General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
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General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
Apesar da especulação que corre na imprensa internacional, ainda não foi marcado o julgamento do caso envolvendo tráfico de mulheres, descoberto recentemente pela Polícia Federal do Brasil, que aponta como chefe do esquema o general angolano, Bento dos Santos Kangamba.
De um lado, a acusação garante que as provas contra o general são fortes. De outro, a defesa do angolano traça estratégias para tentar convencer autoridades a desistir da prisão de Kangamba, ainda procurado pela Interpol.
Para evitar a prisão do general, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus de forma a tentar também o trancamento da ação penal, o que não foi possível. No último dia 28, o relator do processo, desembargador federal Paulo Fontes, apreciou o pedido e negou a liminar, isto é, ficou mantida a ordem de prisão cautelar contra o acusado angolano, bem como continua correndo a ação penal contra ele. O processo está em curso na Oitava Vara Criminal do Tribunal Federal de São Paulo, que ainda não sabe apontar a data exata do julgamento.
"Provas são fartas", diz acusação
Enquanto a Justiça define o dia do veredito, a defesa de Kangamba traça estratégias para rebater as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de São Paulo, que acredita em provas fortes.
Quem garante que as provas são contundentes é a representante do órgão, a Procuradora da República de São Paulo. Stella Fátima Scampini afirma que "o Ministério Público detectou indícios suficientes de autoria de crime".
"O que se apurou foi um grande esquema criminoso de tráfico de pessoas, além de outros crimes. O Ministério Público está convicto da acusação, as provas são contundentes. O que posso adiantar é que houve vários meios de investigação: intercepção telefónica, ação controlada por parte da polícia, tanto aqui como em Portugal. As provas são fartas", explica.
A quadrilha era formada por 7 pessoas e o processo que trata da investigação dos envolvidos no esquema internacional de tráfico de brasileiras agora está desmembrado. A Procuradora explica que há "dois núcleos neste esquema criminoso: os cinco integrantes do núcleo brasileiro estão presos; os dois integrantes do angolano não estão presos e, como Angola é outro país, há outras medidas que exigem mais tempo, por isso o juiz de São Paulo acabou determinando o desemembramento deste processo em relação aos dois núcleos. O que envolve só os acusados brasileiros fica um pouco mais célere que o outro, que depende dessas medidas que envolvem os dois países."
Defesa insiste na inocência de Kangamba
O general Kangamba é defendido no Brasil por uma equipa de advogados coordenada pelo advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz* que aposta no depoimento das testemunhas de defesa. De acordo com o advogado, "essas acusações estão sendo feitas de forma precipitada. As testemunhas de defesa brevemente serão anunciadas e vai ficar bem demonstrado que ele não teve qualquer tipo de participação nesse esquema."
Diante das declarações do advogado que garante a inocência de Kangamba, a DW África questionou se não seria melhor o general entregar-se, ao que Kuntz respondeu: "Não é correto esse raciocínio. Não há nenhum motivo para discutir preso uma ordem ilegal de prisão, a sua inocência. A ordem é equivocada. Ele não cometeu estes crimes de que está sendo acusado."
Por isto, o advogado de Kangamba, Eduardo Kuntz, estuda a possibilidade de entrar com novo pedido de habeas corpus, desta vez, junto ao Superior Tribunal de Justiça, já que, da última vez a liminar foi negada pelo Tribunal Regional de São Paulo. Sobre as provas consideradas fortes pela acusação, o advogado afirma que "o Ministério Público tenta acusá-lo com base numas intercepções telefónicas que são distorcidas, pontos isolados de conversas que não revelam a verdade dos factos, entre os outros acusados." O advogado preferiu não aprofundar a questão das provas, alegando o "segredo de justiça" para não revelar "o conteúdo total dos autos".
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* a noticia não fala mas acho que ele é ligado ou foi ao escritório do Toron.
Kangamba nunca será preso em Angola, ele é amigo do presidente, sobrinho por afinidade, conforme a foto ele é o de camisa azul.
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A pouco quase foi detido em Monaco por crime de lavagem de dinheiro utilizou o passaporte diplomático para sair do país, tem negócios também investigados imobiliários em Portugal.
De um lado, a acusação garante que as provas contra o general são fortes. De outro, a defesa do angolano traça estratégias para tentar convencer autoridades a desistir da prisão de Kangamba, ainda procurado pela Interpol.
Para evitar a prisão do general, a defesa entrou com um pedido de habeas corpus de forma a tentar também o trancamento da ação penal, o que não foi possível. No último dia 28, o relator do processo, desembargador federal Paulo Fontes, apreciou o pedido e negou a liminar, isto é, ficou mantida a ordem de prisão cautelar contra o acusado angolano, bem como continua correndo a ação penal contra ele. O processo está em curso na Oitava Vara Criminal do Tribunal Federal de São Paulo, que ainda não sabe apontar a data exata do julgamento.
"Provas são fartas", diz acusação
Enquanto a Justiça define o dia do veredito, a defesa de Kangamba traça estratégias para rebater as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de São Paulo, que acredita em provas fortes.
Quem garante que as provas são contundentes é a representante do órgão, a Procuradora da República de São Paulo. Stella Fátima Scampini afirma que "o Ministério Público detectou indícios suficientes de autoria de crime".
"O que se apurou foi um grande esquema criminoso de tráfico de pessoas, além de outros crimes. O Ministério Público está convicto da acusação, as provas são contundentes. O que posso adiantar é que houve vários meios de investigação: intercepção telefónica, ação controlada por parte da polícia, tanto aqui como em Portugal. As provas são fartas", explica.
A quadrilha era formada por 7 pessoas e o processo que trata da investigação dos envolvidos no esquema internacional de tráfico de brasileiras agora está desmembrado. A Procuradora explica que há "dois núcleos neste esquema criminoso: os cinco integrantes do núcleo brasileiro estão presos; os dois integrantes do angolano não estão presos e, como Angola é outro país, há outras medidas que exigem mais tempo, por isso o juiz de São Paulo acabou determinando o desemembramento deste processo em relação aos dois núcleos. O que envolve só os acusados brasileiros fica um pouco mais célere que o outro, que depende dessas medidas que envolvem os dois países."
Defesa insiste na inocência de Kangamba
O general Kangamba é defendido no Brasil por uma equipa de advogados coordenada pelo advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz* que aposta no depoimento das testemunhas de defesa. De acordo com o advogado, "essas acusações estão sendo feitas de forma precipitada. As testemunhas de defesa brevemente serão anunciadas e vai ficar bem demonstrado que ele não teve qualquer tipo de participação nesse esquema."
Diante das declarações do advogado que garante a inocência de Kangamba, a DW África questionou se não seria melhor o general entregar-se, ao que Kuntz respondeu: "Não é correto esse raciocínio. Não há nenhum motivo para discutir preso uma ordem ilegal de prisão, a sua inocência. A ordem é equivocada. Ele não cometeu estes crimes de que está sendo acusado."
Por isto, o advogado de Kangamba, Eduardo Kuntz, estuda a possibilidade de entrar com novo pedido de habeas corpus, desta vez, junto ao Superior Tribunal de Justiça, já que, da última vez a liminar foi negada pelo Tribunal Regional de São Paulo. Sobre as provas consideradas fortes pela acusação, o advogado afirma que "o Ministério Público tenta acusá-lo com base numas intercepções telefónicas que são distorcidas, pontos isolados de conversas que não revelam a verdade dos factos, entre os outros acusados." O advogado preferiu não aprofundar a questão das provas, alegando o "segredo de justiça" para não revelar "o conteúdo total dos autos".
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Kangamba nunca será preso em Angola, ele é amigo do presidente, sobrinho por afinidade, conforme a foto ele é o de camisa azul.
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marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Re: General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
cortem a cabeça dele e mande de volta pra sua família!
elcioch- Estou chegando lá
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Data de inscrição : 14/06/2010
Re: General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
em angola pode trafico de mulheres mas não pode o islamismo
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
Eu não entendi uma coisa: ele traficava mulheres de que parte do mundo?
Supõe-se que por estar no Brasil sejam mulheres brasileiras dentre outras possibilidades.
Tráfico de pessoas é um dos piores crimes.
Supõe-se que por estar no Brasil sejam mulheres brasileiras dentre outras possibilidades.
Tráfico de pessoas é um dos piores crimes.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
No caso brasileiro, ele foi indiciado além das brasileiras por garotas de outro de países latinas que aqui servia como ponte para Luanda.Dan Shimaru (Ex Hal 9000) escreveu:Eu não entendi uma coisa: ele traficava mulheres de que parte do mundo?
Supõe-se que por estar no Brasil sejam mulheres brasileiras dentre outras possibilidades.
Tráfico de pessoas é um dos piores crimes.
Mas, acho que se apertar mesmo vai aparecer, também, a conexão de tráfico de drogas com Guiné Bissau, depois do golpe de estado dados pelos narcos, eles reclamavam muito de Angola e estranhamente pararam de reclamar do imperialismo de Luanda.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 15/06/2010
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: General Angolano acusado no Brasil por tráfico de mulheres ainda sem data para julgamento
Deve ser necessária muita coragem para investigar casos como esses.
Parabéns aos policiais, promotores agentes e oficiais de inteligência ou seja lá quem for que estiver envolvido.
Parabéns aos policiais, promotores agentes e oficiais de inteligência ou seja lá quem for que estiver envolvido.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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