Tchau: Geoff Johns deixa os Lanternas Verdes.

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Em maio o quarteto de escritores – juntos com o desenhista Fernando Pasarin – deixam as revistas de vez, culminando numa espécie de êxodo da franquia pelo qual ninguém esperava. Era óbvio que um dia Johns ficaria sem muitas histórias pra contar, mas levar todos os outros consigo? E sem que nenhuma das atuais revistas (Green Lantern, Green Lantern Corps, Red Lanterns, New Guardians) seja cancelada? Não, por esta ninguém esperava.


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As especulações sobre sucessão, é claro, estão livres. Mas esta não é a questão aqui, já que eventualmente a DC anunciará quem serão os novos escritores – isso se ela não fizer apenas um rodízio entre eles próprios e enganar todo mundo – e sim qual é a diretriz a se seguir agora que o comando dos últimos dez anos saiu do título principal. Ora, não é segredo pra ninguém que a linha principal de todas as revistas vinha de Johns. Cada escritor tinha sim sua liberdade para lidar com determinados temas e personagens, é claro, mas nada podia sair do que Johns criara como mitologia básica para a linha esmeralda da editora. Agora as cartas na mesa são outras.

Semanas atrás este redator começou a preparar um artigo sobre o excesso de eventos que aconteciam dentro da linha esmeralda das revistas DC. Com esta notícia o artigo acabou sepultado antes mesmo de ser finalizado, mas o tema ainda é relevante: sem Johns no comando qual é a nova diretriz? Continuar fazendo eventos e guerras bombásticas entre os títulos para atrair leitores? Ou agora cada um terá vida própria e alguns meses de calmaria? A segunda opção, pelo menos em teoria, seria uma boa a se seguir.
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As diversas tropas existentes neste universo criado por Johns possuem um sem número de membros, todos podendo ser aprofundados para que novas empatias, discussões e preferências sejam discutidas entre os leitores. Em meio a tantos eventos personagens surgem e morrem sem que ao menos seus nomes sejam lembrados. Tempos de guerra, é claro. Mas agora os tempos são de paz. E para estes tempos de paz são necessários conflitos internos, entre os membros da tropa, não conflitos com mais seres exteriores. Então a nova pergunta é: quem substituirá os quatro escritores que estão saindo?

Há nomes na editora capazes de lidar facilmente com este tipo de conflito. Scott Snyder, Jeff Lemire… mas como se sabe estes nomes estão extremamente ocupados. Fãs pelo mundo levantam a bandeira de Grant Morrison, mas ele certamente faria histórias um pouco fora do convencional, espantando leitores casuais.

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Talvez os veteranos, que agora estão sem títulos. Tom DeFalco e Dan Jurgens podem estar no páreo, assim como George Pérez. Se eles farão um trabalho satisfatório para os leitores é outra história, mas certamente são nomes a considerar.

HighBall escreveu:Não tiro mérito do Johns com melhor escritor do Lanterna Verde em MUITO TEMPO. Mas já estava desgastado e pouco inspirado ultimamente.