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Polícia prende em Boston mais de 100 manifestantes 'anti-Wall Street'

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Mensagem por Brainiac Ter Out 11, 2011 11:03 am

A polícia prendeu na madrugada desta terça-feira (11) mais de 100 manifestantes em uma praça de Boston e dispersou um protesto inspirado no movimento "Ocuppy Wall Street" (Ocupe Wall Street).

Cerca de 200 policiais cercaram a praça pouco depois da meia-noite e ordenaram que os manifestantes se dispersassem. Ao se negarem a cumprir a ordem, a polícia os reprimiu, jogou no chão muitos manifestantes, os algemou e arrastou pelo chão, segundo o "Boston Globe".

Os manifestantes gritavam: "O povo unido jamais será vencido", "Este é um protesto pacífico" e "O mundo inteiro está vendo", de acordo com o jornal.
O jornal afirmou, citando fontes policiais, que um policial foi atingido no rosto, mas que não houve manifestantes ou oficiais feridos.

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Manifestantes anti-Wall Street acampados na madrugada desta terça-feira (11) na cidade americana de Boston (Foto: AP)




A polícia de Boston não se pronunciou até o momento sobre o incidente.
Desde que o primeiro grupo de ativistas acampou nos arredores de Nova York, as demonstrações foram crescendo até chegar a várias cidades americanas, onde protestam pela avareza das corporações de Wall Street, acusadas de dominar a política americana e provocar a atual crise financeira.

Mas mais de três semanas depois de começar com suas 24 horas diárias de protestos, os manifestantes não apresentaram nenhum objetivo concreto.


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Mensagem por zkrk Ter Out 11, 2011 2:13 pm

Como disse Voltaire... é perigoso estar certo quando o governo está errado.
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Mensagem por Convidado Qua Out 12, 2011 10:49 am

É só eles contratarem o Alan Shore Very Happy !

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Mensagem por Convidado Qua Out 12, 2011 1:55 pm

A coisa mais importante do mundo
A intelectual e ativista canadense fez um discurso histórico à Assembleia Geral do movimento Ocupar Wall Street.

Naomi Klein é hoje uma das principais intelectuais e militantes anticapitalistas do planeta. Jovem (nasceu em 1970), apaixonada, corajosa, de brilhante trânsito por uma série de disciplinas e potente domínio da retórica, ela já se destacara como figura central nos protestos de 1999 contra a financeirização do mundo. Em 2000, lançou No Logo, uma crítica das multinacionais e do seu uso do trabalho escravo. Mas foi seu terceiro livro, A Doutrina do Choque: A Ascensão do Capitalismo do Desastre, que a elevou à condição de uma das principais intelectuais de esquerda do mundo. Com capítulos sobre os EUA, a Inglaterra de Thatcher, o Chile de Pinochet, o Iraque pós-invasão, a África do Sul, a Polônia, a Rússia e os tigres asiáticos, Klein demonstra como o capitalismo contemporâneo funciona à base da produção de desgraças, apropriando-se delas para o contínuo saqueio e privatização da riqueza pública. De família judia, Klein participou, em 2009, durante o massacre israelense a Gaza, da campanha “Desinvestimento, Sanções e Boicote” (BDS) contra Israel. Num discurso em Ramalá, pediu perdão aos palestinos por não ter se juntado antes à campanha BDS.
Nesta quinta-feira, 06 de outubro, Naomi Klein compareceu, convidada, à Assembleia Geral de Nova York. A amplificação foi banida pela polícia. Não havia microfones. Num inesquecível gesto, a multidão mais próxima a Klein repetia suas frases, para que os mais distantes pudessem ouvir e, por sua vez, repeti-las também. Era o "microfone humano". O memorável discurso de Klein foi assistido por dezenas de milhares de pessoas via internet. A Fórum publica o texto em português em primeira mão. É um comovente documento da luta de nosso tempo.
***********************************************
Eu amo vocês.
E eu não digo isso só para que centenas de pessoas gritem de volta “eu também te amo”, apesar de que isso é, obviamente, um bônus do microfone humano. Diga aos outros o que você gostaria que eles dissessem a você, só que bem mais alto.
Ontem, um dos oradores na manifestação dos trabalhadores disse: “Nós nos encontramos uns aos outros”. Esse sentimento captura a beleza do que está sendo criado aqui. Um espaço aberto (e uma ideia tão grande que não pode ser contida por espaço nenhum) para que todas as pessoas que querem um mundo melhor se encontrem umas às outras. Sentimos muita gratidão.
Se há uma coisa que sei, é que o 1% adora uma crise. Quando as pessoas estão desesperadas e em pânico, e ninguém parece saber o que fazer: eis aí o momento ideal para nos empurrar goela abaixo a lista de políticas pró-corporações: privatizar a educação e a seguridade social, cortar os serviços públicos, livrar-se dos últimos controles sobre o poder corporativo. Com a crise econômica, isso está acontecendo no mundo todo.
Só existe uma coisa que pode bloquear essa tática e, felizmente, é algo bastante grande: os 99%. Esses 99% estão tomando as ruas, de Madison a Madri, para dizer: “Não. Nós não vamos pagar pela sua crise”.
Esse slogan começou na Itália em 2008. Ricocheteou para Grécia, França, Irlanda e finalmente chegou a esta milha quadrada onde a crise começou.
“Por que eles estão protestando?”, perguntam-se os confusos comentaristas da TV. Enquanto isso, o mundo pergunta: “por que vocês demoraram tanto? A gente estava querendo saber quando vocês iam aparecer.” E, acima de tudo, o mundo diz: “bem-vindos”.
Muitos já estabeleceram paralelos entre o Ocupar Wall Street e os assim chamados protestos anti-globalização que conquistaram a atenção do mundo em Seattle, em 1999. Foi a última vez que um movimento descentralizado, global e juvenil fez mira direta no poder das corporações. Tenho orgulho de ter sido parte do que chamamos “o movimento dos movimentos”.
Mas também há diferenças importantes. Por exemplo, nós escolhemos as cúpulas como alvos: a Organização Mundial do Comércio, o Fundo Monetário Internacional, o G-8. As cúpulas são transitórias por natureza, só duram uma semana. Isso fazia com que nós fôssemos transitórios também. Aparecíamos, éramos manchete no mundo todo, depois desaparecíamos. E na histeria hiper-patriótica e nacionalista que se seguiu aos ataques de 11 de setembro, foi fácil nos varrer completamente, pelo menos na América do Norte.
O Ocupar Wall Street, por outro lado, escolheu um alvo fixo. E vocês não estabeleceram nenhuma data final para sua presença aqui. Isso é sábio. Só quando permanecemos podemos assentar raízes. Isso é fundamental. É um fato da era da informação que muitos movimentos surgem como lindas flores e morrem rapidamente. E isso ocorre porque eles não têm raízes. Não têm planos de longo prazo para se sustentar. Quando vem a tempestade, eles são alagados.
Ser horizontal e democrático é maravilhoso. Mas esses princípios são compatíveis com o trabalho duro de construir e instituições que sejam sólidas o suficiente para aguentar as tempestades que virão. Tenho muita fé que isso acontecerá.
Há outra coisa que este movimento está fazendo certo. Vocês se comprometeram com a não-violência. Vocês se recusaram a entregar à mídia as imagens de vitrines quebradas e brigas de rua que ela, mídia, tão desesperadamente deseja. E essa tremenda disciplina significou, uma e outra vez, que a história foi a brutalidade desgraçada e gratuita da polícia, da qual vimos mais exemplos na noite passada. Enquanto isso, o apoio a este movimento só cresce. Mais sabedoria.
Mas a grande diferença que uma década faz é que, em 1999, encarávamos o capitalismo no cume de um boom econômico alucinado. O desemprego era baixo, as ações subiam. A mídia estava bêbada com o dinheiro fácil. Naquela época, tudo era empreendimento, não fechamento.
Nós apontávamos que a desregulamentação por trás da loucura cobraria um preço. Que ela danificava os padrões laborais. Que ela danificava os padrões ambientais. Que as corporações eram mais fortes que os governos e que isso danificava nossas democracias. Mas, para ser honesta com vocês, enquanto os bons tempos estavam rolando, a luta contra um sistema econômico baseado na ganância era algo difícil de se vender, pelo menos nos países ricos.
Dez anos depois, parece que já não há países ricos. Só há um bando de gente rica. Gente que ficou rica saqueando a riqueza pública e esgotando os recursos naturais ao redor do mundo.
A questão é que hoje todos são capazes de ver que o sistema é profundamente injusto e está cada vez mais fora de controle. A cobiça sem limites detona a economia global. E está detonando o mundo natural também. Estamos sobrepescando nos nossos oceanos, poluindo nossas águas com fraturas hidráulicas e perfuração profunda, adotando as formas mais sujas de energia do planeta, como as areias betuminosas de Alberta. A atmosfera não dá conta de absorver a quantidade de carbono que lançamos nela, o que cria um aquecimento perigoso. A nova normalidade são os desastres em série: econômicos e ecológicos.
Estes são os fatos da realidade. Eles são tão nítidos, tão óbvios, que é muito mais fácil conectar-se com o público agora do que era em 1999, e daí construir o movimento rapidamente.
Sabemos, ou pelo menos pressentimos, que o mundo está de cabeça para baixo: nós nos comportamos como se o finito – os combustíveis fósseis e o espaço atmosférico que absorve suas emissões – não tivesse fim. E nos comportamos como se existissem limites inamovíveis e estritos para o que é, na realidade, abundante – os recursos financeiros para construir o tipo de sociedade de que precisamos.
A tarefa de nosso tempo é dar a volta nesse parafuso: apresentar o desafio à falsa tese da escassez. Insistir que temos como construir uma sociedade decente, inclusiva – e ao mesmo tempo respeitar os limites do que a Terra consegue aguentar.
A mudança climática significa que temos um prazo para fazer isso. Desta vez nosso movimento não pode se distrair, se dividir, se queimar ou ser levado pelos acontecimentos. Desta vez temos que dar certo. E não estou falando de regular os bancos e taxar os ricos, embora isso seja importante.
Estou falando de mudar os valores que governam nossa sociedade. Essa mudança é difícil de encaixar numa única reivindicação digerível para a mídia, e é difícil descobrir como realizá-la. Mas ela não é menos urgente por ser difícil.
É isso o que vejo acontecendo nesta praça. Na forma em que vocês se alimentam uns aos outros, se aquecem uns aos outros, compartilham informação livremente e fornecem assistência médica, aulas de meditação e treinamento na militância. O meu cartaz favorito aqui é o que diz “eu me importo com você”. Numa cultura que treina as pessoas para que evitem o olhar das outras, para dizer “deixe que morram”, esse cartaz é uma afirmação profundamente radical.
Algumas ideias finais. Nesta grande luta, eis aqui algumas coisas que não importam:
Nossas roupas.
Se apertamos as mãos ou fazemos sinais de paz.
Se podemos encaixar nossos sonhos de um mundo melhor numa manchete da mídia.

E eis aqui algumas coisas que, sim, importam:
Nossa coragem.
Nossa bússola moral.
Como tratamos uns aos outros.
Estamos encarando uma luta contra as forças econômicas e políticas mais poderosas do planeta. Isso é assustador. E na medida em que este movimento crescer, de força em força, ficará mais assustador. Estejam sempre conscientes de que haverá a tentação de adotar alvos menores – como, digamos, a pessoa sentada ao seu lado nesta reunião. Afinal de contas, essa será uma batalha mais fácil de ser vencida.
Não cedam a essa tentação. Não estou dizendo que vocês não devam apontar quando o outro fizer algo errado. Mas, desta vez, vamos nos tratar uns aos outros como pessoas que planejam trabalhar lado a lado durante muitos anos. Porque a tarefa que se apresenta para nós exige nada menos que isso.
Tratemos este momento lindo como a coisa mais importante do mundo. Porque ele é. De verdade, ele é. Mesmo.

fonte:http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_noticia.php?codNoticia=9518%2Fa-coisa-mais-importante-do-mundo

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Mensagem por Convidado Qua Out 12, 2011 1:57 pm

Interessante abordar que a mídia americana obviamente não fala sobre a ocupação, assim como a nossa mídia esconde aqui. É um movimento interessante, pois eles não olharam para o Obama como culpado e sim para o mercado e grandes empresários.

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Mensagem por Goris Ter Out 18, 2011 7:07 pm

Sad

Complicada toda essa situação. Klein está certa sob certos aspectos.

Mas e aí?

O que poucos milhares de jovens podem conseguir no país do Homer Simpson?

Não duvido que até aqui no Brasil haveria mais chances de um movimento popular como esse alcançar grandes objetivos que nos EUA.

A sociedade lá vive pelo que a TV mostra e diz pra pensar (a TV os manipula até dizendo o que não pensar, de forma que eles pensam ao contrário, mas sempre seguindo os interesses da mídia, que reflete os interesses dos poderosos) e acho difícil uma mudança.
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Mensagem por ediv_diVad Ter Out 18, 2011 10:33 pm

Eu também acho difícil (mas nao impossível) uma mudança ou pequena mudança, mas que é bom ver as pessoas protestando contra abusos do Mercado Econômico e também do Estado, ah, isso é muito bom.

As emissoras mundiais devem estar proibidas de veicularem V de Vingança na tv...

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Mensagem por volpi Qui Out 20, 2011 9:55 am

Ah... EUA e sua política de "pimenta nos olhos dos outros é refresco"...

Quando pessoas se revoltam e pegam em armas em algum outro país eles chamam de "revolucionários pela democracia", quando um grupo faz um protesto pacífico no país deles eles chamam de "comunistas subversivos".
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Mensagem por Goris Qui Out 20, 2011 11:43 am

Os EUA aprenderam bem com os nazistas e investem em peso em RP e Marketing. De resto não são muito diferentes de nenhuma potência da história.
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Mensagem por Convidado Qui Out 20, 2011 11:46 am

tem esse vídeo que eu chamo de: dar um tapa bem dado nos chatos dos EUA

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tá legendado...

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Mensagem por ediv_diVad Qui Out 20, 2011 12:46 pm

Goris escreveu:Os EUA aprenderam bem com os nazistas e investem em peso em RP e Marketing. De resto não são muito diferentes de nenhuma potência da história.
Falou tudo, os campeões de RP e marketing do pós 2a guerra!

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Mensagem por Convidad Qui Out 20, 2011 4:28 pm

fabiola_a9 escreveu:tem esse vídeo que eu chamo de: dar um tapa bem dado nos chatos dos EUA

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tá legendado...


Putz... o reporter da Fox mereceu essa, mas aposto que isso não foi ao ar. Não pela Fox News.



Estamos testemunhando a queda do império romano, só nos resta apreciar o momento e aprender com os erros deles. Como por exemplo, nunca gastar U$1,265,442,310,816 em uma guerra inútil.

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Mensagem por Convidado Qui Out 20, 2011 11:04 pm

Não foi ao ar. se fosse acho que os EUA entravam em mais um colapso!XD

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Mensagem por Jamm Ter Nov 22, 2011 3:05 pm

Ex-prefeita de Fortaleza prega fim do capitalismo em Nova York

Integrante do grupo de extrema-esquerda Crítica Radical, Maria Luiza Fontenele se juntou ao Ocupe Wall Street para "derrotar o capitalismo"

Daniel Aderaldo, iG Ceará

No dia em que centenas de policiais desocuparam o parque em Lower Manhattan, em Nova York (EUA), o movimento Ocupe Wall Street ganhou reforço tupiniquim. A ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luiza Fontenele, de 68 anos, desembarcou em solo americano com mil panfletos na bagagem. Nos folhetos, um manifesto traduzido do português para o inglês decreta a morte do capitalismo e afirma que o dinheiro está obsoleto.


Carregando o calhamaço de papel repleto de utopias com inspiração marxista e anarquista pelas ruas de Manhattan, Maria Luiza defende o extermínio do sistema capitalista. “A gente percebe uma insatisfação muito grande das pessoas. Elas não acreditam mais no sonho americano, mas também não têm claro qual a outra vida que desejam”, reflete a socióloga, prefeita de Fortaleza nos anos de 1986 a 1989, eleita pelo PT. Ela foi a primeira mulher a governar uma capital brasileira. Anos depois, brigou com a política partidária e radicalizou o discurso contra o capitalismo.


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A ex-prefeita de Fortaleza, Maria Luiza Fontenele (no centro, à esquerda), e a militante Célia Zanetti exibindo panfletos durante manifestação em Nova York


Nos mil panfletos impressos em Fortaleza e transportados com zelo na bagagem de mão, está o texto intitulado "Because we shall defeat capitalim" (traduzindo para o português: Porque derrotaremos o capitalismo). Nele o movimento de extrema-esquerda Crítica Radical – da qual Maria Luiza participa – prega uma “articulação transnacional pela emancipação humana”. Segundo a análise feita por eles, o momento pelo qual passa o capitalismo financeiro não é mais uma “crise cíclica” e sim o “colapso final”. “Essa ideia não é muito difundida aqui. Queremos debater para que mais pessoas conheçam essa reflexão”, explica.

Maria Luiza e Célia Zanetti – ambas militantes do movimento de extrema-esquerda Crítica Radical – pegaram um avião em Fortaleza com destino aos Estados Unidos no início da semana. As duas levaram um susto quando chegaram à Nova York na terça-feira (15). Elas esperavam encontrar um imenso acampamento no coração do capitalismo financeiro. A ideia era se juntar ao Ocupe Wall Street, mas a polícia nova-iorquina já havia desocupado o parque em Lower Manhattan.

Decepcionadas e com frio, as duas voltaram para o quarto do Hotel Pennsylvania localizado no centro de Manhattan, perto do Madison Square Garden. Na quinta-feira (17) elas voltaram às ruas e se depararam com a passeata de mil pessoas na região da Bolsa de Nova York, celebrando o segundo mês de vida do Ocupe Wall Street. Momento perfeito para a panfletagem, não fosse pelo tumulto e a prisão de 100 manifestantes que tentaram impedir os funcionários do sistema financeiro de trabalhar.

“Havia um esquema repressivo muito grande. As ruas estavam todas cercadas por barreiras e cordões humanos formados por policiais”, contou à reportagem do iG Célia Zanetti.

Mesmo diante dos perigos, as duas insistiram na missão e divulgaram os ideais de emancipação humana que costumam pregar em Fortaleza sempre que algum protesto ganha as ruas da capital cearense, como foi durante a greve dos professores da rede estadual do Ceará recentemente. “Tinha gente de quase todo o mundo. As pessoas foram muito receptivas”, disse Maria Luiza.


Prefeitura de Fortaleza

Maria Luiza foi eleita prefeita em 1985 quando os prefeitos das capitais voltaram a ser escolhidos pelo voto direto. Na campanha, a candidata do PT era considerada carta fora do baralho. As pesquisas apontavam Paes de Andrade em primeiro lugar com 50% das intenções de voto e Lúcio Alcântara em segundo com 21%. A então jovem professora do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) aparecia em terceiro com 10%.

As urnas surpreenderam a todos, inclusive os petistas, que sequer possuíam um projeto consistente para a cidade, dada a descrença na vitória. Maria Luiza assumiu uma prefeitura endividada, com uma folha de pagamento do tamanho da receita do município e uma política fiscal que concentrava ainda mais que hoje os recursos nas mãos da União e dos Estados. Sem dinheiro e o apoio do então governador Tasso Jereissati, falando em “moralizar” a administração pública e com um discurso socialista, ela enfrentou greve geral, insatisfação popular e terminou a administração rachada com o PT e com as ruas da cidade cobertas pelo lixo.

O PT demorou mais de dez anos para se recuperar no Ceará, depois do saldo de sua primeira gestão em Fortaleza. Apenas na primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva o partido conseguiu se restabelecer no Estado. Somente em 2004, em uma nova eleição surpreendente, sem o apoio da cúpula nacional do PT, Luizianne Lins levou o partido de volta ao poder, onde ainda permanece.

Causas internacionais

Não é a primeira vez que a ex-prefeita Maria Luiza se engaja em uma causa internacional. Ela, junto com outros integrantes do grupo Crítica Radical, lutou por anos contra a extradição do ativista italiano Cesare Battisti, acusado em seu país de assassinato e terrorismo. Ela esteve em Brasília no Palácio do Planalto em campanha pela libertação de Battisti por diversas vezes e também quando o caso foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em seu último dia de mandato, com uma "canetada", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pois fim ao impasse e manteve o ativista no Brasil, acatando um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU).

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Mensagem por Questao Ter Nov 22, 2011 3:12 pm

eu vou tentar algo parecido aqui em são luis.mas vou incluir o sarney junto uahua

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Mensagem por Brainiac Ter Nov 22, 2011 4:19 pm

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