Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
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Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Norte-coreanos apontam mísseis para bases dos Estados Unidos.
Alvos seriam bases em Guam, Havaí e no continente americano.
A Coreia do Norte colocou nesta terça-feira (26) suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos em Guam (na Oceania), no Havaí, e também no continente dos Estados Unidos.
O governo norte-coreano ordenou que suas unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparos.
“O comando superior do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance devem estar em preparadas para combate de classe ‘A’”, informa comunicado da Agência Central de Noticias Coreana, a "KCNA".
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Líder norte-coreano Kim Jong-un supervisiona exercício militar de suas tropas.
A nova ameaça é represália aos novos sobrevoos de caças americanos sobre a península coreana, durante exercícios conjuntos com a Coreia do Sul.
A KCNA informou que as unidades de artilharia da Coreia do Norte também têm na mira alvos da Coreia do Sul.
“Mostraremos a dura reação de nossa Exército e povo”, diz a nota norte-coreana. “Para salvaguardar através de ações militares nossa soberania e dignidade”, acrescenta o comunicado.
Horas antes, a agência destacou que o líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu pessoalmente exercícios de defesa com fogo real na costa leste do país.
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Tropas norte-coreanas fazem treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país. Em meio ao momento de tensão internacional, o país colocou suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos.
Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.
O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.
Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta 'Cheonan'.
Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.
A China, principal aliada da Coreia do Norte, afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão.
Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão.
O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.
A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) entre os dois países não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação "na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.
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Mísseis são disparados em treinamento do Exército da Coreia do Norte, sob vistoria de Kim Jong-un.
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Alvos seriam bases em Guam, Havaí e no continente americano.
A Coreia do Norte colocou nesta terça-feira (26) suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos em Guam (na Oceania), no Havaí, e também no continente dos Estados Unidos.
O governo norte-coreano ordenou que suas unidades de mísseis estratégicos estejam prontas para disparos.
“O comando superior do Exército Popular da Coreia declara que todas as tropas de artilharia, incluindo as unidades de mísseis estratégicos e as unidades de artilharia de longo alcance devem estar em preparadas para combate de classe ‘A’”, informa comunicado da Agência Central de Noticias Coreana, a "KCNA".
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Líder norte-coreano Kim Jong-un supervisiona exercício militar de suas tropas.
A nova ameaça é represália aos novos sobrevoos de caças americanos sobre a península coreana, durante exercícios conjuntos com a Coreia do Sul.
A KCNA informou que as unidades de artilharia da Coreia do Norte também têm na mira alvos da Coreia do Sul.
“Mostraremos a dura reação de nossa Exército e povo”, diz a nota norte-coreana. “Para salvaguardar através de ações militares nossa soberania e dignidade”, acrescenta o comunicado.
Horas antes, a agência destacou que o líder norte-coreano Kim Jong-un dirigiu pessoalmente exercícios de defesa com fogo real na costa leste do país.
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Tropas norte-coreanas fazem treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país. Em meio ao momento de tensão internacional, o país colocou suas tropas em posição de combate, com armas apontadas para alvos americanos.
Pyongyang já havia ameaçado na quinta-feira passada atacar as bases militares americanas no Japão e Guam, como resposta aos voos de treinamento dos caças americanos B-52 na Coreia do Sul.
O ministro sul-coreano da Defesa, Kim Kwan-jin, ordenou as tropas a responder com dureza a qualquer agressão.
Segundo um porta-voz do ministério da Defesa da Coreia do Sul, "até o momento não houve nenhum movimento de tropas excepcional".
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu a Coreia do Norte que o "caminho para sobreviver" inclui o abandono dos programas nucleares e de mísseis, em uma cerimônia em memória aos marinheiros da corveta 'Cheonan'.
Em março de 2010, 46 marinheiros sul-coreanos morreram em um ataque contra a corveta "Cheonan", atribuído por uma investigação internacional a Pyongyang, que nega.
A China, principal aliada da Coreia do Norte, afirmou "esperar que as partes atuem com moderação para atenuar a tensão.
Apesar do lançamento com êxito de um foguete de longo alcance em dezembro - que a Coreia do Sul e seus aliados consideraram um teste de míssil balístico -, analista acreditam que Pyongyang ainda precisa de muitos anos para desenvolver um verdadeiro míssil intercontinental que possa atingir o território dos Estados Unidos.
Havaí e Guam também estariam fora do alcance de seus mísseis de médio alcance, que no entanto seriam capazes de atacar as bases militares americanas na Coreia do Sul e Japão.
O líder norte-coreano Kim Jong-Un realizou nas últimas semanas visitas de inspeção a unidades de forças que estão posicionadas perto da linha divisória com a Coreia do Sul.
A linha divisória de fato (a chamada Linha Limítrofe Norte) entre os dois países não é reconhecida por Pyongyang, sob a alegação de que foi unilateralmente determinada pelas forças da ONU depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
No sábado, a agência oficial KCNA informou que Kim, que fez uma visita de inspeção a uma unidade das forças especiais, ordenou uma ação "na velocidade da luz" no caso do início de uma guerra.
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Mísseis são disparados em treinamento do Exército da Coreia do Norte, sob vistoria de Kim Jong-un.
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Será que a galera não aprende?
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Tá aqui o vídeo da propaganda coreana, só que o telegraph dublou e é inglês...mas, sai agora quase todo dia um vídeo...é meio hilário já...
Está em coreano apenas, mas ele fala algo de capturar 150.000 soldados americanos em caso de ataque, são umas figuras ou
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Muitos assessores de imprensa, relaçoes publicas e lobbystas suando as gravatas neste momento!
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Autenticidade de foto de treinamento militar norte-coreano é questionada
A autenticidade de uma imagem divulgada esta semana pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, tem sido questionada na web. A foto mostra um exercício militar com embarcações "hovercraft" em algum ponto da costa do país. Alan Taylor, do blog In Focus no site da revista "The Atlantic", apontou detalhes na imagem que aparentemente denunciam a farsa.
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A imagem originalmente divulgada pela KCNA e repassada por agências internacionais como France Presse e Reuters mostra o que seriam tropas norte-coreanas fazendo um treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país
Aproximando detalhes da fotografia, é possível ver o que parecem ser falhas na estrutura de ao menos dois dos hovercrafts, e ao menos uma possível duplicação. Veja abaixo:
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Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor
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Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor
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As embarcações mais ao fundo parecem ser uma a cópia da outra, com variação apenas no tamanho
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O 'hovercraft' mais à esquerda na foto original também tem aparentes falhas em sua estrutura
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Outra imagem divulgada no mesmo dia pela Coreia do Norte, sem manipulação mais aparente, mostra a chegada à costa, porém com menos embarcações que a imagem anterior
Ao ser informada sobre a constatação, a agência France Presse retirou a imagem de seu site.
Não é a primeira vez que suspeitas referentes a treinamentos militares são levantadas na web. Em 2008, por exemplo, o Irã divulgou uma imagem de lançamento de mísseis que foi questionada, pois apresentava traços de que um dos mísseis era a cópia de outro.
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A autenticidade de uma imagem divulgada esta semana pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, tem sido questionada na web. A foto mostra um exercício militar com embarcações "hovercraft" em algum ponto da costa do país. Alan Taylor, do blog In Focus no site da revista "The Atlantic", apontou detalhes na imagem que aparentemente denunciam a farsa.
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A imagem originalmente divulgada pela KCNA e repassada por agências internacionais como France Presse e Reuters mostra o que seriam tropas norte-coreanas fazendo um treinamento de chegada e defesa de costa em praia não identificada do país
Aproximando detalhes da fotografia, é possível ver o que parecem ser falhas na estrutura de ao menos dois dos hovercrafts, e ao menos uma possível duplicação. Veja abaixo:
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Detalhe mostra estrutura de hovercraft com aparente falha, mesclando-se com a água ao redor
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As embarcações mais ao fundo parecem ser uma a cópia da outra, com variação apenas no tamanho
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O 'hovercraft' mais à esquerda na foto original também tem aparentes falhas em sua estrutura
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Outra imagem divulgada no mesmo dia pela Coreia do Norte, sem manipulação mais aparente, mostra a chegada à costa, porém com menos embarcações que a imagem anterior
Ao ser informada sobre a constatação, a agência France Presse retirou a imagem de seu site.
Não é a primeira vez que suspeitas referentes a treinamentos militares são levantadas na web. Em 2008, por exemplo, o Irã divulgou uma imagem de lançamento de mísseis que foi questionada, pois apresentava traços de que um dos mísseis era a cópia de outro.
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
ate pra falsificar uma foto os caras são ruins!
elcioch- Estou chegando lá
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
esse cara já é piada no mundo!
Mononoke Hime- Farrista "We are the Champions"
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Nossa... essa imagens tão MUITO mal feitas...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Data de inscrição : 29/11/2010
Idade : 35
Localização : Planeta Colu
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Odeio criança birrenta.
Sério, se eu fosse o Obama já tinha invadido aquele lixo só pra dizer "não façam birra, pô!"
Sério, se eu fosse o Obama já tinha invadido aquele lixo só pra dizer "não façam birra, pô!"
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Fidel pede que Coreia do Norte e EUA evitem guerra nuclear
O líder cubano Fidel Castro convocou nesta sexta-feira (5) a Coreia do Norte e os Estados Unidos a evitarem uma guerra nuclear na qual os povos da Península Coreana seriam terrivelmente sacrificados e que levaria o presidente Barack Obama a ser visto como o personagem mais sinistro da história dos Estados Unidos.
"Se uma guerra explodir ali, os povos de ambas as partes da Península (Coreana) serão terrivelmente sacrificados, sem benefício para nenhum deles", afirma Castro em um artigo publicado na primeira página do jornal oficial Granma.
Acrescenta que "se um conflito desta índole explodir ali, o governo de Barack Obama em seu segundo mandato seria sepultado por um dilúvio de imagens que o apresentariam como o personagem mais sinistro da história dos Estados Unidos".
astro, de 86 anos, afastado do poder desde 2006 por uma grave crise de saúde, afirma ao governo norte-coreano que "agora que demonstrou seus avanços técnicos e científicos, lembramos seus deveres com os países que foram seus grandes amigos, e não seria justo esquecer que tal guerra afetaria de modo especial mais de 70% da população do planeta".
Em referência a Washington, Castro afirma que "o dever de evitar (o conflito) também é seu e do povo dos Estados Unidos".
Retomando seu costume de publicar artigos sob o nome de "Reflexões", que havia sido interrompido em 19 de junho de 2012, Castro ressalta "a gravidade de um fato tão incrível e absurdo como é a situação criada na Península da Coreia, em uma área geográfica onde se agrupam quase 5 das 7 bilhões de pessoas que neste momento habitam o planeta".
Ele lembra que teve "a honra de conhecer Kim Il-sung, uma figura histórica, notavelmente valente e revolucionária" e que a Coreia do Norte "sempre foi amistosa com Cuba, como Cuba sempre foi e continuará sendo com ela".
A crise na península se agravou nesta sexta-feira, depois que a Coreia do Norte transportou um segundo míssil de médio alcance a sua costa oriental e o colocou sobre um lança-mísseis móvel, segundo a agência sul-coreana Yonhap.
Esta manobra aumenta os temores de um disparo iminente, que agravaria uma situação já considerada explosiva na região.
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O líder cubano Fidel Castro convocou nesta sexta-feira (5) a Coreia do Norte e os Estados Unidos a evitarem uma guerra nuclear na qual os povos da Península Coreana seriam terrivelmente sacrificados e que levaria o presidente Barack Obama a ser visto como o personagem mais sinistro da história dos Estados Unidos.
"Se uma guerra explodir ali, os povos de ambas as partes da Península (Coreana) serão terrivelmente sacrificados, sem benefício para nenhum deles", afirma Castro em um artigo publicado na primeira página do jornal oficial Granma.
Acrescenta que "se um conflito desta índole explodir ali, o governo de Barack Obama em seu segundo mandato seria sepultado por um dilúvio de imagens que o apresentariam como o personagem mais sinistro da história dos Estados Unidos".
astro, de 86 anos, afastado do poder desde 2006 por uma grave crise de saúde, afirma ao governo norte-coreano que "agora que demonstrou seus avanços técnicos e científicos, lembramos seus deveres com os países que foram seus grandes amigos, e não seria justo esquecer que tal guerra afetaria de modo especial mais de 70% da população do planeta".
Em referência a Washington, Castro afirma que "o dever de evitar (o conflito) também é seu e do povo dos Estados Unidos".
Retomando seu costume de publicar artigos sob o nome de "Reflexões", que havia sido interrompido em 19 de junho de 2012, Castro ressalta "a gravidade de um fato tão incrível e absurdo como é a situação criada na Península da Coreia, em uma área geográfica onde se agrupam quase 5 das 7 bilhões de pessoas que neste momento habitam o planeta".
Ele lembra que teve "a honra de conhecer Kim Il-sung, uma figura histórica, notavelmente valente e revolucionária" e que a Coreia do Norte "sempre foi amistosa com Cuba, como Cuba sempre foi e continuará sendo com ela".
A crise na península se agravou nesta sexta-feira, depois que a Coreia do Norte transportou um segundo míssil de médio alcance a sua costa oriental e o colocou sobre um lança-mísseis móvel, segundo a agência sul-coreana Yonhap.
Esta manobra aumenta os temores de um disparo iminente, que agravaria uma situação já considerada explosiva na região.
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Coreia do Norte carrega mísseis de médio alcance e pede evacuação da embaixada Russa no Sul
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Basicamente, fontes na Coreia do Sul estão acompanhando o movimento no Norte e agora dizem ter visto a Coreia do Norte aprontando 2 mísseis de médio alcance próximos da fronteira. Além disso, a CNN também reportou a pouco que a CN pediu à embaixada Russa que retire seu pessoal de solo Sul Coreano.
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Basicamente, fontes na Coreia do Sul estão acompanhando o movimento no Norte e agora dizem ter visto a Coreia do Norte aprontando 2 mísseis de médio alcance próximos da fronteira. Além disso, a CNN também reportou a pouco que a CN pediu à embaixada Russa que retire seu pessoal de solo Sul Coreano.
Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Data de inscrição : 29/11/2010
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Enquanto isso, na Coréia do Sul...
Soldados sul-coreanos dançam 'Gangnam Style' em cerimônia
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Soldados do exército sul-coreano dançam o hit 'Gangnam Style' com uma líder de torcida em cerimônia em Seul. (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Soldados reservistas da Coreia do Sul dançaram o hit "Gangnam Style", de Psy, durante cerimônia no Dia da Fundação em um ginásio em Seul nesta sexta-feira (5).
Homens e mulheres acompanharam líderes de torcida que ensinaram os passos da coreografia, feita em meio à tensão regional com a vizinha Coreia do Norte.
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Soldados dançam o 'Gangnam Style' em Seul (Foto: Ahn Young-joon/AP)
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Soldados sul-coreanos dançam 'Gangnam Style' em cerimônia
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Soldados do exército sul-coreano dançam o hit 'Gangnam Style' com uma líder de torcida em cerimônia em Seul. (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Soldados reservistas da Coreia do Sul dançaram o hit "Gangnam Style", de Psy, durante cerimônia no Dia da Fundação em um ginásio em Seul nesta sexta-feira (5).
Homens e mulheres acompanharam líderes de torcida que ensinaram os passos da coreografia, feita em meio à tensão regional com a vizinha Coreia do Norte.
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Soldados dançam o 'Gangnam Style' em Seul (Foto: Ahn Young-joon/AP)
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Data de inscrição : 29/11/2010
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Localização : Planeta Colu
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Goris escreveu:Sério, se eu fosse o Obama já tinha invadido aquele lixo só pra dizer "não façam birra, pô!"
Se tivesse petróleo, já teriam invadido.
Mas, convenhamos, eles devem estar adorando isso, já que agora já pode reaquecer o mercado de venda de armas de guerra.Pena que o país seja tão ridículo que essa guerra durará menos que a das Malvinas...
Chusma- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Data de inscrição : 25/07/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Muitos investimentos rolando no mundo dos negócios...
WAR S.A.
WAR S.A.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Na boa, deve ter TANTA coisa por trás dessa história que não temos nem ideia, bobear é um baita teatro e nós sendo alimentados pela imprensa oficial...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Xi Jinping diz que nenhum país tem o direito de precipitar a Ásia no caos
Nenhum país tem o direito de precipitar a Ásia no caos, afirmou neste domingo (7) o presidente chinês Xi Jinping, no momento em que a península coreana passa por graves tensões.
"Ninguém deveria estar autorizado a precipitar o caos numa região, e com mais razão ainda o mundo inteiro, por egoísmo", declarou Xi, sem citar a Coreia do Norte nem mencionar a disputa marítima entre China e Japão, segundo a France Presse
"Devemos atuar de maneira coordenada para resolver as grandes dificuldades, para garantir a estabilidade na Ásia, região que enfrenta novos desafios, quando surgirem temas sensíveis e ameaças à segurança tradicionais e não tradicionais", disse.
Em um discurso para vários chefes de Estado e de Governo no Fórum Econômico anual de Boao, na ilha meridional de Hainan, Xi pediu à comunidade internacional a defesa de uma "visão para uma segurança global, comum e cooperativa".
A China, aliada de Pyongyang, tem mostrado crescente irritação com as ameaças de guerra nuclear da Coreia do Norte, segundo a Reuters.
A Coreia do Norte, liderada por Kim Jong-un, tem ameaçado entrar em guerra com os Estados Unidos e a Coreia do Sul, aliada norte-americana, desde que as Nações Unidas impuseram sanções aos norte-coreanos por conta de testes com armas nucleares.
O ministro do Exterior da China, Wang Yi, num comunicado divulgado no sábado (6) sobre uma conversa telefônica com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou frustração similiar .
Neste domingo, o ministro manifestou "séria preocupação" com a tensão na península e disse que a China pediu a Pyongyang para que "assegure a segurança dos diplomatas chineses de acordo com as normas internacionais".
Alemanha
Também neste domingo, o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse que a Coreia do Norte deve garantir a segurança das embaixadas em seu território sem impor uma data limite - o que seria "inaceitável".
Pyongyang advertiu aos diplomatas que não poderá protegê-los em caso de conflito e anunciou 10 de abril como data limite.
O ministro alemão "reiterou que uma data limite depois da qual a Coreia do Norte deixaria de garantir a segurança das embaixadas é inaceitável', afirma o ministério em um comunicado, depois de uma conversa por telefone com o enviado de Berlim em Pyongyang.
"Há regras claras no direito internacional, e a Coreia do Norte também deve cumprir. Que a Coreia do Norte aumente a tensão é irresponsável e constitui uma ameaça real para a paz e a segurança na região", completou.
O ministro alemão reiterou, no entanto, que, no momento, sua embaixada em Pyongyang continua trabalhando normalmente.
Embaixadas
A embaixada do Brasil em Pyongyang recebeu, ainda na sexta, um comunicado do governo local instruindo as representações diplomáticas a informarem sobre a necessidade de apoio logístico para a saída de seus funcionários do país, em meio ao crescimento da tensão militar entre Coreia do Norte e Estados Unidos.
Segundo o Itamaraty, nenhuma decisão sobre a permanência ou não dos funcionários brasileiros na Coreia do Norte foi tomada até o fim da noie desta sexta, mas o assunto era estudado.
O Itamaraty informou ter o conhecimento da presença de apenas seis brasileiros na Coreia do Norte atualmente. Dois são funcionários da embaixada – o embaixador Roberto Colin e um funcionário administrativo. Também estão no país a mulher e o filho de Colin. Os outros dois brasileiros são a mulher e o filho do embaixador da Palestina na Coreia do Norte.
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Nenhum país tem o direito de precipitar a Ásia no caos, afirmou neste domingo (7) o presidente chinês Xi Jinping, no momento em que a península coreana passa por graves tensões.
"Ninguém deveria estar autorizado a precipitar o caos numa região, e com mais razão ainda o mundo inteiro, por egoísmo", declarou Xi, sem citar a Coreia do Norte nem mencionar a disputa marítima entre China e Japão, segundo a France Presse
"Devemos atuar de maneira coordenada para resolver as grandes dificuldades, para garantir a estabilidade na Ásia, região que enfrenta novos desafios, quando surgirem temas sensíveis e ameaças à segurança tradicionais e não tradicionais", disse.
Em um discurso para vários chefes de Estado e de Governo no Fórum Econômico anual de Boao, na ilha meridional de Hainan, Xi pediu à comunidade internacional a defesa de uma "visão para uma segurança global, comum e cooperativa".
A China, aliada de Pyongyang, tem mostrado crescente irritação com as ameaças de guerra nuclear da Coreia do Norte, segundo a Reuters.
A Coreia do Norte, liderada por Kim Jong-un, tem ameaçado entrar em guerra com os Estados Unidos e a Coreia do Sul, aliada norte-americana, desde que as Nações Unidas impuseram sanções aos norte-coreanos por conta de testes com armas nucleares.
O ministro do Exterior da China, Wang Yi, num comunicado divulgado no sábado (6) sobre uma conversa telefônica com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou frustração similiar .
Neste domingo, o ministro manifestou "séria preocupação" com a tensão na península e disse que a China pediu a Pyongyang para que "assegure a segurança dos diplomatas chineses de acordo com as normas internacionais".
Alemanha
Também neste domingo, o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse que a Coreia do Norte deve garantir a segurança das embaixadas em seu território sem impor uma data limite - o que seria "inaceitável".
Pyongyang advertiu aos diplomatas que não poderá protegê-los em caso de conflito e anunciou 10 de abril como data limite.
O ministro alemão "reiterou que uma data limite depois da qual a Coreia do Norte deixaria de garantir a segurança das embaixadas é inaceitável', afirma o ministério em um comunicado, depois de uma conversa por telefone com o enviado de Berlim em Pyongyang.
"Há regras claras no direito internacional, e a Coreia do Norte também deve cumprir. Que a Coreia do Norte aumente a tensão é irresponsável e constitui uma ameaça real para a paz e a segurança na região", completou.
O ministro alemão reiterou, no entanto, que, no momento, sua embaixada em Pyongyang continua trabalhando normalmente.
Embaixadas
A embaixada do Brasil em Pyongyang recebeu, ainda na sexta, um comunicado do governo local instruindo as representações diplomáticas a informarem sobre a necessidade de apoio logístico para a saída de seus funcionários do país, em meio ao crescimento da tensão militar entre Coreia do Norte e Estados Unidos.
Segundo o Itamaraty, nenhuma decisão sobre a permanência ou não dos funcionários brasileiros na Coreia do Norte foi tomada até o fim da noie desta sexta, mas o assunto era estudado.
O Itamaraty informou ter o conhecimento da presença de apenas seis brasileiros na Coreia do Norte atualmente. Dois são funcionários da embaixada – o embaixador Roberto Colin e um funcionário administrativo. Também estão no país a mulher e o filho de Colin. Os outros dois brasileiros são a mulher e o filho do embaixador da Palestina na Coreia do Norte.
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
Afinal que estratégia segue a Coreia do Norte ?
Alexandre Reis Rodrigues
O grande desafio de uma análise da situação da Coreia do Norte é compreender que objetivo tem Pyongyang em vista com a escalada de ameaças de ataques nucleares contra os EUA e Coreia do Sul, depois de condenada mais uma vez pelas Nações Unidas pelo teste nuclear de 12 de fevereiro. Ao pôr de lado, por decisão unilateral, o Armistício de 1953 a Coreia do Norte veio dizer ao mundo que, na sua perspetiva, a zona desmilitarizada entre as duas Coreias deixava de estar em vigor e que o estado de guerra com os EUA voltava a estar ativo. Como se tudo isto não bastasse como demonstração de absoluta falta de senso comum, Kim Jong Un decidiu pôr de lado a linha telefónica vermelha com Seul, precisamente numa altura em que poderá ser mais precisa.
Não fosse o facto de o regime já ter habituado todo o mundo a uma inconcebível retórica de alternância de picos de extrema agressividade com sinais de possibilidade de entendimento, seria inevitável concluir que Pyongyang teria optado por criar um conflito aberto. Não é provável, no entanto, que a irresponsabilidade que o regime mostra pudesse levar ao extremo de arriscar um confronto para que obviamente não está preparado e cujo desfecho provável seria o aniquilamento do País.
Pyongyang tem seguido um padrão bem conhecido de comportamento, recorrendo regularmente a escaladas de agressividade para depois obter concessões em ajuda alimentar e energética, sem as quais o regime não teria sobrevivido. George Friedman identifica uma estratégia que joga habilmente com três posturas (ferocidade, fraqueza e insanidade) que, embora parcialmente contraditórias, têm objetivos precisos e, no seu conjunto, lhes têm permitido alcançar o que pretendem.
A “ferocidade” obriga os seus interlocutores a serem cautelosos e tratarem o regime com respeito e, sobretudo, de igual para igual, seja a superpotência ou o vizinho a sul. A “fraqueza” visa deixar transparecer alguns sinais de que afinal poderão não ter todas as capacidades para serem consequentes nas suas ameaças. Deixam o adversário na dúvida sobre até que ponto estão a ser sérios. Trocam alguma credibilidade por uma margem maior de segurança em não provocar reações. A insanidade das suas atitudes serve bem a imprevisibilidade. Deixa os interlocutores sem saber com que podem contar e sobre o que virá a seguir. Ninguém sabe se é exatamente nestes termos que concebem a sua estratégia mas, na prática, é o que tem acontecido.
Desta vez, porém, Kim Jong Un está a levar esta estratégia a níveis que ultrapassam o habitual. E Friedman interroga-se sobre se desta vez, ao contrário do passado, não quererá mesmo um conflito. Ninguém sabe ao certo, mas agora que a China mostra querer ser mais parcimoniosa no espaço de manobra que tem dado a Pyongyang a hipótese ainda é mais remota. Pequim há anos que procura deixar sinais de que não se envolveria numa guerra entre as Coreias; numa situação extrema, o que geralmente se admite que venha a fazer, é ocupar a Coreia do Norte para não deixar o conflito prosseguir. Também não é difícil prever o enorme impacto que um conflito teria na economia da região, a última coisa que a China quereria ver acontecer. Pequim não vai deixar cair o regime amigo da Coreia do Norte mas é preciso ter presente que desta vez não teve dúvidas em tornar clara a sua oposição ao teste nuclear de 12 de fevereiro, e, nessa base, deixar passar a Resolução do Conselho de Segurança.
Pyongyang sabe que não tem a sua retaguarda protegida pela China mas, apesar disso, vai prosseguir com uma estratégia de risco, escalando a conflitualidade prática com o seu vizinho a sul e a agressividade retórica com os EUA. Com a Coreia do Sul vai usar sobretudo os diferendos que mantém sobre a delimitação das fronteiras marítimas, ao longo da Northern Limit Line, para provocar novas escaramuças. Mas o seu objetivo final, ao contrário do que seria normal deduzir destas circunstâncias, não é a guerra. Aliás é por isso que se calcula que vai insistir no teatro marítimo para novos conflitos com Seul; nesse ambiente o perigo de degeneração para um conflito aberto será menor do que sobre terra.
O objetivo final é mais uma vez elevar o nível de tensão para depois negociar. No entanto, - dizem os observadores da situação na região - o que poderá ser diferente do passado é que, desta vez, não pretenderão apenas obter a habitual ajuda. Já constataram, na prática, que o recurso a atividades ilícitas de emissão de moeda falsa, tráfego de drogas e proliferação proibida de armamento não são alternativas para um mínimo de economia, particularmente agora que as sanções do Conselho de Segurança estão dirigidas para esse campo.
Terão concluído que a economia de que o regime precisa para sobreviver nunca será possível sem uma reestruturação do relacionamento internacional, isto é, sem alguma abertura ao exterior e, finalmente, um Acordo de Paz que encerre o “capítulo” ainda em aberto da Guerra da Coreia. Parece incongruente com a rejeição unilateral do Armistício, mas este, como se disse acima, deve ser interpretado, como pressão para negociar, que é o que a China também pretende, de preferência através de uma solução regional em que tenha um papel decisivo.
O que Pequim quer, sobretudo, evitar é que os EUA tenham pretextos paraaumentar a sua presença militar na área, como é o caso da realização de exercícios navais com a Coreia do Sul que incluíram meios com armas nucleares (submarinos e bombardeiros nucleares, B-52) e as intenções de reforçar a defesa antimíssil com mais intercetores e um novo radar de aviso antecipado a instalar no Japão. Obviamente, no curto prazo, a Coreia do Norte, não está a contribuir para esse objetivo, mas, a confirmarem-se as análises atrás resumidas, talvez o conflito se possa encaminhar para uma situação menos preocupante. Não se esperem, porém, progressos espetaculares; o regime poderá, finalmente, abrir um pouco mas nunca ao ponto de ficar livre de um estreito controlo central.
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Para mim de longe é o melhor texto em português quando se fala em Relações Internacionais é o Alexandre Reis Rodrigues.
Alexandre Reis Rodrigues
O grande desafio de uma análise da situação da Coreia do Norte é compreender que objetivo tem Pyongyang em vista com a escalada de ameaças de ataques nucleares contra os EUA e Coreia do Sul, depois de condenada mais uma vez pelas Nações Unidas pelo teste nuclear de 12 de fevereiro. Ao pôr de lado, por decisão unilateral, o Armistício de 1953 a Coreia do Norte veio dizer ao mundo que, na sua perspetiva, a zona desmilitarizada entre as duas Coreias deixava de estar em vigor e que o estado de guerra com os EUA voltava a estar ativo. Como se tudo isto não bastasse como demonstração de absoluta falta de senso comum, Kim Jong Un decidiu pôr de lado a linha telefónica vermelha com Seul, precisamente numa altura em que poderá ser mais precisa.
Não fosse o facto de o regime já ter habituado todo o mundo a uma inconcebível retórica de alternância de picos de extrema agressividade com sinais de possibilidade de entendimento, seria inevitável concluir que Pyongyang teria optado por criar um conflito aberto. Não é provável, no entanto, que a irresponsabilidade que o regime mostra pudesse levar ao extremo de arriscar um confronto para que obviamente não está preparado e cujo desfecho provável seria o aniquilamento do País.
Pyongyang tem seguido um padrão bem conhecido de comportamento, recorrendo regularmente a escaladas de agressividade para depois obter concessões em ajuda alimentar e energética, sem as quais o regime não teria sobrevivido. George Friedman identifica uma estratégia que joga habilmente com três posturas (ferocidade, fraqueza e insanidade) que, embora parcialmente contraditórias, têm objetivos precisos e, no seu conjunto, lhes têm permitido alcançar o que pretendem.
A “ferocidade” obriga os seus interlocutores a serem cautelosos e tratarem o regime com respeito e, sobretudo, de igual para igual, seja a superpotência ou o vizinho a sul. A “fraqueza” visa deixar transparecer alguns sinais de que afinal poderão não ter todas as capacidades para serem consequentes nas suas ameaças. Deixam o adversário na dúvida sobre até que ponto estão a ser sérios. Trocam alguma credibilidade por uma margem maior de segurança em não provocar reações. A insanidade das suas atitudes serve bem a imprevisibilidade. Deixa os interlocutores sem saber com que podem contar e sobre o que virá a seguir. Ninguém sabe se é exatamente nestes termos que concebem a sua estratégia mas, na prática, é o que tem acontecido.
Desta vez, porém, Kim Jong Un está a levar esta estratégia a níveis que ultrapassam o habitual. E Friedman interroga-se sobre se desta vez, ao contrário do passado, não quererá mesmo um conflito. Ninguém sabe ao certo, mas agora que a China mostra querer ser mais parcimoniosa no espaço de manobra que tem dado a Pyongyang a hipótese ainda é mais remota. Pequim há anos que procura deixar sinais de que não se envolveria numa guerra entre as Coreias; numa situação extrema, o que geralmente se admite que venha a fazer, é ocupar a Coreia do Norte para não deixar o conflito prosseguir. Também não é difícil prever o enorme impacto que um conflito teria na economia da região, a última coisa que a China quereria ver acontecer. Pequim não vai deixar cair o regime amigo da Coreia do Norte mas é preciso ter presente que desta vez não teve dúvidas em tornar clara a sua oposição ao teste nuclear de 12 de fevereiro, e, nessa base, deixar passar a Resolução do Conselho de Segurança.
Pyongyang sabe que não tem a sua retaguarda protegida pela China mas, apesar disso, vai prosseguir com uma estratégia de risco, escalando a conflitualidade prática com o seu vizinho a sul e a agressividade retórica com os EUA. Com a Coreia do Sul vai usar sobretudo os diferendos que mantém sobre a delimitação das fronteiras marítimas, ao longo da Northern Limit Line, para provocar novas escaramuças. Mas o seu objetivo final, ao contrário do que seria normal deduzir destas circunstâncias, não é a guerra. Aliás é por isso que se calcula que vai insistir no teatro marítimo para novos conflitos com Seul; nesse ambiente o perigo de degeneração para um conflito aberto será menor do que sobre terra.
O objetivo final é mais uma vez elevar o nível de tensão para depois negociar. No entanto, - dizem os observadores da situação na região - o que poderá ser diferente do passado é que, desta vez, não pretenderão apenas obter a habitual ajuda. Já constataram, na prática, que o recurso a atividades ilícitas de emissão de moeda falsa, tráfego de drogas e proliferação proibida de armamento não são alternativas para um mínimo de economia, particularmente agora que as sanções do Conselho de Segurança estão dirigidas para esse campo.
Terão concluído que a economia de que o regime precisa para sobreviver nunca será possível sem uma reestruturação do relacionamento internacional, isto é, sem alguma abertura ao exterior e, finalmente, um Acordo de Paz que encerre o “capítulo” ainda em aberto da Guerra da Coreia. Parece incongruente com a rejeição unilateral do Armistício, mas este, como se disse acima, deve ser interpretado, como pressão para negociar, que é o que a China também pretende, de preferência através de uma solução regional em que tenha um papel decisivo.
O que Pequim quer, sobretudo, evitar é que os EUA tenham pretextos paraaumentar a sua presença militar na área, como é o caso da realização de exercícios navais com a Coreia do Sul que incluíram meios com armas nucleares (submarinos e bombardeiros nucleares, B-52) e as intenções de reforçar a defesa antimíssil com mais intercetores e um novo radar de aviso antecipado a instalar no Japão. Obviamente, no curto prazo, a Coreia do Norte, não está a contribuir para esse objetivo, mas, a confirmarem-se as análises atrás resumidas, talvez o conflito se possa encaminhar para uma situação menos preocupante. Não se esperem, porém, progressos espetaculares; o regime poderá, finalmente, abrir um pouco mas nunca ao ponto de ficar livre de um estreito controlo central.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
deviam mandar a dilma para la como mediadora,com certeza ele ia ouvir,alguem ja reparou que ela é a cara do pai dele? auhau
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Coreia do Norte põe tropas em posição de combate e mira EUA
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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Localização : Planeta Colu
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