Empresa de Eike dá calote de R$ 500 milhões, diz jornal
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Empresa de Eike dá calote de R$ 500 milhões, diz jornal
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A OSX, estaleiro que pertence ao grupo EBX do empresário Eike Batista, deu calote em ao menos um fornecedor e está sendo pressionada por bancos a pagar ou renegociar R$ 2 bilhões em dívidas de curto prazo. Segundo a Folha de S. Paulo, a empresa não honrou um pagamento de cerca de R$ 500 milhões à construtora espanhola Acciona. As negociações entre as duas empresas prosseguem, mas a Acciona não descarta pedir a falência da OSX. Os espanhóis estavam construindo o píer de atracação de navios do estaleiro da OSX no porto do Açu, em São João da Barra (RJ). A OSX informou por nota que "os contratos com fornecedores têm cláusulas de confidencialidade que impedem a empresa de comentar". Os porta-vozes da Acciona na Espanha não foram localizados pela publicação.
A Acciona é uma das principais fornecedoras da OSX. Segundo o balanço do primeiro trimestre do ano, a OSX deve R$ 724 milhões a fornecedores - R$ 623 milhões a companhias de fora do País. No último ano, o valor de mercado das companhias do "império X" (que reúne OGX, MPX, OSX, LLX, MMX e CCX) caiu R$ 36 bilhões, para R$ 9,74 bilhões. Segundo o jornal, as dívidas bancárias da OSX com vencimento nos próximos 12 meses chegam a R$ 1,922 bilhão. Conforme nota da OSX, suas dívidas de curto prazo estão "equacionadas". Na última quarta-feira, uma liminar da Justiça do Trabalho determinou que a OSX reintegre 331 funcionários que foram demitidos desde janeiro. A empresa disse que está tomando as medidas cabíveis.
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A OSX, estaleiro que pertence ao grupo EBX do empresário Eike Batista, deu calote em ao menos um fornecedor e está sendo pressionada por bancos a pagar ou renegociar R$ 2 bilhões em dívidas de curto prazo. Segundo a Folha de S. Paulo, a empresa não honrou um pagamento de cerca de R$ 500 milhões à construtora espanhola Acciona. As negociações entre as duas empresas prosseguem, mas a Acciona não descarta pedir a falência da OSX. Os espanhóis estavam construindo o píer de atracação de navios do estaleiro da OSX no porto do Açu, em São João da Barra (RJ). A OSX informou por nota que "os contratos com fornecedores têm cláusulas de confidencialidade que impedem a empresa de comentar". Os porta-vozes da Acciona na Espanha não foram localizados pela publicação.
A Acciona é uma das principais fornecedoras da OSX. Segundo o balanço do primeiro trimestre do ano, a OSX deve R$ 724 milhões a fornecedores - R$ 623 milhões a companhias de fora do País. No último ano, o valor de mercado das companhias do "império X" (que reúne OGX, MPX, OSX, LLX, MMX e CCX) caiu R$ 36 bilhões, para R$ 9,74 bilhões. Segundo o jornal, as dívidas bancárias da OSX com vencimento nos próximos 12 meses chegam a R$ 1,922 bilhão. Conforme nota da OSX, suas dívidas de curto prazo estão "equacionadas". Na última quarta-feira, uma liminar da Justiça do Trabalho determinou que a OSX reintegre 331 funcionários que foram demitidos desde janeiro. A empresa disse que está tomando as medidas cabíveis.
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Re: Empresa de Eike dá calote de R$ 500 milhões, diz jornal
Empresa de Eike nega calote de R$ 500 milhões: "notícia é falsa"
A OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, negou ter deixado de pagar uma dívida ao grupo espanhol de infraestrutura Acciona, segundo comunicado divulgado na noite de domingo. A companhia nega notícia veiculada na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, que informava que Eike Batista está tentando evitar a falência do estaleiro OSX Brasil, após a empresa não quitar cerca de R$ 500 milhões de uma dívida junto ao grupo espanhol.
"A notícia sobre suposto crédito não honrado pela OSX CN junto ao fornecedor Acciona é falsa", afirmou a OSX no comunicado. A empresa acrescentou que as companhias estão negociando "a apuração de obrigações de parte a parte, não existindo qualquer título, decisão ou medida que fundamente a notícia veiculada". Representantes da Acciona na Espanha não comentaram o assunto no final de semana.
As ações da OSX perderam 85% de seu valor desde o início do ano, depois que uma série de metas não cumpridas e atrasos em projetos afetaram a confiança dos investidores. A empresa de Batista informou também que desde 17 de maio, quando publicou seu plano de negócios, renegocia alguns acordos comerciais para "adequar suas contratações ao faseamento das obras de implantação da unidade de construção naval no Porto do Açu", no Rio de Janeiro, outro empreendimento da EBX.
A companhia afirma que já renegociou diversos contratos e que vem horando obrigações assumidas e que os investimentos no estaleiro não foram suspensos, mas readequados ao novo cronograma de obras. "A OSX CN aproveita para esclarecer que o perfil de seu endividamento é compatível com seus projetos e é substancialmente de longo prazo (...) cujo prazo médio de amortização encontra-se acima de 5 anos", informou a empresa, acrescentando que as dívidas de curto prazo estão sendo devidamente pagas.
No final de maio, o conselho de administração da OSX aprovou aumento de capital de R$ 243 milhões para implementação do plano de negócios da empresa. No processo de readequação, a OSX demitiu 300 funcionários desde abril até 23 de maio. A companhia encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de cerca de R$ 18 milhões e receita de R$ 96 milhões, em meio a maiores desembolsos com a implantação da unidade de construção naval no Porto do Açu.
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A OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, negou ter deixado de pagar uma dívida ao grupo espanhol de infraestrutura Acciona, segundo comunicado divulgado na noite de domingo. A companhia nega notícia veiculada na edição de domingo pelo jornal Folha de S.Paulo, que informava que Eike Batista está tentando evitar a falência do estaleiro OSX Brasil, após a empresa não quitar cerca de R$ 500 milhões de uma dívida junto ao grupo espanhol.
"A notícia sobre suposto crédito não honrado pela OSX CN junto ao fornecedor Acciona é falsa", afirmou a OSX no comunicado. A empresa acrescentou que as companhias estão negociando "a apuração de obrigações de parte a parte, não existindo qualquer título, decisão ou medida que fundamente a notícia veiculada". Representantes da Acciona na Espanha não comentaram o assunto no final de semana.
As ações da OSX perderam 85% de seu valor desde o início do ano, depois que uma série de metas não cumpridas e atrasos em projetos afetaram a confiança dos investidores. A empresa de Batista informou também que desde 17 de maio, quando publicou seu plano de negócios, renegocia alguns acordos comerciais para "adequar suas contratações ao faseamento das obras de implantação da unidade de construção naval no Porto do Açu", no Rio de Janeiro, outro empreendimento da EBX.
A companhia afirma que já renegociou diversos contratos e que vem horando obrigações assumidas e que os investimentos no estaleiro não foram suspensos, mas readequados ao novo cronograma de obras. "A OSX CN aproveita para esclarecer que o perfil de seu endividamento é compatível com seus projetos e é substancialmente de longo prazo (...) cujo prazo médio de amortização encontra-se acima de 5 anos", informou a empresa, acrescentando que as dívidas de curto prazo estão sendo devidamente pagas.
No final de maio, o conselho de administração da OSX aprovou aumento de capital de R$ 243 milhões para implementação do plano de negócios da empresa. No processo de readequação, a OSX demitiu 300 funcionários desde abril até 23 de maio. A companhia encerrou o primeiro trimestre com prejuízo líquido de cerca de R$ 18 milhões e receita de R$ 96 milhões, em meio a maiores desembolsos com a implantação da unidade de construção naval no Porto do Açu.
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Re: Empresa de Eike dá calote de R$ 500 milhões, diz jornal
Já li muita gente de mercado que tem certeza que está sendo negociado um aporte para salvamento, tem gente até acha que algumas notícias negativas são para isso mesmo.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
- Mensagens : 6877
Data de inscrição : 15/06/2010
Re: Empresa de Eike dá calote de R$ 500 milhões, diz jornal
NYT: decadência de Eike Batista reflete destino do Brasil
O jornal The New York Times destaca nesta segunda-feira uma reportagem que relaciona a decadência do bilionário Eike Batista à mudança de trajetória no destino do próprio Brasil. A publicação cita uma entrevista do empresário nos EUA em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,5% e Eike dizia que seria o homem mais rico do mundo.
"A ascensão e queda do industrial carismático reflete a guinada repentina no destino do Brasil. Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou a tropeçar. A inflação se tornou a principal preocupação e o mercado de ações recuou 23% neste ano, a maior queda entre grandes países", afirma o NYT. "Era uma vez o tempo em que o Sr. Batista personificava a emergência do Brasil como uma força econômica mundial."
A fortuna de Eike Batista caiu de US$ 34,5 bilhões em março de 2012 para US$ 4,8 bilhões atualmente, de acordo com o ranking Bloomberg Billionaires Index. Em meio aos protestos nas ruas brasileiras, o jornal diz que os financiamentos de US$ 4 bilhões do BNDES para empresas do Grupo EBX estão sendo questionados, e cita também as recentes decisões negativas do grupo de vender um avião Embraer, desfazer-se de ações e procurar um sócio para finalizar a reforma Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Derrocada
A derrocada da fortuna de Eike começou em agosto de 2012, quando Jorge Paulo Lemann, da InBev, foi apontado como o próximo brasileiro mais rico, segundo a revista Forbes. Em 30 de novembro, quando perdeu "oficialmente" o posto, Eike afirmou à agência que "o Brasil merece ter mais brasileiros na lista (de mais ricos do mundo)". Apenas em 2012, Batista teve sua riqueza reduzida em US$ 9,8 bilhões - a maior queda de todo o ranking da Bloomberg no período.
Em dezembro do último ano, a Bloomberg publicou que Batista teve sua fortuna reduzida em US$ 6,8 bilhões por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi. Com isso, a fortuna estimada do empresário caiu de US$ 19 bilhões para US$ 12,7 bilhões. A diferença fez com que Batista despencasse no ranking mundial, de 36º para 73º mais rico do mundo.
No Brasil, ele passou para o terceiro lugar, atrás de Lemann, avaliado em US$ 18,9 bilhões, e de Dirce Camargo, que faleceu em abril deste ano, tinha então US$ 13,4 bilhões. Em junho deste ano, Eike Batista deixou a lista dos 200 mais ricos do mundo, segundo o Bloomberg Billionaires Index.
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O jornal The New York Times destaca nesta segunda-feira uma reportagem que relaciona a decadência do bilionário Eike Batista à mudança de trajetória no destino do próprio Brasil. A publicação cita uma entrevista do empresário nos EUA em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 7,5% e Eike dizia que seria o homem mais rico do mundo.
"A ascensão e queda do industrial carismático reflete a guinada repentina no destino do Brasil. Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou a tropeçar. A inflação se tornou a principal preocupação e o mercado de ações recuou 23% neste ano, a maior queda entre grandes países", afirma o NYT. "Era uma vez o tempo em que o Sr. Batista personificava a emergência do Brasil como uma força econômica mundial."
A fortuna de Eike Batista caiu de US$ 34,5 bilhões em março de 2012 para US$ 4,8 bilhões atualmente, de acordo com o ranking Bloomberg Billionaires Index. Em meio aos protestos nas ruas brasileiras, o jornal diz que os financiamentos de US$ 4 bilhões do BNDES para empresas do Grupo EBX estão sendo questionados, e cita também as recentes decisões negativas do grupo de vender um avião Embraer, desfazer-se de ações e procurar um sócio para finalizar a reforma Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Derrocada
A derrocada da fortuna de Eike começou em agosto de 2012, quando Jorge Paulo Lemann, da InBev, foi apontado como o próximo brasileiro mais rico, segundo a revista Forbes. Em 30 de novembro, quando perdeu "oficialmente" o posto, Eike afirmou à agência que "o Brasil merece ter mais brasileiros na lista (de mais ricos do mundo)". Apenas em 2012, Batista teve sua riqueza reduzida em US$ 9,8 bilhões - a maior queda de todo o ranking da Bloomberg no período.
Em dezembro do último ano, a Bloomberg publicou que Batista teve sua fortuna reduzida em US$ 6,8 bilhões por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi. Com isso, a fortuna estimada do empresário caiu de US$ 19 bilhões para US$ 12,7 bilhões. A diferença fez com que Batista despencasse no ranking mundial, de 36º para 73º mais rico do mundo.
No Brasil, ele passou para o terceiro lugar, atrás de Lemann, avaliado em US$ 18,9 bilhões, e de Dirce Camargo, que faleceu em abril deste ano, tinha então US$ 13,4 bilhões. Em junho deste ano, Eike Batista deixou a lista dos 200 mais ricos do mundo, segundo o Bloomberg Billionaires Index.
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