6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
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6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
São Paulo – A badalada grife espanhola Zara é apenas a mais recente confecção a se envolver em acusações de trabalho escravo de fornecedores no Brasil. Nos últimos meses, pelo menos outras cinco grandes varejistas de vestuário viraram notícia por comprar artigos produzidos por mão de obra qualificada como escrava.
Veja, a seguir, os principais casos, de acordo com a ONG Repórter Brasil, especializada no combate ao trabalho escravo.
Zara e a oficina em São Paulo
No final de julho, o Ministério do Trabalho localizou uma oficina de costura na capital paulista, onde 15 bolivianos e um paraguaio eram mantidos em regime de semi-escravidão. A oficina, que pertence à empresa AHA, confecciona roupas da marca Zara. Cada peça era vendida por 7 reais. Segundo o Ministério do Trabalho, outras 35 confecções que fornecem para a marca são suspeitas também de uso de escravos modernos.
Collins sofre ação civil pública
A Defensoria Pública da União entrou com uma ação civil pública contra a grife de roupas femininas Collins em meados de maio. Na ação, a Defensoria exige que a marca pague uma indenização de 300.000 reais por danos morais coletivos. A base do processo é um flagrante de trabalho escravo em uma oficina que fornecia roupas para a marca, em agosto do ano passado.
Pernambucanas e a coleção Outono-Inverno
No início de abril, a Secretaria Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo encontrou 16 bolivianos em condições de escravidão em uma confecção na capital paulista. O grupo trabalhava para a coleção Outono-Inverno da Argonaut, a marca jovem da Pernambucanas. A encomenda era da Dorbyn Fashion, uma das fornecedoras da rede.
Em fevereiro, as autoridades descobriram 17 trabalhadores em regime de escravidão na Indústria e Comércio de Roupas CSV. Segundo a investigação, há indícios também de tráfico de pessoas. A confecção fornecia peças para as redes Marisa e C&A.
Sete Sete Cinco e o primeiro resgate de escravos urbanos
A marca jovem Sete Sete Cinco (775) teve seu nome vinculado a um episódio nada gratificante. Em novembro do ano passado, duas bolivianas foram resgatadas de uma oficina onde eram mantidas como escravas. Foi o primeiro caso de resgate de escravos urbanos do país. Além das condições degradantes de trabalho, elas também sofriam violência física.
fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/6-redes-de-roupas-envolvidas-em-trabalho-escravo-recentemente?page=2&slug_name=6-redes-de-roupas-envolvidas-em-trabalho-escravo-recentemente
Veja, a seguir, os principais casos, de acordo com a ONG Repórter Brasil, especializada no combate ao trabalho escravo.
Zara e a oficina em São Paulo
No final de julho, o Ministério do Trabalho localizou uma oficina de costura na capital paulista, onde 15 bolivianos e um paraguaio eram mantidos em regime de semi-escravidão. A oficina, que pertence à empresa AHA, confecciona roupas da marca Zara. Cada peça era vendida por 7 reais. Segundo o Ministério do Trabalho, outras 35 confecções que fornecem para a marca são suspeitas também de uso de escravos modernos.
Collins sofre ação civil pública
A Defensoria Pública da União entrou com uma ação civil pública contra a grife de roupas femininas Collins em meados de maio. Na ação, a Defensoria exige que a marca pague uma indenização de 300.000 reais por danos morais coletivos. A base do processo é um flagrante de trabalho escravo em uma oficina que fornecia roupas para a marca, em agosto do ano passado.
Pernambucanas e a coleção Outono-Inverno
No início de abril, a Secretaria Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo encontrou 16 bolivianos em condições de escravidão em uma confecção na capital paulista. O grupo trabalhava para a coleção Outono-Inverno da Argonaut, a marca jovem da Pernambucanas. A encomenda era da Dorbyn Fashion, uma das fornecedoras da rede.
Em fevereiro, as autoridades descobriram 17 trabalhadores em regime de escravidão na Indústria e Comércio de Roupas CSV. Segundo a investigação, há indícios também de tráfico de pessoas. A confecção fornecia peças para as redes Marisa e C&A.
Sete Sete Cinco e o primeiro resgate de escravos urbanos
A marca jovem Sete Sete Cinco (775) teve seu nome vinculado a um episódio nada gratificante. Em novembro do ano passado, duas bolivianas foram resgatadas de uma oficina onde eram mantidas como escravas. Foi o primeiro caso de resgate de escravos urbanos do país. Além das condições degradantes de trabalho, elas também sofriam violência física.
fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/6-redes-de-roupas-envolvidas-em-trabalho-escravo-recentemente?page=2&slug_name=6-redes-de-roupas-envolvidas-em-trabalho-escravo-recentemente
Convidado- Convidado
Programa “A Liga” denuncia pecuária como principal responsável pelo trabalho escravo no Brasil
Na noite desta terça-feira, 16 de agosto de 2011, foi ao ar, pela Rede Bandeirantes de Televisão, o programa “A Liga” sobre trabalho escravo no Brasil. Os dados da imagem acima estão na página do programa, veja aqui, e denunciam o que o Ministério do Trabalho já diz há muito tempo: a criação de animais para consumo humano é responsável por mais da metade dos casos de exploração humana no trabalho aqui no Brasil. Ao comprar produtos de origem animal você está contribuindo para esta realidade. É uma cadeia de exploração.
Infelizmente os apresentadores do programa não foram conferir o dia a dia de trabalhadores explorados pela pecuária, mas mostraram um lado muito interessante e pouco conhecido da indústria da moda. Um dos apresentadores, acompanhado de agentes da polícia federal, visitou algumas oficinas de custura que exploram trabalhadores bolivianos que vêm tentar uma vida melhor no Brasil, fugindo do estado de completa miséria em seu país.
Em uma oficina visitada, a demanda da produção era para atender à Zara, gigante do mercado de roupas, presente em mais de 40 países. Os funcionários mostraram um vestido que sai dalí por R$ 7 e é vendido por R$ 139 para o consumidor final. Segundo o Ministério do Trabalho, não foi um caso isolado e já foram encontradas várias oficinas que usam trabalho escravo para produzir para a Zara. A empresa, através de representante, negou as acusações para o apresentador e disse que recebeu apenas uma notificação do Ministério Público e que está se movimentando para solucionar a situação dos trabalhadores.
É importante que o consumidor vegano esteja consciente de que o trabalho escravo também é uma forma de exploração animal, no caso, de animais humanos, que deve ser repudiada.
O programa “A Liga” tem mostrado seriedade e é um dos poucos da televisão aberta que é realmente útil. O programa desta terça levou duas hashtags importantes aos trending topics do Twitter: #trabalhoescravo e #zara. Fomentar este tipo de discussão é a principal característica do programa liderado por Rafinha Bastos.
fonte:http://vista-se.com.br/redesocial/programa-a-liga-denuncia-pecuaria-como-principal-responsavel-pelo-trabalho-escravo-no-brasil/
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Infelizmente os apresentadores do programa não foram conferir o dia a dia de trabalhadores explorados pela pecuária, mas mostraram um lado muito interessante e pouco conhecido da indústria da moda. Um dos apresentadores, acompanhado de agentes da polícia federal, visitou algumas oficinas de custura que exploram trabalhadores bolivianos que vêm tentar uma vida melhor no Brasil, fugindo do estado de completa miséria em seu país.
Em uma oficina visitada, a demanda da produção era para atender à Zara, gigante do mercado de roupas, presente em mais de 40 países. Os funcionários mostraram um vestido que sai dalí por R$ 7 e é vendido por R$ 139 para o consumidor final. Segundo o Ministério do Trabalho, não foi um caso isolado e já foram encontradas várias oficinas que usam trabalho escravo para produzir para a Zara. A empresa, através de representante, negou as acusações para o apresentador e disse que recebeu apenas uma notificação do Ministério Público e que está se movimentando para solucionar a situação dos trabalhadores.
É importante que o consumidor vegano esteja consciente de que o trabalho escravo também é uma forma de exploração animal, no caso, de animais humanos, que deve ser repudiada.
O programa “A Liga” tem mostrado seriedade e é um dos poucos da televisão aberta que é realmente útil. O programa desta terça levou duas hashtags importantes aos trending topics do Twitter: #trabalhoescravo e #zara. Fomentar este tipo de discussão é a principal característica do programa liderado por Rafinha Bastos.
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Convidado- Convidado
Re: 6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
aqui no nordeste tem muito mas a maioria é para cortar madeira,gado,carvão e prostituição por incrivel que pareça quem tem combatido isso é o ministerio publico e a justiça do trabalho junto com a policia federal,já que as policias locais parecem ignorar o problema
foda é a exportação de escravos nordestinos que tem acontecido em diversas regiões do país,parece que as pessoas acham normal que nordestinos sejam submetidos a condições subhumanas para empregos em todo o pais,parece que somos os mexicanos do brasil
agora o pessoal ficou chocado com isso,mas sabe onde tem a maior exploração escravista do mundo? a nike ela tem fabricas no mundo inteiro em condição subhumana analoga a escravidão e todo mundo sabe disso e ninguem fala nada,a china 2 maior economia do mundo se tornou assim explorando as pessoas justamente dessa forma
foda é a exportação de escravos nordestinos que tem acontecido em diversas regiões do país,parece que as pessoas acham normal que nordestinos sejam submetidos a condições subhumanas para empregos em todo o pais,parece que somos os mexicanos do brasil
agora o pessoal ficou chocado com isso,mas sabe onde tem a maior exploração escravista do mundo? a nike ela tem fabricas no mundo inteiro em condição subhumana analoga a escravidão e todo mundo sabe disso e ninguem fala nada,a china 2 maior economia do mundo se tornou assim explorando as pessoas justamente dessa forma
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: 6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
o que o dinheiro não faz!
eu acredito que tem como evitar de consumir boa parte dos produtos de mão de obra escrava, essas grande lojas de roupas, nike, adidas, é fácil evitar. Eu parei, mas sempre ganho algo, e acabo pedindo para as pessoas não em darem. Coisas de nike e essas marcas "chiques" eu nem uso.
Os incríveis 54% da pecuária é mais um ponto a favor do meu veganismo (para mim), e quem sabe um dia a cana de açúcar e outras monoculturas não abram espaço para os outros agricultores.
eu acredito que tem como evitar de consumir boa parte dos produtos de mão de obra escrava, essas grande lojas de roupas, nike, adidas, é fácil evitar. Eu parei, mas sempre ganho algo, e acabo pedindo para as pessoas não em darem. Coisas de nike e essas marcas "chiques" eu nem uso.
Os incríveis 54% da pecuária é mais um ponto a favor do meu veganismo (para mim), e quem sabe um dia a cana de açúcar e outras monoculturas não abram espaço para os outros agricultores.
Convidado- Convidado
Re: 6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
Isso tudo é muito foda...
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Idade : 45
Re: 6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
Mogur escreveu:Isso tudo é muito foda...
e eu nem coloquei o outro texto que eu tenho. Fala sobre o trabalho com crianças, o que me revolta 1000000000000 mais!
Convidado- Convidado
Re: 6 redes de roupas envolvidas em acusações de trabalho escravo recentemente
A OEA deveria saber disso, será que já sabem?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
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