[História?] África escravizou mais de 1 milhão de brancos, afirma historiador
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[História?] África escravizou mais de 1 milhão de brancos, afirma historiador
Introduçao:
Descontextualizar é retirar uma informação de seu lugar (retirando elementos importantes) de forma a contar uma versão dos fatos (ou até uma mentira) sem, no entanto, usar inverdades.
Num exemplo simples, ao interrogar o suspeito de agredir uma pessoa (filha de importante político) o policial recebe a seguinte informação: "Eu estava fazendo trabalho de matemática com uma amiga e duas outras pessoas. Essas duas pessoas foram para a cozinha preparar um lanche quando o namorado dela chegou e me viu sozinho na sala com ela. Começou a gritar e deu um soco nela e começou a me bater. Tive que bater com um cabo de vassoura na cabeça dele para me defender".
Ao repassar o conteúdo do depoimento para a imprensa, a Secretaria de Segurança do estado solta "Jovem admite que agrediu com cabo de vassoura o filho do político tal!".
Veja que, ao tirar o contexto de onde e como a ação aconteceu, a vítima de um ataque passou a ser a agressora ainda que a frase em momento algum seja mentira, pois o jovem admitiu que agrediu o filho do político.
Dito isso, vamos ao texto:
Logo, o texto leva-nos a pensar "nossa, os negros reclamam da escravidão que os brancos faziam, mas eles tbm faziam a mesma coisa", sendo que não eram negros escravizando brancos, mas árabes escravizando brancos e negros!
Off: Um amigo me perguntou via facebook se era verdade isso (eu era professor de história) e eu fui correndo à fonte e vi que já tinha gente entendendo que africano = negro e achei que vali a pena compartilhar aqui explicando os fatos antes de gerar idéias erradas.
PS: Espero que me perdoem o imenso wall-of-text. :-)
PS: Mas se vcs leram o nome do OP, sabem que raramente não tem wall of text. ;-)
Descontextualizar é retirar uma informação de seu lugar (retirando elementos importantes) de forma a contar uma versão dos fatos (ou até uma mentira) sem, no entanto, usar inverdades.
Num exemplo simples, ao interrogar o suspeito de agredir uma pessoa (filha de importante político) o policial recebe a seguinte informação: "Eu estava fazendo trabalho de matemática com uma amiga e duas outras pessoas. Essas duas pessoas foram para a cozinha preparar um lanche quando o namorado dela chegou e me viu sozinho na sala com ela. Começou a gritar e deu um soco nela e começou a me bater. Tive que bater com um cabo de vassoura na cabeça dele para me defender".
Ao repassar o conteúdo do depoimento para a imprensa, a Secretaria de Segurança do estado solta "Jovem admite que agrediu com cabo de vassoura o filho do político tal!".
Veja que, ao tirar o contexto de onde e como a ação aconteceu, a vítima de um ataque passou a ser a agressora ainda que a frase em momento algum seja mentira, pois o jovem admitiu que agrediu o filho do político.
Dito isso, vamos ao texto:
No caso, é importantíssimo citar que o Norte da África não era, na época, habitado por negros (ou eles eram a parte conquistada da população) mas por árabes e mouros, de outra etnia que a negra.África escravizou mais de 1 milhão de brancos, afirma historiador
''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial. Mas não é verdade.'', disse Robert Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.
Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.
Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos –entre 10 milhões e 12 milhões–, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
”Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial –ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade”, disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State
“Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia.”
Piratas
Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado “Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800” (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.
Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.
“Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa”, disse Davis em comunicado.
“A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto.”
Remadores em galés
Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.
Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.
Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.
Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados.
“Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada”, disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.
Fonte: TheWashingtonTimes
Logo, o texto leva-nos a pensar "nossa, os negros reclamam da escravidão que os brancos faziam, mas eles tbm faziam a mesma coisa", sendo que não eram negros escravizando brancos, mas árabes escravizando brancos e negros!
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