Governo argentino vai controlar até gasto de luz de consumidores
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Governo argentino vai controlar até gasto de luz de consumidores
Empresas serão obrigadas a informar quais clientes gastam mais de US$ 220 mensais em serviços como energia elétrica e telefonia
O governo da presidente Cristina Kirchner intensificou o controle sobre a vida econômica dos cidadãos argentinos ao publicar a resolução 3.349 da Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip), a receita federal local, que obriga as empresas de serviços públicos a informar mensalmente os agentes do Fisco sobre os clientes que gastam mais de 1 mil pesos (US$ 220) em telefonia fixa, celulares, energia elétrica, gás e água.
O governo Kirchner alega que a medida é para "otimizar a função fiscalizadora" da receita federal. Mas os críticos do governo sustentam que a medida deixa, cada vez, mais o governo Kirchner parecido com uma versão argentina do Big Brother, do escritor inglês George Orwell (um Estado tirano que observava cada movimento de seus cidadãos).
Desde maio, o governo monitora de perto os argentinos que compram dólares para viajar ao Exterior. Para realizar a compra de dólares, os argentinos devem fazer um pedido à Afip, no qual, além das datas de ida e volta da viagem, precisam explicar detalhadamente os motivos da ida ao exterior, os lugares onde farão escala e onde ficarão.
O governo também proibiu os argentinos de comprar dólares para aplicar nos Estados Unidos, tradição de mais de quatro décadas. Também acabou com as operações imobiliárias na moeda americana (100% das compras eram realizadas em dólares).
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O governo da presidente Cristina Kirchner intensificou o controle sobre a vida econômica dos cidadãos argentinos ao publicar a resolução 3.349 da Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip), a receita federal local, que obriga as empresas de serviços públicos a informar mensalmente os agentes do Fisco sobre os clientes que gastam mais de 1 mil pesos (US$ 220) em telefonia fixa, celulares, energia elétrica, gás e água.
O governo Kirchner alega que a medida é para "otimizar a função fiscalizadora" da receita federal. Mas os críticos do governo sustentam que a medida deixa, cada vez, mais o governo Kirchner parecido com uma versão argentina do Big Brother, do escritor inglês George Orwell (um Estado tirano que observava cada movimento de seus cidadãos).
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