Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
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Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
Sáb, 28 Ago, 05h17
La Paz, 28 ago (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu hoje a prática de camponeses e agricultores de provocar queimadas para ampliar suas áreas de cultivo ao assegurar que não foi a causa dos incêndios que arrasaram milhões de hectares na região da Amazônia.
"Uma coisa são as queimadas provocadas e outra são os incêndios. Eu sei "chaquear" (termo em espanhol para incêndios provocados para aumentar área de cultivo), já fiz e sei como é essa prática. Essas queimadas não afetam tanto assim", disse hoje Morales em entrevista coletiva.
Em várias regiões da Bolívia, principalmente na Amazônia, os camponeses e agricultores ateiam fogo nesta época do ano para limpar seus campos, ampliar a fronteira agrícola e transformar florestas em pastos.
Devido a falta de chuvas, o fogo descontrolado já queimou mais de dois milhões de hectares e, segundo fontes oficiais, poderiam alcançar em duas semanas o número registrado em 2004, quando os incêndios devastaram seis milhões de hectares.
Morales afirmou hoje que sempre haverá 'chaqueos' na Bolívia porque "é impossível acabar" com essa prática e insistiu que esta não é a única causa dos incêndios no país.
Acusou "pessoas maldosas" de colocarem fogo em locais onde a atividade agrícola não é permitida.
O presidente também voltou a lamentar que seu país não esteja devidamente equipado para enfrentar estes problemas e agradeceu a seu colega chileno Sebastián Piñera pelo envio de três especialistas florestais para desenhar um plano de combate ao fogo.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/28082010/40/mundo-morales-defende-pratica-provocar-incendios.html
então tá né! se não quer dar o braço a torçer fique falando essas merdas aí!
Absurdo que hj em dia tenha pessoas que achem q isso é a unica maneira de ser abrir a mata p terras cultiváveis.
La Paz, 28 ago (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu hoje a prática de camponeses e agricultores de provocar queimadas para ampliar suas áreas de cultivo ao assegurar que não foi a causa dos incêndios que arrasaram milhões de hectares na região da Amazônia.
"Uma coisa são as queimadas provocadas e outra são os incêndios. Eu sei "chaquear" (termo em espanhol para incêndios provocados para aumentar área de cultivo), já fiz e sei como é essa prática. Essas queimadas não afetam tanto assim", disse hoje Morales em entrevista coletiva.
Em várias regiões da Bolívia, principalmente na Amazônia, os camponeses e agricultores ateiam fogo nesta época do ano para limpar seus campos, ampliar a fronteira agrícola e transformar florestas em pastos.
Devido a falta de chuvas, o fogo descontrolado já queimou mais de dois milhões de hectares e, segundo fontes oficiais, poderiam alcançar em duas semanas o número registrado em 2004, quando os incêndios devastaram seis milhões de hectares.
Morales afirmou hoje que sempre haverá 'chaqueos' na Bolívia porque "é impossível acabar" com essa prática e insistiu que esta não é a única causa dos incêndios no país.
Acusou "pessoas maldosas" de colocarem fogo em locais onde a atividade agrícola não é permitida.
O presidente também voltou a lamentar que seu país não esteja devidamente equipado para enfrentar estes problemas e agradeceu a seu colega chileno Sebastián Piñera pelo envio de três especialistas florestais para desenhar um plano de combate ao fogo.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/s/28082010/40/mundo-morales-defende-pratica-provocar-incendios.html
então tá né! se não quer dar o braço a torçer fique falando essas merdas aí!
Absurdo que hj em dia tenha pessoas que achem q isso é a unica maneira de ser abrir a mata p terras cultiváveis.
Convidado- Convidado
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
Mas, a notícia não bate, se ele falou em áreas de plantio de coca, na Bolívia é demarcado apesar de todos saberem que é bem maior que o governo promete combater no papo, mas passo dois links de jornais de lá para se alguém quiser checar se a notícia que saiu no Brasil é vero:
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - este teve até um filosofo e teologo que acusa o Evo de ser feto do demonio ou coisa assim, mas não tem nada pelo vi rapidamente, mas a notícia que li hoje lá falava que ele ia pedir ajuda para nós ajudassemos no combate aos incendios .
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - é oposição...e vi agora e nada.
E eles tinham comprado 5 helicopteros russos para combate aos incêndios florestais parece pouco, mas a força aérea boliviana não é muito grande.
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[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - é oposição...e vi agora e nada.
E eles tinham comprado 5 helicopteros russos para combate aos incêndios florestais parece pouco, mas a força aérea boliviana não é muito grande.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
Bem vindos a revolução Bolivariana! Repleta de presidentes populistas, demagogos e ignorantes.
Mas pra que se preocupar, no final eles pedem ajuda pro Brasil e fica tudo bem.
Mas pra que se preocupar, no final eles pedem ajuda pro Brasil e fica tudo bem.
Convidad- Convidado
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
O governo do Morales teve muitos pontos positivos, mas dessa vez a declaração foi extremamente infeliz... alguém tão próximo da terra quanto ele diz ser deveria saber que queimadas ou "charqueadas" causam enpobrecimento e infertilidade no solo, já que inclusive matam microorganismos em parte responsáveis pela riqueza do solo.
Infezlimente tem horas que as "tradições populares" não dão o braço a torcer e teimam em perpetuar práticas já explicadas como nocivas. Aqui no Brasil temos o exemplo do uso de cobre nos alambiques, e mesmo dos doces caseiros feitos em tachos de cobre.
E quando você diz issos sempre aparece alguém para dizer que você é elitista, etc.
Não tenho nada contra um governante manter suas raízes populares, mas isso não é motivo para perpetuar práticas equivocadas calcadas em grande parte no desconhecimento e imobilismo.
Infezlimente tem horas que as "tradições populares" não dão o braço a torcer e teimam em perpetuar práticas já explicadas como nocivas. Aqui no Brasil temos o exemplo do uso de cobre nos alambiques, e mesmo dos doces caseiros feitos em tachos de cobre.
E quando você diz issos sempre aparece alguém para dizer que você é elitista, etc.
Não tenho nada contra um governante manter suas raízes populares, mas isso não é motivo para perpetuar práticas equivocadas calcadas em grande parte no desconhecimento e imobilismo.
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
El director de la Autoridad de Control y Fiscalización de Bosques y Tierras (ABT) de Bolivia, Cliver Rocha, informó este sábado que los incendios que azotan desde hace varias semanas al país ya se extienden por siete de los nueve departamentos y amenazan con seguir expandiéndose por la falta de lluvias.
"Este podría ser el desastre forestal de mayor trascendencia histórica en Bolivia", consideró el experto.
Hasta la fecha, el servicio Nacional de Meteorología e Hidrología ha localizado más de 25 mil focos de calor que amenazan con expandirse si las lluvias no llegan pronto.
El fuego se ha extendido en las últimas horas al occidente y a los valles, pese a que un principio los focos de calor sólo estaban concentrados en el oriente del país.
El Departamento de Santa Cruz (este) es la región más afectada por las llamas y en zonas como Beni (noreste), Tarija (sur), La Troncal (oeste), Chuquisaca (sur), el norte de La Paz (oeste) y Cochabamba (centro) la visibilidad se ha reducido de manera considerable debido a las densas nubes de humo.
El presidente de Bolivia, Evo Morales, pidió a Brasil y Argentina que envíen ayuda (helicopteros y aviones cisterna) para combatir los abrasivos incendios, pues su país no cuenta con los recursos necesarios. Mientras tanto se ordenó el despliegue de soldados para que, desde tierra, intenten apagar el fuego.
Incendios afectan fertilidad de tierras bolivianas
El director de Investigaciones del Instituto Nacional de Innovación Agropecuaria y Forestal (Iniaf), Celso Ayala advirtió este viernes que los incendios forestales en el territorio boliviano causarán desertificación de la tierra y afectarán la productividad agrícola de la zona.
"El tema de incendios es un tema difícil de controlar y hay serias consecuencias, sobre todo la desertificación de los bosques y ahí vienen consecuencias, esto ya comienza con graves problemas porque son tierras improductivas, que significa que ya no se puede introducir más cultivos", explicó.
Igualmente, manifestó su preocupación en cuanto a la posibilidad de que la desertificación se expanda de tres a cinco años.
Ante este panorama, se informó que el Iniaf está considerando alternativas como la reforestación para plantar nuevos cultivos con menos requerimientos nutritivos por parte de la tierra, así como también la reincorporación de nuevos tipos de producción con terrenos degradados.
"Se hará el mayor de los esfuerzos para recuperar la más grande cantidad de terreno, pero hay que tener en cuenta que los incendios han afectado mucho territorio y si no llueve, lo más probable es que la fertilidad de los suelos se vea afectada significativamente", expresó Ayala.
69 presuntos culpables del fuego
Rocha también informó con respecto a este caso que el personal perteneciente a la ABT identificó este viernes a 69 propietarios de tierras acusados de provocar los incendios forestales.
Los datos de los presuntos implicados en la deforestación se harán llegar a los cuerpos locales de investigación ecológica para que se verifiquen y se sancionen los casos donde el desmonte abusivo produjo el fuego que se volvió incontrolable.
Asimismo, se informo que lo que causa mayor alerta a los cuerpos de bomberos de la zona es el riesgo que este fuego representa para las comunidades cercanas como Concepción y Yotaú, en el departamento de Santa Cruz.
Por ello se espera que los culpables reciban la amonestación correspondiente especificada en el Código Penal Boliviano sobre los delitos de carater ambiental: chaqueo, quema excesiva y desmonte ilegal.
El castigo por estos delitos varía de uno a cuatro años de detención y se destacó que entre los presuntos culpables hay tanto pequeños empresarios como familias menonitas (corriente religiosa descendiente del cristianismo).
El director de la Autoridad de Control y Fiscalización de Bosques y Tierras (ABT) de Bolivia, Cliver Rocha, informó este sábado que los incendios que azotan desde hace varias semanas al país ya se extienden por siete de los nueve departamentos y amenazan con seguir expandiéndose por la falta de lluvias.
"Este podría ser el desastre forestal de mayor trascendencia histórica en Bolivia", consideró el experto.
Hasta la fecha, el servicio Nacional de Meteorología e Hidrología ha localizado más de 25 mil focos de calor que amenazan con expandirse si las lluvias no llegan pronto.
El fuego se ha extendido en las últimas horas al occidente y a los valles, pese a que un principio los focos de calor sólo estaban concentrados en el oriente del país.
El Departamento de Santa Cruz (este) es la región más afectada por las llamas y en zonas como Beni (noreste), Tarija (sur), La Troncal (oeste), Chuquisaca (sur), el norte de La Paz (oeste) y Cochabamba (centro) la visibilidad se ha reducido de manera considerable debido a las densas nubes de humo.
El presidente de Bolivia, Evo Morales, pidió a Brasil y Argentina que envíen ayuda (helicopteros y aviones cisterna) para combatir los abrasivos incendios, pues su país no cuenta con los recursos necesarios. Mientras tanto se ordenó el despliegue de soldados para que, desde tierra, intenten apagar el fuego.
Incendios afectan fertilidad de tierras bolivianas
El director de Investigaciones del Instituto Nacional de Innovación Agropecuaria y Forestal (Iniaf), Celso Ayala advirtió este viernes que los incendios forestales en el territorio boliviano causarán desertificación de la tierra y afectarán la productividad agrícola de la zona.
"El tema de incendios es un tema difícil de controlar y hay serias consecuencias, sobre todo la desertificación de los bosques y ahí vienen consecuencias, esto ya comienza con graves problemas porque son tierras improductivas, que significa que ya no se puede introducir más cultivos", explicó.
Igualmente, manifestó su preocupación en cuanto a la posibilidad de que la desertificación se expanda de tres a cinco años.
Ante este panorama, se informó que el Iniaf está considerando alternativas como la reforestación para plantar nuevos cultivos con menos requerimientos nutritivos por parte de la tierra, así como también la reincorporación de nuevos tipos de producción con terrenos degradados.
"Se hará el mayor de los esfuerzos para recuperar la más grande cantidad de terreno, pero hay que tener en cuenta que los incendios han afectado mucho territorio y si no llueve, lo más probable es que la fertilidad de los suelos se vea afectada significativamente", expresó Ayala.
69 presuntos culpables del fuego
Rocha también informó con respecto a este caso que el personal perteneciente a la ABT identificó este viernes a 69 propietarios de tierras acusados de provocar los incendios forestales.
Los datos de los presuntos implicados en la deforestación se harán llegar a los cuerpos locales de investigación ecológica para que se verifiquen y se sancionen los casos donde el desmonte abusivo produjo el fuego que se volvió incontrolable.
Asimismo, se informo que lo que causa mayor alerta a los cuerpos de bomberos de la zona es el riesgo que este fuego representa para las comunidades cercanas como Concepción y Yotaú, en el departamento de Santa Cruz.
Por ello se espera que los culpables reciban la amonestación correspondiente especificada en el Código Penal Boliviano sobre los delitos de carater ambiental: chaqueo, quema excesiva y desmonte ilegal.
El castigo por estos delitos varía de uno a cuatro años de detención y se destacó que entre los presuntos culpables hay tanto pequeños empresarios como familias menonitas (corriente religiosa descendiente del cristianismo).
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
zkrk escreveu:O governo do Morales teve muitos pontos positivos, mas dessa vez a declaração foi extremamente infeliz... alguém tão próximo da terra quanto ele diz ser deveria saber que queimadas ou "charqueadas" causam enpobrecimento e infertilidade no solo, já que inclusive matam microorganismos em parte responsáveis pela riqueza do solo.
Infezlimente tem horas que as "tradições populares" não dão o braço a torcer e teimam em perpetuar práticas já explicadas como nocivas. Aqui no Brasil temos o exemplo do uso de cobre nos alambiques, e mesmo dos doces caseiros feitos em tachos de cobre.
E quando você diz issos sempre aparece alguém para dizer que você é elitista, etc.
Não tenho nada contra um governante manter suas raízes populares, mas isso não é motivo para perpetuar práticas equivocadas calcadas em grande parte no desconhecimento e imobilismo.
Ser putinha do Hugo Chavez acaba com qualquer ponto positivo que o Zacarias boliviano possa ter obtido.
Convidad- Convidado
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
O estranho do governo de Evo é que o coeficiente Ginni... aumentou! alguém sabe me explicar a razão?
Aliás foi curioso como o coeficiente da Nicaragua diminuiu muito, meio offtopic mas se alguém souber explicar agradeço. Só curiosidade mesmo.
Aliás foi curioso como o coeficiente da Nicaragua diminuiu muito, meio offtopic mas se alguém souber explicar agradeço. Só curiosidade mesmo.
Convidad- Convidado
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
Existe o novo critério do Ginni...Só encontrei a matéria abaixo...
novo critério da Organização das Nações Unidas (ONU) para avaliação do nível de pobreza nos países da América Latina tem por base a desigualdade social entre as diferentes camadas da população.
O novo índice foi apresentado hoje com o lançamento do primeiro relatório regional de desenvolvimento humano para a América Latina e Caribe, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Com o relatório, o Pnud propôs uma alternativa de avaliação dos níveis de pobreza na região, atualmente medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O novo índice valoriza principalmente os indicadores socioeconômicos capazes de evidenciar as diferenças da condição de vida dos ricos e pobres e os principais entraves à mobilidade social em cada país.
O economista do Pnud, Flávio Comim, ressaltou que o relatório demonstra que o IDH dos países da América Latina pode ser reduzido em 19%, caso fossem considerados os dados referentes à desigualdade. Segundo ele, a região da América Latina e o Caribe é a mais desigual de todo o mundo. "Dos 15 países mais desiguais, 10 estão aqui", disse.
Comim afirmou que o Brasil, por exemplo, poderia ter reduzido o IDH de 0,777, considerando os dados de 2006, para 0,629 sob cálculo da nova fórmula. O economista informou que queda do atual IDB do País, estimado em 0,183, seria neste mesmo patamar, se fosse baseado também no nível desigualdade local.
O relatório do Pnud constata o grau de desigualdade dos países por meio do coeficiente Gini, que varia de zero a um - quanto maior o número, maior a desigualdade. A população brasileira recebeu uma das pontuações mais altas do mundo, ficou com 056.
O Brasil é mais desigual que países como a Bolívia (0,6), Haiti (0,59) e Tailândia (0,59). O país com a menor taxa desigualdade em todo mundo é a Dinamarca com o índice de 0,27. Em segundo lugar, estão Finlândia Noruega e Suécia, com o mesmo índice (0,28). Embora o Brasil continuasse na 9ª posição do ranking na América Latina, a Bolívia - por exemplo, sairia da 13ª para 16ª posição, caso o Gini fosse considerado na avaliação do IDH.
No caso brasileiro, Comim explicou que o grande desafio da população pobre está no acesso a uma renda maior. Ele informou que o acesso à educação e à saúde, embora seja problemático, não se encontra em estado tão crítico como o de outros países campeões em desigualdade. As disparidades se mostram ainda maior quando avaliado o critério de gênero e etnia, em que as mulheres e a população afrodescendente e indígena estão em condições ainda mais desfavoráveis.
Segundo o analista do Pnud, o relatório serve de direcionamento para as políticas pública implementadas pelos governos dos países da América Latina. "Desigualdade se herda. É preciso de políticas específicas para combatê-la", disse Comim. Segundo ele, um ritmo de crescimento econômico acelerado pouco impacta na desigualdade de um país.
No caso do Brasil, há diferentes mecanismos que inviabilizam uma redução mais acentuada da desigualdade entre ricos e pobres. Comim assegura que, além de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, é preciso atacar temas como a gravidez na adolescência, a baixa escolaridade e a qualidade dos serviços de saúde pública.
"Há diferentes mecanismos que alimentam a desigualdade. O relatório mostra, por exemplo, que os países sem formação escolar geram nos filhos uma baixa expectativa de renda. Nesse sentido, não há mobilidade social. A educação é um instrumento fundamental para harmonizar as oportunidades", disse Comim.
No Brasil, a questão tributária é outro ponto, segundo Comim, que deve receber maior atenção. "A estrutura fiscal é assimétrica. Os impostos indiretos recaem, proporcionalmente, mais sobre a população pobre do que a rica. É preciso uma reforma nesse sentido", disse.
novo critério da Organização das Nações Unidas (ONU) para avaliação do nível de pobreza nos países da América Latina tem por base a desigualdade social entre as diferentes camadas da população.
O novo índice foi apresentado hoje com o lançamento do primeiro relatório regional de desenvolvimento humano para a América Latina e Caribe, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Com o relatório, o Pnud propôs uma alternativa de avaliação dos níveis de pobreza na região, atualmente medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O novo índice valoriza principalmente os indicadores socioeconômicos capazes de evidenciar as diferenças da condição de vida dos ricos e pobres e os principais entraves à mobilidade social em cada país.
O economista do Pnud, Flávio Comim, ressaltou que o relatório demonstra que o IDH dos países da América Latina pode ser reduzido em 19%, caso fossem considerados os dados referentes à desigualdade. Segundo ele, a região da América Latina e o Caribe é a mais desigual de todo o mundo. "Dos 15 países mais desiguais, 10 estão aqui", disse.
Comim afirmou que o Brasil, por exemplo, poderia ter reduzido o IDH de 0,777, considerando os dados de 2006, para 0,629 sob cálculo da nova fórmula. O economista informou que queda do atual IDB do País, estimado em 0,183, seria neste mesmo patamar, se fosse baseado também no nível desigualdade local.
O relatório do Pnud constata o grau de desigualdade dos países por meio do coeficiente Gini, que varia de zero a um - quanto maior o número, maior a desigualdade. A população brasileira recebeu uma das pontuações mais altas do mundo, ficou com 056.
O Brasil é mais desigual que países como a Bolívia (0,6), Haiti (0,59) e Tailândia (0,59). O país com a menor taxa desigualdade em todo mundo é a Dinamarca com o índice de 0,27. Em segundo lugar, estão Finlândia Noruega e Suécia, com o mesmo índice (0,28). Embora o Brasil continuasse na 9ª posição do ranking na América Latina, a Bolívia - por exemplo, sairia da 13ª para 16ª posição, caso o Gini fosse considerado na avaliação do IDH.
No caso brasileiro, Comim explicou que o grande desafio da população pobre está no acesso a uma renda maior. Ele informou que o acesso à educação e à saúde, embora seja problemático, não se encontra em estado tão crítico como o de outros países campeões em desigualdade. As disparidades se mostram ainda maior quando avaliado o critério de gênero e etnia, em que as mulheres e a população afrodescendente e indígena estão em condições ainda mais desfavoráveis.
Segundo o analista do Pnud, o relatório serve de direcionamento para as políticas pública implementadas pelos governos dos países da América Latina. "Desigualdade se herda. É preciso de políticas específicas para combatê-la", disse Comim. Segundo ele, um ritmo de crescimento econômico acelerado pouco impacta na desigualdade de um país.
No caso do Brasil, há diferentes mecanismos que inviabilizam uma redução mais acentuada da desigualdade entre ricos e pobres. Comim assegura que, além de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, é preciso atacar temas como a gravidez na adolescência, a baixa escolaridade e a qualidade dos serviços de saúde pública.
"Há diferentes mecanismos que alimentam a desigualdade. O relatório mostra, por exemplo, que os países sem formação escolar geram nos filhos uma baixa expectativa de renda. Nesse sentido, não há mobilidade social. A educação é um instrumento fundamental para harmonizar as oportunidades", disse Comim.
No Brasil, a questão tributária é outro ponto, segundo Comim, que deve receber maior atenção. "A estrutura fiscal é assimétrica. Os impostos indiretos recaem, proporcionalmente, mais sobre a população pobre do que a rica. É preciso uma reforma nesse sentido", disse.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
Agora pelo antigo gini se piorou é estranho, o relatório do FMI e Banco Mundial para Bolívia elogiam-na tanto as políticas sociais e a gestão de recursos.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo
O governo Moralez pode é botar fogo na Bolívia inteira, não estou nem aí.
Se no Brasil não dá para perder tempo com escumalhas como Lula, Serra, Dilma, Marina e outros troços, para que eu vou perder meu tempo com a Bolívia?
Além do mais se ele queimar a Bolívia inteira é menos gente peidando e poluindo a Terra com metano, que é o principal gás do efeito estufa e não o "mau e vilânico - copyrigth eu mesmo -CO2", como a mídia adora reproduzir.
[ ]'s
Se no Brasil não dá para perder tempo com escumalhas como Lula, Serra, Dilma, Marina e outros troços, para que eu vou perder meu tempo com a Bolívia?
Além do mais se ele queimar a Bolívia inteira é menos gente peidando e poluindo a Terra com metano, que é o principal gás do efeito estufa e não o "mau e vilânico - copyrigth eu mesmo -CO2", como a mídia adora reproduzir.
[ ]'s
Convidad- Convidado
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