Conselhos importantes para a Nova DC Comics

por **Jamm** Qua Ago 31, 2011 2:41 pm

O site Newsarama fez um levante de algumas “sugestões” para a nova DC Comics realmente conseguir mostrar uma evolução e novos caminhos para a editora e seus personagens. Vale lembrar que estas opiniões não correspondem às do Multiverso DC, já que elas pertencem ao Newsarama. No entanto, precisamos dizer, boa parte delas estão corretíssimas =)

10) Levar a Wildstorm a sério

Mesmo que os personagens da Wildstorm tenham começado a se integrar ao Universo DC, principalmente por causa das aparições de Flashpoint, The New 52 mostrará suas aparições reais como partes integrantes do Novo UDC. Títulos como Stormwatch, Bandoleiro (Grifter) e Voodoo são bons começos, mas estes personagens deveriam ganhar uma importância e um peso maiores. Red Circle e First Wave tiveram suas chances desta forma, mas não funcionaram. No entanto, se feitos direitos, os personagens da Wildstorm sustentam-se por si só.

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Calma, não estou dizendo que a Balsa do Authority deveria aparecer no meio de uma história da Liga da Justiça do nada, mas a integração poderia ir mais além. Talvez alguém do Gen 13 nos Novos Titãs, ou a ilha de Gamorra dentro de Batman Inc. (opinião de Chris Arrant)

9) Ir além dos colantes

Tanto a Marvel como a DC já falaram que seus consumidores de material digital estão procurando por algo diferente do que eles publicam normalmente. Axel Alonso, da Marvel, já falou que Ronin vendeu muito, bem como Fringe e World of Warcraft (em papel) esgotaram por completo, segundo revelado pelo Vice-Presidente de Vendas da DC Bob Wayne.

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Por que não tomar esta vantagem e abrir o UDC para gêneros e personagens que deram certo fora do mercado direto tradicional? Men of War e All-Star Western são alguns sinais disso, mas faltam mais títulos, tais como Ametista, Sugar and Spike e outros. Mais do que qualquer outra mídia os quadrinhos têm muito potencial inexplorado. Com a abetura das HQs digitais é realmente possível alcançar uma nova base de leitores, muito menos limitada que o cada vez menor mercado direto. (opinião Graeme McMillan)

Dê aos menores a chance dos maiores

Nem sempre é fácil ver um fã de personagens menores na DC. Eles geralmente acabaram aparecendo rapidamente em eventos. Se a DC Comics vai memso manter os 52 títulos saindo, eles terão que tratar os personagens muito além de sua forma normal, com credibilidade e respeito. Mesmo que muitos tenham coçado a cabeça quando viram coisas como I, Vampire e Resurrection Man anunciados para setembro, uma importância maior é colocada nestes personagens obscuros para que se atinja um lançamento de sucesso em toda a linha editoria

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Lançar Capitão Átomo e Homem-Animal de forma mensal representa um grande comprometimento a estes personagens da DC, e esta atitude precisa continuar. (Albert Ching.)

7) “Diversidade”… na arte

O estilo artístico das Duas Grandes e o próprio estilo de super herois de modo geral têm um visual muito particular e facilmente reconhecido. Leitores, sejam eles antigos ou novos, sabem o que esperar quando viram a capa e olham para as páginas: muitos músculos, uniformes colados e cabelo perfeito. Talvez o que o Novo Universo DC realmente precise seja um espectro artístico maior do que esse para atiçar os leitores.

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Esta é uma reclamação antiga, e não foi feita somente por mulheres. Acredita-se que diminuir a sexualização dos personagens é um dos pequenos passos adiante que deve-se tomar. Imagine quando você ficou estarrecido com a capacidade criativa de J.H. Williams III. É assim que o novo e o antigo leitor deve se sentir ao pegar uma revista.

Artistas com estilos diferentes e excitantes devem ser trazidos especificamente para que não se veja a mesma coisa sempre, o que já vem acontecendo há tempos. (opinião de Jill Pantozzi)

6) Exclusividades Digitais

Ei, DC, está precisando de uma revista para dar espaço para personagens menos conhecidos? Ou talvez dar espaço para novos talentos e ver se eles dão certo? Com este glorioso modelo digital por que não colocar lá este tipo de coisa antes de sair imprimindo e esperar que venda?

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A arena digital é onde se pode tentar uma série da Lois Lane. Ora, poderia ser feita por Dean Trippe, que mostrou publicamente uma ideia pra ela e ainda sabe trabalhar com mídias digitais. Que tal colocar estes especiais de 80 páginas que saem todo ano neste formato? Deixem os criadores independentes fazerem histórias de 8 ou 10 páginas para este formato digital, venda mais barato. (opinião de Lucas Siegel)

5) Interconectado, não interdependente
Uma das coisas bacanas sobre o universo de super heróis é como eles se interagem regularmente, bem como fazemos com nossoa amigos no mundo real. Por outro lado é um problema o quanto as duas maiores editoras de quadrinhos americanos te obrigam a pegar uma revista que você normalmente não compra apenas para entender uma história inteira.

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Com este novo início é hora de dar um sentido de “interconectividade independente”. Claro que o Asa Noturna pode aparecer em Batgirl #3, mas se eu tenho que ler Nightwing #4 para entender o resto da história logo de cara não será a coisa certa para a editora.

O universo precisa ser sustentável com seus personagens, de preferência independentes e não dependentes de outros para alguma coisa. (opinião de Lucas Siegel)

4) Para crianças
Todos ouvimos os argumentos de que a audiência dos quadrinhos está ficando velha e como isso não é bom para os negócios. A verdade é que as editoras devem ter em mente que o mercado precisa ser atraente para jovens leitores.

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Com o Relaunch a DC tem a oportunidade de atrair jovens leitores com novas histórias. Mas até agora não vimos muito marketing para isto exatamente. Claro que as editoras tentaram isso antes, mas com poucos resultados. A Marvel teve sucesso com títulos como Fugitivos, enquanto o projeto Minx da DC não deu lá muito certo. Mas muito das falhas nestes títulos aconteceram porque os adolescentes sequer ouviram falar da existência disso, ou não podiam ir até um loja comprá-los.

Tudo isso muda em setembro com a DC lançando tudo em papel e no formato digital, colocando nas mãos de qualquer um o acesso a suas revistas. Já que a DC está envolvida nisso, por que também não fazer marketing pra este público mais jovem? Se há um momento para tentar algo novo e apelativo a um novo público, este momento é agora. (opinião de Vaneta Rogers.)

3) Edições fechadas
Vamos ver as edições serem realmente edições novamente, ao invés de prévias do que vai, inevitavelmente, se tornar uma coleção encadernada. Eles devem se certificar de que a pessoa paga por uma edição completa, não o pedaço de uma história gigante. Dê a cada edição um ponto de fácil acesso a novos leitores, mesmo que seja uma página de recapitulação do que aconteceu antes, ou um rápido resumo de quem são os personagens e do que vem acontecendo com eles recentemente.

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Encorajem os escritores a darem um final matador em cada edição, que seja um climax satisfatório ou um gancho para a próxima edição, mas de forma mais completa. Livrem-seda ideia de que existem coisas como “Parte 4 de 6″ ou “vai dar pra entender melhor no encadernado”. (opinião de Graeme McMillan.)

2) Aumentar o estrógeno

Se tem um seguimento dos quadrinhos que vem crescendo cada vez mais são as mulheres. Vê-se mais e mais mulheres participando de convenções, lendo revistas, escolhendo seus personagens favoritos e opinando. Enquanto a DC é a melhor em recrutar criadoras, este relaunch mostrou-se uma excelente oportunidade para adquirir novas vozes. Por que então quase nenhuma delas é feminina?

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Além de desejar que mulheres do mundo real façam parte da DC Comics, seríamos tolos se não déssemos também mais chance a personagens femininas estrelando revistas. Temos sim várias equipes que incluem mulheres, mas já passou da hora de alguém correr o risco de apresentar algo realmente inovador e realístico para as mulheres poderosas. (opinião de Vaneta Rogers)

1) Respeite o Reboot
Hard, soft, não importa. Nem mesmo o debate sobre dever ou não haver um reboot. O que está feito, está feito, e a DC Comics deve fazer o melhor com isso. Se Flashpoint #5 é o start de um novo Universo DC, se é estranho, diferente ou familiar, a “Nova” DC deve mesmo partir daqui para frente, e não apenas nos primeiros meses.

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Escritores e editores são fãs da mitologia clássica da DC Comics, assim como muitos leitores, e tem sido difícil não colocar referências ou homenagens a isso. Mas se eu pudesse fazer um desejo, gostaria que os escritores da DC resistissem a esta tentação.

Um easter-egg ocasional é bom, mas se estou lendo um Superman redefinido todos os títulos devem ser escritos como se nunca houvesse nada antes de 31 de agosto de 2011; eles devem ser verdadeiros à proposta. Se a Piada Mortal ainda aconteceu, então é melhor que tudo seja recapitulado para quem é novo entender o que acontece com a “nova” Batgirl.

Você tomou o caminho mais difícil, DC, agora faça por merecer. (opinião de Michael Doran)