Autista ganha na Justiça direito de estudar em instituto federal
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Autista ganha na Justiça direito de estudar em instituto federal
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Candidatos cotistas foram aprovados com 110 pontos. O instituto não tem reserva de vagas para pessoas com deficiência.
Após quatro meses de espera o estudante Eduardo Meneghel Barcellos da Costa, 15, autista e apaixonado pela ciência e pelos bichos, ganhou na Justiça o direito de se matricular no Ifes (Instituto Federal do Espírito Santo). Após cursar o curso preparatório para a instituição e obter 170 pontos no processo seletivo, ele não conseguiu garantir a vaga pelo processo seletivo regular para o curso técnico de agropecuária integral. O instituto não tem reserva de vagas para pessoas com deficiência.
De acordo com a decisão da Justiça, o Ifes tem dez dias para adotar todas as providências e orientar Maurice Barcellos da Costa, pai de Eduardo, sobre os procedimentos a serem adotados para início das aulas.
Segundo Maurice, a iniciativa de buscar os direitos do filho na Justiça surgiu da luta do próprio estudante por mais autonomia. "Ele foi diagnosticado com autismo aos dois anos e desde lá vem se desenvolvendo muito bem, foi alfabetizado na 4ª série, concluiu o ensino fundamental e frequentou o preparatório do Ifes. Tenho um vago conhecimento das leis que garantem direitos aos deficientes e fui procurar me aprofundar para ajudá-lo", disse Maurice.
A escolha do curso agropecuária integral surgiu da paixão de Eduardo pela ciência e por bichos. Segundo o pai, a partir daí começou a busca por um curso que agregasse um pouco dos temas e que possibilitasse a inserção de Eduardo no mercado de trabalho.
Professor universitário, Maurice conta que os 170 pontos garantiram apenas a vaga de suplente ao filho, mas que buscou na Justiça os direitos garantidos aos deficientes para que ele não perdesse a vaga.
"Sabíamos que o melhor colocado no processo seletivo havia feito 310 pontos e a última aprovada 220. Já os candidatos cotistas [de escola pública] foram aprovados com 110 pontos. O que buscamos na Justiça foi também um acesso privilegiado para situações peculiares, como a de Eduardo", explicou.
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-J.R.R.Tolkien
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