L'exercice de l'État - (O Exercício do Poder) - 2011

Diretor:  Pierre Schöller
Duração: 115min.
Elenco

Olivier Gourmet como Bertrand Saint-Jean, Ministro dos Transportes
Michel Blanc como Gilles
Zabou Breitman como Pauline
Sylvain Deblé como Martin Kuypers
Didier Bezace como Dominique Woessner
Jacques Boudet como Senador Juillet
François Chattot como Falconetti, Ministro da Saúde
Gaëtan Vassart - Loïk
Arly Jover - Séverine Saint-Jean
Eric Naggar - the Primeiro Ministro
Anne Azoulay - Josepha
Abdelhafid Metalsi - Louis-Do
Christian Vautrin - Nemrod
François Vincentelli - Peralta, Ministro das Finanças
Stéphan Wojtowicz - Presidente da França



SInope:
Bertrand Saint-Jean ( Olivier Gourmet ), o ministro dos Transportes, foi acordado no meio da noite para ir - ao lado de sua Assessoria de Comunicação Pauline ( Zabou Breitman ) - o cenário de um grave acidente de ônibus.

Na manhã seguinte, o radialista Marc Olivier Fogiel pergunta sobre os rumores de uma possível privatização de estações. Enquanto ele nega o ministro do Orçamento Peralta ( François Vincentelli ), entrevistado em um concorrente de rádio, alega que esta solução está a caminho .



É um filme político, por isso tem um duplo desafio: dar uma imagem credível dos bastidores da política com uma história e personagens interessantes, e, especialmente, um olhar verdadeiro no assunto.

Exercício do poder é bem sucedido em todos os aspectos. Desde o início, tudo soa muito bem e dá uma impressão de credibilidade sólida, tanto em eventos, vários detalhes de uma cena e diálogos - muito bem escrito - como personagens. Evita-se a armadilha da simplificação, demagogia populismo e maniqueísmo.

O filme  mostra todos os personagens antes e certamente ambiciosos e orgulhosos, mas muitas vezes complexos pode ser difícil julgar sem rodeios. Alguns também inspirar uma simpatia franca, como Gilles, o chefe de equipe interpretado por Michel Blanc , personagem interessante na medida em que ele está tentando ainda acreditar na política e se apega a uma visão mais nobre, este universo evidenciado seqüência curso onde ouviu o famoso discurso de André Malraux em honra de Jean Moulin - discurso cujo tom e fanáticos de conteúdo, bem como a imagem da França que está muito longe do que o filme mostra.



O personagem principal - Bertrand Saint-Jean, o ministro dos Transportes - é em si mesmo, por sua vez sensível, vaidoso, indiferente, ambicioso, compassivo, confiante, resignado, irritado, amigável e bastante vago ideologicamente falando. Olivier Gourmet expressa perfeitamente suas diferentes facetas, um componente ser qualificado que nem o amor nem o ódio, que em seu caminho é bastante representativo da política hoje.

Para a construção do cenário, adota ritmo lógica do ministro vida, se o tom e o assunto tem algo austero para que você nunca se cansar nunca em L'Exercice de l'État , onde as sequências ligadas muitas vezes curta e incisivas.

Sobre o filme, em parte sintetizada pelo sonho que abre o Exercício do Estado é profundamente escuro e cínico.  A abertura começa com um sonho  de abertura, Bertran Saint-Jean, o Ministro dos Transportes, sonha com indivíduos encapuzados arrumando seu escritório no Ministério como num ritual macabro,  seres mascarados (simbolizando dimensão cego de poder, ou a falta de verdade e significado próprio) e uma mulher nua (a linda Brigitte Lo Cicero ) correndo para as mandíbulas escancaradas de um crocodilo (aqui é, obviamente, o poder puro desejo como apetite, dominação brutal, que é mostrado).



Poder retratado no filme não tem significado real, seu principal objetivo é o seu próprio exercício em mantê-lo, mais do que a realização de projetos sociais ( Bertrand, você não está aqui para mudar o mundo, ele está lá para conseguir os cinco pontos indicados pelas pesquisas de opinião e seu partido vencer). Ele também algo profundamente patético no sentido de que é sujeito a regras - econômica, eleitoral, processual - que limita substancialmente. Apresentar uma realidade complexa e que o exercício de Estado descreve muito bem.




A  trilha sonora original, assinada Philippe Schoeller , irmão do diretor. Expressar tanto o aspecto absurdo e opressivo do mundo político que o sofrimento que não pode ser resolvido, é, como o coro na tragédia grega, um personagem em si - um profeta sinistro neste caso.

Sem cair na facilidade, o filme ilustra a desconexão entre os políticos e as pessoas por isso às vezes concretas (a refeição para o motorista do ministro, as manifestações e as greves que pontuam o filme, etc.), Às vezes mais simbólico. O motorista interpretado por Sylvain Deblé é, naturalmente, uma figura-chave: sua honestidade, sua simplicidade, sua humildade e condições sociais são um grande contraste com o universo detalhado, política e às vezes enganosos superficial.  Finalmente, em uma seqüência particularmente seco e violento mostra (em um, quase demasiado evidente e pronunciados por sinal) como a inocência e a  pureza não pode permanecer no poder.

Se o exercício do Poder não restaura, nestes tempos difíceis, a fé na política,  para nós brasileiros ele representa como ela é feita e quanto vale um projeto, apenas alguns pontos ou uma  imagem que o marqueteiro vai utilizar na campanha, por isso as posições são ideológicas são tão dúbias hoje e a palavra vale tão pouco, o que vale é imediatismo das pesquisas, um mundo que não existe lugar para os Giles ou Deblés.



Imdb 6.7 não reflete a qualidade da película, que fica melhor  assistida quando começa o festival ou circo eleitoral no Brasil.

Tinha um vírus em uma das imagens, mesmo sendo falso por dar sinal de bloquear e claro não infecta, atrapalha a navegação por isso se alguém encontrar em algum post favor avisar.

Parece ser bem legal, curto essas linguagens subjetivas ou metafóricas em filmes.



Essa cena tá foda!

Se precisar é só falar, por que descobri uma "locadora" que tem esse e outros.

Mandaí o telefone da locadora!

De qualquer forma já tou torrenteando ele, mas é sempre bom outra opção.

Assim que estiver de novo com PC em casa, tento ver esse filme.

Locado!

A cena da mulher com o jacaré é emblemática. Vale quase o filme inteiro.