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Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

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Mensagem por Parallax Seg Fev 11, 2013 9:15 am

Ele fez o anúncio pessoalmente nesta segunda-feira (11).
Pontífice afirmou que vai deixar o cargo por conta da 'idade avançada'.


O Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de dois mártires.

O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido.

Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a chefia da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer o cargo.

O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.

"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.

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Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova.

Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005.

O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão). Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que a decisão do Papa surpreendeu a todos.

Ele afirmou que, após a renúncia, Bento XVI vai à residência papal de verão, em Castel Gandolfo, próximo a Roma, e depois ira morar no Vaticano.

Lombardi também disse que Bento XVI não vai participar do conclave que vai escolher seu sucessor.

Em seu livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI já havia falado sobre a possibilidade de renunciar caso não tivesse condições de continuar no cargo.

A chanceler da Alemanha, país natal do Papa, Angela Merkel, disse que está "emocionada" com a decisão e que vai se pronunciar mais tarde.

Leia abaixo a íntegra do discurso em que ele fez o anúncio:

"Caros irmãos:

Convoquei-os para este consitório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicar a vocês uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência perante Deus, eu tive certeza de que minhas forças, devido à avançada idade, não são mais apropriadas para o adequado exercício do ministério de Pedro. Eu estou bem consciente de qu esse ministério, devido à sua natureza essencialmente espiritual, deve ser levado não apenas com com palavras e fatos, mas não menos com oração e sofrimento. Contudo, no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar o barco de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo, o que, nos últimos meses, se deteriorou em mim numa extensão em que eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado. Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, confiado a mim pelos cardeais em 19 de abril de 2005, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, vai estar vaga e um conclave para eleger o novo Sumo Pontífice terá de ser convocado por quem tem competência para isso.

Caros irmãos, agradeço sinceramente por todo o amor e trabalho com que vocês me apoiaram em meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, vamos confiar a Sagrada Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar a sua santa mãe Maria, para que ajude os cardeiais com sua solicitude maternal, para eleger um novo Sumo Pontífice. Em relação a mim, desejo também devotamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro, através de uma vida dedicada à oração."


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Mensagem por L.Anne Seg Fev 11, 2013 9:50 am

É o fim dos tempos. Shocked
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Mensagem por marcelo l. Seg Fev 11, 2013 9:52 am

Ano de fatos inusitados, ele deve ter um favorito que ele quer muito que o suceda.
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Mensagem por Parallax Seg Fev 11, 2013 11:48 am

O último que renunciou foi em 1415. Tem algo por trás disso. Twisted Evil
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Mensagem por L.Anne Seg Fev 11, 2013 12:41 pm

tipo?
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Mensagem por Goris Seg Fev 11, 2013 1:01 pm

Parallax escreveu:O último que renunciou foi em 1415. Tem algo por trás disso. :twisted:
Me pareceu a mesma coisa, Parallax, algo aconteceu, algo grave, e deram a chance dele renunciar ou enfrentar as consequencias...

Vai dele proteger pedófilos a algum acordo do Vaticano ou até mesmo algo do passado dele que pudesse cair nas mãso (se é que nao caiu) de gente que poderia usar essa informação contra o Papa.

Afinal, mais importante que o Papa é a reputação do status de Papa...
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Mensagem por L.Anne Seg Fev 11, 2013 1:03 pm

Alguém aqui já ouviu falar na profecia de São Malaquias?
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Mensagem por Parallax Seg Fev 11, 2013 1:27 pm

L.Anne escreveu:Alguém aqui já ouviu falar na profecia de São Malaquias?

Sim. Ele pode ter ficado com medo de ser assassinado. Very Happy

Mas eu vou pela linha do Goris. Antes mesmo de ser papa esse cara já era acusado de ser o maior responsável por engavetar as denúncias de pedofilia. As denúncias nem chegavam ao João Paulo II pois paravam todas nas mãos do Ratzinger. Ele simplesmente escondia as denúncias e se limitava a transferir de paróquia os padres envolvidos.

Mas semana passada aconteceu outra coisa incomum na igreja. O ministro do Vaticano saiu publicamente em defesa dos direitos civis para os casais homossexuais. Achei bem estranho essa defesa sair de dentro do Vaticano.
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Mensagem por L.Anne Seg Fev 11, 2013 2:22 pm

Tomara que vocês estejam certos. Sinceramente.
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Mensagem por Parallax Seg Fev 11, 2013 2:34 pm

L.Anne escreveu:Tomara que vocês estejam certos. Sinceramente.

Medo da profecia? Bento XVI pode ter pensado o mesmo. Twisted Evil
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Mensagem por Parallax Seg Fev 11, 2013 9:24 pm

Raio atinge Basílica de São Pedro no dia em que Papa anunciou renúncia

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O fotógrafo Filippo Monteforte registrou na noite desta segunda-feira (11) o momento exato em que um raio atingiu a cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, horas depois de o Papa Bento XVI anunciar que irá renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro.

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Mensagem por Brainiac Seg Fev 11, 2013 9:24 pm

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Mensagem por L.Anne Seg Fev 11, 2013 9:29 pm

lol!
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Mensagem por Luckman Ter Fev 12, 2013 1:13 am

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Mensagem por Jamm Ter Fev 12, 2013 8:58 am

A renúncia coincidiu com o dia do tratado de latrão né?.
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Mensagem por Parallax Ter Fev 12, 2013 12:06 pm

Jamm escreveu:A renúncia coincidiu com o dia do tratado de latrão né?.

Ele foi assinado em junho, mas a igreja aceitou os termos do tratado em 11 de fevereiro.
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Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 8:38 pm

L.Anne escreveu:Alguém aqui já ouviu falar na profecia de São Malaquias?
O que vem a ser?

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Mensagem por Jamm Qui Fev 14, 2013 8:44 pm

Será que ele sabe algo tal como o escândalo do Banco Ambrosiano? O qual dizem que o Papa João Paulo I foi eliminado por conta que ia abrir o verbo?
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Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 8:45 pm

Parece que o Goris tinha razão...

A renúncia do Papa tem um significado político

O Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise a respeito de sua influência social e política, agravada pela perda de credibilidade moral com os escândalos de pedofilia e a crise financeira.

Henrique Carneiro*

A renúncia do Papa é apresentada como uma decisão pessoal, devido à idade. Evidentemente, é preciso buscar as razões de fundo para um gesto inédito nos anais recentes da Igreja e que enfraquece ainda mais a sua credibilidade.

Os pontificados ficam historicamente identificados com alguns dos fatos ou decisões mais importantes que marcaram esses períodos. O Papa Pio XII, contemporâneo do nazismo e aliado de Hitler na sua ascensão ao poder, ficou indelevelmente marcado por essa aliança.

Mas no passado o que resta na memória popular de Papas como Rodrigo Borgia, ou Alexandre VI, senão a reputação de cruel e devasso, que nomeou o próprio filho Cesare Borgia, além de muitos outros parentes, como cardeais? De Júlio III, a nomeação como cardeal-sobrinho do amante de 17 anos, Innocenzo.

De Joseph Ratzinger, o Bento XVI, o elemento mais marcante do seu pontificado, antes da renúncia, parecia que iria ser a denúncia pública da pedofilia no clero. Poderá essa renúncia tirar o foco desse problema e a sua sucessão lançar uma cortina de fumaça que oculte a série de escândalos?

Trago nestes breves comentários, de alguém que não é um vaticanólogo, apenas algumas evidências disponíveis para qualquer leitor de jornais de que essa renúncia não é um raio em céu claro. Que evidências são essas?

Uma crise já antiga de perda de influência

As de que o Vaticano viveu no pontificado de Bento XVI uma crise já antiga de perda de influência social e política, agravada pela perda da credibilidade moral com os escândalos de pedofilia.

Mas ao se tratar dessa instituição, não se deve esquecer que ela é, do ponto de vista financeiro, uma das maiores multinacionais do planeta, com investimentos em bancos, corporações, reservas de ouro, etc. (MANHATTAN, 1983 mostrou a dimensão dessa fortuna).

No ano passado, a Igreja Católica viveu outra crise com as revelações de corrupção e negociatas feitas a partir dos documentos revelados pelo mordomo do Papa, no que ficou conhecido como Vatileaks. Dessa vez, a culpa não era do mordomo, que foi preso, processado, condenado e depois perdoado.

O Banco do Vaticano (o "banco mais secreto do mundo" como diz a revista ‘Forbes’ (JORISH, 2012) é o IOR (Instituto das Obras da Religião), fundado em 1942. Nesse período, o Vaticano vinha de uma colaboração com o regime nazi, por parte de Pio XII, mas, ainda antes disso, de uma colaboração mais estreita com Mussolini, que concedeu ao Vaticano em 1929 a assinatura do Tratado de Latrão com o estado italiano.

Esse tratado, também conhecido como Concordata, foi o que permitiu o reconhecimento do Vaticano como um Estado dentro de outro Estado, incluindo a gestão das próprias finanças e a manutenção da influência política sobre a Itália que ficava com o catolicismo como religião oficial, o ensino confessional nas escolas públicas e outras vantagens ao clero. Só em 1978 houve uma alteração que tornou a Itália uma República laica e o divórcio foi aprovado.

Rompendo o isolamento em que o Vaticano havia ficado desde a vitória da república italiana em 1870, Mussolini concedeu também vultosas indenizações à Igreja. Parte desse dinheiro foi aplicado em Londres em aquisições imobiliárias que hoje alcançam o valor de cerca de meio milhar de milhões de libras esterlinas, embora o valor real permaneça secreto, apesar das denúncias recentes do jornal ‘The Guardian’ (LEIGH; TANDA; BENHAMOU, 2013).

Os interesses econômicos do Vaticano também são afetados pela crise global, o que levou inclusive que em 2012 ocorresse o maior déficit fiscal em muitos anos no Vaticano, de cerca de 19 milhões de dólares (VATICAN, 2013). Nessa crise também incide o custo financeiro com os processos por pedofilia.

Os escândalos de pedofilia: custo moral e econômico

Os escândalos de pedofilia, além do custo moral, têm um preço econômico com os processos e indemnizações que, só nos EUA, chegaram a três bilhões de dólares em mais de três mil processos abertos, com 3.700 clérigos denunciados, 525 presos, a maioria dos quais condenados e cumprindo penas.

Desde os anos de 1950 até hoje cerca de seis mil sacerdotes já foram denunciados nos Estados Unidos por abusos sexuais contra crianças, o que equivale a 5,6% do total do clero dos EUA (SCHAFFER, 2012). Figuras de proa da Igreja, como o líder dos Legionários de Cristo, no México, Marcial Maciel, foram denunciados por pedofilia e outros abusos.

Bento XVI protegeu setores diretamente nazis do clero, como o bispo Richard Williamson, negacionista do Holocausto que havia sido excomungado por João Paulo II, e cuja excomunhão foi revogada por Bento XVI em 2009.

Apesar disso e de ter atendido aos interesses de setores ultraconservadores da Opus Dei e do Caminho Neocatecumenal, cerrando fileiras com partidos como o PP na Espanha para impor os planos de austeridade e flertando com a extrema-direita europeia, Bento XVI teria desagradado a esses setores ao tentar reconhecer parte dos escândalos de pedofilia para buscar limpar a reputação da Igreja. Isso levou um colunista de ‘El País’ a avaliar que a renúncia foi resultado da pressão desses setores ultrafundamentalistas (MORA, 2013).

Seja por causa das acusações de corrupção ou de pedofilia, a renúncia acrescenta uma nota ainda mais decadente a um Papa que dedicou o seu pontificado a um apostolado de intolerância e repressão contra homossexuais, mulheres, muçulmanos e movimentos sociais. Num momento de crescimento da extrema direita católica na sua faceta mais fascista, como o caso do terrorista católico norueguês Breivik, o Papado de Ratzinger foi um ponto de apoio para a homofobia, o racismo, o sexismo, a intolerância e a perda de direitos sociais dos trabalhadores.

"Mudar para tudo continuar igual"

É provável que se jogue com a carta de ‘Il Gattopardo’, de Lampedusa, "mudar para tudo continuar igual", mas para isso, os recursos da inteligência publicitária da Igreja podem contar com novidades, como o primeiro papa não europeu da história, o que não deixará de manifestar mais uma vez um dos sintomas maiores da crise global do catolicismo, a sua condição essencialmente branca e ocidental.

Um papa negro ou latino-americano não conseguirá alterar esse fato: a Ásia e a África permanecem imunes à religião imperial que o sistema de Estados europeu trouxe em sua colonização global.

A participação do Vaticano nos interesses globais do capitalismo também não deve deixar a Igreja imune à onda de revolta anticapitalista que cresce especialmente nas duas margens do Mediterrâneo.

A recente aprovação pela Câmara Baixa do Parlamento francês da união matrimonial homossexual é só mais um sintoma de que os interesses patriarcais, misóginos e machistas do clero também estão a perder lugar na definição da ordem legal e do quadro dos direitos civis do século XXI.

A última monarquia absolutista europeia, o Vaticano, sofre no gesto de renúncia daquele que foi consagrado como o "vigário de Cristo", ou seja, o seu substituto, uma derrota simbólica profunda, pois demonstra falta de coragem e obstinação em carregar uma cruz até o final. A convivência de um novo papa com o ex-papa também esvazia a mística monárquica individual desse vicariato místico, dividindo em dois o corpo do substituto de Cristo na Terra.

Referências bibliográficas:

JORISCH, Avi. The Vatican Bank: The Most Secret Bank In the World. Forbes, 26 jun. 2012. Disponível em: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
LEIGH, David; TANDA, Jean François; BENHAMOU, Jessica. How the Vatican built a secret property empire using Mussolini's millions. The Guardian, Monday 21 January 2013. Disponível em: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
MANHATTAN, Avro. The Vatican Billions. Chino, CA: Chick Publications Year: 1983.
MORA, Miguel. Los movimientos ultracatólicos ganan la partida. El País, 1º Feb. 2013. Disponível em: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
SCHAFFER, Michael D.. Sex-abuse crisis is a watershed in the Roman Catholic Church's history in America. Phylly.com, 25 Jun. 2012. Disponível em: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
VATICAN posts record-high budget deficit: $19M. CBSNews, 5 Jul. 2012. Disponível em: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

* Henrique Carneiro é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.
Este artigo foi publicado no blogue Convergência
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Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 8:50 pm

Bento XVI: Crise e exaustão conservadora

Dinheiro, poder e sabotagens. Corrupção, espionagem, escândalos sexuais.

A presença ostensiva desses ingredientes de filme B no noticiário do Vaticano ganhou notável regularidade nos últimos tempos.

A frequência e a intensidade anunciavam algo nem sempre inteligível ao mundo exterior: o acirramento da disputa sucessória de Bento XVI nos bastidores da Santa Sé.

Desta vez, mais que nunca, a fumaça que anunciará o 'habemus papam' refletirá o desfecho de uma fritura política de vida ou morte entre grupos radicais de direita na alta burocracia católica.

Mais que as razões de saúde, existiriam razões de Estado que teriam levado Bento XVI a anunciar a renúncia de seu papado, nesta 2ª feira.

A verdade é que a direita formada pelos grupos 'Opus Dei' (de forte presença em fileiras do tucanato paulista; veja obs. ao final dessa nota), 'Legionários' e 'Comunhão e Libertação' (este último ligado ao berlusconismo) já havia precipitado fim do seu papado nos bastidores do Vaticano.

Sua desistência oficializa a entrega de um comando de que já não dispunha.

Devorado pelos grupos que inicialmente tentou vocalizar e controlar, Bento XVI jogou a toalha.

O gesto evidencia a exaustão histórica de uma burocracia planetária, incapaz de escrutinar democraticamente suas divergências. E cada vez mais afunilada pela disputa de poder entre cepas direitistas, cuja real distinção resume-se ao calibre das armas disponíveis na guerra de posições.

Ironicamente, Ratzinger foi a expressão brilhante e implacável dessa engrenagem comprometida.

Quadro ecumênico da teologia, inicialmente um simpatizante das elaborações reformistas de pensadores como Hans Küng (leia seu perfil elaborado por José Luís Fiori, nesta pág.), Joseph Ratzinger escolheu o corrimão da direita para galgar os degraus do poder interno no Vaticano.

Estabeleceu-se entre o intelectual promissor e a beligerância conservadora uma endogamia de propósito específico: exterminar as ideias marxistas dentro do catolicismo.

Em meados dos anos 70/80 ele consolidaria essa comunhão emprestando seu vigor intelectual para se transformar em uma espécie de Joseph McCarty da fé.

Foi assim que exerceu o comando da temível Congregação para a Doutrina da Fé.

À frente desse sucedâneo da Santa Inquisição, Ratzinger foi diretamente responsável pelo desmonte da Teologia da Libertação.

O teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos intelectuais mais prestigiados desse grupo, dentro e fora da igreja, esteve entre as suas presas.

Advertido, punido e desautorizado, seus textos foram interditados e proscritos. Por ordem direta do futuro papa.

Antes de assumir o cargo supremo da hierarquia, Ratzinger 'entregou o serviço' cobrado pelo conservadorismo.

Tornou-se mais uma peça da alavanca movida por gigantescas massas de forças que decretariam a supremacia dos livres mercados nos anos 80; a derrota do Estado do Bem Estar Social; o fim do comunismo e a ascensão dos governos neoliberais em todo o planeta.

Não bastava conquistar Estados, capturar bancos centrais, agências reguladoras e mercados financeiros.

Era necessário colonizar corações e mentes para a nova era.

Sob a inspiração de Ratzinger, seu antecessor João Paulo II liquidou a rede de dioceses progressistas no Brasil, por exemplo.

As pastorais católicas de forte presença no movimento de massas foram emasculadas em sua agenda 'profana'. A capilaridade das comunidades eclesiais de base da igreja foi tangida de volta ao catecismo convencional.

Ratzinger recebeu o Anel do Pescador em 2005, no apogeu do ciclo histórico que ajudou a implantar.

Durou pouco.

Três anos depois, em setembro de 2008, o fastígio das finanças e do conservadorismo sofreria um abalo do qual não mais se recuperou.

Avulta desde então a imensa máquina de desumanidade que o Vaticano ajudou a lubrificar neste ciclo (como já havia feito em outros também).

Fome, exclusão social, desolação juvenil não são mais ecos de um mundo distante. Formam a realidade cotidiana no quintal do Vaticano, em uma Europa conflagrada e para a qual a Igreja Católica não tem nada a dizer.

Sua tentativa de dar uma dimensão terrena ao credo conservador perdeu aderência em todos os sentidos com o agigantamento de uma crise social esmagadora.

O intelectual da ortodoxia termina seu ciclo deixando como legado um catolicismo apequenado; um imenso poder autodestrutivo embutido no canibalismo das falanges adversárias dentro da direita católica. E uma legião de almas penadas a migrar de um catolicismo etéreo para outras profissões de fé não menos conservadoras, mas legitimadas em seu pragmatismo pela eutanásia da espiritualidade social irradiada do Vaticano.

***********

Obs:

Simpatizantes do PSDB, como o jurista Ives Gandra, e militantes, como o jornalista Carlos Alberto di Franco,entre outros, são reconhecidos como membros da Opus Dei no Brasil. Di Franco teria sido o mentor do governador Geraldo Alckmin na organização. O falecido bispo de Guarulhos, D Luiz Bergonzini, que serviu como cabeça-de -turco de Serra na campanha de 2010, acusando Dilma de 'aborteira' em planfletos com assinatura falsa da CNBB, era igualmente vinculado à extrema direita católica. O ex- chefe da Casa Civil do governo de SP, Sidney Beraldo,agora no TCE, foi apontado então como um tucano com fortes vínculos junto a D Bergonzini; ambos eram conterrâneos de São João da Boa Vista, onde Beraldo foi prefeito e Bergonzini nasceu e atuou. A revista 'Época', pertencente às Organizações Globo, documentou em reportagem intitulada 'O governador e a Obra', o 'noviciato' do tucano Geraldo Alckmin na Opus Dei. A revista 'IstoÉ' fez um pedagógico mapeamento dos vínculos entre tucanos e os responsáveis pelo panfleto anti-aborto da extrema direita religiosa, em 2010.

Revista Época , edição nº 400; 13 de janeiro de 2006(http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG72901-6014,00-O+GOVERNADOR+E+A+OBRA.html)

Revista 'ISTOÉ', edição nº 2137; 22 de outubro de 2010 partes I, II, III (http://www.istoe.com.br/reportagens/107353_OS+SANTINHOS+DE+UMA+GUERRA+SUJA+PARTE+1)
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Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro Empty Re: Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Mensagem por L.Anne Qui Fev 14, 2013 8:53 pm

ediv_diVad escreveu:
L.Anne escreveu:Alguém aqui já ouviu falar na profecia de São Malaquias?
O que vem a ser?

São Malaquias (em irlandês antigo: Malachy Máel Máedóc Ua Morgair; em irlandês moderno: Maelmhaedhoc O'Morgan) nasceu em 1094 na Irlanda. Ainda na adolescência tornou-se abade de Armagh. As suas visões começaram em 1139 na sua primeira viagem a Roma. Foi canonizado em 1199 pelo Papa Clemente III.

É da sua autoria, as Profecias de São Malaquias. Estas foram escritas depois de uma viagem a Roma, onde foi recebido pelo Papa Inocêncio II. São compostas por 111 divisas em latim, correspondente a 111 pontificados, a contar do Papa Celestino II até ao último Papa. Foram publicadas pela primeira vez em 1595, na obra Lignum Vitae, pelo chamado Monge de Pádua, que também se intitula profeta e, ao que parece, as teria acrescentado, tais divisas prevêem
factos relacionados com cada um dos 111 pontificados (incluindo os 10
pontificados dos antipapas, do século XII a XV). De acordo com as
profecias, Bento XVI será o penúltimo Papa da Igreja Católica Romana. Eis as 111 divisas:


  • Ex Castro Tiberis - Do Castelo do Tibre - Papa Celestino II (1143-1144) - Guido di Castello
  • Inimicus Expulsus - Inimigos Expulsos - Papa Lúcio II (1144-1145) - Gherardo Caccianemici dell'Orso
  • De Magnitudine Montis - Procedente de Montemagno - Beato Eugênio III, O.Cist. (1145-1153) - Bernardo Pignatelli
  • Abbas Suburranus - O Abade de Suburra - Papa Anastácio IV (1153-1154) - Conrado Suburra
  • De Rure Albo - De um Campo Branco - Papa Adriano IV, O.S.A. (1154-1159) - Nicholas Breakspear
  • Ex Tetro Carcere - De um Horrível Cárcere - Antipapa Vítor IV, antipapa (1159-1164) - Ottaviano de Monticello
  • Via Transtibertina - Via Mais Além do Tibre - Antipapa Pascoal III, antipapa (1164-1168) - Guido da Crema
  • De Pannonia Tusciae - Da Hungria a Toscana - Antipapa Calisto III, antipapa - Jean de Struma
  • Ex Ansere Custode - Da Guarda do Ganso - Papa Alexandre III (1159-1181) - Rolando Bandinelli
  • Lux in Ostio - A Luz em Óstia - Papa Lúcio III,´O.Cist. (1181-1185) - Ubaldo Allucingoli
  • Sus in Cribo - O Porco na Peneira - Papa Urbano III (1185-1187) - Uberto Crivelli
  • Ensis Laurentii - A Espada de Lourenço - Papa Gregório VIII, O.S.B. (1187) - Alberto de Morra
  • De Scholia Exiet - Saído de Uma Escola - Papa Clemente III (1187-1191) - Paolo Scolari
  • De Rure Bovensi - Do Campo dos Bois - Papa Celestino III (1191-1198) - Giacinto Orsini
  • Comes Signatus - O Conde Assinalado - Papa Inocêncio III (1198-1216) - Giovanni Lotario, Conde de Segni
  • Canonicus Ex Latere - Canônico do Ladrilho - Papa Honório III (1216-1227) - Cencio Savelli
  • Avis Ostiensis - A Ave de Óstia - Papa Gregório IX (1227-1241) - Ugolino, Conde de Segni
  • Leo Sabinus - O Leão Sabino - Papa Celestino IV, O.Cist. (1241) - Godogredo Castiglioni
  • Comes Laurentius - O Conde de São Lourenço - Papa Inocêncio IV (1243-1254) - Sinibaldo, Conde de Fieschi
  • Signum Ostiense - O Signo de Óstia - Papa Alexandre IV (1254-1261) - Rinaldo, Conde de Segni
  • Jerusalem Campaniae - Jerusalém Campânia - Papa Urbano IV (1261-1264) - Jacques Pantaléon
  • Draco Depressus - O Dragão Arruinado - Papa Clemente IV (1265-1268) - Guy Le Gros Folques
  • Anguineus Vir - O Homem da Serpente - Beato Gregório X, O.Cist. (1271-1276) - Teobaldi Visconti
  • Concionator Gallus - O Pregador Francês - Santo Inocêncio V, O.P. (1276) - Pierre de Tarentaise
  • Bonus Comes - O Bom Conde - Papa Adriano V (1276) - Ottobono, Conde de Frieschi
  • Piscator Tuscus - O Pescador Toscano - Papa João XXI (1276-1277) - Pedro Julião
  • Rosa Composita - A Rosa Dissimulada - Papa Nicolau III, O.S.B. (1277-1280) - Giovanni Gaetano Orsini
  • Ex Telonio Liliacei Martini - Do Tesoureiro de Martinho dos Lírios Martinho IV (1281-1285) - Simon de Brion
  • Ex Rosa Leonina - Da Rosa Leonina - Papa Honório IV (1285-1287) - Giacomo Savelli
  • Picus Inter Escas - O Pássaro Entre os Alimentos - Papa Nicolau IV, O.F.M. (1288-1292) - Girolamo Masci
  • Eremo Celsus - Elevado da Solidão - São Celestino V, O.S.B. (1294) - Pietro da Morrone
  • Ex Undarum Benedictione - Das Ondas do Benedito - Papa Bonifácio VIII (1294-1303) - Benedetto Caetani
  • Concionator Patareus - O Pregador de Patara - Beato Bento XI, O.P. (1303-1304) - Niccolò Boccasini
  • De Faciis Aquitanicis - Das Faixas da Aquitânia - Papa Clemente V (1305-1314) - Bertrand de Got
  • De Sutore Osseo - Do Sapateiro de Ossa - Papa João XXII (1316-1334) - Jacques Duèse
  • Corvus Schismaticus - O Corvo Cismático - Nicolau V, antipapa (1328-1330) - Pietro Rainalducci
  • Abbas Frigidus - Abade Frio - Papa Bento XII, O.Cist. (1334-1342) - Jacques Fournier
  • Ex Rosa Atrebatensi - Da Rosa dos Atrébates - Papa Clemente VI, O.S.B. (1342-1352) - Pierre Roger
  • De Montibus Pammachii - O Lutador dos Montes - Papa Inocêncio VI (1352-1362) - Étienne Aubert
  • Gallus Vicecomes - O Visconde Francês - Papa Urbano V, O.S.B. (1362-1370) - Guillaume de Grimoard
  • Novus de Virgine Forti - Forte da Virgem Nova - Papa Gregório XI (1370-1378) - Pierre Roger de Beaufort
  • De Inferno Pregnani - Do Inferno de Prignano - Papa Urbano VI (1378-1389) - Bartolomeo Prignano
  • De Cruce Apostolica - Da Cruz Apostólica - Clemente VII, antipapa (1378-1394) - Robert de Genève
  • Cubus de Mixtione - Cubos Sujeitos à Mistura - Papa Bonifácio IX (1389-1404) - Pietro Tomacelli
  • Luna Cosmedina - A Lua Cosmedina - Bento XIII, antipapa (1394-1423) - Pedro de Luna
  • De Miliore Sidere - De Uma Estrela Melhor - Inocêncio VII (1404-1406) - Cosimo Migliorati
  • Nauta de Pontenigro - Marinheiro da Ponte Negra - Gregório XII (1406-1415) - Angelo Correr
  • Flagellum Solis - O Flagelo do Sol - Alexandre V, O.F.M., antipapa (1409-1410) - Pietro de Candia
  • Cervus Sirenae - O Cervo da Sereia - João XXIII, antipapa (1410-1414) - Baldassare Cossa
  • Corona Veli Aurei - A Coroa do Véu de Ouro - Papa Martinho V (1417-1431) - Oddone Colonna
  • Schisma Barcinonicum - O Cisma de Barcelona - Clemente VIII, antipapa Gil Muñoz
  • Lupa Caelestina - A Loba Celestina - Papa Eugênio IV, O.S.A. (1431-1447) - Gabriele Condulmer
  • Amator Crucis - O Amante da Cruz - Félix V, antipapa (1439-1449) - Amadeu VIII de Savóia
  • De Modicitate Lunae - Da Pequenez da Lua - Papa Nicolau V, O.P. (1447-1455) - Tommaso Parentucelli
  • Bos Pascens - O Boi que Pasta - Papa Calisto III (1455-1458) - Alfonso Bórgia
  • De Capra et Albergo - De Cabra e Albergue - Papa Pio II (1458-1464) - Enea Silvio Piccolomini
  • De Cervo et Leone - Do Cervo e do Leão - Papa Paulo II (1464-1471) - Pietro Barbo
  • Piscator Minorita - O Pescador Menor - Papa Sisto IV, O.F.M. (1471-1484) - Francesco della Rovere
  • Praecursor Siciliae - O Precursor da Sicília - Papa Inocêncio VIII (1484-1492) - Giovanni Battista Cibò
  • Bos Albanus in Portu - Boi de Albano no Porto - Papa Alexandre VI (1492-1503) - Rodrigo de Bórgia
  • De Parvo Homine - Do Homem Pequeno - Papa Pio III (1503) - Francesco Todeschini
  • Fructus Jovis Juvabit - O Fruto de Júpiter Comprazerá - Papa Júlio II, O.F.M. (1503-1513) - Giuliano della Rovere
  • De Craticula Politiana - A Grelha de Poliziano - Papa Leão X (1513-1521) - Giovanni de Medici
  • Leo Florentius - O Leão de Florença - Papa Adriano VI (1522-1523) - Adriaan Florensz Boeyens
  • Flos Pilae Aegrae - A Flor das Colunas Vacilantes - Papa Clemente VII (1523-1534) - Giulio de Medici
  • Hyacinthus Medicorum - O Jacinto dos Médicos - Papa Paulo III (1534-1549) - Alessandro Farnese
  • De Corona Montana - Da Coroa do Monte - Papa Júlio III (1550-1555) - Giovanni Maria Ciocchi del Monte
  • Frumentum Floccidum - O Trigo Insignificante - Papa Marcelo II (1555) - Marcello Cervini
  • De Fide Petri - Da Fé de Pedro - Papa Paulo IV, C.R. (1555-1559) - Gian Pietro Carafa
  • Aesculapii Pharmacum - O Remédio de Esculápio - Papa Pio IV (1559-1565) - Giovanni Angelo de Medici
  • Angelus Nemorosus - O Anjo de Bosco - São Pio V, O.P. (1566-1572) - Antonio Ghislieri
  • Medium Corpus Pilarum - O Corpo no Meio das Esferas - Papa Gregório XIII (1572-1585) - Ugo Boncompagni
  • Axis in Meditate Signi - O Eixo no Meio do Emblema - Papa Sisto V, O.F.M. Conv. (1585-1590) - Felice Peretti
  • De Rore Coeli - Do Orvalho do Céu - Papa Urbano VII (1590) - Giambattista Castagna
  • De Antiquitate Urbis - Da Cidade Antiga - Papa Gregório XIV (1590-1591) - Niccolò Sfondrato
  • Pia Civitas in Bello - Cidade Piedosa na Guerra - Inocêncio IX (1591) - Giovanni Antonio Facchinetti
  • Crux Romulea - A Cruz Romana - Papa Clemente VIII (1592-1605) - Ippolito Aldobrandini
  • Undosus Vir - O Homem Agitado - Papa Leão XI (1605) - Alessandro Ottaviano de Medici
  • Gens Perversa - Gente Perversa - Papa Paulo V (1605-1621) - Camillo Borghese
  • In Tribulatione Pacis - Na Tribulação da Paz - Papa Gregório XV (1621-1623) - Alessandro Ludovisi
  • Lilium et Rosa - O Lírio e a Rosa - Papa Urbano VIII (1623-1644) - Maffeo Barberini
  • Jucunditas Crucis - A Exaltação da Cruz - Papa Inocêncio X (1644-1655) - Gian Battista Pamphili
  • Montium Custos - O Guardião dos Montes - Papa Alexandre VII (1655-1667) - Fabio Chigi
  • Sidus Olorum - A Estrela dos Cisnes - Papa Clemente IX (1667-1669) - Giuglio Rospigliosi
  • De Flumine Magno - Do Grande Rio - Papa Clemente X (1670-1676) - Emilio Altieri
  • Bellua Insatiabilis - A Besta Insaciável - Beato Inocêncio XI (1676-1689) - Benedetto Odescalchi
  • Poenitentia Gloriosa - A Penitência Gloriosa - Papa Alexandre VIII (1689-1691) - Pietro Ottoboni
  • Rastrum in Porta - O Rastro na Porta - Inocêncio XII (1691-1700) - Antonio Pignatelli
  • Flores Circumdati - Flores em Círculo - Clemente XI (1700-1721) - Giovanni Francesco Albani
  • De Bona Religione - De Boa Religião - Inocêncio XIII (1721-1724) - Michelangelo Conti
  • Miles in Bello - O Soldado no Combate - Bento XIII, O.P. (1724 - 1730) - Piertro Francesco Orsini
  • Columna Excelsa - A Coluna Elevada - Papa Clemente XII (1730-1740) - Lorenzo Corsini
  • Animal Rurale - O Animal dos Campos - Bento XIV (1740-1758) - Prospero Lambertini
  • Rosa Umbriae - A Rosa das Sombras - Papa Clemente XIII (1758-1769) - Carlo Rezzonico
  • Visus Velox - Visão Veloz - Papa Clemente XIV, O.F.M. Conv. (1769-1774) - Giovanni Vincenzo Antonio Ganganelli
  • Peregrinus Apostolicus - O Peregrino Apostólico - Papa Pio VI (1775-1799) - Giovanni Angelo Braschi
  • Aquila Rapax - A Águia Arrebatadora - Papa Pio VII, O.S.B. (1800-1823) - Gregorio Barnaba, Conde de Chiaramonti
  • Canis et Coluber - O Cão e a Serpente - Papa Leão XII (1823-1829) - Annibale Sermattei della Genga
  • Vir Religiosus - O Varão Religioso - Papa Pio VIII (1829-1830) - Francesco Saverio, Conde de Castiglioni
  • De Balneis Etruriae - De Balnes, Etrúria Papa Gregório XVI, O.S.B. Cam. (1831-1846) - Bartolomeo Alberto Cappellari
  • Crux de Cruce - A Cruz da Cruz - Beato Pio IX, O.F.S. (1846-1878) - Giovanni Maria Mastai Ferretti
  • Lumen in Caelo - A Estrela no Céu - Papa Leão XIII, O.F.S. (1878-1903) - Leão XIII - Vincenzo Gioacchino Pecci
  • Ignis Ardens - O Fogo Ardente - São Pio X, O.F.S. (1903-1914) - Giuseppe Sarto
  • Religio Depopulata - A Religião Despovoada Papa Bento XV, O.F.S. (1914-1922) - Giacomo della Chiesa
  • Fides Intrepida - A Fé Intrépida - Papa Pio XI, O.F.S. (1922 -1939) - Achille Ratti
  • Pastor Angelicus - O Pastor Angelical - Papa Pio XII, O.P. (1939-1958) - Eugenio Paccelli
  • Pastor et Nauta - Pastor e Navegante - Beato João XXIII, O.F.S. (1958-1963) - Angelo Giuseppe Roncalli
  • Flos Florum - A Flor das Flores - Papa Paulo VI, O.F.S. (1963-1978) - Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini
  • De Medietate Lunae - Da Metade da Lua - Papa João Paulo I (1978) - Albino Luciani
  • De Labore Solis - Do Trabalho do Sol - Beato João Paulo II (1978-2005) - Karol Jozef Wojtyla
  • De Gloria Olivae - Da Glória da Oliveira - Papa Bento XVI (2005-2013) Joseph Alois Ratzinger
  • Petrus Romanus - Pedro Romano - Papa Pedro II

O último Papa


Sobre o Papa que virá depois de Bento XVI, São Malaquias disse:

In persecutione extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus,qui pascet oves in multis tribulationibus,quibus transactis civitas septicollis diruetur,et Iudex tremêndus iudicabit populum suum.Finis.
O que pode ser traduzido por:

então Na perseguição final à sagrada Igreja Romana reinará Pedro Romano,que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências,sendo que então, a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o formidável juíz julgará o seu povo.Fim.

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se a profecia estiver correta, o sucessor de Bento XVI será o último papa, e então, adeus mundo. [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Eu não sei bem o que achar dessa lista dos pontificados, já que a igreja católica pode ter feito com que os nomes dos papas estivessem de acordo com os da profecia de propósito. Sei lá.


Última edição por L.Anne em Qui Fev 14, 2013 8:56 pm, editado 1 vez(es)
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Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro Empty Re: Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 8:54 pm

O Papa Bento XVI e a igualdade perante a lei

Richard Dawkins e Christopher Hitchens pediram a advogados que analisassem a viabilidade de uma ação contra o Papa Bento XVI por ter acobertado casos de pedofilia. Pela primeira vez na história moderna a crença subjacente à vida política – aquela segundo a qual quem exerce o poder sobre nós não será julgado pelas mesmas regras legais e morais que regem os cidadãos comuns – pode estar começando a ruir. Imagine o Papa aguardando julgamento numa prisão britânica, e comece a estabelecer as implicações da idéia radical que nunca foi aplicada: igualdade perante a lei. O artigo é de George Monbiot. Há uma promessa implícita no direito internacional: o fim da era de exceções.

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A confissão e o arrependimento não estão entre as virtudes católicas praticadas pelo papa. Ele pediu desculpa pelo estupro de crianças cometido por padres católicos na Irlanda, mas este é um dos poucos escândalos de pedofilia que estão sacudindo a Igreja Católica no qual nem ele nem os membros do seu círculo próximo estiveram envolvidos. Ele condenou os bispos irlandeses por “graves erros de avaliação” e pelo “fracasso como líderes”; porém, de seus graves erros e fracassos – em Munique, no Wisconsin e na Califórnia – ele não disse uma palavra, exceto para desviar o assunto como “fofoca insignificante”. Sua resposta a esse escândalo lembra as origens do verbo pontificar.

Trancadas em seu mundo fechado e auto-controlado, as vítimas do estupro por sacerdotes poderiam apenas enraivecer frustradas. Até agora.

Ao longo do fim de semana passado, Richard Dawkins e Christopher Hitchens anunciaram que pediram a advogados que analisassem a viabilidade de uma ação contra o papa. Recentemente, no Guardian, Geoffrey Robertson, o advogado da banca que eles contrataram, explicou que o líder máximo da igreja que protege padres pedófilos condenava suas vítimas ao silêncio e concedia permissão aos criminosos para perpetrarem trabalhando com crianças, cometendo o insulto de ajudar e ser cúmplice do sexo com menores. Praticado em larga escala, esse ato torna-se crime contra a humanidade, reconhecido pelo Tribunal Penal Internacional. Esta é a política geral do Vaticano desde que Ratzinger era cardeal. Quando Bento veio ao Reino Unido em setembro passado ele poderia, se Dawkins e Hitchens tivessem obtido deferimento de sua demanda, ter sido preso.

Ao menos estamos acordando para o que o direito internacional significa. Pela primeira vez na história moderna a crença subjacente à vida política – aquela segundo a qual quem exerce o poder sobre nós não será julgado pelas mesmas regras legais e morais que regem os cidadãos comuns – está começando a ruir.

O direito internacional é a resposta atrasada a um dos mais antigos aforismos na língua inglesa. Há deles uma meia dúzia de versões, mas os mais conhecidos são estes: “Eles enforcam o homem e açoitam a mulher que roubam os gansos dos outros, mas deixam os grandes vilões soltos, esses que roubam os outros do ganso”. Esta é a maneira como pensamos que seria o desfecho da coisa. Os poderosos são autorizados por nossas expectativas para perpetrarem no cometimento de grandes crimes, enquanto seus súditos são punidos por ofensas muito menores. Não mais. Imagine o papa aguardando julgamento numa prisão britânica, e comece a estabelecer as implicações da idéia radical que ainda não foi jamais aplicada: igualdade perante a lei.

Ao mesmo tempo em que Dawkins e Hitchens põem em marcha sua ação, a advogada Polly Higgins desafiou nossa percepção do que a igualdade legal significa. Na última sexta, ela lançou a campanha pela inclusão de um quinto crime contra a paz no Tribunal Penal Internacional. O crime é o de ecocídio: a destruição do mundo natural.

O direito da maioria das nações protege furiosamente a propriedade, caprichosamente o indivíduo e a sociedade, escassamente. Um homicídio é denunciado e julgado, homicídio em massa é negócio legitimado pelos estados. Só quando se dão nomes a esses atos – genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra, crimes de agressão – começamos a entender seu significado moral.

O mesmo se aplica à natureza. O Anexo II da Convenção de Berna criminaliza quem quer que “arranque intencionalmente” uma só flor de uma planta protegida legalmente. Mas você pode consumir quantas vezes quiser, por quanto tempo quiser, como “uma consequência incidental de uma operação plenamente legal”. Arranque a flor de uma lapela e você está no banco dos réus; desmate todo o habitat e a lei não pode tocar em você.

Higgens dá alguns exemplos de ecocídio: a extração de petróleo nas tar sands, em Alberta, Canadá; o imenso pedaço de lixo no Pacífico Norte, a poluição do Delta do Niger por companhias de petróleo. Ela sustenta que o ecocídio raramente é um crime intencional; na maioria dos casos é consequência de outras políticas.

Executivos das corporações ou políticos poderiam ser individualmente processados mas, em vez de multados, deveriam ser condenados a restaurar sistemas naturais que danificaram. O propósito de criminalizar o ecocídio é aumentar os custos do emporcalhamento do planeta ao ponto em que não valha mais à pena destruí-lo. Essa é a conquista óbvia de um entendimento mais amplo da igualdade legal: por que a propriedade privada deveria ser protegida enquanto a riqueza comum da humanidade não o é?

O modo como o direito internacional vigora hoje é frequentemente descrito como a justiça dos vencedores; as únicas pessoas condenadas são aquelas que perderam guerras em que lutaram contra estados poderosos. E não é nem mesmo isso. Na semana passada ficamos sabendo que em torno de 50 suspeitos de crimes de guerra ou de violações dos direitos humanos estão vivendo no Reino Unido. Dentre eles, há supostos torturadores que trabalharam para o governo de Saddam Hussein, outro, que foi escudeiro de Robert Mugabe (era membro da milícia sudanesa Janjaweed) e uma coleção medonha de senhores da guerra afegãos. Mas a polícia não tem tido dotação orçamentária para investigá-los e o Crown Prosecution Service [Ministério Público Britânico] não tem recursos para processá-los. Então, enquanto os ladrões de galinha estão sendo presos, os suspeitos de assassinatos em massa andam livremente entre nós.

É bem a cara das promessas do Primeiro Ministro. Um mês atrás, depois da visita de Tzipi Livni, a ex-ministra de relações exteriores de Israel ao Reino Unido ter sido cancelada por causa do seu temor de ser presa devido a uma ordem de prisão obtida por militantes dos direitos humanos, Gordon Brown escreveu um artigo para o Telegraph, no qual propõe que se pare com os processos privados por crimes contra a humanidade. Brown disse que a ordem de prisão sustentou-se em “evidências ligeiras”, e que aqueles que visam a prender Livni tinham “agido só para aparecer nas manchetes”. Mas a evidência de crime contra a humanidade ao qual Livni tem sido vinculada – baseada no Relatório Goldstone, entre outros – é maciça, detalhada e difícil de ser questionada.

Brown foi além e fez mais uma declaração plenamente falsa: “O Reino Unido sempre honrará seu compromisso com a justiça internacional. A polícia aqui permanece pronta para investigar os casos, o Ministério Público, para processá-los, as cortes de justiça, para escutá-los”. Seu governo recusou-se a atender aos pedidos para a criação de uma unidade especializada em crimes de guerra e fracassou em investir uma moeda sequer na investigação e no processo legal dos suspeitos de crimes de guerra.

Então, ele explicou seu verdadeiro objetivo na busca da prevenção desse tipo de ação penal privada. Pessoas como Livni, disse, representam “países e interesses com os quais o Reino Unido deve se engajar, se é para defender não apenas nosso interesse nacional, mas para manter e estender uma influência pelo bem pelo planeta”. A Grã Bretanha, em outras palavras, não investigará nem acusará seus aliados. Seu artigo demonstrou o oposto do que ele se dedicou a mostrar: que, se é o caso processar dignatários estrangeiros em visita neste país, as autoridades cuidarão deles. Sem ações penais privadas do tipo das que Dawkins e Hitchens esperam mover, a igualdade perante a lei permanecerá uma ameaça vazia.

O contorcionismo desesperado de Brown no caso Livni sugere que os governos estão começando a temer as implicações escandalosas daquilo de que são signatários. Chegou o momento de fazermos o mesmo. Há uma promessa implícita no direito internacional: o fim da era de exceções.

George Monbiot é jornalista e escritor. Escreve em inúmeros veículos, tem uma coluna do The Guardian e mantém a página pessoal [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Tradução: Katarina Peixoto
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

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Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro Empty Re: Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 8:56 pm

Valeu L.Anne!

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Mensagem por ediv_diVad Qui Fev 14, 2013 9:02 pm

Resigning Ratzinger Covered Up Global Child Abuse - Mea Maxima Culpa: Silence in the House of God

Alex Gibney explores the charged issue of paedophilia in the Catholic Church, following a trail from the first known protest against clerical sexual abuse in the United States and all the way to the Vatican.

Watch this and you will not be surprised that Pope Benedict XVI has become the first Pope to resign in 600 years.

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Nazi Youth member Joseph Ratzinger was appointed in 1981 to head the Congregation for the Doctrine of the Faith (CDF), formerly the Supreme Sacred Congregation of the Roman and Universal Inquisition - the mass murdering and torturing 'Holy Inquisition' - by the wrongly rose-painted Pope John Paul II.

The same Pope decreed in 2001 that all child abuse cases worldwide involving the Catholic clergy should be dealt with directly by Ratzinger at the CDF with the role, carried out with vigour, of stopping the Church-destroying truth coming to public attention and, in doing so, denying justice to abused children and allowing paedophile priests and bishops to stay in their jobs and continue their abuse of other children.

Ratzinger has resigned because of ill health? His mate John Paul II continued in his last four years despite suffering from Parkinson's disease, severe arthritis and having difficulty speaking and hearing. Popes don't resign and this is why it hasn't happened for 600 years. This is really about the truth coming out and there is a tidal wave of that still to do so - especially in Ratzinger's case.

I have said it for two decades and I will go on saying it - paedophilia and Satanism are the cement that hold the global Establishment together and the Roman Church is founded upon both going back to its theological 'inspiration' in Babylon and beyond.

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Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro Empty Re: Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro

Mensagem por Jamm Qui Fev 14, 2013 11:32 pm

Nostradamus: A profecia dos últimos 2 papas

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Nostradamus em duas de suas quadras previu os dois últimos papas, o penúltimo e o último e é essa compreensão que teremos agora, estudando essas duas quadras.


Centúria II Quadra 28

“O penúltimo com sobrenome de profeta

Terá Diana no crepúsculo e repouso de sua vida

Loin irá vagar por pensamentos frenéticos

Ao livrar uma grande população de impostos”



Essa profecia se refere realmente ao penúltimo papa que segundo Malaquias e Monge Pádua seria o atual Bento 16.

Diana tem haver com o Vaticano exercer o oficio da Republica.

"Ártemis", algumas vezes designada pelo nome romano Diana, é a deusa grega da caça e Apolo é seu belo irmão gêmeo. No Monte Olimpo, seu trono está no lado oposto ao de Apolo. Isso daria a idéia clara de um estado constituído, o Vaticano, em Roma .

Essa República teria alguma ligação com a Rússia, visto que o emblema de Ártemis é uma Ursa (mulher = cristianismo verdadeiro + urso = símbolo que Nostradamus dava pra Rússia)? Sim, tem uma ligação sim, pois Ártemis como veremos a seguir representa a República Russa*(* artigo 1 alinea 1 da constituição russa afirma que a Rússia é uma Republica) geograficamente ela representa a Igreja cristã ortodoxa do oriente, enquanto que Diana representa a República do Vaticano e a Igreja cristã do ocidente.

É interessante observar que no livro do Apocalipse a mulher representa o cristianismo verdadeiro e o termo “ortodoxa” significa exatamente “fé verdadeira”(correta). No entanto não devemos fazer confusão, pois “Ártemis” (nome original na mitologia grega) está ligado à quadra que fala sobre Aretusa, já que nessa quadra Nostradamus deixou bem claro que estava falando de Diana e não de Ártemis.

Nostradamus provavelmente usou essa diferenciação para explicar a divisão no futuro, que existiria entre as Igrejas cristãs do Ocidente e do Oriente, designando Diana como a parte ocidental de Roma que sobreviveu no poder com a Igreja cristã ocidental do Vaticano; e designando Ártemis como a parte oriental de Roma que sobreviveu no poder através da Igreja cristã ortodoxa oriental, cujo maior expoente seria a Rússia.

Lion é o próprio Bento XVI (Lion forma em números romanos o mesmo que X vezes V mais I ; ou seja 51 = 10x5+1, alem de conter 3 letras do sobrenome do papa , que é Lois)

O nome completo do papa é Joseph Lois Ratzinger. Lois, nome de origem alemã, significa "famoso guerreiro". Joseph (José) é o nome de um profeta descrito na Bíblia em Gênesis 47:13-22 (um profeta aproveitador). Lion é o leão, líder, em francês, portanto o termo “loin” é possivelmente um anagrama, sendo que os números ROMANOS da palavra Lion equivalem ao numero do atual papa romano, pois L = X.V+I. Entendido isso temos decifrada a quadra:


Centúria II Quadra 28

”O penúltimo (papa) com sobrenome de profeta

Terá a República ( Diana) no crepúsculo e repouso de sua vida (já tem 83 anos)

Lion (Bento XVI, leão, líder guerreiro) irá vagar por pensamentos frenéticos, preocupação

Ao livrar uma grande população de impostos”

São Malaquias:

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Vamos analisar agora o último papa, primeiro com as previsões de São Malaquias, bispo irlandês do século XII, que previu os 112 papas que a Igreja teria até o seu fim.

O Último Papa:

“Na última perseguição da sagrada Igreja romana, reinará Pedro Romano que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações; passadas as quais, a cidade das 7 colinas será destruída; e o juiz tremendo julgará o povo”.

O comentário do Monge de Pádua, cujas profecias sobre os últimos 20 papas foram publicadas em 1527, diz o seguinte:

"Ele chegará a Roma , de uma terra distante, para encontrar tribulação e morte".

Monge Pádua
Vale ressaltar que Monge Pádua acertou em cheio nas curtas definições que fez sobre os papas:

João Paulo I, que ficou um mês no pontificado: “Seu reinado será tão rápido como a passagem de uma estrela cadente”

João Paulo II, veio da distante Polônia, sofreu um atentado e quase morreu: “ Virá de longe e manchará a pedra com seu sangue”

Bento XVI, que vem buscando uma aproximação com a Igreja do Oriente e os judeus: “ Semeador de paz e esperança em um mundo que vive suas últimas esperanças”




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