[Estão nos enganando] Eu quero meu Chocolate de verdade!!!

1 em cada 3 chocolates vendidos não é chocolate real, diz associação


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Cacau de fazenda de Ilhéus (BA); para ser considerado chocolate, produto precisa ter ao menos 25% do fruto



Um em cada três chocolates comuns vendidos no Brasil, produzidos pelas grandes indústrias, não pode ter esse nome de chocolate porque não é feito com o percentual mínimo de cacau exigido pela legislação.
Segundo as regras, para ser considerado chocolate, é preciso que o produto tenha pelo menos 25% de cacau, mas muitos não chegariam nem a 5%.

A denúncia é de Marco Lessa, 43, produtor de cacau, presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) e organizador de feira de chocolate, que reúne agricultores e pequenas indústrias.
"O que o brasileiro encontra nas prateleiras de supermercados, vendido como chocolate, é apenas doce, não chocolate", afirma. "Estimo que um terço dos chocolates estejam nessa situação. Esses não devem ter nem 5% de cacau."

Lessa também diz que muitos chocolates amargos, com suposto alto teor de cacau (de 50% a 70%), produzidos pelas grandes indústrias e vendidos no mercado nacional por preço maior não têm esse percentual declarado.
"Dizem que têm 70%, mas não têm. Não existe fiscalização para confirmar esse percentual", declara. Ele não apresentou nenhuma pesquisa ou teste que comprovem essa avaliação, mas diz que o problema se manifesta no próprio sabor dos produtos.

"Basta comer algumas vezes um bom chocolate para saber que muitos dos vendidos por aí não têm o teor de cacau prometido." Além do sabor considerado melhor e menos doce pelos especialistas, os chocolates com maior teor de cacau também são tidos como benéficos à saúde. Por terem porcentagem reduzida de gordura, açúcar e leite, fazem bem bem para o coração.

A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) emitiu uma nota, dizendo que os produtos feitos com menos de 25% de cacau são considerados doces com "sabor de chocolate".
"A Abicab reforça que, de acordo com portaria da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], somente é chocolate o produto que possua pelo menos 25% de cacau. Abaixo disso, o produto é considerado com sabor de chocolate", registra o documento.

A entidade, que representa as grandes indústrias, como Nestlé e Garoto, não comentou a suposta irregularidade no percentual de chocolates amargos informado nos produtos nacionais.
Falta informação nos rótulos, conclui pesquisa do Idec

Pesquisa divulgada em março deste ano pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) conclui que falta informação nos rótulos dos chocolates brasileiros.

Entre 11 marcas de chocolate ao leite pesquisadas, apenas uma informou o percentual de cacau na embalagem. As outras dez não fizeram nenhuma menção à quantidade.

De acordo com o Idec, ainda não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a colocarem esse dado na embalagem, mas, para o instituto, seria "razoável que essa iniciativa partisse dos próprios fabricantes".
"Seria muito importante que o teor de cacau viesse impresso no rótulo. Fica a sensação de que essa informação é uma estratégia de marketing, usada apenas quando isso é conveniente aos fabricantes", afirma Ana Paula Bortoletto Martins, nutricionista do Idec, em documento divulgado na época da pesquisa.

O teor de cacau também não é estampado nas embalagens de muitos chocolates meio amargo e amargo. Segundo o Idec, dos oito chocolates meio amargo pesquisados, apenas três têm a informação indicada no rótulo.
Definição oficial de chocolate não limita gordura estranha ao cacau

A definição oficial de chocolate da Anvisa é a seguinte: "Chocolate: é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e ou manteiga de cacau, com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25 % (g/100 g) de sólidos totais de cacau. O produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados".
Uma regra anterior, de 1978, exigia um percentual maior de cacau (32%), mas isso foi mudado em 2005 para os 25% atuais.

Para o Idec, a regra atual tem uma outra falha, que é não limitar a adição de "gorduras equivalentes" (gorduras com propriedades físicas e químicas muito parecidas com as da manteiga de cacau, mas que não são de cacau).
A norma anterior proibia qualquer adição de "gordura e óleos estranhos" ao chocolate.


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Chocolates bons de verdade (do exterior é logico):

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a maioria dos chocolates ao leite no Brasil tem é um gosto de açúcar fortíssimo.

Se for contar com os guarda-chuvas de chocolate...
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Mogur escreveu:Se for contar com os guarda-chuvas de chocolate...
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esses não contam, são clássicos, e não seriam uma lembrança de infãncia tão legal se não fosse esse chocolate ensebado que ele é feito.
Nunca mais vi pra vender, ainda existe?

Existe sim. Algumas lojas ainda vendem essas coisas para festas infantis!  

É fato que muitos produtos industrializados (pra não dizer TODOS) tão perdendo a qualidade nos últimos anos...

Em meu ver as mudanças são feitas pela máxima do capitalismo: "baixar os custos", ou em outras palavras: DAR MAIS LUCROS.

Mas é claro que SE for necessário comunicar ao público sobre a nova fórmula (isso se descobrirem ou reclamarem, lógico, porque "nova fórmula" pode muitas vezes não ser uma informação muito saudável, então o normal é não ficar avisando), utiliza-se as palavras MAIS GOSTOSO, MAIS SAUDÁVEL, MAIS FRESQUINHO, MAIS CROCANTE, e por aí vai...

ediv_diVad escreveu:É fato que muitos produtos industrializados (pra não dizer TODOS) tão perdendo a qualidade nos últimos anos...

Sorvetes kibom, fazendo propaganda "75 % leite" como se fosde coisa boa quando o certo é ter o minimo de leite possivel em sorvete.

Trakinas, mudou a farinha que usavam pra fazer os biscoitos.

passatempo também era um otimo biscoito antigamente que agora não tem a mesma graça.

Pão de queijo forno de minas, menos de 1% de queijo!!!

Definitivamente está tudo ficando pior.  

Brainiac escreveu:

ediv_diVad escreveu:É fato que muitos produtos industrializados (pra não dizer TODOS) tão perdendo a qualidade nos últimos anos...

Sorvetes kibom, fazendo propaganda "75 % leite" como se fosde coisa boa quando o certo é ter o minimo de leite possivel em sorvete.

Trakinas, mudou a farinha que usavam pra fazer os biscoitos.

passatempo também era um otimo biscoito antigamente que agora não tem a mesma graça.

Pão de queijo forno de minas, menos de 1% de queijo!!!

Definitivamente está tudo ficando pior.  

Eu amava Trakinas antes de mudarem a farinha.  

A galera tem que abrir o bico e boicotar mesmo, lembro que lançaram o péssimo Nescau 2.0 como uma nova fórmula e tiveram que voltar atrás, porque ninguém tava aceitando e tavam reclamando muito, mas é claro que na estratégia do "conta-gotas" poucos percebem a redução da qualidade.

Temos que reconhecer, existem produtos que nunca voltarão ao que foram um dia...

Mas Os grandes vão nos alimentar como bem entenderem, químicos, transgênicos, aditivos, o que for, afinal, o NEGÓCIO da alimentação traz muito lucro pros oligopólios de matéria-prima cada vez mais monopolizados.

Corporações, mídia, política, economia, estamos cercados por todos os lados, fodidos e mal pagos.  E ainda se vê gente perguntando "o porquê de tantos protestos..."  

O que dizer do BONO então?

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Completamente diferente, até na cor, que ficou bem clara...

O engodo da indústria alimentícia só tende a piorar.

Pessoas fazem pesquisas para realçar os sabores dos alimentos com custos super diminuídos. Por isso foi criada a gordura trans, ótima para realçar. Tanto sabores salgados como doces, mas ela é usada principalmente em doces.

Então temos produtos muito açucarados e que nos enganam, porque no fundo não são gostosos, são doces. Os ingredientes básicos ficaram em segundo plano, o que é muito terrível porque além de nos enganar, provocam um mal enorme a saúde... principalmente das crianças...

A Bono tá uma merda mesmo, nunca mais gostei.

Bono é talvez o produto que a galera mais sentiu a diferença depois das mudanças de fórmula. Realmente, não dá mais pra comer aquilo...

O biscoito Passatempo foi outro que piorou bastante, só que continua "comestível". 

Já os salgadinhos ex-Elma Chips (atual Pepsico) anuncia que ficaram "mais saudáveis", só que parecem justamente o contrário: mais gordurosos (e menos saborosos). 

E os refrigerantes? Para forçar o cara comprar mais, criaram uma garrafa que permite o vazamento do gás com maior rapidez (fora a tampa, que machuca a mão para fechar). 

Obs: todos os produtos que citei são um lixo para a saúde, eu sei. Mas quem nunca provou algum deles alguma vez na vida? Consumir uma vez ou outra não faz tão mal assim.

É, a ruffles tá cada vez mais salgada e esquisita.

Nem sei se a ruffles ainda é batata de verdade, pra mim que já tão usando uma massaroca daquela e fritando (assando?) no formato, como já é a proposta da Pringles e da Stax (que são preparados à base de batata).

Ruflles realmente tá estranha. Não curto mais comer aquilo não. Fora que esta ficando cada vez mais caro. Lembro que a Pringles sempre foi um produto que via como artigo de luxo, que dava pra comprar uma vez na vida e outra na morte em razão do seu altissimo preço. Hj em dia Rufles e Pringles custam quase a mesma coisa.

Mas não é só Rufles; praticamente todos os produtos da empresa estão diferentes. Fora que agora estão usando genéricos na sua composição (sabemos que extra oficialmente isso faz mal à saúde), e nem com isso diminuiu o preço. Pelo contrário, aumentou.

Seria o Kinder Ovo um chocolate? Aliás, os chocolates que comprava na infância nunca estavam relacionados ao chocolate em si, mas aos brindes que acompanhavam (o leãozinho pintado a mão do Kinder Ovo e os cartões de Dinossauro do Surpresa).

ediv_diVad escreveu:É, a ruffles tá cada vez mais salgada e esquisita.

A ruffles não é mais batata, não é possível que usem batata ali, deve ser uma mistura química sabor batata... tá foda mesmo!

No Brasil, parece que a única coisa autêntica é a não-autenticidade.

Mononoke Hime escreveu:

ediv_diVad escreveu:É, a ruffles tá cada vez mais salgada e esquisita.

A ruffles não é mais batata, não é possível que usem batata ali, deve ser uma mistura química sabor batata... tá foda mesmo!

Isso... tipo a Pringles e a Stax.

Tudo da Elma Chips piorou desde que passou a ser Pepsico.

É como alguns biscoitos que eram gostosos antes de serem comprados pela Nestlé.

L.Anne escreveu:Tudo da Elma Chips piorou desde que passou a ser Pepsico.
É como alguns biscoitos que eram gostosos antes de serem comprados pela Nestlé.

Biscoitos São Luiz e Tostines, Sorvetes Yopa e Gelatto, a lista é grande...

Poderiam até fazer a Ruflles como uma mistura semelhante à Pringles, mas bem que poderiam diminuir a proporção de ar na embalagem!  

O pão de queijo industrializado é a coisa mais marcante! Quando eu vim morar em BH, a uns 7 anos, me lembro que era muito bom, com gosto forte de queijo. Agora quase não sentimos gosto de queijo, é só aquele sabor de massa com polvilho...

Mogur escreveu:Poderiam até fazer a Ruflles como uma mistura semelhante à Pringles, mas bem que poderiam diminuir a proporção de ar na embalagem!  

O pão de queijo industrializado é a coisa mais marcante! Quando eu vim morar em BH, a uns 7 anos, me lembro que era muito bom, com gosto forte de queijo. Agora quase não sentimos gosto de queijo, é só aquele sabor de massa com polvilho...

eles alegam que o ar na embalagem é pra não quebrar as batatas, mas a coisa mais rara é achar uma fatia de batata inteira lá dentro mesmo com todo o ar.

Mogur escreveu:Poderiam até fazer a Ruflles como uma mistura semelhante à Pringles, mas bem que poderiam diminuir a proporção de ar na embalagem!  

O pão de queijo industrializado é a coisa mais marcante! Quando eu vim morar em BH, a uns 7 anos, me lembro que era muito bom, com gosto forte de queijo. Agora quase não sentimos gosto de queijo, é só aquele sabor de massa com polvilho...

O negócio é comer aonde você sabe que é bom.
Há algumas lanchonetes no centro de B.H. com pão de queijo que é muito bom.