"Revolução de Jasmin" ganha adeptos em todo mundo árabe

DUBAI, 27 Jan 2011
AFP

Do Egito à Jordânia, passando pelo Iêmen, a "Revolução de Jasmim" começa a alcançar regimes árabes que estão no poder há décadas graças ao predomínio do medo, consideram analistas.

Depois de Túnis, "o assunto já não é qual será o seguinte, mas sim qual (regime) se salvará", afirma Amr Hamzawy, diretor de pesquisas da fundação Carnegie no Oriente, para quem as manifestações populares poderão alcançar a maioria dos países árabes, exceto as monarquias petroleiras do Golfo.

"Trata-se de uma verdadeira tendência regional, no Egito, Argélia, Jordânia, Iêmen, onde os cidadãos saem às ruas para exigir seus direitos sociais, econômicos e políticos", completou o analista.

"É uma dinâmica desencadeada no mundo árabe", disse o universitário Bourhan Ghalioun, autor em 1977 de um "Manifesto para a democracia" no mundo árabe.

"O que ocorreu em Túnis rompeu o costume do medo e mostrou que era possível - com uma velocidade surpreendente - derrubar um regime e que isso não é tão difícil como se imaginava", completou Ghalioun, diretor do Centro de Estudos sobre o Oriente Contemporâneo (CEOC), em Paris.

O Egito é palco desde terça-feira dos maiores protestos desde a chegada ao poder, em 1981, do presidente Hosni Mubarak, que podem intensificar-se ainda mais nesta quinta-feira à noite com o retorno do opositor Mohamed ElBaradei.

A febre chegou ao Iêmen, onde milhares de pessoas protestaram nesta quinta-feira para exigir a saída do presidente Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos, enquanto a Irmandade Muçulmana da Jordânia - a principal força de oposição - chamaram a uma nova manifestação na sexta-feira.

Ghalioun descartou, no entanto, a possibilidade de um "contágio mecânico" por conta das especificidades de cada país, e afirmou "que nenhum processo de mudança parecerá com os outros".

Mas os movimentos de protesto que começaram a alcançar os regimes árabes têm um ponto em comum: são conduzidos em especial por jovens e pela classe média, através da Internet e das redes sociais.

"É o resultado do que os regimes autocráticos fizeram à política no mundo árabe: os partidos de oposição foram debilitados ou sistematicamente isolados, e são então os cidadãos os que se mobilizam agora", completou Hamzaui.

Os protestos revelaram sobretudo até que ponto muitos regimes, cujos líderes estabelecem recordes de longevidade no poder, carecem de legitimidade popular.

"A legitimidade não pode ser construída com repressão nem com a negação dos direitos políticos e sociais", assegurou Hamzaui.

"Ninguém pode aceitar isso no século XXI, e os árabes não são a exceção".

Em alguns países, os dirigentes começaram a ceder, como na Jordânia, onde o rei Abdullah II prometeu "adiantar-se" nas reformas políticas e econômicas, ou no Iêmen, onde o presidente Saleh assegurou que não pensava transmitir o poder a seu filho.

Mas no mundo árabe, onde "a maioria dos regimes são vistos pela maioria da população como máquinas de opressão, corrupção e destruição", para retomar as palavras de Ghalioun, ainda não se sabe se essas reformas serão suficientes.

Para Ghassan Charbel, redator-chefe do influente jornal pan-árabe Al Hayat, os "regimes árabes escutam as reivindicações populares e decidem comprometer-se com verdadeiras reformas, ou continuam apoiando-se nos aparatos de segurança, e nesses casos, os regimes poderão ser derrubados" um após o outro.

Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
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Mas os movimentos de protesto que começaram a alcançar os regimes árabes têm um ponto em comum: são conduzidos em especial por jovens e pela classe média, através da Internet e das redes sociais.

É mais fácil derrubar presidentes de regimes arábes pela net que o Sarney , putz!!!

Jamm escreveu:

Mas os movimentos de protesto que começaram a alcançar os regimes árabes têm um ponto em comum: são conduzidos em especial por jovens e pela classe média, através da Internet e das redes sociais.

É mais fácil derrubar presidentes de regimes arábes pela net que o Sarney , putz!!!

sim e no egito maior parceiro dos eua o povo quer derrubar uma ditadura de 30 anos e criar uma democracia que não reconheça o estad israelense e recupere o territorio perdido durante a fundação dele

Mas os movimentos de protesto que começaram a alcançar os regimes árabes têm um ponto em comum: são conduzidos em especial por jovens e pela classe média, através da Internet e das redes sociais.

Jamm escreveu:
É mais fácil derrubar presidentes de regimes arábes pela net que o Sarney , putz!!!

Questão escreveu:
sim e no egito maior parceiro dos eua o povo quer derrubar uma ditadura de 30 anos e criar uma democracia que não reconheça o estad israelense e recupere o territorio perdido durante a fundação dele

O que me preocupa é a conspiração maior que vem por trás.O povo está sendo só manipulado por conta de anos de sufocamento, no fim das contas dançam.

Jamm escreveu:

Mas os movimentos de protesto que começaram a alcançar os regimes árabes têm um ponto em comum: são conduzidos em especial por jovens e pela classe média, através da Internet e das redes sociais.

Jamm escreveu:
É mais fácil derrubar presidentes de regimes arábes pela net que o Sarney , putz!!!

Questão escreveu:
sim e no egito maior parceiro dos eua o povo quer derrubar uma ditadura de 30 anos e criar uma democracia que não reconheça o estad israelense e recupere o territorio perdido durante a fundação dele

O que me preocupa é a conspiração maior que vem por trás.O povo está sendo só manipulado por conta de anos de sufocamento, no fim das contas dançam.

tipo o brasil? auhaua o que me preocupa mais do que o irã e todos os paises são os paquistaneses,eles ja tem a bomba atomica e odeiam a india,mas como só odeiam a india os eua não da valor a eles mas se chegar um doidão ja que la toda semana muda de regime pode começar uma guerra nuclear

Jamm escreveu:

Questão escreveu:
sim e no egito maior parceiro dos eua o povo quer derrubar uma ditadura de 30 anos e criar uma democracia que não reconheça o estad israelense e recupere o territorio perdido durante a fundação dele

O que me preocupa é a conspiração maior que vem por trás.O povo está sendo só manipulado por conta de anos de sufocamento, no fim das contas dançam.

Questão escreveu:
tipo o brasil? auhaua o que me preocupa mais do que o irã e todos os paises são os paquistaneses,eles ja tem a bomba atomica e odeiam a india,mas como só odeiam a india os eua não da valor a eles mas se chegar um doidão ja que la toda semana muda de regime pode começar uma guerra nuclear

É tipo o Brasil mesmo rsrs. é se essa onda de Comitê Revolucionário Ultra Jovem chegar à Caxemira não sei mesmo o que pode acontecer..

Jamm escreveu:

Jamm escreveu:



O que me preocupa é a conspiração maior que vem por trás.O povo está sendo só manipulado por conta de anos de sufocamento, no fim das contas dançam.

Questão escreveu:
tipo o brasil? auhaua o que me preocupa mais do que o irã e todos os paises são os paquistaneses,eles ja tem a bomba atomica e odeiam a india,mas como só odeiam a india os eua não da valor a eles mas se chegar um doidão ja que la toda semana muda de regime pode começar uma guerra nuclear

É tipo o Brasil mesmo rsrs. é se essa onda de Comitê Revolucionário Ultra Jovem chegar à Caxemira não sei mesmo o que pode acontecer..

Também não sei, mas tenho a impressão de que é algo que o índio véio do teu avatar ia gostar de ver...

Questao escreveu:
sim e no egito maior parceiro dos eua o povo quer derrubar uma ditadura de 30 anos e criar uma democracia que não reconheça o estad israelense e recupere o territorio perdido durante a fundação dele

Para aquela região uma mudança radical no Egito seria um desastre. É o único de lá que reconhece Israel como estado, se essa condição mudar, a tensão sobe uns 500%.

Os americanos estão cheios de dedo para falar na situação. Mas pelo que vi ontem o presidente egípcio não tá a fim de largar o osso. hehe

Bem um "efeito Tunísia" no Egito acho muito mais complicado de acontecer, pq como foi dito o Egito tem mais influência no cenário internacional, e além disso os ditos presidentes de países africanos em situação semelhante, já estão barganhando sua estadia no poder e se preparando p manifestações.
Mas é mto importante ver que as pessoas estão demonstrando sua insatisfação e querendo mudanças, invejo um país onde a população tem garra e coragem p sair desse jeito!

Ontem parece que teve manifestação até na Siria em Aleppo, agora é complicado a situação o que é a tal revolução de jasmin trocaram um presidente corrupto e cleptocrata pelo seu Primeiro Ministro..

Ainda vou voltar a assistir o Leopardo, por que me parece o sonho ocidental a frase desse filme: Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude.

Koppe escreveu:

Jamm escreveu:

Jamm escreveu:



O que me preocupa é a conspiração maior que vem por trás.O povo está sendo só manipulado por conta de anos de sufocamento, no fim das contas dançam.

Questão escreveu:
tipo o brasil? auhaua o que me preocupa mais do que o irã e todos os paises são os paquistaneses,eles ja tem a bomba atomica e odeiam a india,mas como só odeiam a india os eua não da valor a eles mas se chegar um doidão ja que la toda semana muda de regime pode começar uma guerra nuclear

É tipo o Brasil mesmo rsrs. é se essa onda de Comitê Revolucionário Ultra Jovem chegar à Caxemira não sei mesmo o que pode acontecer..

Também não sei, mas tenho a impressão de que é algo que o índio véio do teu avatar ia gostar de ver...

O ativista de sempre Tyler Dunt....rsrsrs

Bem pelo que se sabe daqui de longe, é que não tem nenhuma rede de comunicação multinacional maquiando a revolução , como a globo e seus caras-pintadas kkkkkkkkkkkkkkkk

Mas bem, sempre tem alguém por trás conspirando ,paranóia by ediv_diVad kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk