Colégio em Guarulhos pede que aluno corte cabelo crespo

Mãe não cortou cabelo diz que não conseguiu fazer rematrícula em escola.
Colégio Cidade Jardim Cumbica diz que mãe perdeu prazo para matrícula.

Um colégio em Guarulhos pediu que um dos seus alunos cortasse o cabelo crespo, a mãe não cortou e o filho não conseguiu fazer a rematrícula na escola Cidade Jardim Cumbica. A Polícia Civil abriu inquérito.

Segundo a mãe Maria Izabel, ela recebeu em agosto um bilhete da professora do filho para que ele usasse um corte de cabelo mais adequado. Izabel decidiu não cortar o cabelo e mandou um bilhete para diretora que respondeu dizendo que “[esse tipo de] cabelo não é usado no colégio pelos alunos”.

“Vim conversar com ela [diretora] pessoalmente, passei umas duas ou três horas com ela porque eu falei pra ela assim ‘não atrapalha em nada o cabelo dele. Ele enxerga normalmente, o cabelo não está no olho, não atrapalha em nada’ e ela disse 'atrapalha os colegas a enxergar a lousa". Ela [diretora] falou ‘é crespo e é cheio. é inadequado esse cabelo. Venhamos e convenhamos, mãe’”, disse Izabel ao Bom Dia Brasil.

Ainda de acordo com a mãe, ela disse que não recebeu nenhum aviso sobre a rematrícula do filho e ao procurar a secretaria da escola foi informada que já não havia mais vaga para o menino.

Em nota, a direção do colégio Cidade Jardim Cumbica disse que a mãe perdeu o prazo da rematrícula e que foi orientada a colocar o nome do filo na lista de espera. Ainda de acordo com a escola, a professora havia orientado a mãe a cortar o cabelo do menino porque a franja estava atrapalhando a visão dele, mas que isso não tem relação com o fato do menino não poder ser rematriculado. A direção considerou o inquérito policial como “absurdo”.

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Eu acabei de assistir a matéria no Bom Dia Brasil.

Uma informação importante que não tem na notícia da internet, é que outra mãe de uma colega da mesma classe do menino de cabelo inadequado conseguiu fazer a rematrícula dias depois da mãe do menino de cabelo inadequado receber a notícia de que não havia mais vagas. Inclusive serviu de testemunha na ocorrência policial.

Que merda!

Quando eu era adolescente tive cabelo grande, e meu cabelo é cacheado. Quando estava crescendo a coordenadora onde eu estudava encheu tanto o meu saco, que uma vez eu até fui grosso com ela.

Mas não me impediram de frequentar a escola...

Com certeza é um tipo de cabelo que incomoda muita gente... não pelo cabelo em si, mas pela babaquice alheia.

Pois é, tomara que ganhem o processo e a escola pague beeem caro por essa atitude racista.

Koppe, não quer dizer nada, poderia estar com franja na epoca.
Ou cabelos não crescem nem são cortados?

Aquele tipo de cabelo ali com franja?  

Na entrevista na tv o menino até brincou com a repórter, ele puxava o cabelo até o rosto e ficava segurando, dizendo que era o único jeito de cair na frente do olho?

kkkkkkkkkk

Quando eu tenho alunos cujas franjas caem sobre os olhos eu oriento a mãe a cortar. Já usei fita crepe pra tirar cabelo dos olhos de crianças que vinham até mim pedindo ajuda porque o cabelo estava incomodando. No caso em questão, o cabelo não parece "cair" no rosto...

hehe

Tomara que essa escola de tanto se importar com a juba dos alunos, tenha essa atitude também, em relação à higiene pessoal referente a depilação de partes íntimas.

... Se a mãe perdeu o prazo ou não ou se a escola realmente agiu com preconceito, a verdade é que o moleque vai ficar marcado e todo o lugar que ele for vão dizer que é o tal "moleque da franja"...














... que nem a coitadinha da Geisy Arruda...  

Jamm escreveu:Tomara que essa escola de tanto se importar com a juba dos alunos, tenha essa atitude também, em relação à higiene pessoal referente a depilação de partes íntimas.

Sobre depilação eu nunca falei, por eles não terem ainda o excesso de pelo. Mas já falei sobre como lavar as axilas e escovar os dentes. Porque tem dia que quando voltam do recreio, você não aguenta a sala sem "bom ar"! rsrsrsrsrsrs

Mas é assim mesmo. Não me incomodo em ter que explicar coisas corriqueiras e cotidianas que a família deveria orientar, muitas das vezes nem a família tem orientação, quanto mais os filhos, que precisam aprender tudo que sabem com a televisão. Acho que faço meu papel.