Descobertas três novas espécies de sapos em Joinville

Nesta quinta-feira à noite, foi apresentado à comunidade que mora na região da Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra Dona Francisca, em Joinville, os estudos preliminares do plano de manejo. O evento aconteceu no salão da Sociedade Rio da Prata e também marcou a posse dos membros do conselho gestor que será responsável por auxiliar, fiscalizar e captar recursos para a manutenção da área.

O plano de manejo ficará pronto só no final de junho, mas entre os levantamentos apontados está a descoberta de três novas espécies de anfíbios. Segundo a bióloga da Fundema, Dalzemira Souza, estas espécies "eram desconhecidas para a ciência". Os sapos são das famílias Melanophryniscus e Brachycephalus e foram encontrados no Morro da Tromba e na Serra Queimada.

O engenheiro ambiental e integrante da unidade de coordenação do Viva Cidade, Giampaolo Marchesini, acredita que o fato de se encontrar estas três espécies só reforça a importância de se preservar corretamente a região.

— Se a gente for procurar com mais tempo, acho que podemos achar até mais — afirma.

O sapo mais amarelado tem cerca de um centímetro, ou seja, é do tamanho da unha do dedo polegar. Outra espécie que é considerada ameaçada de extinção e até acreditava-se que estava sumida da região é a maria catarinense, ave de dez centímetros. Ela foi avistada na bacia do rio Piraí, que tem uma parte pertencente à APA.

Além disso, é comum encontrar na região grandes mamíferos, como o puma (também ameaçado de extinção) e anta, que em Santa Catarina só é encontrada em três regiões: Joinville, Serra do Tabuleiro e Itapoá. Os técnicos da Fundema também divulgaram que a alta fragilidade do solo reforça a necessidade de se preservar a floresta. Também foi constatada a necessidade de incentivar a criação de mais Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). Há uma única RPPN no local, a do Caetezal.

— Também é importante que se criem mais Unidades de Conservação de Proteção Integral, a exemplo da Estação Ecológica do Bracinho, localizada na APA — explica o biólogo Daniel Lepka, coordenador de unidades de conservação.

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eita que notícia boa! O legal é que o Brasil ainda tem MUITA coisa a ser estudada, logo logo vem notícias de borboletas tbm viu!

Que bom.

O último até parece de brinquedo.

Existe pouca pesquisa no Brasil sobre anfíbios... ainda tem muita coisa a ser descoberta...

Bonitos sapinhos!