Cenas Antológicas do Cinema

Cena inicial de A Marca da Maldade, que despertou meu interesse pelos planos-sequência:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Não sei porque demorei tanto tempo pra ver...

Nem eu, a cena mais emblemática de um dos melhores trabalhos do Scorsese!

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Não sei porque demorei tanto tempo pra ver...

Nem eu, a cena mais emblemática de um dos melhores trabalhos do Scorsese!

No mesmo dia que assisti "Taxi Driver", eu conferi "O Sétimo Selo", do Bergman.
Duas obras sublimes.

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Não sei porque demorei tanto tempo pra ver...

Nem eu, a cena mais emblemática de um dos melhores trabalhos do Scorsese!

No mesmo dia que assisti "Taxi Driver", eu conferi "O Sétimo Selo", do Bergman.
Duas obras sublimes.

Overdose cinematográfica, cara. Você teve uma epifania ao final da sessão?

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Nem eu, a cena mais emblemática de um dos melhores trabalhos do Scorsese!

No mesmo dia que assisti "Taxi Driver", eu conferi "O Sétimo Selo", do Bergman.
Duas obras sublimes.

Overdose cinematográfica, cara. Você teve uma epifania ao final da sessão?

Quase isso, mediante ao êxtase das obras maravilhosas, rs.

chrisliter escreveu:

Só existiu um Drácula, sem mais.

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Só existiu um Drácula, sem mais.

Dessa vez vou ter que discordar, cara. Creio que Drácula foi imortalizado no cinema por quatro grandes atores (Gary Oldman, Christopher Lee, Frank Langella, e Bela Lugosi). Cada um deles contribuiu de maneira diferente: Lugosi trabalhou o lado ameaçador, sutil e sedutor do personagem, Lee preferiu desenvolver a veia satânica e mais violenta do vampiro, Langella adotou uma personalidade bem mais romântica, tornando-se o menos sanguinário do quarteto, e nas mãos de Oldman (meu favorito), o conde misturou todas as características anteriores e foi além, aumentou a humanidade do personagem e desenvolveu seu lado psicológico, dando ao famigerado ser uma ambivalência trágica nunca vista antes. Outros atores tiveram bom desenpenhos no papel (Jack Palance - apesar de suas caretas que lembram a reação de um gato ao cheirar a bunda de outro - e John Carradine são bons exemplos), mas esses quatro, na minha modesta opinião, são os definitivos, e está pra nascer aquele que irá superá-los.

PS: Não mencionei a magistral interpretação de Max Scherek devido ao fato de ser uma versão não-oficial do personagem criado pelo Bram Stocker (e o nome e a aparencia assustadora só ressaltam esse fato), mas nem de longe é inferior aos atores supracitados. Digamos que o Conde Orlok acabou ganhando uma personalidade própria, que também lhe proporcionou a imortalidade.

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Só existiu um Drácula, sem mais.

Dessa vez vou ter que discordar, cara. Creio que Drácula foi imortalizado no cinema por quatro grandes atores (Gary Oldman, Christopher Lee, Frank Langella, e Bela Lugosi). Cada um deles contribuiu de maneira diferente: Lugosi trabalhou o lado ameaçador, sutil e sedutor do personagem, Lee preferiu desenvolver a veia satânica e mais violenta do vampiro, Langella adotou uma personalidade bem mais romântica, tornando-se o menos sanguinário do quarteto, e nas mãos de Oldman (meu favorito), o conde misturou todas as características anteriores e foi além, aumentou a humanidade do personagem e desenvolveu seu lado psicológico, dando ao famigerado ser uma ambivalência trágica nunca vista antes. Outros atores tiveram bom desenpenhos no papel (Jack Palance - apesar de suas caretas que lembram a reação de um gato ao cheirar a bunda de outro - e John Carradine são bons exemplos), mas esses quatro, na minha modesta opinião, são os definitivos, e está pra nascer aquele que irá superá-los.

PS: Não mencionei a magistral interpretação de Max Scherek devido ao fato de ser uma versão não-oficial do personagem criado pelo Bram Stocker (e o nome e a aparencia assustadora só ressaltam esse fato), mas nem de longe é inferior aos atores supracitados. Digamos que o Conde Orlok acabou ganhando uma personalidade própria, que também lhe proporcionou a imortalidade.

Na verdade, não estava falando sobre os atores, e sim sobre as versões.
Quando comentei que só existiu um, é porque falava de "Nosferatu", que não deixa de ser uma adaptação do romance, baseado nas mudanças do Murnau. Obviamente, estava brincando, porque reconheço o trabalho das outras versões, principalmente a do Lugosi, cara.

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Só existiu um Drácula, sem mais.

Dessa vez vou ter que discordar, cara. Creio que Drácula foi imortalizado no cinema por quatro grandes atores (Gary Oldman, Christopher Lee, Frank Langella, e Bela Lugosi). Cada um deles contribuiu de maneira diferente: Lugosi trabalhou o lado ameaçador, sutil e sedutor do personagem, Lee preferiu desenvolver a veia satânica e mais violenta do vampiro, Langella adotou uma personalidade bem mais romântica, tornando-se o menos sanguinário do quarteto, e nas mãos de Oldman (meu favorito), o conde misturou todas as características anteriores e foi além, aumentou a humanidade do personagem e desenvolveu seu lado psicológico, dando ao famigerado ser uma ambivalência trágica nunca vista antes. Outros atores tiveram bom desenpenhos no papel (Jack Palance - apesar de suas caretas que lembram a reação de um gato ao cheirar a bunda de outro - e John Carradine são bons exemplos), mas esses quatro, na minha modesta opinião, são os definitivos, e está pra nascer aquele que irá superá-los.

PS: Não mencionei a magistral interpretação de Max Scherek devido ao fato de ser uma versão não-oficial do personagem criado pelo Bram Stocker (e o nome e a aparencia assustadora só ressaltam esse fato), mas nem de longe é inferior aos atores supracitados. Digamos que o Conde Orlok acabou ganhando uma personalidade própria, que também lhe proporcionou a imortalidade.

Na verdade, não estava falando sobre os atores, e sim sobre as versões.
Quando comentei que só existiu um, é porque falava de "Nosferatu", que não deixa de ser uma adaptação do romance, baseado nas mudanças do Murnau. Obviamente, estava brincando, porque reconheço o trabalho das outras versões, principalmente a do Lugosi, cara.

Ah, tá, achei que você se referia a interpretação do Bela Lugosi. Quanto aos filmes, cada um deles (Nosferatu, inclusiva) contribuiu de forma bastante significativa para o gênero horror e para o cinema em geral (a versão estrelada por Langella, na minha opinião, é a mais fraca, por possuir um ritmo lento, quase enfadonho, sendo salvo apenas pelo elenco afiado e por duas sequências espetáculares: Van Helsing encontrando sua filha Mina vampirizada e o confronto final entre o bom doutor e o vampiro, no navio). Nenhuma versão é exatamente fiel ao romance (a que mais se aproxima é a do Copolla), mas pensando bem, foram decisões acertadas, já que muitas coisas que funcionam no livro, não dariam certo na tela grande.

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Dessa vez vou ter que discordar, cara. Creio que Drácula foi imortalizado no cinema por quatro grandes atores (Gary Oldman, Christopher Lee, Frank Langella, e Bela Lugosi). Cada um deles contribuiu de maneira diferente: Lugosi trabalhou o lado ameaçador, sutil e sedutor do personagem, Lee preferiu desenvolver a veia satânica e mais violenta do vampiro, Langella adotou uma personalidade bem mais romântica, tornando-se o menos sanguinário do quarteto, e nas mãos de Oldman (meu favorito), o conde misturou todas as características anteriores e foi além, aumentou a humanidade do personagem e desenvolveu seu lado psicológico, dando ao famigerado ser uma ambivalência trágica nunca vista antes. Outros atores tiveram bom desenpenhos no papel (Jack Palance - apesar de suas caretas que lembram a reação de um gato ao cheirar a bunda de outro - e John Carradine são bons exemplos), mas esses quatro, na minha modesta opinião, são os definitivos, e está pra nascer aquele que irá superá-los.

PS: Não mencionei a magistral interpretação de Max Scherek devido ao fato de ser uma versão não-oficial do personagem criado pelo Bram Stocker (e o nome e a aparencia assustadora só ressaltam esse fato), mas nem de longe é inferior aos atores supracitados. Digamos que o Conde Orlok acabou ganhando uma personalidade própria, que também lhe proporcionou a imortalidade.

Na verdade, não estava falando sobre os atores, e sim sobre as versões.
Quando comentei que só existiu um, é porque falava de "Nosferatu", que não deixa de ser uma adaptação do romance, baseado nas mudanças do Murnau. Obviamente, estava brincando, porque reconheço o trabalho das outras versões, principalmente a do Lugosi, cara.

Ah, tá, achei que você se referia a interpretação do Bela Lugosi. Quanto aos filmes, cada um deles (Nosferatu, inclusiva) contribuiu de forma bastante significativa para o gênero horror e para o cinema em geral (a versão estrelada por Langella, na minha opinião, é a mais fraca, por possuir um ritmo lento, quase enfadonho, sendo salvo apenas pelo elenco afiado e por duas sequências espetáculares: Van Helsing encontrando sua filha Mina vampirizada e o confronto final entre o bom doutor e o vampiro, no navio). Nenhuma versão é exatamente fiel ao romance (a que mais se aproxima é a do Copolla), mas pensando bem, foram decisões acertadas, já que muitas coisas que funcionam no livro, não dariam certo na tela grande.

"Nosferatu" foi a versão mais importante, sem dúvida alguma.
Além de abrir as portas para o gênero, com uma belíssima adaptação do romance, "Nosferatu" foi a aurora do Expressionismo Alemão. Produções que vieram depois, mesmo de outros países, gostavam de adotar alguns traços desse movimento alemão, tamanho a sua qualidade, seja estética, como técnica. Sou apaixonado pelo Expressionismo Alemão. Um movimento que transpira qualidade.

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Na verdade, não estava falando sobre os atores, e sim sobre as versões.
Quando comentei que só existiu um, é porque falava de "Nosferatu", que não deixa de ser uma adaptação do romance, baseado nas mudanças do Murnau. Obviamente, estava brincando, porque reconheço o trabalho das outras versões, principalmente a do Lugosi, cara.

Ah, tá, achei que você se referia a interpretação do Bela Lugosi. Quanto aos filmes, cada um deles (Nosferatu, inclusiva) contribuiu de forma bastante significativa para o gênero horror e para o cinema em geral (a versão estrelada por Langella, na minha opinião, é a mais fraca, por possuir um ritmo lento, quase enfadonho, sendo salvo apenas pelo elenco afiado e por duas sequências espetáculares: Van Helsing encontrando sua filha Mina vampirizada e o confronto final entre o bom doutor e o vampiro, no navio). Nenhuma versão é exatamente fiel ao romance (a que mais se aproxima é a do Copolla), mas pensando bem, foram decisões acertadas, já que muitas coisas que funcionam no livro, não dariam certo na tela grande.

"Nosferatu" foi a versão mais importante, sem dúvida alguma.
Além de abrir as portas para o gênero, com uma belíssima adaptação do romance, "Nosferatu" foi a aurora do Expressionismo Alemão. Produções que vieram depois, mesmo de outros países, gostavam de adotar alguns traços desse movimento alemão, tamanho a sua qualidade, seja estética, como técnica. Sou apaixonado pelo Expressionismo Alemão. Um movimento que transpira qualidade.

Verdade, tanto que o filme estabeleceu parâmetros para todas as outras adaptações do romance e foi homenageado incessantemente por Copolla em "Drácula de Bram Stocker"!

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Ah, tá, achei que você se referia a interpretação do Bela Lugosi. Quanto aos filmes, cada um deles (Nosferatu, inclusiva) contribuiu de forma bastante significativa para o gênero horror e para o cinema em geral (a versão estrelada por Langella, na minha opinião, é a mais fraca, por possuir um ritmo lento, quase enfadonho, sendo salvo apenas pelo elenco afiado e por duas sequências espetáculares: Van Helsing encontrando sua filha Mina vampirizada e o confronto final entre o bom doutor e o vampiro, no navio). Nenhuma versão é exatamente fiel ao romance (a que mais se aproxima é a do Copolla), mas pensando bem, foram decisões acertadas, já que muitas coisas que funcionam no livro, não dariam certo na tela grande.

"Nosferatu" foi a versão mais importante, sem dúvida alguma.
Além de abrir as portas para o gênero, com uma belíssima adaptação do romance, "Nosferatu" foi a aurora do Expressionismo Alemão. Produções que vieram depois, mesmo de outros países, gostavam de adotar alguns traços desse movimento alemão, tamanho a sua qualidade, seja estética, como técnica. Sou apaixonado pelo Expressionismo Alemão. Um movimento que transpira qualidade.

Verdade, tanto que o filme estabeleceu parâmetros para todas as outras adaptações do romance e foi homenageado incessantemente por Copolla em "Drácula de Bram Stocker"!

Que também não pode ser ignorado, pelo belo trabalho na adaptação.
Me disseram que os extras da versão importada são ótimos.

chrisliter escreveu:

Da quadrilogia, é o meu filme favorito.
Não quero nem ver as próximas produções...

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Da quadrilogia, é o meu filme favorito.
Não quero nem ver as próximas produções...

Talvez o problema da franquia Indiana Jones sejam os filmes pares (achei O Templo da Perdição mais fraco que O Reino da Caveira de Cristal). Quem sabe o próximo não seja melhor...

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Da quadrilogia, é o meu filme favorito.
Não quero nem ver as próximas produções...

Talvez o problema da franquia Indiana Jones sejam os filmes pares (achei O Templo da Perdição mais fraco que O Reino da Caveira de Cristal). Quem sabe o próximo não seja melhor...

Isso me lembra a franquia Star Trek.

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

Da quadrilogia, é o meu filme favorito.
Não quero nem ver as próximas produções...

Talvez o problema da franquia Indiana Jones sejam os filmes pares (achei O Templo da Perdição mais fraco que O Reino da Caveira de Cristal). Quem sabe o próximo não seja melhor...

Cara, certeza que essa desculpa foi utilizada para amenizar a falta de qualidade.
Esse último filme é péssimo.

Victor Pax escreveu:

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Da quadrilogia, é o meu filme favorito.
Não quero nem ver as próximas produções...

Talvez o problema da franquia Indiana Jones sejam os filmes pares (achei O Templo da Perdição mais fraco que O Reino da Caveira de Cristal). Quem sabe o próximo não seja melhor...

Isso me lembra a franquia Star Trek.

Não conferi todas essas partes, mas não sabia que tinha essa oscilação.

luccasf escreveu:

Victor Pax escreveu:

chrisliter escreveu:

Talvez o problema da franquia Indiana Jones sejam os filmes pares (achei O Templo da Perdição mais fraco que O Reino da Caveira de Cristal). Quem sabe o próximo não seja melhor...

Isso me lembra a franquia Star Trek.

Não conferi todas essas partes, mas não sabia que tinha essa oscilação.

Pois é, em Star Trek, o problema está nas partes impares (acho que a parte 5 é a pior).

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Victor Pax escreveu:

Isso me lembra a franquia Star Trek.

Não conferi todas essas partes, mas não sabia que tinha essa oscilação.

Pois é, em Star Trek, o problema está nas partes impares (acho que a parte 5 é a pior).

Não tenho muita paciência pra ver. Prefiro as outras franquias.

luccasf escreveu:

chrisliter escreveu:

luccasf escreveu:

Não conferi todas essas partes, mas não sabia que tinha essa oscilação.

Pois é, em Star Trek, o problema está nas partes impares (acho que a parte 5 é a pior).

Não tenho muita paciência pra ver. Prefiro as outras franquias.

Já viu o seriado, cara? Vale a pena, e depois você acaba se vendo obrigado a assistir os filmes!

De quais franquias você gosta?