Renan, um homem de curriculum
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Mogur
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ediv_diVad
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Renan, um homem de curriculum
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link][Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
1955… nasce em Murici, Alagoas
anos 70… militante do PC do B- Partido Comunista do Brasil
1978… deputado estadual, dizia que Fernando Collor, prefeito de Maceió, era o “príncipe herdeiro da corrupção”[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: Lula Marques/ Folhapress
1982… deputado federal, apoia Collor para governador. Depois, filia-se ao PRN e é membro importante da eleição de Collor à Presidência da República
1989… é o lider do governo Fernando Collor na Câmara e apoia o bloqueio das cadernetas de poupança
1990… derrotado ao governo de Alagoas, rompe com Fernando Collor, que apóia outro candidato
1992… apoia o impeachment de Collor
1994… eleito senador, alia-se a José Sarney e preside a Comissão do Orçamento[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: Marcello Casal Jr. – Agência Brasil
1998… nomeado ministro da Justiça de FHC, apóia a reeleição de FHC[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: Antônio Cruz - Agência Brasil
2002… apoia o candidato derrotado José Serra
2005… apoia Lula e vira presidente do Senado[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Foto: Antônio Cruz - Agência Brasil
2006… arquiva CPI para investigar Lula
2007… acusado de receber $ de uma empreiteira para custear a pensão da filha com uma amante formosa, renuncia à Presidência do Senado[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Monica Veloso, amante de Renan, na capa da Playboy
2009… filho dele ganha concessão de uma rádio do governo Lula
2010… apoia Dilma
2011… eleito para o Conselho de Ética
2013… hoje, deve ser eleito presidente do Senado
Todo mundo fica procurando “culpados” por Renan se tornar presidente do Senado. O Procurador da República apressadamente o acusa de desviar dinheiro e falsificação. Ora, ora, ora… Vamos parar com de procurar chifre na cabeça de touro, pessoal. A hora é de de investir na educação de quem o elegeu. É simples e difícil assim.
Bom mandato, senador Renan!
Última edição por ediv_diVad em Ter Fev 05, 2013 9:43 am, editado 2 vez(es)
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Realmente, um político de carreira... apoia todo mundo que tá no poder.
Ser leal ou crer nas ideologias políticas pra que, né?
O importante é estar sempre lá dentro...
Ser leal ou crer nas ideologias políticas pra que, né?
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
o importante é o emprego
Starbearer- Farrista das mil e uma noites
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Re: Renan, um homem de curriculum
Como a maioria dos políticos atuais!
"Foda-se a ideologia, o que importa é a grana entrando no meu bolso!"
"Foda-se a ideologia, o que importa é a grana entrando no meu bolso!"
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Renan, um homem de curriculum
Mogur escreveu:Como a maioria dos políticos atuais!
"Foda-se a ideologia, o que importa é a grana entrando no meu bolso!"
E muitos deles são ex- comunistas e ex- socialistas.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Renan, um homem de curriculum
zkrk escreveu:Mogur escreveu:Como a maioria dos políticos atuais!
"Foda-se a ideologia, o que importa é a grana entrando no meu bolso!"
E muitos deles são ex- comunistas e ex- socialistas.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Renan, um homem de curriculum
Hal 9000 escreveu:zkrk escreveu:Mogur escreveu:Como a maioria dos políticos atuais!
"Foda-se a ideologia, o que importa é a grana entrando no meu bolso!"
E muitos deles são ex- comunistas e ex- socialistas.
A lista é longa... José Diceu, José Genuíno, Garotinho (que foi do PDT, que é filiado a Internacional Comunista), Lindberg Farias, etc... etc... Um dos mais famosos foi Carlos Lacerda.
Como alguém que se considera de esquerda, acredito que tenho todo o direito de reclamar da esquerda brasileira, a qual colabora mais para sua derrota e estagnação do que a direita jamais conseguiria sozinha.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Renan, um homem de curriculum
Socialismo no capital dos outros é refresco.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Renan, um homem de curriculum
Hal 9000 escreveu:Socialismo no capital dos outros é refresco.
E neoliberalismo na economia dos outros é mais ainda.
Pregar livre comércio, mas se negar a deixar de dar incentivos aos próprios agricultores (como os países europeus e os EUA fazem e sempre são criticados em rodadas de negociação comercial) é apenas o primeiro exemplo.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Renan, um homem de curriculum
Do livro de David Icke: "I am me, I am Free: The Robots' Guide to Freedom"Nós continuamos a acreditar demais e pensar de menos. Intuitivamente, nós “sentimos” menos ainda.
A rigidez e a manipulação das “crenças” [dogmas e preconceitos] é a forma como somos controlados. Os conflitos através das eras não têm sido entre opostos, mas versões do mesmo estado mental: o desejo de controlar os outros.
Além das religiões, pode-se citar, por exemplo, os esquemas políticos: o Comunismo [extrema esquerda] não é diferente do Nazismo [extrema direita]. A extrema esquerda, simbolizada por Josef Stalin, acredita em controle centralizado, ditadura militar e campos de concentração. A extrema direita, simbolizada por Adolf Hitler, acredita em controle centralizado, ditadura militar e campos de concentração.
Conseguiu ver diferença? Claro que não. Comunismo e Nazismo não lutaram pela liberdade na Segunda Guerra Mundial; foi uma guerra para decidir qual aspecto do mesmo padrão de pensamento iria controlar as terras da Europa Oriental.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]BSB - FLN
Por Marcos Bayer
A eleição do senador Renan Calheiros para a presidência do Senado federal, com 56 votos, entre 81 mostra a decomposição da política nacional em seus últimos estágios. Renan Calheiros, outrora homem de Fernando Collor, agora homem de José Sarney, hoje tem o apoio do PMDB e do PT, inclusive da grande líder Ideli Salvatti, a madrinha dos pobres professores catarinenses.
Renan não tem qualidade moral para dirigir um diretório municipal, mas presidirá o Senado, instituição simbólica na História do Ocidente, casa mater da política romana.
Aqui em Santa Catarina, outro fenômeno, a unanimidade na Assembleia Legislativa. Um “acordão” entre 39 deputados estaduais elege Joares Ponticelli. Ele declara que pretende ser pró-ativo. Uma declaração difícil, pois confessa e ou declara uma intenção, admitindo que é neutro ou passivo. Sabe que não poderá governar como passivo ou neutro, visto que a política exige mais posições.
Brava a posição do deputado Sargento Soares do PDT, o único parlamentar a denunciar a “pajelança” apresentando sua candidatura ao cargo. Ponticelli deverá governar com o coração. Já declarou a necessidade de esquecimento das tais aposentadorias suspeitas e que dão um colorido especial a augusta casa, onde cegos veem, coxos pulam e cardiopatas praticam maratonas.
Estas duas eleições, em Brasília e Florianópolis, mostram o engodo em que se transformou a política brasileira. Uma atividade que deveria ser reguladora da vida em sociedade, agora transformada em negociatas de todas as espécies, sob a farsa de uma jovem democracia onde a maioria dos detentores de poder faz dois discursos: um formal para fora e um de escárnio para dentro.
Este é o Brasil de 2013. Esta é a Santa Catarina da união das forças partidárias em favor do povo. Um povo criativo, trabalhador e alegre, mas com cara de otário.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Aceitar como?
Por Armando José d’Acampora*
Complicado, e cada vez mais, fica entender a política nacional.
Mais simples se torna entender os desvarios políticos, quando se percebe que a Lei que é mais utilizada nos meios políticos brasileiros é a Lei do Gerson, aquela de levar vantagem sempre.
Chama a atenção a falta de bom senso, sem que haja necessidade de nenhuma outra alternativa legal. Bastaria bom senso, aquilo que a natureza distribuiu de forma equânime, mas e infelizmente, poucos são aqueles que se utilizam desta dádiva natural.
Infelizmente, isto não é uma prerrogativa dos políticos, ter um pouquinho de bom senso. Hoje foi eleito para a Presidência do Senado, um cidadão que, para não ser cassado por estar envolvido em várias maracutaias, renunciou. Ontem tínhamos um condenado pela mais alta corte do país, assumindo uma vaga de deputado federal. Sem pensar que temos um monte de políticos exercendo o seu mandato, e já condenados por ações impróprias para um cidadão comum, imagine para um representante do povo que o elegeu. E querem que o povo acredite na política e nos políticos?
E ainda por cima acham que se deve acreditar nos partidos políticos?
Lamento, mas nem com reza braba. Não dá. Simplesmente é impossível.
Primeiro, por que não há nenhuma ideologia partidária, pois os camaradas trocam de partido político como eu troco de camisa, todos os dias, e se fizer muito calor, umas duas vezes ao dia, após um banho e isso é uma coisa que eu acho que os políticos não fazem, tomar banho. Se fizessem, quem sabe as impurezas conseguiriam sair pelo ralo, se é que o banheiro deles tem ralo, pois é bem capaz que não tenham ralo para que próprio político, o usuário, não se possa esvair por ali, pelo ralo.
Mas dai vem o outro lado da moeda. Que povo é esse que elege um sujeito que renunciou por estar envolvido em coisas não legais? Deve ser um povo vassalo, que não se insurge contra nada, que aceita tudo o que vier, pois esse é o seu papel: aceitar o que vem.
Absurdo um povo que não tem identidade própria, que aceita tudo e todos.
Mas como já antes disseram, cada povo tem o governo que merece.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
ediv_diVad escreveu:Do livro de David Icke: "I am me, I am Free: The Robots' Guide to Freedom"Nós continuamos a acreditar demais e pensar de menos. Intuitivamente, nós “sentimos” menos ainda.
A rigidez e a manipulação das “crenças” [dogmas e preconceitos] é a forma como somos controlados. Os conflitos através das eras não têm sido entre opostos, mas versões do mesmo estado mental: o desejo de controlar os outros.
Além das religiões, pode-se citar, por exemplo, os esquemas políticos: o Comunismo [extrema esquerda] não é diferente do Nazismo [extrema direita]. A extrema esquerda, simbolizada por Josef Stalin, acredita em controle centralizado, ditadura militar e campos de concentração. A extrema direita, simbolizada por Adolf Hitler, acredita em controle centralizado, ditadura militar e campos de concentração.
Conseguiu ver diferença? Claro que não. Comunismo e Nazismo não lutaram pela liberdade na Segunda Guerra Mundial; foi uma guerra para decidir qual aspecto do mesmo padrão de pensamento iria controlar as terras da Europa Oriental.
Discordo do que o texto caracterizou como "comunismo". Uma definição mais específica seria Socialismo Stalinista, ou Stalinismo. Os socialistas/ comunistas não eram um bloco único e homogêneo, tendo a linha stalinista para se firmar tido que esmagar outras vertentes.
Fora isso as características apontadas por David Icke, presentes em especial na URSS stalinista, Albânia e China maoísta,são características do SOCIALISMO REAL, diferenciando-se bastante do Socialismo teórico (o qual defendia um Estado que ia se enfraquecendo até deixar de existir, sendo esse momento a transição do socialismo para o comunismo).
Discordo também do uso "ditadura militar", o qual não acho que seja uma definição apropriada nem para a URSS stalinista. Acredito que uma ditadura com amplo suporte e apoio militar seja mais apropriado.
Para se ter uma ideia das diferenças entre os vários ramos da Esquerda, vale a pena lembrar que, sob as ordens de Stalin, a URSS negou-se a apoiar Rosa Luxemburgo contra a ascenção de Hitler, uma vez que Rosa Luxemburgo representava uma ala da esquerda social-democrática (a Social-Democracia Alemã).
O autor, Davis Icke, fez uma generalização bem questionável do conceito político de "comunismo", pelo menos no meu entender.
Última edição por zkrk em Seg Fev 04, 2013 10:01 pm, editado 1 vez(es)
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Renan, um homem de curriculum
Entendi, valeu zkrk, sempre bom complementar as generalizações.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Mas esse Socialismo Teórico que evoluiria para o comunismo nunca chegou a existir, né?
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
ediv_diVad escreveu:Mas esse Socialismo Teórico que evoluiria para o comunismo nunca chegou a existir, né?
Nunca.
O Estágio do Comunismo nunca existiu, pois seria posterior ao estágio socialista, e como o socialismo real foi um fiasco, nunca tivemos, de acordo coma teoria socialista clássica, nenhum país comunista.
No dia-a-dia, acabou que "comunismo" e "socialismo" são usados como termos intercambiáveis, praticamente sinônimos, mas em termos de teoria política não é bem assim.
P.S: dei uma alterada no post acima, pois estava muito mal escrito. Estava com pressa naquela hora.
zkrk- Farrista desafio aceito!
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Re: Renan, um homem de curriculum
Valeu!zkrk escreveu:Nunca.ediv_diVad escreveu:Mas esse Socialismo Teórico que evoluiria para o comunismo nunca chegou a existir, né?
O Estágio do Comunismo nunca existiu, pois seria posterior ao estágio socialista, e como o socialismo real foi um fiasco, nunca tivemos, de acordo coma teoria socialista clássica, nenhum país comunista.
No dia-a-dia, acabou que "comunismo" e "socialismo" são usados como termos intercambiáveis, praticamente sinônimos, mas em termos de teoria política não é bem assim.
P.S: dei uma alterada no post acima, pois estava muito mal escrito. Estava com pressa naquela hora.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Essa imagem é contundente:
Um salafrário, blindado pelo seu cargo público e outras singularidades que lhe são dadas, ignorando o povo a quem não honrou.
Um salafrário, blindado pelo seu cargo público e outras singularidades que lhe são dadas, ignorando o povo a quem não honrou.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Fazer o que?Jamm escreveu:Essa imagem é contundente:
Um salafrário, blindado pelo seu cargo público e outras singularidades que lhe são dadas, ignorando o povo a quem não honrou.
O cara é otoridade...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Eu tenho algo a dizer:
Não há um grupo político mais poderoso nesse país, que o grupo Sarney. Tanto que se perpetuam há tanto, que não duvido chegar a 100 anos na cúpula do país.
José Sarney, tem um prestígio descomunal fora do Brasil. Como um grande político, (o que ele o é) por se manter tanto tempo assim ditando as regras. Por ser intelectual, autor de livros e membro da ABL.
Se Renan está aí, foi por que Sarney quis. Ele o apadrinhou e há tempos são amigos pessoais. Os 3 senadores daqui votaram pró Renan.
Sarney saiu do senado, e o que mais me marcou em uma dessas entrevistas da semana passada, é que ele gostaria que o Brasil assumisse o sistema parlamentarista.
Esse lorde sith, sempre causando...
Não há um grupo político mais poderoso nesse país, que o grupo Sarney. Tanto que se perpetuam há tanto, que não duvido chegar a 100 anos na cúpula do país.
José Sarney, tem um prestígio descomunal fora do Brasil. Como um grande político, (o que ele o é) por se manter tanto tempo assim ditando as regras. Por ser intelectual, autor de livros e membro da ABL.
Se Renan está aí, foi por que Sarney quis. Ele o apadrinhou e há tempos são amigos pessoais. Os 3 senadores daqui votaram pró Renan.
Sarney saiu do senado, e o que mais me marcou em uma dessas entrevistas da semana passada, é que ele gostaria que o Brasil assumisse o sistema parlamentarista.
Esse lorde sith, sempre causando...
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Renan já se rende aos barões da mídia
Por Altamiro Borges
Em seu discurso de posse ontem no Senado e em artigos publicados hoje em vários jornais, o peemedebista Renan Calheiros já avisou que não pretende comprar briga com os barões da mídia. Entre as suas quatro prioridades para o Congresso Nacional, ele enfatizou a defesa da chamada liberdade de imprensa e garantiu que vai “interditar qualquer ensaio na tentativa” de regulamentá-la. Após apanhar muito da mídia nos últimos dias, o novo presidente do Senado pediu trégua. Será que ele já combinou com o time adversário?
Numa referência implícita a outras nações que avançam na regulação democrática das comunicações, Renan Calheiros tentou agradar os donos da mídia nativa. Para ele, o veto ao debate sobre o tema é “um antídoto contra as pretensões que ocorrem em alguns países. Temos que nos inspirar sim, nas brisas de uma primavera democrática e criar uma barreira contra os calafrios provocados pelo inverno andino. Vamos criar uma trincheira sólida, se preciso legal, a fim de impedir, de barrar a passagem destes ares gélidos e soturnos”.
“Do ponto de vista conceitual”, o senador também apostou na confusão entre a liberdade de expressão e a de imprensa, que hoje mais equivale à liberdade dos monopólios. E disse se inspirar nas platitudes repetidas pela atual presidenta. “Para corrigir os excessos da imprensa, mais liberdade de expressão. Desta forma, recordo a presidente Dilma Rousseff que, recentemente, afirmou preferir o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Eu também”. O seu recado foi explicito: nada de regulação democrática da mídia.
“Quem regula, gosta, rejeita ou critica é o consumidor da informação. Ele é quem faz isso e somente ele. Como já foi dito, o único controle tolerável é o controle remoto. E o controle remoto não deve ficar na mão do Estado, mas nas mãos dos cidadãos”, afirmou para alegria dos barões da mídia. O novo presidente do Senado só deixou de enfatizar que existem quatro artigos da Constituição que até hoje não foram regulamentados – inclusive um que proíbe os monopólios nos meios de comunicação. Lamentável!
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Renan, um homem de curriculum
Jamm escreveu:Eu tenho algo a dizer:
Não há um grupo político mais poderoso nesse país, que o grupo Sarney. Tanto que se perpetuam há tanto, que não duvido chegar a 100 anos na cúpula do país.
José Sarney, tem um prestígio descomunal fora do Brasil. Como um grande político, (o que ele o é) por se manter tanto tempo assim ditando as regras. Por ser intelectual, autor de livros e membro da ABL.
Se Renan está aí, foi por que Sarney quis. Ele o apadrinhou e há tempos são amigos pessoais. Os 3 senadores daqui votaram pró Renan.
Sarney saiu do senado, e o que mais me marcou em uma dessas entrevistas da semana passada, é que ele gostaria que o Brasil assumisse o sistema parlamentarista.
Esse lorde sith, sempre causando...
O mais impressionante que todos ignoram o poder dele, enquanto isso só aumenta.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Renan, um homem de curriculum
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]NAS ENTRELINHAS: BOB FERNANDES DIZ QUE RENAN CALHEIROS MANDOU RECADO AOS DONOS DE MÍDIA
O comentarista de política Bob Fernandes considera que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mandou um recado, nas entrelinhas, para os empresários de veículos de comunicação brasileiros. Ele reproduziu no Terra Magazine, nesta quinta, 14, entrada feita ao vivo na TV Gazeta sustentando sua opinião. O jornalista resgata texto escrito pelo parlamentar e publicado na seção ‘Tendências/Debates’ da Folha de S. Paulo na última terça-feira, 5. “Renan embutiu sua mensagem, quase sem ser notada”, ponderou o colunista.
Bob Fernandes avalia que a petição que circula na internet, pedindo a renúncia de Calheiros da presidência do Senado, tem valor político, assim como o texto assinado pelo senador. Para o comentarista de política, o parlamentar usou metáforas, visando deixar um recado para os donos da indústria de mídia do país. “Em resumo, o que ele disse sem dizê-lo foi: ‘Não mexam comigo que eu não deixarei que mexam com vocês’”.
O jornalista cita que referências ao “verão andino”, por exemplo, remetem ao Equador, à Venezuela ou à Argentina, onde a presidente Cristina Kirchner insiste em aprovar a “Lei de Meios”. Bob Fernandes relembra exemplos de países onde há regulação da indústria da comunicação, como Estados Unidos, Inglaterra e França. O colunista conclui, portanto, que o tema precisa ser debatido no Brasil, “com espírito democrático”, criticando a “troca” proposta por Calheiros.
Leia o comentário de Bob Fernandes na íntegra:
Corre na internet uma petição para que Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie à presidência do Senado. Mais de 1 milhão e 360 mil internautas (o correspondente a 1% do eleitorado brasileiro) já teriam assinado a petição. Nenhuma consequência legal decorre desse abaixo assinado. O valor desse movimento é político.
E política foi importantíssima mensagem enviada por Renan Calheiros às vésperas do carnaval. Renan embutiu sua mensagem, quase sem ser notada, em meio a um artigo publicado na coluna Tendências/ Debates à página 3 da Folha de S.Paulo.
Renan escreveu:- Passo relevante é a defesa do nosso modelo democrático, a fim de impedir a ameaça à liberdade de expressão, como vem ocorrendo em alguns países. O chamado inverno andino não ultrapassará nossas fronteiras.
O presidente do Senado e do Congresso pregou ainda:- Temos que nos inspirar, sim, nas brisas de uma primavera democrática e criar uma barreira contra os calafrios provocados pelo inverno andino.
Por fim, Renan prometeu “criar uma trincheira sólida, se preciso legal, a fim de barrar a passagem desses ares gélidos e soturnos. Em governos democráticos, não deve haver nenhuma pretensão de se imiscuir no conteúdo dos jornais, nem na atividade dos jornalistas”.
O que Renan quis dizer com sua metáfora andina?Em seu artigo/recado Renan enviou foi uma proposta, digamos assim, para os donos da indústria de Mídia do Brasil. Em resumo, o que ele disse sem dizê-lo foi: Não mexam comigo que eu não deixarei que mexam com vocês.
Quando fala em “inverno andino”, Renan busca assustar, pois há quem se assuste,com o Equador de Correa e a Venezuela de Hugo Chávez. E também com aArgentina de Cristina Kirchner e sua Lei de Meios de Comunicação.
Certamente há no Brasil quem sonhe com censurar a imprensa. Como há quem queira, como se faz no mundo civilizado, ter leis que, na prática, impeçam monopólios na indústria da comunicação. Isso é capitalismo. É zelar pela livre concorrência, regular o mercado. Como se faz com pasta de dente, cerveja, sabão em pó…
No Brasil há também quem sequer aceite esse debate. Basta uma menção ao assunto e lá vem a ameaça: “É censura!”. Só para lembrar: os EUA, , com a sua Federal Communications Commission (FCC), regulam as dimensões e regras da sua Indústria de Comunicação.
A Inglaterra também. Com sua similar OFcom, obrigou Murdoch, barão da mídia, a abrir mão da SKY. Murdoch tinha 40% e queria comprar os outros 60%. Como seu jornal News Of the World grampeou o herdeiro do trono, e muitos outros, Murdoch perdeu a SKY. E teve que fechar o jornal centenário.
França, Portugal, países nórdicos… Mundo afora, nações democráticas tem órgãos que cuidam da regulação na indústria de comunicação. Estes são fatos, facilmente verificáveis com dois cliques na internet. Isso nada tem a ver com censura.
Fato é, também, que o acuado Renan Calheiros escreveu e viu publicada a sua “mensagem” andina. Que, embutida, carrega e propõe uma troca. Ou, ao menos, uma trégua. E, na prática, o não tocar, ou não mexer em nada.
O Brasil precisa e merece debater esse tema, o das dimensões da sua Indústria da Comunicação. Com transparência e sem falseamentos. Com espírito democrático. Sem ameaças de quem quer que seja.
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