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50 milhões de quadrinhos digitais vendidos

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Mensagem por Questao Ter Mar 06, 2012 1:10 pm

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O Universo HQ divulgou que, apenas pelo Comixology (principal empresa de venda de quadrinhos digitais), já foram baixados 50 milhões de de revistas, sendo 5 milhões em dezembro do ano passado. Só para vocês terem uma ideia, nesse mesmo período (dezembro de 2011, porra), foram vendidas 6,5 milhões de edições impressas.

Embora a comparação não seja exatamente justa, por vários fatores (principalmente o fato de que a venda digital é global, ao passo que a venda impressa é local), as vendas de quadrinhos digitais têm registrado crescimento constante e progressivo desde que a DC relançou seus títulos e movimentou esse mercado.

Eu não vou entrar de novo na discussão sobre a pirataria ser ou não ser crime, mas esses números são uma amostra do potencial das vendas digitais. E não estou falando apenas em quadrinhos, já que em 2011 as vendas de música digital superaram as vendas de mídia física. Ou seja, não se trata de uma “modinha passageira”, como pensa pessoas como o Ziraldo. É a nova realidade, quer a gente queira ou não. E quem não se adaptar, vai ficar para trás.

Essa história de que “o livro impresso nunca será substituído” é conversa de quem não quer mudar. Quando a imprensa foi criada, reclamavam que a tradição oral se perderia e as pessoas esqueceriam como falar; quando o vídeo cassete foi inventado, bradou-se que era o fim dos cinemas porque sairia para assistir filmes se podiam fazer isso em suas próprias casas. É claro que o livro nunca vai acabar, assim como não acabou nossa fala, nossa ida ao cinema, o rádio, etc. Mas, com a nova percepção de nosso impacto na natureza (escassez de recursos, etc), nossa necessidade de espaço (posso ter minha estante inteira – que tem bastante coisa - num único IPAD), entre outros fatores, é claro que é uma questão de tempo até que o impresso migre para o meio digital, tornando-se predominante e fazendo do meio impresso algo mais raro (e provavelmente bem mais caro). E, sobre o pessoal (me incluo nessa) que não consegue ler em tablets ou em PC, uma novidade: Nós não vamos durar pra sempre. E nossos filhos e netos já vão nascer num mundo onde ler no meio digital é comum, assim como nós nascemos num mundo onde assistir filmes em casa sempre foi normal.

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Tá na hora das empresas (e também algumas pessoas) pararem com os mimimis típicos de grandes corporações e, ao invés de tentar barrar o inevitável, encontrar alternativas de sobreviver à isso. Afinal de contas, a história mostra que inovações não acabam com as empresas. Empresas que não querem se renovar é que acabam ficando obsoletas e acabando consigo mesmas. E, numa época em que as coisas mudam mais rápido do que conseguimos perceber, ficar de birra com as mudanças não só é uma má ideia como também de uma ingenuidade colossal.

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