80? (será que meu pai vai gostar?)

ediv_diVad escreveu:E pra que idade seria esse filme? Dos 8 aos 80? (será que meu pai vai gostar?)

È um filme que  gera muito expectativa, afinal o conceito é lindo, os trailers idem, tem bons momentos, mas é uma sátira.

È muito do que a pessoa gosta, mas eu acho indicado para quem gosta da cultura nerd e curte sátiras, mesmo assim vai achar o filme mediano.

Acho que ele vai curtir, porque ele se amarra naquele "1941 - Uma Guerra muito Louca"

Valeu, o pay-per-view tá chegando aqui!