Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
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Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
A milícia radical islâmica Al Shabab --que tem vínculos com a rede terrorista Al Qaeda-- convocou portadores de HIV a realizarem atentados suicidas contra o governo transitório da Somália já que são pessoas "sem futuro". A convocação vem em meio à sequência de 25 dias de combates incessantes na capital do país, Mogadício, que está sob controle dos militantes.
Em mensagem divulgada em seu site, um dirigente do Al Shabab, diz que "as vítimas da Aids não têm futuro e esperam a morte. São prisioneiros condenados na cela da morte". Assim, pede que usem "seu tempo e venham conosco que os prepararemos para realizar ataques suicidas".
"Vocês alcançarão o Paraíso, receberão a bênção de Deus e morrerrão com honra", afirma o dirigente do Al Shabab, organização que, com o respaldo de centenas de combatentes estrangeiros ligados à Al Qaeda, luta para derrubar o Governo Federal Transitório e criar um Estado muçulmano baseado na sharia [lei islâmica].
O Al Shabab realizou uma ampla ofensiva nos últimos 25 dias na capital, que deixou ao menos 240 mortos e 500 feridos, provocou a fuga de dezenas de milhares de pessoas e deixou as ruas da cidade praticamente desertas, disseram fontes de agências humanitárias.
O grupo denominou esta ofensiva como "O fim dos invasores", já que é voltada principalmente contra as tropas da Missão da União Africana na Somália (Amisom), que apoiam o Governo Federal Transitório do presidente Sharif Sheikh Ahmed, apoiado pela comunidade internacional.
Para reforçar sua ofensiva, o dirigente do Al Shabab reivindica em sua mensagem pela internet aos homens úteis, de 14 a 60 anos, que deixem de fugir da cidade e se unam às milícias rebeldes.
"Todos os homens úteis são convidados a participar da jihad (guerra santa islâmica). Todo aquele que for encontrado fugindo será trazido de volta e treinado para pegar em armas contra os cruzados ugandenses e burundinenses", assinala o porta-voz radical, em referência aos soldados dos dois países que formam as tropas da Amisom.
Ali Moussa Mohamud, diretor do Sistema Voluntário de Ambulâncias de Mogadíscio, ressaltou hoje que, nos últimos dias, a proporção de vítimas civis foi muito menor, já que quase toda a população da região nordeste da cidade, onde se registraram os combates, se deslocou rumo às localidades vizinhas e deixou a área deserta.
Quase toda a população dos distritos de Bondhere, Abdilaziz e Shibis deixou seus lares e fugiu em direção aos arredores. "Os que morrem são quase todos pessoas que tomaram parte na luta e as baixas civis se reduziram, porque 99% dos habitantes se viram deslocados pela guerra", disse.
Nos últimos 25 dias, segundo Mohamud, o número de mortos nos combates chegou a 242, inclusive oito vítimas desde a noite passada, e o número de feridos supera os 500.
FUGA
Por sua vez, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) assinalou ontem que a situação em Mogadício, imersa no caos após 19 anos de guerra civil, se deteriorou ainda mais e 23 mil pessoas abandonaram a capital somali nas últimas semanas.
Melissa Fleming, porta-voz do Acnur, informou em Genebra que mais de 200 mil pessoas abandonaram Mogadício o início deste ano e que, até ontem, os mortos na cidade pela violência das últimas semanas eram pelo menos 230 e os feridos chegavam a 400.
Os somalis refugiados nos países vizinhos neste ano já são quase 68 mil, chegando a 614 mil o número de refugiados originais da Somália no mundo, o número mais alto depois de Afeganistão e Iraque, comparou Fleming.
Enquanto isso, nos bastidores do Governo Federal Transitório, que não exerce controle efetivo sobre o território, surgiu um conflito político entre o presidente Ahmed e o primeiro-ministro, Omar Abdirashid Sharmarke, que discutem os termos de uma nova Constituição para a Somália.
Desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barre, a Somália vive imersa no caos, sem um governo efetivo e com seu território dividido e controlado por senhores da guerra que lideram milícias tribais e grupos islâmicos radicais.
fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Os humanos realmente são seres puros e belos hein. Parece piada de humor negro, até riria se não fosse verdade!
Em mensagem divulgada em seu site, um dirigente do Al Shabab, diz que "as vítimas da Aids não têm futuro e esperam a morte. São prisioneiros condenados na cela da morte". Assim, pede que usem "seu tempo e venham conosco que os prepararemos para realizar ataques suicidas".
"Vocês alcançarão o Paraíso, receberão a bênção de Deus e morrerrão com honra", afirma o dirigente do Al Shabab, organização que, com o respaldo de centenas de combatentes estrangeiros ligados à Al Qaeda, luta para derrubar o Governo Federal Transitório e criar um Estado muçulmano baseado na sharia [lei islâmica].
O Al Shabab realizou uma ampla ofensiva nos últimos 25 dias na capital, que deixou ao menos 240 mortos e 500 feridos, provocou a fuga de dezenas de milhares de pessoas e deixou as ruas da cidade praticamente desertas, disseram fontes de agências humanitárias.
O grupo denominou esta ofensiva como "O fim dos invasores", já que é voltada principalmente contra as tropas da Missão da União Africana na Somália (Amisom), que apoiam o Governo Federal Transitório do presidente Sharif Sheikh Ahmed, apoiado pela comunidade internacional.
Para reforçar sua ofensiva, o dirigente do Al Shabab reivindica em sua mensagem pela internet aos homens úteis, de 14 a 60 anos, que deixem de fugir da cidade e se unam às milícias rebeldes.
"Todos os homens úteis são convidados a participar da jihad (guerra santa islâmica). Todo aquele que for encontrado fugindo será trazido de volta e treinado para pegar em armas contra os cruzados ugandenses e burundinenses", assinala o porta-voz radical, em referência aos soldados dos dois países que formam as tropas da Amisom.
Ali Moussa Mohamud, diretor do Sistema Voluntário de Ambulâncias de Mogadíscio, ressaltou hoje que, nos últimos dias, a proporção de vítimas civis foi muito menor, já que quase toda a população da região nordeste da cidade, onde se registraram os combates, se deslocou rumo às localidades vizinhas e deixou a área deserta.
Quase toda a população dos distritos de Bondhere, Abdilaziz e Shibis deixou seus lares e fugiu em direção aos arredores. "Os que morrem são quase todos pessoas que tomaram parte na luta e as baixas civis se reduziram, porque 99% dos habitantes se viram deslocados pela guerra", disse.
Nos últimos 25 dias, segundo Mohamud, o número de mortos nos combates chegou a 242, inclusive oito vítimas desde a noite passada, e o número de feridos supera os 500.
FUGA
Por sua vez, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) assinalou ontem que a situação em Mogadício, imersa no caos após 19 anos de guerra civil, se deteriorou ainda mais e 23 mil pessoas abandonaram a capital somali nas últimas semanas.
Melissa Fleming, porta-voz do Acnur, informou em Genebra que mais de 200 mil pessoas abandonaram Mogadício o início deste ano e que, até ontem, os mortos na cidade pela violência das últimas semanas eram pelo menos 230 e os feridos chegavam a 400.
Os somalis refugiados nos países vizinhos neste ano já são quase 68 mil, chegando a 614 mil o número de refugiados originais da Somália no mundo, o número mais alto depois de Afeganistão e Iraque, comparou Fleming.
Enquanto isso, nos bastidores do Governo Federal Transitório, que não exerce controle efetivo sobre o território, surgiu um conflito político entre o presidente Ahmed e o primeiro-ministro, Omar Abdirashid Sharmarke, que discutem os termos de uma nova Constituição para a Somália.
Desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohamed Siad Barre, a Somália vive imersa no caos, sem um governo efetivo e com seu território dividido e controlado por senhores da guerra que lideram milícias tribais e grupos islâmicos radicais.
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Os humanos realmente são seres puros e belos hein. Parece piada de humor negro, até riria se não fosse verdade!
Convidado- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
hauhau ela é o magneto dos aideticos auhauhaaua
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Que forma inteligente de previnir a doença.
Fiquei impressionado.
Fiquei impressionado.
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Milícia Al Shabab deve levar, ele é uma dissidência do grupo - do atual presidente Sharif Sheikh Ahmed - União das Cortes Islâmicas. No fundo sai um radical entra outro.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Hahahaha, Magneto do aidéticos é boa, caiu como uma luva, huahuahua.
Há notícias se alguém se candidatou? Acho possível que sim, somando-se outros fatores não fica difícil se aceitar uma proposta como essa.
Há notícias se alguém se candidatou? Acho possível que sim, somando-se outros fatores não fica difícil se aceitar uma proposta como essa.
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Al Shabab vai "persuadir" as pessoas a serem voluntários, ou o cara vai ou morre antes mesmo...
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Apesar do vídeo ser pró alguma coisa, tem cenas do combate, hoje as notícias são que a capital da Somália está sendo destruída, segundo informes das agências da ONU é um lento genocidio...
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Desculpe a ignorância, mas qual a causa de tudo isso?marcelo l. escreveu:
Apesar do vídeo ser pró alguma coisa, tem cenas do combate, hoje as notícias são que a capital da Somália está sendo destruída, segundo informes das agências da ONU é um lento genocidio...
Pelo quê a Somalia está nessas condições? Tipo a ONU não pode interferir de maneir mais efetiva?
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
marcelo l. escreveu:
Apesar do vídeo ser pró alguma coisa, tem cenas do combate, hoje as notícias são que a capital da Somália está sendo destruída, segundo informes das agências da ONU é um lento genocidio...
O vídeo é doloroso.
No entanto, a mensagem que pode ser obtida, é muito boa.
Triste ver como as coisas estão andando devagar, em certos cantos.
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Malditos ditadores. A África vai perecer mais 1 século? Que tristeza.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Jamm escreveu:Malditos ditadores. A África vai perecer mais 1 século? Que tristeza.
É difícil de imaginar uma mudança drástica, que tenha um favorecimento ao povo.
A situação é extremamente crítica. Não tem por onde começar...
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
luccasf escreveu:
Uma intervenção estrangeira em forma de ocupação não é bem-vinda, mas quem sabe algumas estrelas de hollywood por lá, gerem mais aceitação e vitrine pro caso...
É difícil de imaginar uma mudança drástica, que tenha um favorecimento ao povo.
A situação é extremamente crítica. Não tem por onde começar..
Uma intervenção estrangeira em forma de ocupação não é bem-vinda, mas quem sabe algumas estrelas de hollywood por lá, gerem mais aceitação e vitrine pro caso...
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Jamm escreveu:luccasf escreveu:
É difícil de imaginar uma mudança drástica, que tenha um favorecimento ao povo.
A situação é extremamente crítica. Não tem por onde começar..
Uma intervenção estrangeira em forma de ocupação não é bem-vinda, mas quem sabe algumas estrelas de hollywood por lá, gerem mais aceitação e vitrine pro caso...
A chance de ser bem-vinda, é muito maior, claro, mas até aí, pra virar algo extremamente significante, vai muito tempo ainda. E, de acordo com o modo que as coisas estão indo, sinceramente, você acredita?
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
A Somália nem ditador tem, é praticamente o norte independente a muito tempo (Somalândia), no meio dois, um é pontalândia (algo assim, o outro acho que existe mas é um nome de reino mítico que ouve na região), e depois a Somália do "governo central" versus guerrilhas diversas, a mais forte atualmente é a dissidência do grupo do atual presidente...
Mas, respondendo ao Elton, eu nem arriscaria uma explicação de qual é o problema desde que os etiopes sairam e se fez um governo de união nacional em 2009.
EDIT: O mais estranho é que não existe diferença étnica na somalia, é o mesmo grupo.
Mas, respondendo ao Elton, eu nem arriscaria uma explicação de qual é o problema desde que os etiopes sairam e se fez um governo de união nacional em 2009.
EDIT: O mais estranho é que não existe diferença étnica na somalia, é o mesmo grupo.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Isso parece comprovar que no fim e antes de qualquer forma nova de governo ou libertação tem de haver uma guerra, seja ela civil ou contra outra nação ¬¬marcelo l. escreveu:A Somália nem ditador tem, é praticamente o norte independente a muito tempo (Somalândia), no meio dois, um é pontalândia (algo assim, o outro acho que existe mas é um nome de reino mítico que ouve na região), e depois a Somália do "governo central" versus guerrilhas diversas, a mais forte atualmente é a dissidência do grupo do atual presidente...
Mas, respondendo ao Elton, eu nem arriscaria uma explicação de qual é o problema desde que os etiopes sairam e se fez um governo de união nacional em 2009.
EDIT: O mais estranho é que não existe diferença étnica na somalia, é o mesmo grupo.
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
luccasf escreveu:
Não. a África está atrasada e muito, enquanto o mundo está na era cibernética, este continente esta na era dos metais.
Claro que os nativos deste lugar têm culpa também, o que torna o avanço mais difícil.
A chance de ser bem-vinda, é muito maior, claro, mas até aí, pra virar algo extremamente significante, vai muito tempo ainda. E, de acordo com o modo que as coisas estão indo, sinceramente, você acredita?
Não. a África está atrasada e muito, enquanto o mundo está na era cibernética, este continente esta na era dos metais.
Claro que os nativos deste lugar têm culpa também, o que torna o avanço mais difícil.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18745
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Sobre a África, a economia dela cresceu muito nessa década, o continente em termos gerais foi muito bem, o problema que vejo que tirando o Brasil que foi lá para fazer comércio, mas ao mesmo tempo incentivou a produção principalmente através do Embrapa em técnicas agrícolas. Os outros países mais investem em meios de retirar matéria-prima necessária para consumo interno dos investidores, não se cria uma base de consumo.
O Brasil ainda através de programas focalizados de renda dá algum suporte, o resto pelo que leio é programa assistencialista mesmo, é uma tristeza por que se analisar a influência desses programas aqui mesmo, vai ver que apenas programas de renda mínima tiveram impacto real na melhora da renda da população e industrialização.
A grande aposta brasileira está lá para futuro do nossa integração com outros países, apesar deu ler alguns textos de diplomatas que falam sobre melhoras com Europa ou EUA...é difícil acreditar até por que árduas negociações morrem literalmente nos "Congressos" dominados por fortes lobbys. A Somália parece ser um exemplo disso, com a retirada dos etiopes, a Europa e tio Sam ficaram de enviar recursos para sustentar o governo central até hoje nada...
O Brasil ainda através de programas focalizados de renda dá algum suporte, o resto pelo que leio é programa assistencialista mesmo, é uma tristeza por que se analisar a influência desses programas aqui mesmo, vai ver que apenas programas de renda mínima tiveram impacto real na melhora da renda da população e industrialização.
A grande aposta brasileira está lá para futuro do nossa integração com outros países, apesar deu ler alguns textos de diplomatas que falam sobre melhoras com Europa ou EUA...é difícil acreditar até por que árduas negociações morrem literalmente nos "Congressos" dominados por fortes lobbys. A Somália parece ser um exemplo disso, com a retirada dos etiopes, a Europa e tio Sam ficaram de enviar recursos para sustentar o governo central até hoje nada...
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Jamm escreveu:luccasf escreveu:
A chance de ser bem-vinda, é muito maior, claro, mas até aí, pra virar algo extremamente significante, vai muito tempo ainda. E, de acordo com o modo que as coisas estão indo, sinceramente, você acredita?
Não. a África está atrasada e muito, enquanto o mundo está na era cibernética, este continente esta na era dos metais.
Claro que os nativos deste lugar têm culpa também, o que torna o avanço mais difícil.
Pois é, cara.
Quanto mais os outros países crescem, mais complicada fica a aceleração desses países com grandes problemas.
Eu só vejo a África caminhando de pouco em pouco, quase sem valor...
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
marcelo l. escreveu:Sobre a África, a economia dela cresceu muito nessa década, o continente em termos gerais foi muito bem, o problema que vejo que tirando o Brasil que foi lá para fazer comércio, mas ao mesmo tempo incentivou a produção principalmente através do Embrapa em técnicas agrícolas. Os outros países mais investem em meios de retirar matéria-prima necessária para consumo interno dos investidores, não se cria uma base de consumo.
O Brasil ainda através de programas focalizados de renda dá algum suporte, o resto pelo que leio é programa assistencialista mesmo, é uma tristeza por que se analisar a influência desses programas aqui mesmo, vai ver que apenas programas de renda mínima tiveram impacto real na melhora da renda da população e industrialização.
A grande aposta brasileira está lá para futuro do nossa integração com outros países, apesar deu ler alguns textos de diplomatas que falam sobre melhoras com Europa ou EUA...é difícil acreditar até por que árduas negociações morrem literalmente nos "Congressos" dominados por fortes lobbys. A Somália parece ser um exemplo disso, com a retirada dos etiopes, a Europa e tio Sam ficaram de enviar recursos para sustentar o governo central até hoje nada...
Isso é verdade. Indiscutivelmente, os outros países não tem tanto interesse, em ver a África crescer.
Por que crescer, se conseguimos retirar o necessário, sem problema algum? O conforto das pessoas, mesmo vendo como é triste a realidade, chega a ser nojento.
Convidad- Convidado
Re: Na internet, milícia somali convoca portadores de HIV para atentados suicidas
Saiu um artigo sobre o tema
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Tem tanto o que fazer" (Chico César, 1995)
Na última coluna, o aniversário de 30 anos do programa "Viola, Minha Viola", da TV Cultura (SP) e o fato de ser apresentado por Inezita Barroso foram mais fortes e me tiraram a oportunidade de comentar a matéria da "The Economist" sobre a agricultura brasileira.
Atento, o ex-ministro Roberto Rodrigues o fez em artigo para a "Folha de São Paulo" do último sábado, 11/09. Está tudo lá, com exceção de um ponto a que o artigo da revista britânica dá relevância, mas aqui se costuma relativizar.
Falo das relações e do potencial de desenvolvimento que o Brasil tem com o continente africano. Não mais como o praticado pelas nações hegemônicas de séculos passados, na forma de um imperialismo que lá deixou miséria e atraso. Ou mesmo de movimentos atuais, disfarçados de ajuda ou de investimentos produtivos, que apenas visam garantir recursos naturais para o futuro.
Ao mesmo tempo em que países da África vão se livrando de governos ditatoriais e corruptos, suas posições desenvolvimentistas vão se tornando mais aguçadas.
Em ótima entrevista para a jornalista Cláudia Antunes, da "Folha" (12/09), a economista Maria da Conceição Tavares, mais uma vez se antecipa a seus pares: "Não tem centro e periferia como antes. Há países de desenvolvimento intermediário, entre os quais estamos".
Pois bem, a renomada revista (28/08) descobriu o Cerrado brasileiro. Meio tarde, podemos ponderar, mas reconhecimentos, que não os banhados pelo ufanismo dos locutores esportivos, fazem-nos bem. Os repórteres foram ao oeste baiano, na Fazenda Jatobá, e ao sul do Piauí, na Fazenda CREMAQ, e lá conheceram o trabalho que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) realiza na região. O mesmo que transformou o centro-oeste brasileiro há mais de 30 anos em área de alta produtividade.
A sugestão da revista é simples: transpor esse modelo para certas regiões da África.
Sempre tive dificuldade em entender as críticas à nossa política externa quando ela se orientou na direção das Ásia e África. Pregava-se, então, avançar no atrelamento às economias dos EUA e Europa. Conhecidos os desdobramentos da crise mundial de 2008, tida como a mais grave em 80 anos, e a forma como o Brasil a superou, pode-se economizar palavras.
No artigo, uma pergunta: "Poderá o milagre que aconteceu no Cerrado ser exportado, especialmente para a África, onde as boas intenções estrangeiras sempre murcharam e morreram?" Seguida de uma resposta afirmativa: "Cientificamente, não é difícil transpor a tecnologia (...) desde que usado um modelo sistêmico com todas as intervenções trabalhando em conjunto". Vários projetos de inovação tecnológica da Embrapa, inseridos no programa Plataforma África - Brasil, estão em andamento em países africanos. Tecnologias de aumento de produtividade, melhores manejos de recursos naturais, fortalecimento de políticas, instituições, mercados e conhecimento direcionado para pequenos agricultores. De forma sistêmica, como quer a empresa do governo brasileiro.
No fim de agosto, foi assinado um acordo Brasil - Moçambique para o projeto ProSavana, de transferência de tecnologia para ajudar o país a produzir alimentos na área de savana, o que beneficiará 400 mil pequenos produtores da sua região nordeste.
A Embrapa, hoje, possui escritório e pesquisadores na capital de Gana, Accra, desenvolvendo tecnologias adaptáveis para cana, pastagens, mandioca, frutas tropicais. Não em mão única, pois recentemente sementes africanas de óleo de palma foram aqui introduzidas com grande sucesso.
Oportunidades que já despertam o empreendedorismo de nossa indústria.
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Tem tanto o que fazer" (Chico César, 1995)
Na última coluna, o aniversário de 30 anos do programa "Viola, Minha Viola", da TV Cultura (SP) e o fato de ser apresentado por Inezita Barroso foram mais fortes e me tiraram a oportunidade de comentar a matéria da "The Economist" sobre a agricultura brasileira.
Atento, o ex-ministro Roberto Rodrigues o fez em artigo para a "Folha de São Paulo" do último sábado, 11/09. Está tudo lá, com exceção de um ponto a que o artigo da revista britânica dá relevância, mas aqui se costuma relativizar.
Falo das relações e do potencial de desenvolvimento que o Brasil tem com o continente africano. Não mais como o praticado pelas nações hegemônicas de séculos passados, na forma de um imperialismo que lá deixou miséria e atraso. Ou mesmo de movimentos atuais, disfarçados de ajuda ou de investimentos produtivos, que apenas visam garantir recursos naturais para o futuro.
Ao mesmo tempo em que países da África vão se livrando de governos ditatoriais e corruptos, suas posições desenvolvimentistas vão se tornando mais aguçadas.
Em ótima entrevista para a jornalista Cláudia Antunes, da "Folha" (12/09), a economista Maria da Conceição Tavares, mais uma vez se antecipa a seus pares: "Não tem centro e periferia como antes. Há países de desenvolvimento intermediário, entre os quais estamos".
Pois bem, a renomada revista (28/08) descobriu o Cerrado brasileiro. Meio tarde, podemos ponderar, mas reconhecimentos, que não os banhados pelo ufanismo dos locutores esportivos, fazem-nos bem. Os repórteres foram ao oeste baiano, na Fazenda Jatobá, e ao sul do Piauí, na Fazenda CREMAQ, e lá conheceram o trabalho que a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) realiza na região. O mesmo que transformou o centro-oeste brasileiro há mais de 30 anos em área de alta produtividade.
A sugestão da revista é simples: transpor esse modelo para certas regiões da África.
Sempre tive dificuldade em entender as críticas à nossa política externa quando ela se orientou na direção das Ásia e África. Pregava-se, então, avançar no atrelamento às economias dos EUA e Europa. Conhecidos os desdobramentos da crise mundial de 2008, tida como a mais grave em 80 anos, e a forma como o Brasil a superou, pode-se economizar palavras.
No artigo, uma pergunta: "Poderá o milagre que aconteceu no Cerrado ser exportado, especialmente para a África, onde as boas intenções estrangeiras sempre murcharam e morreram?" Seguida de uma resposta afirmativa: "Cientificamente, não é difícil transpor a tecnologia (...) desde que usado um modelo sistêmico com todas as intervenções trabalhando em conjunto". Vários projetos de inovação tecnológica da Embrapa, inseridos no programa Plataforma África - Brasil, estão em andamento em países africanos. Tecnologias de aumento de produtividade, melhores manejos de recursos naturais, fortalecimento de políticas, instituições, mercados e conhecimento direcionado para pequenos agricultores. De forma sistêmica, como quer a empresa do governo brasileiro.
No fim de agosto, foi assinado um acordo Brasil - Moçambique para o projeto ProSavana, de transferência de tecnologia para ajudar o país a produzir alimentos na área de savana, o que beneficiará 400 mil pequenos produtores da sua região nordeste.
A Embrapa, hoje, possui escritório e pesquisadores na capital de Gana, Accra, desenvolvendo tecnologias adaptáveis para cana, pastagens, mandioca, frutas tropicais. Não em mão única, pois recentemente sementes africanas de óleo de palma foram aqui introduzidas com grande sucesso.
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