Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
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Brainiac
ediv_diVad
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Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Em 5 de março de 1933, o partido nazi da Alemanha conseguiu um resultado brilhante nas eleições legislativas - 45%. Este foi o início que permitiu a Adolf Hitler mudar radicalmente o caminho da História mundial.
Hoje, a correlação de forças nos parlamentos europeus faz lembrar cada vez mais a situação existente há 80 anos. Há cada vez mais partidos de direita e de extrema-direita, cujas declarações e ações têm que ser tidas em conta pela maioria.
Nas eleições parlamentares e presidenciais nos países da União Europeia, os partidos de direita têm tido altos resultados.
A líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, obteve 18% na primeira volta das eleições presidenciais francesas. Na Grã-Bretanha, o Partido da Independência, conseguiu em média 14% nas eleições locais. Os gregos deram 7% dos votos ao partido de extrema-direita Aurora Dourada nas eleições legislativas antecipadas.
Alguns analistas já comparam a disposição de forças nos parlamentos europeus e também nas ex-repúblicas soviéticas com a República de Weimar.
Por enquanto, os partidos de direita não têm a maioria nos parlamentos europeus mas podem formar coalizões e grupos parlamentares. Tal como há 80 anos, tudo isto acontece numa altura de crise econômica. Foi precisamente a crise que motivou o crescimento das tendências radicais, considera Vladimir Zorin, vice-diretor do Instituto de Etnologia e Antropologia da Academia das Ciências da Rússia:
“A União Europeia não resolve a questão do desenvolvimento equilibrado das várias regiões. Em muitos países, especialmente nos que perderam na Segunda Guerra Mundial, há sentimentos revanchistas. Este revanchismo é o motor do radicalismo e de tentativas de rever a História”.
Hoje, em países como a França, a Finlândia, a Áustria, a Grécia, as forças de direita deram um salto colossal. Elas são apoiadas por 10-15% da população, conforme os países. Estes eleitores, na sua maioria, são jovens e a parte mais ativa da sociedade, diz o vice-presidente do Centro de Comunicações Estratégicas, Dmitri Abzalov:
“A crise europeia levou ao crescimento dos mais diversos partidos radicais. Em grande parte, isso é produto dos padrões duplos em relação à condenação do nazismo. Na Ucrânia e nos países bálticos, o nazismo foi “perdoado” e justificado a nível oficial.
Na França e no Norte da Europa, as hipóteses de partidos radicais de direita terem representação parlamentar aumentaram significativamente, o que era difícil de imaginar há 5 ou 10 anos”.
A crise econômica deu possibilidade às forças políticas de tipo nacionalista de obterem um apoio sério entre a população. A crise também foi a razão do fracasso das ideias de multiculturalismo. Não aconteceu uma interpenetração de culturas e tradições, começou, pelo contrário, uma contraposição entre elas.
Na onda das ideias de direita, cada vez mais populares, começou a erosão do conceito de “nazismo”. Parte dos políticos, apoiados a nível oficial, estão até prontos a rever os resultados da Segunda Guerra Mundial, considera Vladimir Zorin.
“O mundo está no limiar de novas mudanças geopolíticas. Isto tem a ver com os acontecimentos no Norte de África, com o que se passa no mundo árabe. Em muitos lugares, a situação é tensa. Muitos tentam utilizar o nacionalismo e o racismo para resolver os problemas atuais. Isto é muito preocupante e um fator importante de uma destabilização futura. Por isso, todas as forças que defendem a verdade histórica, a continuação do desenvolvimento da Europa e do mundo em geral, devem estar vigilantes”.
A História já mostrou uma vez para onde podem levar as ideias nazistas. Aqueles que tentam construir algo em tão duvidoso fundamento provavelmente não se devem lembrar das palavras de George Santayana: “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
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Hoje, a correlação de forças nos parlamentos europeus faz lembrar cada vez mais a situação existente há 80 anos. Há cada vez mais partidos de direita e de extrema-direita, cujas declarações e ações têm que ser tidas em conta pela maioria.
Nas eleições parlamentares e presidenciais nos países da União Europeia, os partidos de direita têm tido altos resultados.
A líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, obteve 18% na primeira volta das eleições presidenciais francesas. Na Grã-Bretanha, o Partido da Independência, conseguiu em média 14% nas eleições locais. Os gregos deram 7% dos votos ao partido de extrema-direita Aurora Dourada nas eleições legislativas antecipadas.
Alguns analistas já comparam a disposição de forças nos parlamentos europeus e também nas ex-repúblicas soviéticas com a República de Weimar.
Por enquanto, os partidos de direita não têm a maioria nos parlamentos europeus mas podem formar coalizões e grupos parlamentares. Tal como há 80 anos, tudo isto acontece numa altura de crise econômica. Foi precisamente a crise que motivou o crescimento das tendências radicais, considera Vladimir Zorin, vice-diretor do Instituto de Etnologia e Antropologia da Academia das Ciências da Rússia:
“A União Europeia não resolve a questão do desenvolvimento equilibrado das várias regiões. Em muitos países, especialmente nos que perderam na Segunda Guerra Mundial, há sentimentos revanchistas. Este revanchismo é o motor do radicalismo e de tentativas de rever a História”.
Hoje, em países como a França, a Finlândia, a Áustria, a Grécia, as forças de direita deram um salto colossal. Elas são apoiadas por 10-15% da população, conforme os países. Estes eleitores, na sua maioria, são jovens e a parte mais ativa da sociedade, diz o vice-presidente do Centro de Comunicações Estratégicas, Dmitri Abzalov:
“A crise europeia levou ao crescimento dos mais diversos partidos radicais. Em grande parte, isso é produto dos padrões duplos em relação à condenação do nazismo. Na Ucrânia e nos países bálticos, o nazismo foi “perdoado” e justificado a nível oficial.
Na França e no Norte da Europa, as hipóteses de partidos radicais de direita terem representação parlamentar aumentaram significativamente, o que era difícil de imaginar há 5 ou 10 anos”.
A crise econômica deu possibilidade às forças políticas de tipo nacionalista de obterem um apoio sério entre a população. A crise também foi a razão do fracasso das ideias de multiculturalismo. Não aconteceu uma interpenetração de culturas e tradições, começou, pelo contrário, uma contraposição entre elas.
Na onda das ideias de direita, cada vez mais populares, começou a erosão do conceito de “nazismo”. Parte dos políticos, apoiados a nível oficial, estão até prontos a rever os resultados da Segunda Guerra Mundial, considera Vladimir Zorin.
“O mundo está no limiar de novas mudanças geopolíticas. Isto tem a ver com os acontecimentos no Norte de África, com o que se passa no mundo árabe. Em muitos lugares, a situação é tensa. Muitos tentam utilizar o nacionalismo e o racismo para resolver os problemas atuais. Isto é muito preocupante e um fator importante de uma destabilização futura. Por isso, todas as forças que defendem a verdade histórica, a continuação do desenvolvimento da Europa e do mundo em geral, devem estar vigilantes”.
A História já mostrou uma vez para onde podem levar as ideias nazistas. Aqueles que tentam construir algo em tão duvidoso fundamento provavelmente não se devem lembrar das palavras de George Santayana: “Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”.
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Porque os partidos de direita são nazistas? a reportagem não explicou isso.
Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
2,tem o maior partido conservador da alemanha que é anti nazista e já falou mal do partido nazista de laBrainiac escreveu:Porque os partidos de direita são nazistas? a reportagem não explicou isso.
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Leiam Guia Politicamente Incorreto para a Filosofia.
Esse guia, do "filósofo" brasileiro Felipe Pondé, é basicamente um guia para o pensamento direitista mais à direita.
Depois de lerem, entenderão por que nazismo = extrema-direita.
Esse guia, do "filósofo" brasileiro Felipe Pondé, é basicamente um guia para o pensamento direitista mais à direita.
Depois de lerem, entenderão por que nazismo = extrema-direita.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]Nazismo não desapareceu – está mimetizando
No dia 1 de outubro de 1946 o Tribunal Militar Internacional pôs o ponto final no processo contra os principais criminosos de guerra nazistas. Onze réus foram condenados à forca, dois, à prisão perpétua, e três absolvidos. Os demais foram condenados a diversos prazos de prisão. Quanto à "arraia-miúda", estes continuaram sendo processados durante mais dois ou três anos. A seguir tudo se acalmou gradualmente.
Começava a "guerra fria". Os americanos e os seus aliados acharam que eram "contraproducente" deixar de utilizar numerosos antigos nazistas na luta contra a União Soviética. A sua experiência resultou requerida em todas as esferas de atividade da vida da República Federal da Alemanha – desde o serviço de inteligência e defesa até a propaganda e educação. O tema é analisado por Serguei Guk, mestre em história, e pela publicista e historiadora Daniele Dahn, uma perita convidada.
Infelizmente, não se conseguiu sachar todas as ervas daninhas do nazismo. Os partidários da reanimação da herança do nazista tiveram meios suficientes para ludibriar a juventude, para submetê-la à lavagem cerebral incutindo que na época de guerra não haveria, supostamente, homicídios em massa nos campos de concentração, nem fossas de fuzilamento. Nega-se descaradamente que todo o povo soviético foi proclamado um conglomerado de "subhomens", que cem milhões de pessoas deviam ser eliminadas e as demais, reduzidas à condição de escravos mudos. Passa-se em silencia o fato de que esta política era levada a cabo com toda a seriedade, inerente aos alemães, nos territórios soviéticos ocupados, onde os "super-homens" saqueavam tudo que conseguiam – desde os valores culturais até a terra negra fértil. Os seus "sondercommandos" fuzilavam, enforcavam, estupravam, organizavam fome em massa. Se disser tudo isso à ultradireita de hoje, irão berrar imediatamente – mentira, não houve nada disso.
Eis a opinião da publicista e historiadora alemã Daniele Dahn.
Certamente, hoje não enfrentamos a ameaça, semelhante à ameaça do nazismo. Infelizmente, não se pode afirmar que a ameaça fosse liquidada na íntegra: ela assume a forma de manifestações dos partidos da direita que professam a mesma ideologia. No caso de agravamento da crise econômica, crescimento do descontentamento ou surgimento de um personagem carismático, esta ameaça vai virar uma realidade. Trata-se, infelizmente, de um roteiro possível. Quando a esquerda se torna mais forte, há quem cuide de transformá-la em espantalho. Mas por enquanto eles estão relativamente fracos, como hoje, e a situação não pode ser comparada com aquilo que se fazia outrora com os judeus. Mas a história é tal que sempre são procurados certos "bodes expiatórios". É o islã, é a esquerda, vamos ver, quem mais será escolhido.
O agravamento do problema de migração nos países da União Européia contribui para a criação do caldo de cultura para os extremistas da direita. Este meio traga, como um redemoinho, também pessoas outrora pacíficas. Elas não participam das ações em massa dos nazistas mas simpatizam com as tendências do nazismo. É mais fácil incentivar instintos obscuros do que bons. Mas as autoridades da União Européia, empenhadas em resolver a crise orçamentária, preferem fazer vista grossa à ameaça da ultradireita, como algo que não mercê a atenção. Tanto mais que o pior ainda não se deu.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Eu acredito que pode até haver consequências para imigrantes lá, mas não deve ocorrer o que teve na época de Hitler, até porque o mundo atual está mais conectado...
De qualquer forma, os líderes dos demais países devem ficar espertos quanto a essa tendência...
De qualquer forma, os líderes dos demais países devem ficar espertos quanto a essa tendência...
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Bem, antes do fascismo já existia na Europa várias das ideias, o Fascismo só coloco-as isso e utilizou uma estética, hoje todo grupo de jovens violentos reproduzem as imagens através de imagens do passado, nada que já não foi analisado no passado por Marx:
"E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxilio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar e nessa linguagem emprestada".
Não é de se estranhar quando a revolução é contra a burguesia liberal que a extrema-direita utilize os velhos espantalhos do passado que foram o carrasco dos seus atuais adversários. Como não é estranho que na Rùssia atual, Putin, utilize o retorno tanto de símbolos comunistas a ponto de ameaçar com prisão todo que dizer que foi prejudicado pelo regime soviético, como trás o retorno a política da igreja ortodoxa, enquanto isso grupos muçulmanos sunitas são espancados (ou mortos) em Moscou e a complacente polícia nada faz, ou a oposição é considerada teleguiada dos países ocidentais como desde do Tzar se diz, e os homossexuais são proibidos de se expressar, onde?
A política é feita com muitas tradições por que certos setores da população aceitam essas ideias e símbolos, mas pulando a Rùssia, vamos a Grécia a Aurora é ligada a igreja ortodoxa, caça os muçulmanos que segundo eles são uma ameça ao legado cristão, não muito diferente da expulsão de turcos do leste europeu que ocorreu em cada fase do recuo otamano mas principalmente depois da I e II guerra dos balcans pré primeira guerra mundial.
Hoje, é comum ler artigos que a Europa, até de autores muitas vezes que se dizem de esquerda, será em breve islâmica e algo tem que ser feita, assim como no passado dizia que seria judaica, a saída dita era expulsar esta erva daninha, isso ocorreu na Espanha sec XVI, Portugal sec XVI, Rússia do século XIX, e finalmente Alemanha XX (e pulei monte de país).
Não consigo ver a direita conservadora ou liberal européia evocando todo o conjunto de ideias fascistas até por que eles sabem que mais tarde eles também serão vítimas.
"E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxilio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar e nessa linguagem emprestada".
Não é de se estranhar quando a revolução é contra a burguesia liberal que a extrema-direita utilize os velhos espantalhos do passado que foram o carrasco dos seus atuais adversários. Como não é estranho que na Rùssia atual, Putin, utilize o retorno tanto de símbolos comunistas a ponto de ameaçar com prisão todo que dizer que foi prejudicado pelo regime soviético, como trás o retorno a política da igreja ortodoxa, enquanto isso grupos muçulmanos sunitas são espancados (ou mortos) em Moscou e a complacente polícia nada faz, ou a oposição é considerada teleguiada dos países ocidentais como desde do Tzar se diz, e os homossexuais são proibidos de se expressar, onde?
A política é feita com muitas tradições por que certos setores da população aceitam essas ideias e símbolos, mas pulando a Rùssia, vamos a Grécia a Aurora é ligada a igreja ortodoxa, caça os muçulmanos que segundo eles são uma ameça ao legado cristão, não muito diferente da expulsão de turcos do leste europeu que ocorreu em cada fase do recuo otamano mas principalmente depois da I e II guerra dos balcans pré primeira guerra mundial.
Hoje, é comum ler artigos que a Europa, até de autores muitas vezes que se dizem de esquerda, será em breve islâmica e algo tem que ser feita, assim como no passado dizia que seria judaica, a saída dita era expulsar esta erva daninha, isso ocorreu na Espanha sec XVI, Portugal sec XVI, Rússia do século XIX, e finalmente Alemanha XX (e pulei monte de país).
Não consigo ver a direita conservadora ou liberal européia evocando todo o conjunto de ideias fascistas até por que eles sabem que mais tarde eles também serão vítimas.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Bacana, isso tem a ver com a Teoria da história cíclica: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Sendo muito honesto David nem tanto, essa utilização das roupagens do passado, mitos pré-éxistentes e modo de fazer, são usados por autores como Marx (18 Brumário), Raoul Girard (Mitos, Mitologia Políticas), E. P. Thompson ( acho que é o capitulo 4 e 5 do Costumes em Comum) entre outros.
Nós não repetimos, nos utilizamos as estruturas do passado, modo de fazer política e até os mesmos mitos, principalmente o da conspiração e da idade de ouro, por exemplo mesmo que um Chaves evoque ser um novo Simon Bolivar, utilize sempre o discurso da conspiração, e faça uma política com forte subsídios públicos como é tradição do continente para os líderes mais populares, ele é um representante sim de um movimento novo, mas ele precisa se comunicar, atender os anseios de quem o apoia, tratar seus adversários, mas como ele fez isso no começo dentro do legado dos antigos oligarcas venezuelanos com funcionalismo, edificações, estágios educacionais, desenvolvimento econômico, superstições e sonhos por não dizer, se você ler algumas analises parece o velho populismo ou mesmo do Chaves de apenas um retorno, e até intuitivamente nota-se que algo novo.
Nós não repetimos, nos utilizamos as estruturas do passado, modo de fazer política e até os mesmos mitos, principalmente o da conspiração e da idade de ouro, por exemplo mesmo que um Chaves evoque ser um novo Simon Bolivar, utilize sempre o discurso da conspiração, e faça uma política com forte subsídios públicos como é tradição do continente para os líderes mais populares, ele é um representante sim de um movimento novo, mas ele precisa se comunicar, atender os anseios de quem o apoia, tratar seus adversários, mas como ele fez isso no começo dentro do legado dos antigos oligarcas venezuelanos com funcionalismo, edificações, estágios educacionais, desenvolvimento econômico, superstições e sonhos por não dizer, se você ler algumas analises parece o velho populismo ou mesmo do Chaves de apenas um retorno, e até intuitivamente nota-se que algo novo.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Goris escreveu:Leiam Guia Politicamente Incorreto para a Filosofia.
Esse guia, do "filósofo" brasileiro Felipe Pondé, é basicamente um guia para o pensamento direitista mais à direita.
Depois de lerem, entenderão por que nazismo = extrema-direita.
mas precisa de filosofia pra explicar? Então provavelmente é tudo só viagem de maconheiro mesmo.
Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Localização : Planeta Colu
Re: Nazismo volta a levantar a cabeça na Europa
Na verdade, O Guia Politicamente Incorreto para da Filosofia foi o segundo livro na vida que eu não consegui ler até o fim. Sabe aquele livro pequeno, que vc le numa tarde e numa noite? Mas simplesmente eu lia, sentia raiva do que lia, das idéias expressas lá e parava... Dizia que não ia desistir de ler por que com certeza ele ia dizer mais pra frente que não era bem aquilo... Mas ele não dizia e eu parava de novo de ler.
Enfim, faltando umas 20 páginas pro fim, parei de ler.
O nome Guia é meio enganativo, por que por Guia da Filosofia, vc imagina que o autor exporia os principais filósofos (ou filósofos obscuros, mas interessantes) ou daria explicações (mesmo que tendenciosas) em cima de seus pensamentos.
Mas não, ele simplesmente escreve do princípio ao quase fim noções filosóficas de direita (pior, de direita burra). No primeiro capítulo, ele mostra quem é o homem ideal e usa uma figura histórica para exemplificar tudo que um homem ideal engloba. Curiosamente, ele usa a versão do cinema dessa figura história, por que a figura real não era essa coca-cola toda. Pior, ainda tem o cinismo de, sendo "filósofo" se justificar com a frase "Eu só conheço essa figura humana exemplar pelo filme sobre ele, não tive acesso à história real dele, mas deve ser igual!".
Ou seja, ele fala um monte de merda logo no primeiro capítulo, mas sabendo que qualquer pessoa com mais que 5 neurônios vai chiar, solta o "Eu só vi o filme, não me responsabilizo pela realidade, só pela ficção que passo como realidade". E todo o livro vai nessa onda, ele cria uma realidade filosófica de direita em cima disso, usa a mentira quando aprorpiada, a verdade quando imprescindível, mistura com fatos tirados do nada e obtém uma verdade que cai direitinho no que a classe média brasileira considera certo. Coerência? Passa longe.
Eu li Mein Kampf (livro de Hitler) e achei tantas similaritudes entre esse livro e Mein Kampf que acho o Pondé um Hitler do terceiro mundo, infeliz por não ser ariano puro e por não poder copiar na cara dura o Mein Kampf, por que iam acusá-lo de racista e isso é feio pra um filósofo.
Tentei encontrar no 4Shared o livro, mas não encontrei.
Assim que recuperar o livro (emprestei a uma amiga, evangélica, que adorou) eu posto resumos dos capítulos.
Enfim, faltando umas 20 páginas pro fim, parei de ler.
O nome Guia é meio enganativo, por que por Guia da Filosofia, vc imagina que o autor exporia os principais filósofos (ou filósofos obscuros, mas interessantes) ou daria explicações (mesmo que tendenciosas) em cima de seus pensamentos.
Mas não, ele simplesmente escreve do princípio ao quase fim noções filosóficas de direita (pior, de direita burra). No primeiro capítulo, ele mostra quem é o homem ideal e usa uma figura histórica para exemplificar tudo que um homem ideal engloba. Curiosamente, ele usa a versão do cinema dessa figura história, por que a figura real não era essa coca-cola toda. Pior, ainda tem o cinismo de, sendo "filósofo" se justificar com a frase "Eu só conheço essa figura humana exemplar pelo filme sobre ele, não tive acesso à história real dele, mas deve ser igual!".
Ou seja, ele fala um monte de merda logo no primeiro capítulo, mas sabendo que qualquer pessoa com mais que 5 neurônios vai chiar, solta o "Eu só vi o filme, não me responsabilizo pela realidade, só pela ficção que passo como realidade". E todo o livro vai nessa onda, ele cria uma realidade filosófica de direita em cima disso, usa a mentira quando aprorpiada, a verdade quando imprescindível, mistura com fatos tirados do nada e obtém uma verdade que cai direitinho no que a classe média brasileira considera certo. Coerência? Passa longe.
Eu li Mein Kampf (livro de Hitler) e achei tantas similaritudes entre esse livro e Mein Kampf que acho o Pondé um Hitler do terceiro mundo, infeliz por não ser ariano puro e por não poder copiar na cara dura o Mein Kampf, por que iam acusá-lo de racista e isso é feio pra um filósofo.
Tentei encontrar no 4Shared o livro, mas não encontrei.
Assim que recuperar o livro (emprestei a uma amiga, evangélica, que adorou) eu posto resumos dos capítulos.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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