Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
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Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
Comissão da Verdade negocia acordo para ouvir Ustra sobre crimes da ditadura
O comandante do Doi-Codi se nega a comparecer ao depoimento marcado para sexta-feira; comissão não descarta uso da força
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O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra tem se negado a atender à convocação para comparecer à Comissão Nacional da Verdade. O depoimento, um dos mais aguardados, está marcado para a próxima sexta-feira e os integrantes da comissão ainda tentam um acordo com a defesa do coronel para que não seja necessária sua condução de forma coercitiva.
Ustra foi convocado na qualidade de testemunha, o que torna obrigatório seu comparecimento, segundo a comissão. O coronel da reserva alega, no entanto, que tudo o que teria a falar está no seu livro A Verdade Sufocada .
A CNV também não descarta a possibilidade de representá-lo perante o Ministério Público por desobediência. No entanto, os integrantes da comissão acreditam que o acordo poderia evitar um constrangimento desnecessário à própria testemunha.
Ustra comandou o Destacamento de Operações de Informações, do Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) de São Paulo entre 1970 e 1974, anos mais duros do regime. Ligado ao 2º Exército, o Doi-Codi foi o principal centro de repressão.
A comissão marcou também para a próxima sexta-feira o depoimento de Marival Chaves Dias do Canto, ex-analista do Doi-Codi, que trabalhou com Ustra e já revelou detalhes das torturas e dos atos de terror praticados no centro em dois depoimentos prestados à CNV. A intenção da comissão é ouvir primeiro Marival e depois Ustra. Não há previsão de acareação entre os dois, embora essa hipótese não esteja descartada.
Ustra é o 17º militar a ser convocado pelo CNV. Desses, 11 prestaram depoimento e dois pediram a mudança de data, mas não se negaram a falar. Outro militar não compareceu para prestar depoimento porque não havia sido encontrado no endereço cadastrado na comissão.
Na próxima semana, a CNV completa um ano de trabalho e deve apresentar um balanço das atividades nesse período. Nesse balanço haverá informações sobre número de depoimentos, documentos analisados, audiências realizadas nos Estados, além do andamento de casos já analisados.
Os integrantes da comissão também esperam uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, ainda não confirmada pelo Planalto, para apresentar esclarecimentos sobre o trabalho realizado e tratar da estrutura de funcionamento da comissão.
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O comandante do Doi-Codi se nega a comparecer ao depoimento marcado para sexta-feira; comissão não descarta uso da força
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O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra tem se negado a atender à convocação para comparecer à Comissão Nacional da Verdade. O depoimento, um dos mais aguardados, está marcado para a próxima sexta-feira e os integrantes da comissão ainda tentam um acordo com a defesa do coronel para que não seja necessária sua condução de forma coercitiva.
Ustra foi convocado na qualidade de testemunha, o que torna obrigatório seu comparecimento, segundo a comissão. O coronel da reserva alega, no entanto, que tudo o que teria a falar está no seu livro A Verdade Sufocada .
A CNV também não descarta a possibilidade de representá-lo perante o Ministério Público por desobediência. No entanto, os integrantes da comissão acreditam que o acordo poderia evitar um constrangimento desnecessário à própria testemunha.
Ustra comandou o Destacamento de Operações de Informações, do Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) de São Paulo entre 1970 e 1974, anos mais duros do regime. Ligado ao 2º Exército, o Doi-Codi foi o principal centro de repressão.
A comissão marcou também para a próxima sexta-feira o depoimento de Marival Chaves Dias do Canto, ex-analista do Doi-Codi, que trabalhou com Ustra e já revelou detalhes das torturas e dos atos de terror praticados no centro em dois depoimentos prestados à CNV. A intenção da comissão é ouvir primeiro Marival e depois Ustra. Não há previsão de acareação entre os dois, embora essa hipótese não esteja descartada.
Ustra é o 17º militar a ser convocado pelo CNV. Desses, 11 prestaram depoimento e dois pediram a mudança de data, mas não se negaram a falar. Outro militar não compareceu para prestar depoimento porque não havia sido encontrado no endereço cadastrado na comissão.
Na próxima semana, a CNV completa um ano de trabalho e deve apresentar um balanço das atividades nesse período. Nesse balanço haverá informações sobre número de depoimentos, documentos analisados, audiências realizadas nos Estados, além do andamento de casos já analisados.
Os integrantes da comissão também esperam uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, ainda não confirmada pelo Planalto, para apresentar esclarecimentos sobre o trabalho realizado e tratar da estrutura de funcionamento da comissão.
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
rapaz essa comissão da verdade ta me parecendo outra coisa uahua era para falar da historia,agora quer forçar esses caras auahuhau
_________________
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
Gente como o Ustra tem que ser forçada a depôr mesmo.
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
zkrk escreveu:Gente como o Ustra tem que ser forçada a depôr mesmo.
que ele vá para a cadeia,falei do depoimento porque quando começou todo mundo só tinha que depor voluntariamente uahua
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-J.R.R.Tolkien
Re: Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
Questao escreveu:zkrk escreveu:Gente como o Ustra tem que ser forçada a depôr mesmo.
que ele vá para a cadeia,falei do depoimento porque quando começou todo mundo só tinha que depor voluntariamente uahua
Eu achei que aquilo foi uma jogada para agradar a gregos e troianos, pois assim dizia-se para os que querem o julgamento dos torturadores fardados que se estava fazendo algo, ao mesmo tempo que se evitava atritos de grande escala com as forças armadas. Tinha que forçar esses fardados a depôr desde o começo.
zkrk- Farrista desafio aceito!
- Mensagens : 3093
Data de inscrição : 01/07/2010
Re: Comissão da verdade: Ustra se nega a depor sobre crimes da ditadura
Que a ditadura tenha muito a se redimir, ninguém duvida, mas acho que tem que haver uma exposição de princípios e uma coerência em relação a eles.
Isso é uma comissão da verdade ou um inquérito policial?
Isso é uma comissão da verdade ou um inquérito policial?
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
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