Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
5 participantes
Página 1 de 1
Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
O norte-americano Aaron Swartz, um dos proprietários da rede social Reddit, site de compartilhamento de informações disponíveis na internet, cometeu suicídio no último dia 11 de janeiro, em Nova York, nos Estados Unidos, de acordo com o site “Mashable”.
A informação foi divulgada por um tio de Swartz e confirmada pelo advogado do jovem empresário. Nascido em 1986, Swartz era um ativista on-line e fundador do site Demand Progress, criado para “obter mudanças progressivas nas políticas".
Aluno da Universidade de Harvard, ficou conhecido após ser acusado em julho de 2011 de hackear os servidores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e roubar cerca de 5 milhões de artigos acadêmicos.
Ele foi um dos criadores do agregador RSS, que permite aos usuários receberem atualizações de sites regularmente, quando tinha 14 anos. Em 2009 veio ao Brasil para participar do Fórum Social Mundial em Belém, no Pará.
Ele teria invadido o Jstor, um serviço de pesquisa que oferece cópias digitais de mais de mil documentos acadêmicos e pesquisas, e roubado alguns destes arquivos datados do século 17.
A Justiça dos EUA afirmou que Swartz roubou 4,8 milhões de artigos de setembro de 2010 a janeiro de 2011 após invadir um computador que estava no campus da instituição.
Foram tantos arquivos baixados que os servidores não suportaram a carga de acessos, segundo a acusação, que afirma que Swartz pretendia distribuir os arquivos pela internet.
Há suspeita de que ele tinha depressão. Posts encontrados em blog de Swartz revelam experiências do norte-americano com a depressão, além de outros problemas de saúde.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
A informação foi divulgada por um tio de Swartz e confirmada pelo advogado do jovem empresário. Nascido em 1986, Swartz era um ativista on-line e fundador do site Demand Progress, criado para “obter mudanças progressivas nas políticas".
Aluno da Universidade de Harvard, ficou conhecido após ser acusado em julho de 2011 de hackear os servidores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e roubar cerca de 5 milhões de artigos acadêmicos.
Ele foi um dos criadores do agregador RSS, que permite aos usuários receberem atualizações de sites regularmente, quando tinha 14 anos. Em 2009 veio ao Brasil para participar do Fórum Social Mundial em Belém, no Pará.
Ele teria invadido o Jstor, um serviço de pesquisa que oferece cópias digitais de mais de mil documentos acadêmicos e pesquisas, e roubado alguns destes arquivos datados do século 17.
A Justiça dos EUA afirmou que Swartz roubou 4,8 milhões de artigos de setembro de 2010 a janeiro de 2011 após invadir um computador que estava no campus da instituição.
Foram tantos arquivos baixados que os servidores não suportaram a carga de acessos, segundo a acusação, que afirma que Swartz pretendia distribuir os arquivos pela internet.
Há suspeita de que ele tinha depressão. Posts encontrados em blog de Swartz revelam experiências do norte-americano com a depressão, além de outros problemas de saúde.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Chusma- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
- Mensagens : 4701
Data de inscrição : 25/07/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Para mim... "suicidaram" ele...
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Queisso, se ali tá escrito "suicídio", não há o que questionar...zkrk escreveu:Para mim... "suicidaram" ele...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Procurador do caso Swartz está ligado a outro suicídio de hacker
O hacker Aaron Swartz, que matou-se na semana passada, em Nova York, não foi o primeiro hacker processado pelo procurador Stephen Heymann a tirar a própria vida. Segundo o site BuzzFeed, em 2008, outro jovem programador, chamado Jonathan James, matou-se após ser indiciado em um caso processado por Heymann. James tinha 25 anos.
Primeiro jovem a ser preso em um caso de crime virtual federal, James, também conhecido como "c0mrade", foi encontrado morto duas semanas depois de o Serviço Secreto ter invadido sua casa como parte de uma investigação. Em sua nota de suicídio, James escreveu que estava matando a si mesmo em resposta à investigação e suas "tentativas de ligá-lo a um crime que ele não cometeu".
"Eu não tenho fé na justiça do sistema. Talvez minhas ações hoje, e esta carta, enviem uma forte mensagem para o público. De qualquer maneira, eu perdi o controle sobre esta situação, e esta é a minha única forma de recuperar o controle", escreveu James, que matou-se com um tiro.
James ganhou notoriedade por hackear a NASA e o Pentágono quando ainda adolescente, crimes pelos quais recebeu sentenças curtas. Já no processo que teria levado à sua morte, a pena era mais pesada, e James insistia na sua inocência.
Em sua carta, ele acrescentou: "não se trata de você ganhar ou perder, é se eu ganhar ou perder, e ficar sentado na cadeia por 20, 10, ou mesmo 5 anos por um crime que não cometeu não é ganhar. É morrer livre".
Bullying judicial
Especializado em crimes cibernéticos, Heymann, o procurador, já chegou a receber o Prêmio de Procurador-Geral de Serviços Distintos por conduzir a "maior e mais bem sucedida investigação de hacking e repressão já realizada nos Estados Unidos".
Agora, com o suicídio de Swartz, Heymann foi chamado de 'bully' da Justiça (valentão, numa tradução livre) por Lawrence Lessig, advogado fundador da organização Creative Commons e amigo pessoal de Aaron Swartz.
A família Swartz também acusou Heymann e a procuradora Carmen Ortiz de contribuir para a morte de seu filho, que era conhecido por sofrer de depressão. "A morte de Aaron, não é simplesmente uma tragédia pessoal.
Ele é o produto de um sistema de justiça criminal repleto de intimidação e exagero da procuradoria. Decisões tomadas por funcionários nos escritórios do MIT contribuíram para a sua morte", disseram.
E, segundo o advogado de Swartz, Elliot Peters, Heymann estava procurando "um caso de ouro entre os cibercrimes. Infelizmente, Aaron se encaixou no perfil", declarou Peters ao Huffington Post.
Com a morte de Swartz, o caso contra ele foi abandonado.
Uma petição foi colocada na internet exigindo que Heymann seja demitido por causa de seu "excesso de zelo na acusação de crimes supostamente menores e não-violentos que levaram ao suicídio de Aaron Swartz."
Em 1998, comenta o BuzzFeed, Heymann também esteve por trás da primeira acusação federal de um hacker juvenil, que acessou o sistema de comunicações e controle de tráfego aéreo em Massachusetts. O adolescente não identificado se declarou culpado em troca de dois anos de liberdade condicional, serviço comunitário, e foi proibido de usar um computador com um modem por dois anos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O hacker Aaron Swartz, que matou-se na semana passada, em Nova York, não foi o primeiro hacker processado pelo procurador Stephen Heymann a tirar a própria vida. Segundo o site BuzzFeed, em 2008, outro jovem programador, chamado Jonathan James, matou-se após ser indiciado em um caso processado por Heymann. James tinha 25 anos.
Primeiro jovem a ser preso em um caso de crime virtual federal, James, também conhecido como "c0mrade", foi encontrado morto duas semanas depois de o Serviço Secreto ter invadido sua casa como parte de uma investigação. Em sua nota de suicídio, James escreveu que estava matando a si mesmo em resposta à investigação e suas "tentativas de ligá-lo a um crime que ele não cometeu".
"Eu não tenho fé na justiça do sistema. Talvez minhas ações hoje, e esta carta, enviem uma forte mensagem para o público. De qualquer maneira, eu perdi o controle sobre esta situação, e esta é a minha única forma de recuperar o controle", escreveu James, que matou-se com um tiro.
James ganhou notoriedade por hackear a NASA e o Pentágono quando ainda adolescente, crimes pelos quais recebeu sentenças curtas. Já no processo que teria levado à sua morte, a pena era mais pesada, e James insistia na sua inocência.
Em sua carta, ele acrescentou: "não se trata de você ganhar ou perder, é se eu ganhar ou perder, e ficar sentado na cadeia por 20, 10, ou mesmo 5 anos por um crime que não cometeu não é ganhar. É morrer livre".
Bullying judicial
Especializado em crimes cibernéticos, Heymann, o procurador, já chegou a receber o Prêmio de Procurador-Geral de Serviços Distintos por conduzir a "maior e mais bem sucedida investigação de hacking e repressão já realizada nos Estados Unidos".
Agora, com o suicídio de Swartz, Heymann foi chamado de 'bully' da Justiça (valentão, numa tradução livre) por Lawrence Lessig, advogado fundador da organização Creative Commons e amigo pessoal de Aaron Swartz.
A família Swartz também acusou Heymann e a procuradora Carmen Ortiz de contribuir para a morte de seu filho, que era conhecido por sofrer de depressão. "A morte de Aaron, não é simplesmente uma tragédia pessoal.
Ele é o produto de um sistema de justiça criminal repleto de intimidação e exagero da procuradoria. Decisões tomadas por funcionários nos escritórios do MIT contribuíram para a sua morte", disseram.
E, segundo o advogado de Swartz, Elliot Peters, Heymann estava procurando "um caso de ouro entre os cibercrimes. Infelizmente, Aaron se encaixou no perfil", declarou Peters ao Huffington Post.
Com a morte de Swartz, o caso contra ele foi abandonado.
Uma petição foi colocada na internet exigindo que Heymann seja demitido por causa de seu "excesso de zelo na acusação de crimes supostamente menores e não-violentos que levaram ao suicídio de Aaron Swartz."
Em 1998, comenta o BuzzFeed, Heymann também esteve por trás da primeira acusação federal de um hacker juvenil, que acessou o sistema de comunicações e controle de tráfego aéreo em Massachusetts. O adolescente não identificado se declarou culpado em troca de dois anos de liberdade condicional, serviço comunitário, e foi proibido de usar um computador com um modem por dois anos.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Outro que se matou?
Só uma coincidência, não há com o que se preocupar...
Só uma coincidência, não há com o que se preocupar...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Postado agora há pouco no twitter do Kim Dotcom [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
ediv_diVad escreveu:Postado agora há pouco no twitter do Kim Dotcom [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
O sistema existe, prioritariamente, para resolver os problemas do sistema e se perpetuar.
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Pai de Aaron Swartz acusa governo dos EUA de matar seu filho
Aaron “não cometeu suicídio, ele foi assassinado pelo governo”, disse na noite passada Robert Swartz, pai de ativista norte-americano morto no curso de um pesado processo movido por instituições por direitos autorais, seguindo o tom crítico de seu filho contra o governo de Barack Obama.
O pai do ativista co-criador da primeira versão do RSS, durante o funeral de seu filho realizado na Sinagoga Central em Highland Park Avenue, no Estado de Illinois, disse que a morte de seu filho foi intencional e um ato deliberado do governo dos EUA, enquanto acusa o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em Inglês), de trair todos os seus princípios.
De acordo com o pai da vítima, Aaron apenas tentava fazer “o mundo um pouco melhor e foi levado à morte pelo governo dos EUA”. Após a morte do ciberativista, outros assumiram a causa de Swartz: o famoso grupo de hackers ‘Anonymous’, afirma ter publicado os 33 GB de arquivos sobre os quais Aaron era processado em uma acusação de ter “roubado” trabalhos acadêmicos.
Em uma mensagem postada em redes sociais, o grupo de hakers considera Aaron um “herói” e salienta que ele mostrou às pessoas como se levantar contra a injustiça, através da sua luta pela liberdade na internet. Swartz morreu semanas antes de aparecer em um tribunal para responder por 13 acusações de alegados, incluindo a distribuição de milhões de trabalhos acadêmicos, o que poderia tê-lo mandado para a prisão por mais de 35 anos.
O corpo do ativista norte-americano foi encontrado morto em 11 de janeiro de 2013 em seu apartamento em Nova York. Nenhuma informação clara sobre a sua morte misteriosa foi divulgada, ainda assim, as autoridades afirmam que se tratou de um suicídio, o que contradiz a declarações de sua família.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Jovem que distribuiu 4 Milhões de artigos acadêmicos se enforca em New York
Existem formas de levar uma pessoa ao suicídio.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Conteúdo patrocinado
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos