Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
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Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
Isso mesmo. Ontem, em rede nacional, a Presidente da República anunciou um (pra lá de) atípico pacote de bondades, resumido na redução das tarifas referentes à conta de luz. Pois bem: A COBRANÇA É INDEVIDA DESDE 2002, COMO CONSTATA O TCU, E O GOVERNO SERIA INVARIAVELMENTE OBRIGADO A DEVOLVER O VALOR – hoje calculado em 7 BILHÕES!
“Conta de luz: relator do TCU pede R$ 7 bilhões – Ministro vê cobrança indevida e defende devolução a consumidor – O ministro Valmir Campelo, relator do processo em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa distorções em reajustes das tarifas de energia elétrica no país, é favorável à devolução de pelo menos R$ 7 bilhões cobrados indevidamente dos consumidores. O processo entrou na pauta do plenário do tribunal ontem, mas um pedido de vistas do ministro Raimundo Carreiro adiou a votação. Antes disso, Campelo leu o relatório e seu voto, em que se manifesta favorável à devolução da quantia indevida cobrada dos brasileiros. – Caberá à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidir se a devolução será feita de forma individualizada aos consumidores ou se será definida com base nos próximos reajustes tarifários – afirmou o ministro, que ressaltou que o TCU tem uma atribuição constitucional para tomar essa decisão.
Prejuízo de R$ 1 bi por ano – A devolução decorre de um erro na metodologia de cálculo dos reajustes tarifários. As tarifas de energia elétrica cobradas entre os anos de 2002 e 2009 apresentaram esse erro, o que pode ter ocasionado um prejuízo mínimo de R$ 1 bilhão por ano aos consumidores no país. O voto do ministro Campelo – que ainda não foi analisado pelo plenário do tribunal devido ao pedido de vistas – determina que a Aneel calcule a diferença entre o valor arrecadado e o valor repassado dos encargos e custos de transmissão em relação a cada concessionária desde o primeiro reajuste indevido até fevereiro de 2010. Representantes de entidades de defesa dos consumidores cobraram que seja feita uma correção da metodologia dos reajustes tarifários em 60 dias e lembraram que a própria agência reguladora reconheceu que a arrecadação decorrente do erro não pertence às concessionárias de energia, mas aos consumidores. Os “ganhos indevidos”, segundo esses representantes, já ultrapassaria R$ 7 bilhões destacados em auditoria realizada pelo TCU em 2008. Já os representantes das distribuidoras, da Aneel e do governo presentes no plenário negaram que houvesse ganhos de receita, descumprimentos contratuais e violações aos direitos dos consumidores no episódio.” (grifos nossos)
É isso aí! Sete BILHÕES de “ganhos indevidos”, valor pertencente aos CONSUMIDORES. A “redução na tarifa” é obviamente uma falácia, conversa-mole. Fomos todos feitos de idiotas. O não exatamente simpático Luiz Carlos Prates falou disso há vários dias no SBT:
Cobranças indevidas de 2002 a 2010. Ganhos INDEVIDOS num total de R$ 7 BILHÕES. Em vez de assumir essa treta, Dilma lança como “pacote de bondade” a barbeiragem do governo.
Como sempre, aliás, “barbeiragem” que desfalca o consumidor. Sete bilhões. Somos trouxas.
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“Conta de luz: relator do TCU pede R$ 7 bilhões – Ministro vê cobrança indevida e defende devolução a consumidor – O ministro Valmir Campelo, relator do processo em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa distorções em reajustes das tarifas de energia elétrica no país, é favorável à devolução de pelo menos R$ 7 bilhões cobrados indevidamente dos consumidores. O processo entrou na pauta do plenário do tribunal ontem, mas um pedido de vistas do ministro Raimundo Carreiro adiou a votação. Antes disso, Campelo leu o relatório e seu voto, em que se manifesta favorável à devolução da quantia indevida cobrada dos brasileiros. – Caberá à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidir se a devolução será feita de forma individualizada aos consumidores ou se será definida com base nos próximos reajustes tarifários – afirmou o ministro, que ressaltou que o TCU tem uma atribuição constitucional para tomar essa decisão.
Prejuízo de R$ 1 bi por ano – A devolução decorre de um erro na metodologia de cálculo dos reajustes tarifários. As tarifas de energia elétrica cobradas entre os anos de 2002 e 2009 apresentaram esse erro, o que pode ter ocasionado um prejuízo mínimo de R$ 1 bilhão por ano aos consumidores no país. O voto do ministro Campelo – que ainda não foi analisado pelo plenário do tribunal devido ao pedido de vistas – determina que a Aneel calcule a diferença entre o valor arrecadado e o valor repassado dos encargos e custos de transmissão em relação a cada concessionária desde o primeiro reajuste indevido até fevereiro de 2010. Representantes de entidades de defesa dos consumidores cobraram que seja feita uma correção da metodologia dos reajustes tarifários em 60 dias e lembraram que a própria agência reguladora reconheceu que a arrecadação decorrente do erro não pertence às concessionárias de energia, mas aos consumidores. Os “ganhos indevidos”, segundo esses representantes, já ultrapassaria R$ 7 bilhões destacados em auditoria realizada pelo TCU em 2008. Já os representantes das distribuidoras, da Aneel e do governo presentes no plenário negaram que houvesse ganhos de receita, descumprimentos contratuais e violações aos direitos dos consumidores no episódio.” (grifos nossos)
É isso aí! Sete BILHÕES de “ganhos indevidos”, valor pertencente aos CONSUMIDORES. A “redução na tarifa” é obviamente uma falácia, conversa-mole. Fomos todos feitos de idiotas. O não exatamente simpático Luiz Carlos Prates falou disso há vários dias no SBT:
Cobranças indevidas de 2002 a 2010. Ganhos INDEVIDOS num total de R$ 7 BILHÕES. Em vez de assumir essa treta, Dilma lança como “pacote de bondade” a barbeiragem do governo.
Como sempre, aliás, “barbeiragem” que desfalca o consumidor. Sete bilhões. Somos trouxas.
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
Apesar de redução, Brasil ainda tem um dos mais altos custos de energia
O governo detalhou nesta terça-feira a redução das tarifas de energia elétrica, que tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira. Apesar da diminuição, o setor produtivo nacional continuará a pagar um das mais altas faturas de energia no mundo.
O anúncio já havia sido feito pela presidente Dilma Rousseff no pronunciamento de 7 de setembro. Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o corte de 16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. As medidas passam a valer no início de 2013.
Segundo Lobão, a redução vai se dar em duas frentes: de um lado, o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais, que juntos, respondem por 12,5% do preço da tarifa industrial; de outro, aproveitará o vencimento das concessões de geração elétrica para puxar para baixo o custo da energia ao renová-las.
Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%.
Após o anúncio, o Brasil passou da quarta para a oitava posição entre os países com as mais altas tarifas de energia para a indústria no mundo, mas continua a pagar mais caro do que todos os outros Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo estudo da Firjan com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que inclui 28 países.
'Zona de competitividade'
Tarifas industriais de consumo de energia elétrica (R$/MWH)*
1. Itália - R$ 458,3
2. Turquia - R$ 419
3. República Tcheca - R$ 376,4
4. Chile - R$ 320,6
5. México - R$ 303,7
6. El Salvador - R$ 295,4
7. Cingapura - R$ 271,8
8. Brasil - R$ 265,2**
18. Índia - R$ 188,1
22. China - R$ 142,4
23. Estados Unidos - R$ 124,7
26. Rússia - R$ 91,5
27. Argentina - R$ 88,1
28. Paraguai - R$ 84,1
*O ranking foi feito com base na paridade do poder de compra (PPP) de 27 países selecionados.
**Considerando a redução média de 19,4%
Fonte: FIRJAN
Segundo Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, mesmo com a redução o Brasil permanece fora da chamada "zona de competitividade", com uma tarifa média superior à dos principais países latino-americanos, por exemplo.
Considerado por muito tempo um dos principais entraves para o crescimento e à competitividade da indústria, o alto custo da eletricidade é um dos principais integrantes do chamado "Custo Brasil".
A baixa competitividade se traduz em produtos mais caros para o consumidor brasileiro e na perda de espaço no mercado internacional.
A redução das tarifas elétricas vem na esteira do conjunto de medidas de diminuição de custos estruturais, iniciada em agosto deste ano com o anúncio do plano de concessão de rodovias e ferrovias ao setor privado, que pretende minimizar o déficit de infraestrutura do Brasil.
"A medida do governo 'limpa' as bases da cadeira produtiva, aumentando sua competitividade e gerando um ciclo virtuoso", afirmou à BBC Brasil Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).
Encargos
Apesar de o Brasil continuar pagando uma das tarifas mais caras do mundo, a redução de até 28% na energia cobrada da indústria veio em boa hora, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
De acordo com a pesquisa, o alto custo poderia ser explicado, em parte, pelos 14 encargos setoriais inseridos na conta de luz da indústria que, juntos, respondiam por 17% da tarifa total de energia elétrica da indústria.
Dois deles deles foram zerados - a Reserva Global de Reversão (RGR) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Já a Conta de Consumo de Combustível (CCC) foi reduzida em 25%. Juntos, esses tributos somavam cerca de 12,5% do preço final da energia.
"Todos esses tributos não tinham mais razão para existir. A CDE, por exemplo, foi criada para estimular o uso de fontes renováveis e universalizar a energia. Hoje, isso já não é tão necessário", explicou Prado, da Firjan.
Custo indireto
ara o consumidor, as medidas irão além de uma conta de luz mais barata. A redução também implicará em um custo indireto menor.
Segundo pesquisa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), o alto custo da tarifa industrial acaba impactando o bolso das famílias, que indiretamente chegam a pagar um valor equivalente ao dobro de suas contas de luz quando se considera o preço da energia industrial embutido no preço dos produtos.
Assim, uma família que pague R$ 50 de conta de luz por mês, consome indiretamente outros R$ 100 no seu dia à dia.
Componentes da tarifa de energia elétrica residencial*
Encargos, taxas e tributos - 50%
Custo da energia - 24%
Custo de distribuição - 21%
Custo de transporte - 5%
Total - 100%
*Antes da medida
Fonte: ABRACE
"Trata-se da energia necessária para a fabricação de qualquer produto, desde o papel até os automóveis", afirmou Pedrosa, da Abrace.
No topo do ranking do peso da energia no processo produtivo, segundo um outro estudo coordenado pela entidade, figura a indústria de gás, na qual o custo da energia equivale a 70% do preço do metro cúbico. A lista é seguida pelo setor de alumínio (40%), cloro e soda (40%) e ferroligas (30%).
A Abrace prevê que a redução média de 20% da tarifa das indústrias possibilitará um crescimento adicional do PIB de 8% até 2020.
Além disso, segundo a entidade, as exportações brasileiras aumentariam R$ 130 bilhões e seriam gerados até 5 milhões de empregos no período.
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O governo detalhou nesta terça-feira a redução das tarifas de energia elétrica, que tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira. Apesar da diminuição, o setor produtivo nacional continuará a pagar um das mais altas faturas de energia no mundo.
O anúncio já havia sido feito pela presidente Dilma Rousseff no pronunciamento de 7 de setembro. Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o corte de 16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. As medidas passam a valer no início de 2013.
Segundo Lobão, a redução vai se dar em duas frentes: de um lado, o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais, que juntos, respondem por 12,5% do preço da tarifa industrial; de outro, aproveitará o vencimento das concessões de geração elétrica para puxar para baixo o custo da energia ao renová-las.
Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%.
Após o anúncio, o Brasil passou da quarta para a oitava posição entre os países com as mais altas tarifas de energia para a indústria no mundo, mas continua a pagar mais caro do que todos os outros Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo estudo da Firjan com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que inclui 28 países.
'Zona de competitividade'
Tarifas industriais de consumo de energia elétrica (R$/MWH)*
1. Itália - R$ 458,3
2. Turquia - R$ 419
3. República Tcheca - R$ 376,4
4. Chile - R$ 320,6
5. México - R$ 303,7
6. El Salvador - R$ 295,4
7. Cingapura - R$ 271,8
8. Brasil - R$ 265,2**
18. Índia - R$ 188,1
22. China - R$ 142,4
23. Estados Unidos - R$ 124,7
26. Rússia - R$ 91,5
27. Argentina - R$ 88,1
28. Paraguai - R$ 84,1
*O ranking foi feito com base na paridade do poder de compra (PPP) de 27 países selecionados.
**Considerando a redução média de 19,4%
Fonte: FIRJAN
Segundo Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, mesmo com a redução o Brasil permanece fora da chamada "zona de competitividade", com uma tarifa média superior à dos principais países latino-americanos, por exemplo.
Considerado por muito tempo um dos principais entraves para o crescimento e à competitividade da indústria, o alto custo da eletricidade é um dos principais integrantes do chamado "Custo Brasil".
A baixa competitividade se traduz em produtos mais caros para o consumidor brasileiro e na perda de espaço no mercado internacional.
A redução das tarifas elétricas vem na esteira do conjunto de medidas de diminuição de custos estruturais, iniciada em agosto deste ano com o anúncio do plano de concessão de rodovias e ferrovias ao setor privado, que pretende minimizar o déficit de infraestrutura do Brasil.
"A medida do governo 'limpa' as bases da cadeira produtiva, aumentando sua competitividade e gerando um ciclo virtuoso", afirmou à BBC Brasil Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).
Encargos
Apesar de o Brasil continuar pagando uma das tarifas mais caras do mundo, a redução de até 28% na energia cobrada da indústria veio em boa hora, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
De acordo com a pesquisa, o alto custo poderia ser explicado, em parte, pelos 14 encargos setoriais inseridos na conta de luz da indústria que, juntos, respondiam por 17% da tarifa total de energia elétrica da indústria.
Dois deles deles foram zerados - a Reserva Global de Reversão (RGR) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Já a Conta de Consumo de Combustível (CCC) foi reduzida em 25%. Juntos, esses tributos somavam cerca de 12,5% do preço final da energia.
"Todos esses tributos não tinham mais razão para existir. A CDE, por exemplo, foi criada para estimular o uso de fontes renováveis e universalizar a energia. Hoje, isso já não é tão necessário", explicou Prado, da Firjan.
Custo indireto
ara o consumidor, as medidas irão além de uma conta de luz mais barata. A redução também implicará em um custo indireto menor.
Segundo pesquisa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), o alto custo da tarifa industrial acaba impactando o bolso das famílias, que indiretamente chegam a pagar um valor equivalente ao dobro de suas contas de luz quando se considera o preço da energia industrial embutido no preço dos produtos.
Assim, uma família que pague R$ 50 de conta de luz por mês, consome indiretamente outros R$ 100 no seu dia à dia.
Componentes da tarifa de energia elétrica residencial*
Encargos, taxas e tributos - 50%
Custo da energia - 24%
Custo de distribuição - 21%
Custo de transporte - 5%
Total - 100%
*Antes da medida
Fonte: ABRACE
"Trata-se da energia necessária para a fabricação de qualquer produto, desde o papel até os automóveis", afirmou Pedrosa, da Abrace.
No topo do ranking do peso da energia no processo produtivo, segundo um outro estudo coordenado pela entidade, figura a indústria de gás, na qual o custo da energia equivale a 70% do preço do metro cúbico. A lista é seguida pelo setor de alumínio (40%), cloro e soda (40%) e ferroligas (30%).
A Abrace prevê que a redução média de 20% da tarifa das indústrias possibilitará um crescimento adicional do PIB de 8% até 2020.
Além disso, segundo a entidade, as exportações brasileiras aumentariam R$ 130 bilhões e seriam gerados até 5 milhões de empregos no período.
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Idade : 35
Localização : Planeta Colu
Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
O pior é que essa "energia limpa" nos custa uma fortuna e ainda mata milhares de arvores e animais só para escher os bolsos desses canalhas!!
Convidado- Convidado
Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
Dilma te fez de trouxa!
Perfeito, vamos as novidades....
Thiago A.P.- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3066
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Idade : 28
Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
Tava vendo uma conta de luz e algo me intrigou:
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A alíquota de 25% batia com a base de cálculo, ok. Essa, no entanto, é bem maior que o consumo.
Mas não é sobre o consumo que é cobrado o imposto?
Consultei a prestadora de energia, que me recomendou reclamar à exatoria do estado.
Fui,e lá descobri o "cálculo por dentro".
Vou compartilhar o que descobri com quem ainda não sabe:
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Imposto é o Consumo vezes a taxa :
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Se o cálculo fosse direto, aconteceria o óbvio, a taxa nominal(que aparece na conta) seria a mesma que a efetiva(realmente cobrada):
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Se o consumo foi 100 reais, com taxa de 25 %:
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No cálculo por dentro, o imposto entra na base, deixando de ser o consumo, e passa a ser a soma desse com o próprio imposto:
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Rearrumando para escrever I explicitamente:
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Para comparar essa taxa nominal à cobrada efetivamente:
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Logo, a relação entre as taxas é:
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Nessa função há uma curiosidade, vejamos seu gráfico:
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Pelo denominador, vemos que, quando n se aproxima de 1(100%), e tende a infinito.
Os caras tiveram a manhã de fazer um imposto que, com taxa nominal de 100%, tende ao infinito.
Outro problema, agora quanto a forma que é cobrado, é que o ICMS fere o princípio constitucional da não cumulatividade.
Resumidamente, um produto só deve ser tarifado pelo valor excedente criado em cada etapa do processo de produção. Quando o mesmo imposto incide várias vezes sobre o mesmo produto, consequentemente sobre si mesmo, cria um efeito cascata extremamente danoso a toda a cadeia produtiva.
O IMCS, se nos guiarmos pela constituição, deveria cobrar do consumidor final somente o percentual de valor agregado, e não o total como acontece hoje.
Quanto mais com um cálculo esdrúxulo como o "por dentro".
O Supremo, no entanto, discorda de mim:
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Hermenêutica...
Referências:
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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L.Anne- Farrista já viciei...
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Localização : Mares do Sul
Re: Sabe a redução da conta de luz? A Dilma te fez de trouxa!
L.Anne escreveu:Entendi nada.
o imposto da conta da luz chega a infinito se o governo quiser.
sem exageros, é infinito mesmo.
Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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