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Senador refugiado há mais de um ano na Embaixada do Brasil em La Paz chegou ao Brasil e o governo brasileiro não queria

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Mensagem por marcelo l. Dom Ago 25, 2013 2:16 pm

O Itamaraty queria que ele ficasse na embaixada scratch 

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O Ministério das Relações Exteriores informou neste domingo que abrirá inquérito para apurar a chegada ao Brasil do senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava refugiado na Embaixada do Brasil em La Paz há mais de um ano. Segundo nota do Itamaraty, o Ministério está reunindo informações sobre as circunstâncias em que se verificou a saída do senador boliviano da Embaixada brasileira e de sua entrada em território nacional.

Molina desembarcou em Brasília na manhã deste domingo. Ele estaria acompanhado do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

De acordo com o Itamaraty, o Encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, Ministro Eduardo Saboia, está sendo chamado a Brasília para esclarecimentos. O ministério diz ainda que "tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis" em relação ao caso.

Opositor do presidente Evo Morales, Molina se diz perseguido por suas posições políticas e por ter acusado membros do governo de envolvimento com o narcotráfico. Pesam contra ele mais de 20 acusações de corrupção na Justiça, todas negadas pelo senador.

Em maio do ano passado, o senador entrou na Embaixada do Brasil em La Paz e pediu asilo político. Dez dias depois, o governo da presidente Dilma Rousseff anunciou a concessão de asilo, mas Bolívia se recusou a dar o salvo-conduto necessário para que ele viajasse para o Brasil. Desde então, Brasília e La Paz negociam de maneira discreta a libertação do senador.
marcelo l.
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Mensagem por marcelo l. Seg Ago 26, 2013 9:08 am

este domingo (25), o Fantástico mostrou que um senador boliviano que estava asilado há mais de um ano na representação brasileira em La Paz, foi levado em um carro da embaixada até Mato Grosso do Sul. Isso foi feito sem autorização do governo da Bolívia, que já pediu explicações ao Brasil.
Em nota divulgada mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que só soube no sábado (24) da chegada do senador boliviano e que vai abrir um inquérito para investigar o caso.
Em Campinas, o repórter Carlos de Lannoy entrevistou, com exclusividade, o diplomata brasileiro Eduardo Sabóia, que tomou a decisão de trazer o senador boliviano.
Fantástico: Assim que o senhor chegou ao Brasil com o senador boliviano, houve um acordo com o Itamaraty para que o senhor não falasse?
Eduardo Sabóia: Sim, houve um pedido. Eu passei o dia inteiro no hotel, quieto. Só que o Itamaraty soltou uma nota mencionando o meu nome, então eu decidi também falar com a imprensa e dizer que eu tomei a decisão de conduzir essa operação porque havia um risco iminente à vida e a dignidade de uma pessoa. O senador Roger Pinto, que passou 452 dias num cubículo ao lado da minha sala de trabalho.
Fantástico: Quais eram os riscos que o senador estava sofrendo dentro da embaixada?
Eduardo Sabóia: Havia uma violação constante, crônica de direitos humanos porque não havia perspectiva de saída, não havia uma verdadeira negociação em curso. E ele obviamente tinha um problema de depressão que estava se agravando. Tivemos que chamar um médico. Ele começou a falar de suicídio e dizia constantemente que queria que tirássemos ele de lá e os advogados dele também dizendo isso. E um quadro que podia degenerar ou em um suicídio ou em risco também para as pessoas que trabalham na embaixada. Eu me sentia como se eu tivesse o DOI CODI ao lado da minha sala de trabalho. É um confinamento prolongado sem perspectivas e sem um verdadeiro emprenho para solucionar. Eu estive em Brasília duas vezes dizendo: 'olha, a situação está ruim'. Inclusive eu pedi para sair de La Paz porque eu disse: 'eu não vou compactuar com essa situação que atenta à dignidade humana'.
A assessoria de imprensa do Itamaraty afirmou que o Ministério não irá comentar as declarações do diplomata Eduardo Sabóia.

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Mensagem por Jamm Ter Ago 27, 2013 8:19 am

Poxa, o Patriota não é mais ministro das Relações Exteriores.
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