Baladas/MPB Esquecidas
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Baladas/MPB Esquecidas
Aquela(s) música(s) que qndo vc fala, as pessoas ficam boiando.
Rurouni André- Farrista me gusta
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
Uma instrumental. Na minha opinião, uma das mais injustiçadas.
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
Sirius Plissken escreveu:Uma instrumental. Na minha opinião, uma das mais injustiçadas.
PUTZ!
Esses dias tava tentando lembrar o nome deles, valeu.
Rurouni André- Farrista me gusta
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Data de inscrição : 28/06/2010
Re: Baladas/MPB Esquecidas
Os Carbonos estão na ativa até hj, mais muitos nem sabem da existência da banda.
Muitos jingles famosos são composições deles.
Muitos jingles famosos são composições deles.
Rurouni André- Farrista me gusta
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Sirius Plissken gosta desta mensagem
Re: Baladas/MPB Esquecidas
Abílio Manoel.
Português radicado no Brasil. Fez sucesso na época dos festivais...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
ediv_diVad escreveu:Lindas canções
O Roupa Nova nunca escutei por conta da massificação. Trocentos anos de hits, tenho que confessar.
Acho que só suporto a Sapato Velho.
Mas tenho que confessar, fui no show dos caras e, tecnicamente, ao vivo, são quase imbatíveis.
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
... e mais uns 10 hits do mesmo calibre...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
O CARIMBADOR MALUCOAno 1979 lançamento do disco “EDNARDO” na então gravadora CBS.
Após seis meses de lutas constantes, idas e vindas a departamentos de Censura da Polícia Federal no Rio de Janeiro e Brasília, conseguimos liberar o disco para fabricação e lançamento.
Imaginei que finalmente a “Odisseia” havia cumprido o ciclo, após ser vetado, fichado, interditado, e depois liberado como artista neste disco.
Qual o que – chego em estado de felicidade na gravadora para pegar alguns exemplares para minha apreciação da gravação e artes gráficas e com indignação e susto me deparo com vários discos em cima de uma mesa a serem distribuídos para jornalistas da área musical e articuladores de programas de rádio e TV.
O detalhe é que todos estavam carimbados “nada sutilmente” em cima do meu rosto na capa do disco, um escancarado “INVENDÁVEL”, repetidas vezes, era um carimbo de cor azul que normalmente a gravadora utilizava ao distribuir discos para profissionais de divulgação, mas o fazia em área da capa discretamente fora da foto principal.
Lógico que percebi de imediato que desta forma os meios de comunicações que quisessem fotografar a capa, não a colocariam cheia destes carimbos.
Perguntei ao ocupante da sala que “brincava de “big boss” da CBS, Raimundo Fagner, e ele disse não saber como todas as capas ficaram inutilizadas, olhei em volta, ainda estava ali a “almofada” com tinta azul e o carimbo em sua mesa, e seus dedos manchados de azul.
Falei, vou levar somente um exemplar, qualquer dia destes será divulgado.
Rurouni André- Farrista me gusta
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
Pensei que era dessa pérola
que tinha em meu primeiro vinil
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
que tinha em meu primeiro vinil
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
_________________
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
... sotaque quase Fagneriano...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
ediv_diVad escreveu:Pensei que era dessa pérola
que tinha em meu primeiro vinil
Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Bethânia maravilhosa.
Letra phoda do Guilherme Arantes...
Sirius Plissken- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
TXT - Joel Paviotti
A complicada história de Evaldo Braga, o astro esquecido que mudou a música brega e ajudou a inserir o Soul no Brasil
Com uma bela voz, um ritmo e carisma afiados, Braga fez um grande sucesso por três anos, até sua trágica morte. Após uma vida com muitas dificuldades, sua subida ao altar do sucesso foi tão rápida quanto a queda.
Evaldo nasceu em 1945, filho de Antônio Braga, um humilde trabalhador da construção civil. A mãe de Evaldo morreu quando ele ainda era criança (ele não sabia). Por ser filho de uma relação extraconjugal do pai, o garoto foi morar com o genitor e a madrasta, mas passou a ser rejeitado por ela, sofrendo muito. Ainda criança, acabou sendo entregue, para uma senhora.
Sentindo que estava deslocado no mundo, dando trabalho para pessoas com as quais não tinha vínculo consanguíneo, Evaldo passou parte da infância e juventude nas ruas de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Quando adolescente, ele chegou a ser enviado para o SAM (Serviço de Amparo ao Menor), atual Fundação Casa.
A vida de Evaldo até os 18 anos foi semelhante à de muitos meninos negros e pobres desse país, seu destino estaria selado não fosse o talento que descobriu ter após ouvir alguns álbuns de Brega e música negra norte-americana numa loja de discos velhos. Geralmente, esses dois gêneros vendiam muito nesses estabelecimentos. Dado seu baixo valor comercial no período.
Então, em 1969, Evaldo conheceu o produtor musical Osmar Navarro, que procurava novos talentos para a maior inserção do Brega na região Sudeste e experimentação da música Soul no Brasil. Evaldo era um prato cheio. Sendo pobre e trabalhando um pouco aqui e ali, ele era um homem negro, alto, charmoso e de uma voz incomparável. A parceria com Navarro se iniciou em 1969 e, em 1971, Evaldo gravou seu primeiro disco, com o nome que geraria o apelido que lhe acompanharia até o fim da vida "O Ídolo Negro".
O cantor foi um sucesso, seu primeiro disco vendeu 150 mil cópias, número expressivo na época. O álbum ficou na frente das paradas de sucesso por semanas e mais semanas. Em 1972, Evaldo já gravava o volume 2, participava de programa de rádio todos os dias, fazia shows e pensava até em turnê internacional. Sua música mais conhecida foi “Sorria, Sorria”. Seu álbum também era marcado pela mistura de elementos do Soul e Funk com o Brega, algo revolucionário e bem brasileiro na época.
Classificado por alguns críticos como o Punk do Brega, as letras de Evaldo, compostas por ele mesmo junto com alguns parceiros, tinham elementos autobiográficos. Braga vivia sob a pena pesada de uma história que lhe contaram ainda quando criança de que sua mãe era uma prostituta e o largara em uma lata de lixo. Essa história perseguiu Evaldo até o fim da sua vida e foi um combustível para seu sucesso. Segundo seu biógrafo Gonçalo Júnior, o cantor queria fazer sucesso para chegar até os ouvidos da genitora que ele nunca conheceu. Foi um fardo em sua trajetória que possibilitou músicas românticas e torturantes como "A Cruz que carrego".
A ascensão meteórica, após uma infância e adolescência pesadas, encontra-se com uma queda rápida e trágica em um fim de tarde de quarta-feira, em 1973, na BR 040, que liga o Estado do Rio de Janeiro a Minas Gerais. Evaldo dirigia um Volkswagen TL1600 e, em uma das perigosas curvas da estrada, chocou-se com uma Scania. O carro foi completamente destruído e o corpo de Evaldo desfigurado.
A morte prematura, aos 27 anos, é exatamente a idade com a qual grandes ídolos da história da música partiram. Também é a idade que boa parte dos jovens negros brasileiros não atingem devido à violência e às dificuldades que a vida impõe. Foi com essa idade que a estrela de Evaldo foi brilhar no céu. Seus discos póstumos também venderam muito. Mas boa parte da sociedade brasileira não se recorda, ou nunca ouviu falar desse grande talento que cortou a história da música brasileira como um meteoro viajando na velocidade Soul, digo, Som!
Rurouni André- Farrista me gusta
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Re: Baladas/MPB Esquecidas
MUTANTES AO VIVO - 1976
O album deveria ser duplo, algumas musicas de fora e muitos cortes de solos depois...
O album foi lançado a contra gosto da banda e do produtor Pena Schmidt (Peninha), pois a qualidade final ficou aquém do material bruto gravado durante o show.
O album deveria ser duplo, algumas musicas de fora e muitos cortes de solos depois...
O album foi lançado a contra gosto da banda e do produtor Pena Schmidt (Peninha), pois a qualidade final ficou aquém do material bruto gravado durante o show.
Rurouni André- Farrista me gusta
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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