Venezuelanos não poderão comprar produtos básicos mais de uma vez no mesmo dia

Uma medida para racionar a compra de alimentos na segunda região mais povoada da Venezuela passa a valer a partir da próxima semana, e engloba 20 produtos de primeira necessidade, sujeitos a controle de preços. O governo ainda não definiu a quantidade e a periodicidade de compras no Estado de Zulia, a oeste, e não esclareceu se a resolução se estenderá ao resto do país.


O secretário geral do governo de Zulia, Blagdimir Labrador, assinalou que, inicialmente, o sistema informatizado será usado "em 65 supermercados dos municípios de Maracaibo e São Francisco". O decreto responde ao salto da escassez de artigos essenciais como alimentos e outros produtos básicos como papel higiênico, problema que assombra o país diariamente e que se agravou nos últimos meses pela falta de verba e à limitada produção nacional.
A Venezuela padece de uma inflação galopante que, em abril, fechou em 4,3% — o acumulado do último ano é de 29,4%.
Segundo Labrador, "o sistema registra a compra do produto em um supermercado e gera um registro que garante que uma mesma pessoa não volte a adquirir o mesmo produto no mesmo dia em outro estabelecimento".


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Algo a ver com a escassez de papel higiênico que eles estão enfrentando?

L.Anne escreveu:Algo a ver com a escassez de papel higiênico que eles estão enfrentando?

Que bosta.

Não sei como pensam os venezuelanos, mas se fossem aplicar uma medida dessas no Brasil, antes mesmo de entrar em vigor cada pessoa (pelo menos a maioria) já teria pensado em várias formas de burlar.

Não entendi se a pessoa só pode comprar uma "única unidade" do produto por dia ou se realmente é uma "compra" por dia.

Aqui em casa fazemos uma "compra geral" por semana! E às vezes a cada 15 dias!