Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
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Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
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O "Solitário Jorge", último sobrevivente da subespécie Chelonoidis Abingdoni das tartarugas gigantes que dão nome às ilhas Galápagos, do Equador, foi encontrado morto neste domingo (24) em seu curral, informou a Direção do Parque Nacional Galápagos (DPNG).
Um comunicado da DPNG assinala que o guarda do parque Fausto Llerena, que cuidava da tartaruga, descobriu esta manhã que ela não se movimentava e "ao verificar se deu conta que não tinha sinais vitais".
"O corpo do quelônio estava em uma posição como se tivesse indo para o bebedouro de água", detalhou a DPNG, ao apontar que as possíveis causas de sua morte, único sobrevivente da espécie da ilha Pinta, serão conhecidas após autópsia.
O corpo do "Solitário George" - cuja idade exata é desconhecida, mas "se estima que passasse dos cem anos", segundo a DPNG - está no momento em uma câmara frigorífica para evitar sua decomposição.
Esta tartaruga era oriunda da ilha Pinta, a mais setentrional das Galápagos, e foi resgatada em 1972 por um grupo de caçadores dedicados a erradicar as cabras, uma espécie introduzida pelo homem que dizimou o habitat e levou as tartarugas gigantes dessa ilha à beira da extinção.
Desde então, "Jorge" ou "George" tinha sido parte do programa de criação em cativeiro da DPNG.
Foram realizadas diferentes iniciativas para tentar reproduzi-lo, inicialmente com fêmeas da espécie do vulcão Wolf da ilha Isabela, com as quais conseguiu acasalar após 15 anos de convivência, mas os ovos não foram férteis.
Posteriormente foram colocadas em seu curral fêmeas da espécie da ilha Española, geneticamente mais próximas, com as quais estava até agora.
Edwin Naula, diretor da DPNG, mencionou que para no próximo mês será feita uma oficina internacional para elaborar a estratégia de manejo das populações de tartarugas para os próximos dez anos, com o propósito de conseguir sua restauração.
"A oficina será realizada em honra de 'Solitário George'", informou a DPNG, ao apontar que "seu legado será um maior esforço em pesquisa e gestão para restaurar a ilha Pinta e todas as outras povoações de tartarugas gigantes de Galápagos".
As Ilhas Galápagos devem seu nome às grandes tartarugas que a habitam e suas reservas terrestre e marinha contêm uma rica biodiversidade, considerada como um laboratório natural, que permitiu ao cientista britânico Charles Darwin desenvolver sua teoria sobre a evolução e seleção natural das espécies.
O arquipélago de Galápagos fica a cerca de mil quilômetros do litoral continental equatoriano e foi declarado em 1978 como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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Símbolo de Galápagos
Lonesome George foi identificado na Ilha de Pinta pela primeira vez em 1972, por um cientista húngaro. Na época, acreditava-se que sua subespécie já havia sido extinta.
A tartaruga, então, tornou-se parte de um programa de procriação no Parque Nacional de Galápagos. Depois de 15 anos em que ele viveu ao lado de uma tartaruga fêmea vinda de um vulcão próximo, Lonesome George acasalou, mas os ovos não eram férteis.
Ele também compartilhou seu espaço com tartarugas fêmeas da Ilha de Espanhola, mas, novamente, foi incapaz de procriar.
Lonesome George se tornou um símbolo das Ilhas Galápagos, que atraem 180 mil visitantes por ano.
Extinção
Autoridades do parque de Galápagos afirmam que, com a morte de Lonesome George, a subespécie de tartarugas Pinta se torna extinta.
O corpo da tartaruga provavelmente será embalsamado, para ser lembrado por gerações futuras.
As tartarugas eram abundantes nas Ilhas Galápagos até o final do século 19, quando começaram a ser caçadas por pescadores e marinheiros, atraídos pela carne do animal. Aí começou seu processo de extinção.
As diferenças na aparência das tartarugas das diferentes ilhas de Galápagos foram um dos elementos usados por Charles Darwin para formular sua Teoria da Evolução.
Cerca de 20 mil tartarugas gigantes de outras subespécies ainda vivem nas ilhas.
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O "Solitário Jorge", último sobrevivente da subespécie Chelonoidis Abingdoni das tartarugas gigantes que dão nome às ilhas Galápagos, do Equador, foi encontrado morto neste domingo (24) em seu curral, informou a Direção do Parque Nacional Galápagos (DPNG).
Um comunicado da DPNG assinala que o guarda do parque Fausto Llerena, que cuidava da tartaruga, descobriu esta manhã que ela não se movimentava e "ao verificar se deu conta que não tinha sinais vitais".
"O corpo do quelônio estava em uma posição como se tivesse indo para o bebedouro de água", detalhou a DPNG, ao apontar que as possíveis causas de sua morte, único sobrevivente da espécie da ilha Pinta, serão conhecidas após autópsia.
O corpo do "Solitário George" - cuja idade exata é desconhecida, mas "se estima que passasse dos cem anos", segundo a DPNG - está no momento em uma câmara frigorífica para evitar sua decomposição.
Esta tartaruga era oriunda da ilha Pinta, a mais setentrional das Galápagos, e foi resgatada em 1972 por um grupo de caçadores dedicados a erradicar as cabras, uma espécie introduzida pelo homem que dizimou o habitat e levou as tartarugas gigantes dessa ilha à beira da extinção.
Desde então, "Jorge" ou "George" tinha sido parte do programa de criação em cativeiro da DPNG.
Foram realizadas diferentes iniciativas para tentar reproduzi-lo, inicialmente com fêmeas da espécie do vulcão Wolf da ilha Isabela, com as quais conseguiu acasalar após 15 anos de convivência, mas os ovos não foram férteis.
Posteriormente foram colocadas em seu curral fêmeas da espécie da ilha Española, geneticamente mais próximas, com as quais estava até agora.
Edwin Naula, diretor da DPNG, mencionou que para no próximo mês será feita uma oficina internacional para elaborar a estratégia de manejo das populações de tartarugas para os próximos dez anos, com o propósito de conseguir sua restauração.
"A oficina será realizada em honra de 'Solitário George'", informou a DPNG, ao apontar que "seu legado será um maior esforço em pesquisa e gestão para restaurar a ilha Pinta e todas as outras povoações de tartarugas gigantes de Galápagos".
As Ilhas Galápagos devem seu nome às grandes tartarugas que a habitam e suas reservas terrestre e marinha contêm uma rica biodiversidade, considerada como um laboratório natural, que permitiu ao cientista britânico Charles Darwin desenvolver sua teoria sobre a evolução e seleção natural das espécies.
O arquipélago de Galápagos fica a cerca de mil quilômetros do litoral continental equatoriano e foi declarado em 1978 como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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Símbolo de Galápagos
Lonesome George foi identificado na Ilha de Pinta pela primeira vez em 1972, por um cientista húngaro. Na época, acreditava-se que sua subespécie já havia sido extinta.
A tartaruga, então, tornou-se parte de um programa de procriação no Parque Nacional de Galápagos. Depois de 15 anos em que ele viveu ao lado de uma tartaruga fêmea vinda de um vulcão próximo, Lonesome George acasalou, mas os ovos não eram férteis.
Ele também compartilhou seu espaço com tartarugas fêmeas da Ilha de Espanhola, mas, novamente, foi incapaz de procriar.
Lonesome George se tornou um símbolo das Ilhas Galápagos, que atraem 180 mil visitantes por ano.
Extinção
Autoridades do parque de Galápagos afirmam que, com a morte de Lonesome George, a subespécie de tartarugas Pinta se torna extinta.
O corpo da tartaruga provavelmente será embalsamado, para ser lembrado por gerações futuras.
As tartarugas eram abundantes nas Ilhas Galápagos até o final do século 19, quando começaram a ser caçadas por pescadores e marinheiros, atraídos pela carne do animal. Aí começou seu processo de extinção.
As diferenças na aparência das tartarugas das diferentes ilhas de Galápagos foram um dos elementos usados por Charles Darwin para formular sua Teoria da Evolução.
Cerca de 20 mil tartarugas gigantes de outras subespécies ainda vivem nas ilhas.
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Pena...
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Será que vão cloná-lo um dia?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Só Deus sabe...
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Mogur escreveu:
Só Deus sabe...
Por que eu tinha a impressão que tu iria dizer isso? kkkkkkkkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Jamm escreveu:Mogur escreveu:
Só Deus sabe...
Por que eu tinha a impressão que tu iria dizer isso? kkkkkkkkk
Você tá virando vidente, Jamm?
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Acho q para o processo de clonagem funcionar precisa de uma celula viva... não sei se a celula de um animal morto é possível de se clonar (é claro q posso estar falando bobagem, se alguém souber melhor por favor diga)
Convidado- Convidado
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Atualmente está assim, mas no futuro poderemos criar uma cadeia de DNA da forma que quiser, então poderemos retirar o núcleo de uma célula qualquer e implantar um novo núcleo, com o genoma que foi criado...
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Mogur escreveu:
Atualmente está assim, mas no futuro poderemos criar uma cadeia de DNA da forma que quiser, então poderemos retirar o núcleo de uma célula qualquer e implantar um novo núcleo, com o genoma que foi criado...
Como?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Jamm escreveu:Mogur escreveu:
Atualmente está assim, mas no futuro poderemos criar uma cadeia de DNA da forma que quiser, então poderemos retirar o núcleo de uma célula qualquer e implantar um novo núcleo, com o genoma que foi criado...
Como?
Especulo q seja tipo parque dos dinossauros, completando a cadeia com algum DNA semelhante...
Convidado- Convidado
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Lucas Daniel escreveu:Jamm escreveu:Mogur escreveu:
Atualmente está assim, mas no futuro poderemos criar uma cadeia de DNA da forma que quiser, então poderemos retirar o núcleo de uma célula qualquer e implantar um novo núcleo, com o genoma que foi criado...
Como?
Especulo q seja tipo parque dos dinossauros, completando a cadeia com algum DNA semelhante...
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De uma bactéria para um organismo superior, é questão de tempo...
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Se Deus quiser.... kkkkkkkkkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Jamm, será que essa noticia da morte da tartaruga vai passar na Sônia Abrão????
Chusma- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
- Mensagens : 4701
Data de inscrição : 25/07/2010
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Não... é algo muito instrutivo pra poder passar na TV
Convidado- Convidado
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Mogur, posso estar enganado, mas tecidos (e espécimes) fixados e conservados em álcool tem seu material genético também conservado, (diferente da formalina que degrada esse material), podendo assim serem manipulados posteriormente (quem sabe em clonagem).
Mas daí é mais importante a conservação do ambiente do que a possibilidade de futura clonagem da espécie.
Aliás é um problema para os zoológicos, pois todo o esforço para reprodução de espécies ameaçadas esbarra no dificuldade de encontrar áreas para reintroduzi-las (com micos leões dourados/de cara dourada/ etc, aves e outros até se acha, mas para muitos animais é um grande obstáculo).
Mas daí é mais importante a conservação do ambiente do que a possibilidade de futura clonagem da espécie.
Aliás é um problema para os zoológicos, pois todo o esforço para reprodução de espécies ameaçadas esbarra no dificuldade de encontrar áreas para reintroduzi-las (com micos leões dourados/de cara dourada/ etc, aves e outros até se acha, mas para muitos animais é um grande obstáculo).
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Tem que chamar esse cara aqui:
- Spoiler:
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Chusma- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
- Mensagens : 4701
Data de inscrição : 25/07/2010
Re: Morre em Galápagos "Solitário Jorge", última tartaruga de sua espécie
Victor Pax escreveu:Mogur, posso estar enganado, mas tecidos (e espécimes) fixados e conservados em álcool tem seu material genético também conservado, (diferente da formalina que degrada esse material), podendo assim serem manipulados posteriormente (quem sabe em clonagem).
Mas daí é mais importante a conservação do ambiente do que a possibilidade de futura clonagem da espécie.
Aliás é um problema para os zoológicos, pois todo o esforço para reprodução de espécies ameaçadas esbarra no dificuldade de encontrar áreas para reintroduzi-las (com micos leões dourados/de cara dourada/ etc, aves e outros até se acha, mas para muitos animais é um grande obstáculo).
O problema é esse. De que adianta ter a espécie viva se o ambiente que ela vive não existe mais? Pena que o mundo inteiro está entrando um um rumo sem volta, com relação à degradação ambiental...
E para piorar mais esse quadro, o ser humano ainda transporta espécies para lugares distintos daqueles de sua origem, e muitas vezes essas espécies se tornam dominantes nesse novo ambiente, causando um impacto ambiental ainda maior para as espécies nativas...
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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