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Nos EUA, astrônomos retomam busca por espécies alienígenas

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Mensagem por Parallax Sáb Fev 18, 2012 12:33 pm

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O ET pode estar telefonando, mas será que nos importamos o bastante para atender?

Operando com dinheiro de doações individuais e de milionários do Vale do Silício, e com a energia teimosa de seus próprios sonhos, um grupo de astrônomos recentemente recomeçou uma das buscas icônicas da ciência moderna: a procura por inteligência extraterrestre — ou SETI, na sigla em inglês — que havia sido interrompida no ano passado por falta de financiamento.

No começo de dezembro, um conjunto com 42 radiotelescópios, conhecido como o Allen Telescope Array e aninhado aqui, sob a sombra do monte Lassen, ganhou vida e voltou a saltar de estrela em estrela na constelação Cygnus, tentando detectar transmissões de rádio de civilizações alienígenas. As linhas agora estão abertas, mas, com os constantes problemas financeiros, ninguém sabe ao certo quanto tempo elas permanecerão assim.

Esta deveria ser a época mais animadora para aqueles que procuram por alienígenas, ou pelo menos por seus sinais de rádio. Os astrônomos agora sabem que a galáxia está repleta de pelo menos o mesmo número de planetas — os locais onde se supõe que poderia haver vida — que de estrelas. Segundo Geoffrey W. Marcy, titular da Cátedra Watson e Marilyn Alberts de Procura por Inteligência Extraterrestre da Universidade da Califórnia, em Berkeley, a vida avançada e a tecnologia podem ser algo raro no cosmos, "mas com certeza existem em algum lugar, porque o número de planetas parecidos com a Terra na Via Láctea é simplesmente grande demais".

Um simples "olá", um chiado ou um grunhido, ou até mesmo uma série incompreensível de números captada por uma das antenas aqui no Observatório de Rádio Hat Creek, da Universidade da Califórnia, seria o suficiente para acabar com a nossa solidão cósmica e mudar a história, sem falar na ciência. Tal sinal responderia uma das questões mais importantes da raça humana: estamos sozinhos no universo?

Apesar das décadas de sondas espaciais e dos bilhões de dólares da NASA investidos na procura por vida lá fora, ainda contamos com apenas um exemplo de vida no universo: a cadeia biológica baseada no DNA da Terra. "Nesse campo", disse Jill Tarter, do instituto da SETI em Mountain View, na Califórnia, "o número dois é o número mais importante. Contamos um, dois, infinito. Estamos todos procurando o número dois".

Nenhum dinheiro público é usado na procura de ondas de rádio do espaço desde 1993. E a história da SETI é a história de um sonho adiado pela política, pela falta de dinheiro, seja ela ligada à recessão ou não, e pelos desafios tecnológicos de procurar no que os astrônomos chamam de "palheiro cósmico": 100 bilhões de estrelas na galáxia e 9 bilhões de canais de rádio de banda estreita nos quais os alienígenas, se é que eles existem, poderiam estar tentando se comunicar conosco.

Falta procurar em 998 mil estrelas

A história começa com um jovem radioastrônomo chamado Frank Drake, que apontou uma antena do Observatório Nacional de Radioastronomia, em Green Bank, Virgínia, para um par de estrelas em 1960, com a esperança de fazer contato com algo ou alguém. Tudo que ele ouviu foi estática, mas a isca estava armada.

Em 1971, a NASA organizou um workshop liderado por Barney Oliver, diretor de pesquisas da Hewlett-Packard, que concluiu que a melhor maneira de se achar extraterrestres seria com um conjunto de radiotelescópios gigantes de US$ 10 bilhões chamado Cyclops. O preço — assim como o tema — fez com que soassem alarmes que reverberam até hoje.

Em 1978, o senador William Proxmire, de Wisconsin, que criticava abertamente o que ele considerava ser um desperdício de dinheiro público, entregou um de seus infames prêmios "Golden Fleece" para a busca por alienígenas, e em 1993, uma pesquisa patrocinada pela NASA por sinais de mil estrelas próximas foi cancelada pelo Congresso. Com a ajuda de amigos como Oliver, do Vale do Silício, Tarter e seus colegas assumiram a busca.

Como diretora da pesquisa do Instituto SETI, Tarter, de 67 anos, se tornou a garota-propaganda da causa, e foi consultada pela atriz Jodie Foster para o seu papel como Ellie Arroway, uma radioastrônoma que encontra um sinal, no filme "Contato".

Tarter foi recrutada em 1979, quando, como aluna de pós-doutorado em Berkeley, leu o relatório do Cyclops, um rito de passagem para a maioria dos astrônomos ligados à pesquisa de alienígenas.

— Não era preciso perguntar a um padre ou um filósofo sobre a vida no universo — disse Tarter. Mas ela percebeu que pertencia à primeira geração que poderia conduzir experimentos no campo. Meio século e quase 2 mil estrelas depois, a humanidade continua oficialmente só.

Mas Drake continua impassível, afirmando que existem 100 bilhões de estrelas apropriadas na galáxia. Seu cálculo pessoal, baseado em uma equação que ele inventou em 1961, é que existem 10 mil civilizações tecnológicas na galáxia, ou seja, uma para cada um milhão de estrelas.

— Sempre soube que precisaríamos procurar em um milhão de estrelas — ele disse. Hoje com 81 anos, Drake é professor da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, e ex-diretor do Instituto SETI.

O Allen Array, que foi projetado para encontrar o milhão de estrelas de Drake, foi batizado em homenagem a Paul G. Allen, o fundador da Microsoft e filantropo, que doou US$ 25 milhões para dar início ao projeto. De propriedade conjunta, e administrado pela Universidade da Califórnia em Berkeley e pelo Instituto SETI, o conjunto deveria consistir de 350 antenas, com 6 metros de diâmetro, que deveriam ser produzidas em massa como antenas parabólicas.

O conjunto completo seria capaz de mapear um trecho do céu com várias luas cheias de diâmetro em apenas 10 minutos, ou o céu inteiro em uma noite — algo que interessava muito aos astrônomos e, como se descobriu mais tarde, ao exército também.

Mas as doações de Allen só foram suficientes para a construção de 42 antenas, que começaram a funcionar em 2007. Os astrônomos afirmam que mais US$ 55 milhões seriam suficientes para completar o conjunto, mas ninguém se voluntariou para pagar ainda.

A recessão e os cortes de orçamento que se seguiram acabaram com os fundos da universidade para o observatório de Hat Creek no começo de uma pesquisa dos planetas da nave Kepler, da NASA. Os telescópios Allen foram desligados, e a equipe de astrônomos deixou o local.

Um apelo por financiamento foi publicado no website do instituto, que acabou gerando cerca de US$ 220 mil dólares — o que equivale a mais ou menos dois meses de custos operacionais. Enquanto isso, a Força Aérea estava interessada em usar os radiotelescópios.

Tarter explica que o conjunto de telescópios, por acaso, também é útil no rastreamento de satélites e lixo espacial, uma possibilidade que foi identificada pela primeira vez em 2004, em um memorando de seu marido, William Welch, radioastrônomo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que é conhecido como Jack. "Há uma longa tradição de ajuda mútua entre a radioastronomia e o exército", disse Tarter.

Nos termos de um acordo que ainda está sendo negociado, a Força Aérea pagará por uma parte das operações em Hat Creek, que custam cerca de US$ 1,5 milhões (mais US$ 1 milhão por ano para pagar os astrônomos). O dinheiro levantado até agora cobrirá, no máximo, alguns meses.

Todas as espécies são bem-vindas

Os astrônomos começaram a levar seus equipamentos de volta a Hat Creek em setembro. O lugar parecia abandonado.

— Ninguém havia cortado as ervas daninhas — disse Tarter. — O lugar parecia tão triste.

No começo de dezembro, quando Tarter e Welch retornaram a Hat Creek no Cessna de Welsh, junto com um repórter, as ervas daninhas haviam sido cortadas e as antenas estavam girando majestosamente ao som de uma canção que só elas conseguiam ouvir. Espalhadas por uma pradaria, elas lembravam as florestas de antenas parabólicas que podemos ver do lado de fora de eventos, como o Super Bowl.

Perto dali, em uma discreta casa de campo, torres de equipamentos eletrônicos e computadores zumbiam com vida. No capacho, estava escrito: "Todas as Espécies São Bem-Vindas".

Dentro da casa, Tarter se jogou em uma cadeira de frente para um computador e assistiu com ar suspeitoso enquanto o monitor exibia uma fileira de números indicando que um sinal de banda estreita — o indicador de uma fonte artificial — havia sido detectado.

Ela se orgulha profundamente do fato de que ela e seus colegas nunca publicaram um alarme falso, e acenou com aprovação enquanto o telescópio e os computadores completavam o processo de desconsideração do novo sinal. O movimento da Terra faz com que um sinal vindo do espaço mude de frequência, por exemplo. Ela afirma que a lista de coisas para se conferir cresceu com o passar dos anos.

Dentro de poucos minutos, eles já estavam varrendo outra parte do espectro. Os computadores conferem um sinal persistente cinco vezes, movendo o telescópio para dentro e para fora dele, antes de sinalizar para que alguém venha analisá-lo — "quem quer que esteja na mesa", disse Tarter.

O próximo passo seria ligar para o diretor de um observatório ao oeste (já que é essa a direção na qual o céu gira) e solicitar uma observação continuada.

— Em quatro ocasiões diferentes, passamos seis horas acompanhando sinais — disse Tarter. Houve um momento dramático em 1998, quando Tarter e seus colegas estavam trabalhando no observatório em Green Bank, na Virgínia Ocidental, e captaram um sinal que não conseguiam eliminar.

Por fim, eles perceberam que estavam recebendo transmissões do satélite europeu SOHO.

— Então, fomos dormir — disse Tarter.

— Foi uma experiência muito radical — ela acrescentou. — Não consigo imaginar como será quando for real.

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Mensagem por Chusma Sáb Fev 18, 2012 12:34 pm

Será que já não encontraram, só não divulgam? rs
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Mensagem por Luckman Sáb Fev 18, 2012 2:00 pm

Quero muito viver para saber de um contato comprovado, será que consigo? Very Happy
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Mensagem por Luckman Sáb Fev 18, 2012 2:08 pm

Quando falam do assunto sempre me lembro da possibilidade de formas de vida baseadas em silício

Formas de vida baseadas em … Silício !!!

A muito os cientistas se perguntam se poderia existir uma forma de vida baseada em algum outro elemento que não seja o Carbono, não temos até agora provas sobre a existência de vida em outros mundos mas apenas pistas… os fósseis de bactérias encontradas em Marte e em alguns meteoritos indicam que lá como aqui a base também é em torno do carbono, material este que tem facilidade para combinações moleculares com outros elementos, especialmente o hidrogênio (hidrocarbonetos) e constituir, assim, muitas e complexas cadeias moleculares.

Mas qual o outro elemento que seria parecido com o Carbono em versatilidade ? Apenas o Silício tem capacidade semelhante mas limitada. A Sílica, por si, ou combinada forma aproximadamente 70% das crosta terrestre. Os esqueletos de certas esponjas e diatomáceas (bactérias) são também formados de sílica.

Contudo vidas baseadas nesse material só seriam possíveis sob determinadas condições. Para quem não sabe o Silício é rapidamente destruído pelo oxigênio e muitos dos seus compostos são sólidos, enquanto que os de Carbono, que lhes correspondem, são líquidos ou gasosos o que tornaria complicada a existência de hormônios dos mais variados tipos. Outra razão para a impossibilidade de vida baseada em Silício seria que grande parte dos compostos silícicos são menos solúveis em água do que os compostos de carbono.

À base de silício, um processo de fotossíntese seria bem mais difícil… A sílica não é um gás como o anidrido carbônico, mas uma substância sólida. Portanto, seria levada até o vegetal em forma líquida, na forma de ácido silícico, ou então, transportada pela atmosfera como pó extremamente fino. Por causa da falta de afinidade química do silício com o oxigênio, seria necessária maior energia para separar esses dois elementos do que para separar o carbono do oxigênio. Da mesma forma, a luz solar teria que ter uma intensidade tal que destruiria a vida, o que levaria a crer que a temperatura na superfície seria insuportável (para nós !!). As formas de vida animais então nem se fala… seria algo muito mais complexo do que isso.

“Pode acontecer que grupos de hidrocarbonetos ou fluorcarbonetos unam-se a moléculas de silicone, formando moléculas suficientemente grandes, delicadas e versáteis, para servirem de base à; vida. Nesse sentido a vida baseada em silício é possível”. Mas provas quanto a isso … ninguém sabe.

Matéria retirada da Enciclopédia Britância e do site Imaginarium
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Mensagem por ediv_diVad Sáb Fev 18, 2012 2:38 pm

Procurai imaginar por um instante que sois um extraterrestre.
Acabais de percorrer anos-luz com vossa nave espacial e vos dirigis ao planeta Terra. Tendes a missão de explorar esse planeta, de tomar contato com seus habitantes para trocar saber e ter informações de todos os níveis. Se tudo der certo, se chegardes à conclusão de que seus habitantes são honestos e estão dispostos a tudo pela paz, a Terra poderia então ser admitida na Federação Intergaláctica. E com um espírito aberto, contatos poderiam então acontecer com os habitantes de outros planetas. A consciência terrestre progrediria claramente; esse avanço chegaria também aos domínios da tecnologia e da saúde.

Ei-vos propulsados na órbita terrestre, ligai pois vosso monitor e largai-vos ao acaso das ondas. Captais então, uma estação emissora de informações que transmite o que se passa na Terra.

Compreendereis, pois, que estais num planeta guerreiro, onde os habitantes lutam não contra um planeta inimigo, mas sim entre si, há milênios, o que estáveis muito longe de imaginar.

Primeira verificação: nenhum conceito pode justificar essas guerras, pois uns lutam em nome da sua fé, outros pela cor de sua pele. Alguns não estão satisfeitos com o tamanho de seu país, outros combatem para sobreviver, pois nada têm para comer. Outros, ainda, não cessam de pensar em dinheiro, mas a maioria cada qual só pensa em si mesmo. Chegais à conclusão de que este planeta não está maduro para receber as informações e a tecnologia que tendes para oferecer. Seja qual fosse o país onde aterrissásseis, é certo e seguro de que vossos presentes não serviriam para o bem de todos os habitantes da Terra, mas somente aos interesses egoístas dos dirigentes de cada país.

É possível, então, que pensásseis em vosso planeta natal no tempo em que ele também estava em guerra. Certamente isso foi a milênios, e não desejaríeis reviver esse cenário de maneira alguma, pois verificastes, além do mais, que foram lançados “mísseis” em vossa nave espacial. Vossa decisão é então tomada: preferis visitar outro planeta.
De:
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Mensagem por Luckman Sáb Fev 18, 2012 3:57 pm

Ai você me desanima, ediv_diVad Laughing
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Mensagem por Brainiac Sáb Fev 18, 2012 4:20 pm

A grande farsa da Lua, perpetuada 175 anos atrás

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A Lua, além de ser coberta de vastos oceanos e densas florestas, é casa de um povo mistura de gente com morcego e urso, que ocupa uma estranha pirâmide. Esse é o tipo de descoberta que as pessoas liam no jornal New York Sun há exatos 175 anos.

Muito antes de a internet ser esse pântano de histórias de pernas curtas, cheia de falsas fontes e de muitos rumores, havia outro caminho para disseminar notícias não muito verdadeiras: o jornal. A Grande Farsa da Lua, um conto fantástico sobre vida extraterrestre na Lua publicado pelo New York Sun, é talvez a mentira mais famosa já publicada em um jornal em toda a história da imprensa.

Tudo começou dia 25 de agosto de 1835, há exatos 175 anos hoje, com um artigo que tinha a seguinte manchete:

DESCOBERTAS ASTRONÔMICAS INCRÍVEIS

RECENTEMENTE ENCONTRADAS

POR SIR JOHN HERSCHEL, L.L.D.F.R.S &C.

No Cabo da Boa Esperança

[Do Suplemento do Jornal de Ciência de Edimburgo]

Esse artigo, o primeiro de uma série de seis, descrevia uma série de descobertas feitas por Sir John Herschel, possivelmente o melhor contemplador de estrelas de seus tempos, publicada inicialmente no Jornal de Ciência de Edimburgo. Usando um “telescópio de vasta dimensão e com um base totalmente nova”, Herschel descobriu que nossa Lua estava cheia de moradores. Entre eles: unicórnios, bisões, e castores que ficavam em pé. O quarto fascículo da série revelou a maior descoberta de todas: uma civilização de humanoides inteligentes com corpo de morcegos morando na Lua:

Certamente eles são como seres humanos, já que aqueles que perderam as asas andam eretos e de forma correta… Eles têm cerca de 1 metro e 20 de altura, são cobertos de pelos rasos com cor de cobre, exceto no rosto, e tinham asas compostas de uma fina membrana, sem pelos, confortavelmente posicionadas em suas costas desde os ombros até suas canelas.

Obviamente, nada disso era verdade. Apesar de John Herschel ser um astrônomo renomado, e de sua viagem pela América do Sul por um ano ter sido motivo de várias reportagens, ele não fez nenhuma descoberta enquanto esteve por aqui. Não há nenhum telescópio incrível e não há florestas lunares ou templos para pessoas-morcegos. Sequer existia um Jornal De Ciência de Edimburgo na época. Era tudo uma farsa.

O segredo sobre as falsas informações só foi revelado dia 16 de setembro, quando Richard Adams Locke, um repórter do Sun formado em Cambridge, confessou que o artigo sobre as pessoas-morcegos e todo o resto foi criado baseado não em páginas de um jornal de ciência mas sim em sua fértil e livre imaginação. Mas nessa época a circulação do Sun era enorme e vários jornais rivais reproduziram a história.

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O jornal nunca pediu desculpa pelos artigos nem admitiu a farsa.

Mas antes que você fique pensando que nós evoluímos e ficamos mais inteligentes nos dias de hoje – que nós temos mais discernimento das informações; que nossas novas fontes são mais sinceras em seus relatos – a internet continua sendo uma fábrica para esse tipo de criação, um lugar onde falsificações ficam lado a lado com fatos reais e onde histórias são distorcidas por cada site que ela passa, como num telefone sem fio. Às vezes, é bem triste pensar nisso. [Museum of Hoaxes e History Buff]

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Mensagem por Luckman Sáb Fev 18, 2012 6:24 pm

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