Imagens Inusitadas

Estava pensando sobre essa questão hoje.
Inclusive li um trecho de Heidegger numa orelha de livro que viria muito a calhar, mas não consigo reproduzi-lo aqui com exatidão. Queira eu ter paciência para voltar a esse trecho e quiçá postá-lo aqui porque é de uma profundidade impressionante ainda que simples.
Em tese, deveria ser assim.
Aliás, ninguém deveria defender nenhuma "bandeira" (como o entendido aqui) até a morte que não seja a verdade ou algo que se aproxime disso já que há assuntos a respeito dos quais há erro e acerto e outros a respeito dos quais há interpretações mais ou menos plausíveis.
Lembra-me as palavras de um cientistas político a respeito do assunto. Dizia ele que via vantagens e desvantagens em ambos os lados.
Nota-se que tal desapego não é possível em massa ainda.
A ideia é que interesses não conciliáveis se digladiam num "espaço" delimitado sem poder derrotar definitivamente um ao outro de modo que ambos devem fazer concessões para sua existência mesma. Dessa disputa, deveria em teses surgir algo que se aproxime de uma verdade, de um ideal, de algo justo, de uma melhor ordem das coisas.
Em tese, políticos deveriam ser parte desse desenvolvimento dialético (entenda-se esse termo aqui à parte de Hegel e Marx em profundidade) de ideias e ordenamento do mundo.
Observemos o cenário brasileiro atual.
Será que isso ocorre? Até que ponto ocorre ou não?
Prefiro não responder.
Cada um que dê uma resposta por si mesmo.
P.S. Que cada um defenda o lado que achar mais conveniente, mas quem não quiser ser alcunhado de leviano ou inepto deve passar pelo crivo da plausibilidade mínima qualquer ideia e interpretação concreta de fatos de modo que o que não for minimamente aceitável deve ser rejeitado e não exaltado como descoberta inquestionável.

Coincidentemente ontem mesmo eu tava lendo esse artigo:

Ideologia? Não obrigado...

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Anotado.
Lerei depois.

ediv_diVad escreveu:Coincidentemente ontem mesmo eu tava lendo esse artigo:

Ideologia? Não obrigado...

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

por falar nisso - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Questao escreveu:

ediv_diVad escreveu:Coincidentemente ontem mesmo eu tava lendo esse artigo:
Ideologia? Não obrigado...
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

por falar nisso - [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

A máquina é forte... mas quero ver algum governo seguir de verdade tudo isso aí que "prega".

Texto 1 e 2 lidos.

Questao escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Opa... opa:

1- Não não foi o Ford... aliás o "fordismo" (denominação administrativa sobre a visão dessa fase) deixa clara a visão de "peça de um mecanismo" que o trabalhador tinha... foi outro pensador (Mayo na década de 30) que instituiu a ideia de que jornada de trabalho menor desgastaria menos os funcionários (e com isso precisariam ser menos substituídos) e eles renderiam melhor com jornadas menores de trabalho (mas sim... crianças poderiam trabalhar tanto quanto adultos) se opondo as teorias clássica, burocrático/das organizações e cientificista que ditavam que os empregados tinha de trabalhar o máximo possível ou o quanto aquentassem até serem substituídos... literalmente.... por novos, até que estes se "desgastassem".

2- Pode gozar ou vender, mas não... não foi ideia e nem intento dos empresários tal ato e é isso a que se refere o texto.

3- a multa também não foi ideia, mas uma medida para o funcionário não ser demitido por "razão" (um outro aceitar receber menos ou o atual ter idade ou ter ficado doente ou outra "razão" como era antes).

4- Estranho pois justamente tudo se iniciou (luta para que os empregado tivessem o mínimo de direitos) com um incêndio em uma fábrica francesa onde mulheres e crianças morreram trabalhando em linhas de montagem em jornada acima de 12-20 horas... ou seja muito depois de Ford.
Aliás basta uma simples pesquisa sobre revolução industrial e uso de mulheres e crianças para sanar essa dúvida sobre se eles faziam ou não parte maciça da linha de montagem até pressão da sociedade e intelectuais (que obrigou ao "surgimento" da teoria administrativa das organizações e "profissionalização" da mão de obra).

5- hehe... aí é uma resposta ao texto onde diz que ele critica e "acha um roubo"... mas não abre mão dele?

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

hahahahaha! só recentemente vi uma falha no ultimo filme em de volta para o futuro 3 em um video no youtube.
bem! não é bem uma falha e sim uma traquinagem do moleque.
reparem a cara do moleque se malandro e na sua mão.
quem for ver a cena vai ver o safado mexendo a mão quase que despercebida chamando a câmera e depois ele aponta pro seu próprio pinto.
muleque do @#$%! é estranho que até hoje essa cena permanece inalterada.

Victor Pax escreveu:

Questao escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Opa... opa:

1- Não não foi o Ford... aliás o "fordismo" (denominação administrativa sobre a visão dessa fase) deixa clara a visão de "peça de um mecanismo" que o trabalhador tinha... foi outro pensador (Mayo na década de 30) que instituiu a ideia de que jornada de trabalho menor desgastaria menos os funcionários (e com isso precisariam ser menos substituídos) e eles renderiam melhor com jornadas menores de trabalho (mas sim... crianças poderiam trabalhar tanto quanto adultos) se opondo as teorias clássica, burocrático/das organizações e cientificista que ditavam que os empregados tinha de trabalhar o máximo possível ou o quanto aquentassem até serem substituídos... literalmente.... por novos, até que estes se "desgastassem".

2- Pode gozar ou vender, mas não... não foi ideia e nem intento dos empresários tal ato e é isso a que se refere o texto.

3- a multa também não foi ideia, mas uma medida para o funcionário não ser demitido por "razão" (um outro aceitar receber menos ou o atual ter idade ou ter ficado doente ou outra "razão" como era antes).

4- Estranho pois justamente tudo se iniciou (luta para que os empregado tivessem o mínimo de direitos) com um incêndio em uma fábrica francesa onde mulheres e crianças morreram trabalhando em linhas de montagem em jornada acima de 12-20 horas... ou seja muito depois de Ford.
Aliás basta uma simples pesquisa sobre revolução industrial e uso de mulheres e crianças para sanar essa dúvida sobre se eles faziam ou não parte maciça da linha de montagem até pressão da sociedade e intelectuais (que obrigou ao "surgimento" da teoria administrativa das organizações e "profissionalização" da mão de obra).

5- hehe... aí é uma resposta ao texto onde diz que ele critica e "acha um roubo"... mas não abre mão dele?

Não pretendo dar opiniões definitivas sobre esse assunto porque não o conheço profundamente, mas posso fazer alguns apontamentos.
Senão vejamos:
As postagens numeradas do rapaz em críticas ao quadro podem não ser precisas, não direi nada a favor ou contra elas porque não tenho formação para as julgar, mas a precisão ou não dessas observações não é o ponto. O ponto é que a observação geral do quadro é simplista e esdrúxula não importa de onde tenham originado esses institutos. O socialismo certamente criou institutos trabalhistas, mas não foi só ele. Além do mais: por que achar que aderir a conquistas de determinadas formas de pensamento necessariamente implica numa adesão total e irrestrita a ele?
Aliás, a atual CLT não seria inspirada na Carta del Lavoro do governo fascista do Mussolini?

Gregor Sansa escreveu:

Victor Pax escreveu:

Questao escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Opa... opa:

1- Não não foi o Ford... aliás o "fordismo" (denominação administrativa sobre a visão dessa fase) deixa clara a visão de "peça de um mecanismo" que o trabalhador tinha... foi outro pensador (Mayo na década de 30) que instituiu a ideia de que jornada de trabalho menor desgastaria menos os funcionários (e com isso precisariam ser menos substituídos) e eles renderiam melhor com jornadas menores de trabalho (mas sim... crianças poderiam trabalhar tanto quanto adultos) se opondo as teorias clássica, burocrático/das organizações e cientificista que ditavam que os empregados tinha de trabalhar o máximo possível ou o quanto aquentassem até serem substituídos... literalmente.... por novos, até que estes se "desgastassem".

2- Pode gozar ou vender, mas não... não foi ideia e nem intento dos empresários tal ato e é isso a que se refere o texto.

3- a multa também não foi ideia, mas uma medida para o funcionário não ser demitido por "razão" (um outro aceitar receber menos ou o atual ter idade ou ter ficado doente ou outra "razão" como era antes).

4- Estranho pois justamente tudo se iniciou (luta para que os empregado tivessem o mínimo de direitos) com um incêndio em uma fábrica francesa onde mulheres e crianças morreram trabalhando em linhas de montagem em jornada acima de 12-20 horas... ou seja muito depois de Ford.
Aliás basta uma simples pesquisa sobre revolução industrial e uso de mulheres e crianças para sanar essa dúvida sobre se eles faziam ou não parte maciça da linha de montagem até pressão da sociedade e intelectuais (que obrigou ao "surgimento" da teoria administrativa das organizações e "profissionalização" da mão de obra).

5- hehe... aí é uma resposta ao texto onde diz que ele critica e "acha um roubo"... mas não abre mão dele?

Não pretendo dar opiniões definitivas sobre esse assunto porque não o conheço profundamente, mas posso fazer alguns apontamentos.
Senão vejamos:
As postagens numeradas do rapaz em críticas ao quadro podem não ser precisas, não direi nada a favor ou contra elas porque não tenho formação para as julgar, mas a precisão ou não dessas observações não é o ponto. O ponto é que a observação geral do quadro é simplista e esdrúxula não importa de onde tenham originado esses institutos. O socialismo certamente criou institutos trabalhistas, mas não foi só ele. Além do mais: por que achar que aderir a conquistas de determinadas formas de pensamento necessariamente implica numa adesão total e irrestrita a ele?
Aliás, a atual CLT não seria inspirada na Carta del Lavoro do governo fascista do Mussolini?

A imagem se refere a pessoas que acham o socialismo inútil, errado e tudo de mal, mas que não abrem mão de coisas conquistadas por sindicatos e pensamentos advindos dos estudos de Karl Max sobre relações de trabalho (ciências sociais que tais "entendidos" confundem com comunismo ou socialismo).

Essa era a unica intenção do quadro e a resposta do "rapaz" não era só imprecisa como leviana.

E me pergunto quais direitos sociais e trabalhistas não foram não só iniciados, criados e cobrados por movimentos sociais e de trabalhadores (ou seja dos interessados)?

Isso me lembra uma critica que vi (não se refere diretamente a religião mas a atitudes e tem reflexo no apresentado pelo amigo):

Quando não dava mais para fechar os olhos a igualdade a igreja fala que sempre foi favorável a igualdade entre homens e mulheres.
Quando não dava mais para idealizar o mundo plano a igreja arrota que sempre apontou que ele era redondo.
Quando não era mais possível dizer que o afrodescendente não era um ser humano a igreja proclama que sempre disse que eram irmãos.
Quando as doenças diminuíram e a qualidade de vida aumentou a igreja levanta a bandeira que sempre disse que as doenças não tinham nada de sobrenaturais.
Quando minha igreja vai ser baluarte e não rescaldo de mudanças, quando minha igreja vai lutar pela melhoria e não correr atrás depois se arrotando baluarte... quando ele vai assumir seus defeitos e erros e não varre-los para debaixo do tapete e assumir para si o esforço alheio?

elcioch escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

hahahahaha! só recentemente vi uma falha no ultimo filme em de volta para o futuro 3 em um video no youtube.
bem! não é bem uma falha e sim uma traquinagem do moleque.
reparem a cara do moleque se malandro e na sua mão.
quem for ver a cena vai ver o safado mexendo a mão quase que despercebida chamando a câmera e depois ele aponta pro seu próprio pinto.
muleque do @#$%! é estranho que até hoje essa cena permanece inalterada.

Elcioch o garoto estava estourando para ir ao banheiro e por isso o gesto.

O diretor não percebeu na hora e nem depois e se imortalizou em película.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Foto é em Uganda, a polícia prendendo uma líder da oposição, Zaina Fatuma, depois de despi-la nua em público em um comício para Kizza Besigye candidato presidencial.

Que absurdo!

Uma bela manifestante, esta senhora por sinal.

ediv_diVad escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

exceto o immortan joe que é um velho decrepito que apenas tem um visual maneiro e uma boa oratória auhaua

Não deixa de fazer sentido.
Lembre-se que alma, espírito ou coisa que o valha é entendida como às vezes como o sopro da vida, o que faz respirar.
Muitas vezes se chamam os vilões de desalmados.

Jamm escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Tem gente que realmente pensa assim.

Victor Pax escreveu:

Jamm escreveu:[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Tem gente que realmente pensa assim.

Já vi alguém fazer a seguinte p(érola)ergunta:

"Se o ser humano evoluiu do macaco, como é que ainda existem macacos? Por que não viraram todos humanos, então?"

Acho que foi uma boa desculpa pra não processarem os pais do muleque.
Se ele tava com vontade, aquele sorriso e gesto com a mão não me convence de tal defesa.
Em especial o sorriso, devia estar mais com cara torta de suplício. tipo (Por favor me deixem ir pro banheiro)