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O Sacrifício - 1986

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Mensagem por Convidad Sex Jul 30, 2010 4:15 pm

O Sacrifício - 1986 Sfi_offretdvd
O Sacrifício (Offret)

País: Inglaterra, França, Suécia
Ano de Produção: 1986
Direção: Andrei Tarkovskij
Roteiro: Andrei Tarkovskij
Forografia: Sven Nykvist
Gênero: Drama

Sonopse: Alexander, jornalista e antigo ator e filó- sofo, reúne a família na sua casa de campo para celebrar o seu aniversário. Entretanto, revela ao seu filho que está preocupado com a falta de espi- ritualidade do mundo moderno. Nessa mesma noite, começa uma guerra nuclear entre as super-potên- cias. Alexander vira-se para Deus e oferece-lhe tu- do o que tem para evitar a guerra. Ao mesmo tem- po, é atormentado por sonhos extraordinários e é informado pelo seu amigo, o filósofo-carteiro Otto, que ele tem o poder de salvar o mundo se visitar a solitária Maria, que ele diz ser bruxa.

Elenco:

Erland Josephson - Alexander
Susan Fleetwood - Adelaide
Alan Edwalt - Otto
Sven Wolter - Victor
Tommy Kjellqvist - Little Man
Guðrún Gísladóttir - Maria
Valérie Mairesse - .Julia
Filippa Franzén - Marta

Trailer:
(Não econtrei em lugar algum o trailer original)


Última edição por Sr. Elton em Sex Jul 30, 2010 4:24 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Convidad Sex Jul 30, 2010 4:18 pm

"Essas revelações poéticas, todas elas válidas e eternas, testemunham o fato de que o ser humano é capaz de reconhecer a imagem e semelhança de quem o criou, e de exprimir este reconhecimento."
Andrei Tarkovskij

Tarkovskij desenvolveu num período de mais ou menos vinte anos sete filmes, dois documentários e um curta metragem que lhe garantiu o diploma de cinema. Nesse tempo ele criou novos universos, recriou sua própria vida, sua própria realidade, sua arte. Por isso ele acreditava que o cinema assim como toda forma de arte tem como o objetivo a função espiritual de “preparar uma pessoa para a morte, arar e cultivar sua alma, tornando-a capaz de voltar-se para o bem”. A seu modo Tarkovskij acreditava que esse “auto cultivo”, era possível por meio da meditação comunicativa que a arte nos proporciona, cuja a expressão é uma forma amorosa de compartilhar-se com outros. Ele deixa isso claro no início do filme quando o personagem diz “e no início era o verbo” um estado de relação e comunicação de almas em que, porém, não necessariamente algo precisa ser dito, mas pode ser compartilhado como presença apenas.

O filme, uma espécie de “parábola” com inúmeras interpretações, discute dentre muitas outras coisas a humanidade e sua cultura, de um modo geral em meio a década de 80, mas que pode se aplica até hoje. O filme conta a história de uma reunião para comemorar o aniversário de Alexander (Erland Josephson), professor universitário e ex-ator de teatro que vive sob a angústia que o afastou dos palcos. No encontro, todos são surpreendidos pelo anúncio na televisão acerca de uma catástrofe nuclear, reflexo do período da Guerra Fria, e a instrução de que todos se mantenham em suas casas até uma possível segunda ordem. A angústia de Alexander, que reúne filho, filha, esposa e amigos (sendo um doutor e um carteiro e professor) em sua casa, o oprime a ponto de dispor-se a um sacrifício a fim de salvar sua família e seus amigos.

No início do filme vemos o professor conversando com seu filho que não fala devido a uma cirurgia na garganta, o que torna essa conversa um monólogo. Ele conta uma antiga lenda japonesa que prega que uma árvore mesmo que morta, se regada todos os dias pode voltar a viver. Essa cena é um plano contínuo e aberto que tem ao fundo uma belíssima paisagem que sustenta a inserção de filosofias que abrangem paganismo, com Nietzche, fé, com a busca a Deus, o ocultismo, com a presença de bruxas, e conflitos internos de um homem sozinho.
Descobrimos que o professor abandonou os palcos pois já não lhe agradava a idéia de ser outros, exprimir outras emoções que não fossem as suas e sua fuga do palco serviu para que ele tentasse se encontrar e que por isso se retirou para aquele lugar isolado e de extrema beleza. É quando é anunciada a catástrofe nuclear e a partir daí o filme mostra as reações de cada um e suas reflexões. As cenas confundem sonhos e realidade, as cores das cenas mudam e mesclam-se os tons das seqüências. Diante do medo de morrer nas próximas horas o professor, ateu até então, apega-se a Deus e faz uma promessa de que se todos aqueles que ele ama forem salvos, ele cortará seus laços com o mundo. Sua fuga para a espiritualidade nos revela uma das últimas mensagens de Tarkovskij ao mundo: de que todos recorrem a espiritualidade num momento de angustia e desespero.

Otto seu amigo carteiro lhe diz que Maria uma das empregadas da casa é uma bruxa e tem o poder de salvar o mundo caso esse seja o seu desejo e que para isso basta que o professor mantenha relações sexuais com ela. No final Tarkoviskij não nos diz qual fé é a correta, qual delas será a sua redentora pagã ou cristã, todo o ser humano é passivo de ser afetado pela espiritualidade.

Para Tarkovskij, não é o movimento e a concatenação de acontecimentos numa narrativa que define o cinema como arte da observação, mas o tempo como experiência subjetiva de participação e contemplação, encontro e estranhamento com a realidade mediada pela arte da imagem em movimento. Concebendo o tempo como matéria-prima do cinema, Tarkovskij auto compreende-se, ao lado de outros cineastas como um poeta cuja arte cria universos próprios sintetizados por instantes esculpidos em imagem em movimento, como poesias audiovisuais. Isso se faz notar na belíssima fotografia que chega a arrepiar em certos momentos, trabalhada com esmero em cada quadro, como uma obra de arte, tal qual ela é.

Os filmes de Tarkovskij, por conseguinte, exigem um público aplicado. Além de tempo – em média seus filmes têm em torno de 3 horas de duração – também requerem uma atitude de entrega e participação criativa. Seria impossível relatar todas as inserções filosóficas de seu filme aqui, mas cabe a cada um de nós identifica-las por meio de nossas reflexões, afinal é isso o que quer todo artista ao compartilhar sua obra com o público.

Nota: 8,5



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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 10:50 pm

Não vi ainda, quero rever Stalker e assistir Andrei Rublev antes de partir para O Sacríficio, que dizem ser um dos melhores exemplos do existencialismo no cinema.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 10:52 pm

Shadows V. escreveu:Não vi ainda, quero rever Stalker e assistir Andrei Rublev antes de partir para O Sacríficio, que dizem ser um dos melhores exemplos do existencialismo no cinema.

Tanto em "O Sacrífico" quanto nas suas outras obras, Andrei Tarkovskij abusava da introspecção. Isso não é um defeito em sua filmografia, de forma alguma. Outro grande mestre. Se eu tivesse um daqueles TOP's, seus filmes estariam presentes, de fato.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:03 pm

Shadows V. escreveu:Não vi ainda, quero rever Stalker e assistir Andrei Rublev antes de partir para O Sacríficio, que dizem ser um dos melhores exemplos do existencialismo no cinema.
Eu tenho o Stalker aqui e confesso que da primeira vez que vi achei uma droga, mas não estava preparado. Com o tempo ele cresceu em minha mente e eu podeabsorve-lo melhor.
Meu próximo filme dele é o Rublev com certeza.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:07 pm

luccasf escreveu:
Shadows V. escreveu:Não vi ainda, quero rever Stalker e assistir Andrei Rublev antes de partir para O Sacríficio, que dizem ser um dos melhores exemplos do existencialismo no cinema.

Tanto em "O Sacrífico" quanto nas suas outras obras, Andrei Tarkovskij abusava da introspecção. Isso não é um defeito em sua filmografia, de forma alguma. Outro grande mestre. Se eu tivesse um daqueles TOP's, seus filmes estariam presentes, de fato.
Não mesmo, acho até corajoso e raro ver-se isso por aí.
Eu o conheci de fato só esse ano e no entanto tem crescido em meu conceito tal qual o Trier ^^

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:10 pm

Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:
Shadows V. escreveu:Não vi ainda, quero rever Stalker e assistir Andrei Rublev antes de partir para O Sacríficio, que dizem ser um dos melhores exemplos do existencialismo no cinema.

Tanto em "O Sacrífico" quanto nas suas outras obras, Andrei Tarkovskij abusava da introspecção. Isso não é um defeito em sua filmografia, de forma alguma. Outro grande mestre. Se eu tivesse um daqueles TOP's, seus filmes estariam presentes, de fato.
Não mesmo, acho até corajoso e raro ver-se isso por aí.
Eu o conheci de fato só esse ano e no entanto tem crescido em meu conceito tal qual o Trier ^^

Eu gosto do Trier, mas é totalmente pessoal.
Tem que aproveitar enquanto ele é vivo, pra fazer muito filme e por conseguinte, cooperar para essa ideologia abusiva que ele traz. No entanto, ele nunca chegou perto dos grandes mestres. Como eu disse, Trier é pessoal, já o Tarkovskij fez por merecer. Um mestre.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:24 pm

luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:

Tanto em "O Sacrífico" quanto nas suas outras obras, Andrei Tarkovskij abusava da introspecção. Isso não é um defeito em sua filmografia, de forma alguma. Outro grande mestre. Se eu tivesse um daqueles TOP's, seus filmes estariam presentes, de fato.
Não mesmo, acho até corajoso e raro ver-se isso por aí.
Eu o conheci de fato só esse ano e no entanto tem crescido em meu conceito tal qual o Trier ^^

Eu gosto do Trier, mas é totalmente pessoal.
Tem que aproveitar enquanto ele é vivo, pra fazer muito filme e por conseguinte, cooperar para essa ideologia abusiva que ele traz. No entanto, ele nunca chegou perto dos grandes mestres. Como eu disse, Trier é pessoal, já o Tarkovskij fez por merecer. Um mestre.
Olha só! Eu não sabia disso cara ^^
Eu também tenho uma certa ligação pessoal com ele, assim como com o Gaspar Noè XD
Mas acho que o Trier é um bom diretor sim, estilo um Tarkovskij até. Você não?

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:26 pm

Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
Não mesmo, acho até corajoso e raro ver-se isso por aí.
Eu o conheci de fato só esse ano e no entanto tem crescido em meu conceito tal qual o Trier ^^

Eu gosto do Trier, mas é totalmente pessoal.
Tem que aproveitar enquanto ele é vivo, pra fazer muito filme e por conseguinte, cooperar para essa ideologia abusiva que ele traz. No entanto, ele nunca chegou perto dos grandes mestres. Como eu disse, Trier é pessoal, já o Tarkovskij fez por merecer. Um mestre.
Olha só! Eu não sabia disso cara ^^
Eu também tenho uma certa ligação pessoal com ele, assim como com o Gaspar Noè XD
Mas acho que o Trier é um bom diretor sim, estilo um Tarkovskij até. Você não?

Não acho, cara. De forma alguma.
Trier tem premissas interessantes e o modo que ele conduz, principalmente incentivando essa frustração e a incompreensão por parte do espectador, é o mais interessante. No entanto, nunca chegou perto de fazer uma obra-prima.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:34 pm

luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:

Eu gosto do Trier, mas é totalmente pessoal.
Tem que aproveitar enquanto ele é vivo, pra fazer muito filme e por conseguinte, cooperar para essa ideologia abusiva que ele traz. No entanto, ele nunca chegou perto dos grandes mestres. Como eu disse, Trier é pessoal, já o Tarkovskij fez por merecer. Um mestre.
Olha só! Eu não sabia disso cara ^^
Eu também tenho uma certa ligação pessoal com ele, assim como com o Gaspar Noè XD
Mas acho que o Trier é um bom diretor sim, estilo um Tarkovskij até. Você não?

Não acho, cara. De forma alguma.
Trier tem premissas interessantes e o modo que ele conduz, principalmente incentivando essa frustração e a incompreensão por parte do espectador, é o mais interessante. No entanto, nunca chegou perto de fazer uma obra-prima.
Huuum, mas aí você me força a lhe perguntar o que é uma obra prima?

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:36 pm

Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
Olha só! Eu não sabia disso cara ^^
Eu também tenho uma certa ligação pessoal com ele, assim como com o Gaspar Noè XD
Mas acho que o Trier é um bom diretor sim, estilo um Tarkovskij até. Você não?

Não acho, cara. De forma alguma.
Trier tem premissas interessantes e o modo que ele conduz, principalmente incentivando essa frustração e a incompreensão por parte do espectador, é o mais interessante. No entanto, nunca chegou perto de fazer uma obra-prima.
Huuum, mas aí você me força a lhe perguntar o que é uma obra prima?

Um filme que tem um diferencial, e por um todo, consegue cumprir as exigências e ir além.
Essas exigências se dividem em diversos quesítos, por isso, apenas dei uma resumida. Não vi o Trier conseguindo se manter positivamente em tudo.

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:43 pm

luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:

Não acho, cara. De forma alguma.
Trier tem premissas interessantes e o modo que ele conduz, principalmente incentivando essa frustração e a incompreensão por parte do espectador, é o mais interessante. No entanto, nunca chegou perto de fazer uma obra-prima.
Huuum, mas aí você me força a lhe perguntar o que é uma obra prima?

Um filme que tem um diferencial, e por um todo, consegue cumprir as exigências e ir além.
Essas exigências se dividem em diversos quesítos, por isso, apenas dei uma resumida. Não vi o Trier conseguindo se manter positivamente em tudo.
Huuum aí você me pegou, porque talvez por não ter muito conhecimento técnico de cinema e pr gostar dele eu não sei dizer seus pontos fortes pra ser conciderado uma obra prima, no entanto poderia arriscar dizer que um obra prima varia também de acordo com o gosto ou talvez com a sensibilidade de cada um... ? Concorda?

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Mensagem por Convidad Sáb Jul 31, 2010 11:54 pm

Acho que o Trier conseguiu criar sim uma OBRA-PRIMA, e que futuramente ganhará seu devido valor, esse filme é Europa. Mas como querem atribuir isso ao Dogville, fica complicado, não que esse último seja ruim, longe disso.

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Mensagem por Convidad Dom Ago 01, 2010 12:01 am

Acabo de vir da comunidade que o Lucas me indicou e vejo que Trier: ame-o ou odeie-o
Eu sinceramente não sei o que é cinema, ou esse pessoal é muito exigente talvez... scratch
Você gosta né Shadows? E de Anticristo o que achou?

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O Sacrifício - 1986 Empty Re: O Sacrifício - 1986

Mensagem por Convidad Dom Ago 01, 2010 12:01 am

Sr. Elton escreveu:
luccasf escreveu:
Sr. Elton escreveu:
Huuum, mas aí você me força a lhe perguntar o que é uma obra prima?

Um filme que tem um diferencial, e por um todo, consegue cumprir as exigências e ir além.
Essas exigências se dividem em diversos quesítos, por isso, apenas dei uma resumida. Não vi o Trier conseguindo se manter positivamente em tudo.
Huuum aí você me pegou, porque talvez por não ter muito conhecimento técnico de cinema e pr gostar dele eu não sei dizer seus pontos fortes pra ser conciderado uma obra prima, no entanto poderia arriscar dizer que um obra prima varia também de acordo com o gosto ou talvez com a sensibilidade de cada um... ? Concorda?

Isso é, mas existe um consenso pra definir obra-prima e por mais que eu goste dos seus filmes, acho que ele não conseguiu passar essa risca.

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Mensagem por Convidad Dom Ago 01, 2010 12:02 am

Sr. Elton escreveu:Acabo de vir da comunidade que o Lucas me indicou e vejo que Trier: ame-o ou odeie-o
Eu sinceramente não sei o que é cinema, ou esse pessoal é muito exigente talvez... scratch
Você gosta né Shadows? E de Anticristo o que achou?

O pessoal é fresco e não sabe argumentar, levando para o lado pessoal.
Essa é a verdade, rs. Sem mais.

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O Sacrifício - 1986 Empty Re: O Sacrifício - 1986

Mensagem por Convidad Dom Ago 01, 2010 12:03 am

Shadows V. escreveu:Acho que o Trier conseguiu criar sim uma OBRA-PRIMA, e que futuramente ganhará seu devido valor, esse filme é Europa. Mas como querem atribuir isso ao Dogville, fica complicado, não que esse último seja ruim, longe disso.

Esqueci de "Europa".
Sim, Trier fez esta obra-prima. Não acho que "Dogville" seja um obra-prima, entretanto, o jogo de simbologias e significados que o dinamarquês faz, juntamente com a tênue condução, é um dos grandes charmes de sua filmografia.

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