Professor usa pintura corporal para ensinar anatomia a alunos no RS
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Professor usa pintura corporal para ensinar anatomia a alunos no RS
Professor usa pintura corporal para ensinar anatomia a alunos no RS
Músculos, ossos e cartilagem são pintados no corpo de modelo por artista.
Universidade opta por não usar cadáver para ensino na área da saúde.
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Modelo é pintado enquanto professor explica as questões tratadas em aula (Foto: Tatiana Lopes/G1
Divididos em grupos, alunos de primeiro e segundo semestres de fisioterapia pesquisam as respostas para questões de anatomia lançadas pelo professor. Bonecos para o estudo do corpo humano estão distribuídos na sala, assim como um armário repleto de materiais para a disciplina. A principal atração, no entanto, está na pintura de músculos, ossos e cartilagem feita por uma artista nas costas de um modelo. Os estudantes não aprendem em cadáveres, mas sim com pessoas vivas. O bodypainting (pintura corporal) é utilizado dentro da metodologia de ensino na área da saúde na UniRitter, em Porto Alegre.
O uso de cadáveres nos estudos da área da saúde é permitido por lei, que sofreu alteração em 2007, quando ficou definido que o cadáver não reclamado junto às autoridades públicas no prazo de 20 dias poderia ser destinado às escolas. A opção das universidades da rede Laureate em não usar corpos de pessoas mortas foi, segundo o professor e coordenador, para mesclar aprendizagem técnica com a ética no contato dos alunos com outras pessoas.
Segundo ele, as aulas práticas com pessoas vivas, além de atrair maior atenção dos alunos, trabalham a conduta e o respeito no grupo. “O respeito muda, a aula cria essas situações”, diz. “Isso é validado cientificamente. Temos que buscar conduta ética. A técnica se constrói com a formação, mas ética vem de berço", completa Fabrício, que afirma não ser contrário ao uso de cadáveres, apesar da opção por não trabalhar com corpos em aula.
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“Nunca tive problema nas minhas aulas. Mas não podemos nos intimidar em chamar a atenção, em pedir foco no que é estudado”, ressalta.
De pé durante mais de uma hora, de costas para os alunos e cumprindo orientações do professor com movimentos durante as explicações da disciplina, Matheus garante que se sentiu confortável. Foi o primeiro convite que o modelo, que dá aulas de jogos digitais, recebeu. “Achei a metodologia muito interessante, dá até para aprender um pouco”, comenta.
Amanda Loss começou a pintar corpos nas aulas da Fadergs, e em seguida foi chamada para participar na UniRitter. “Meu professor de desenho que me indicou. Ainda estou aprendendo, mas a gente pensa que é mais complicado, e não é”, diz. “Sempre fui muito interessada nessa área, então é bom juntar o desenho com algo importante para o ensino”.
Após as pesquisas em livros e tablets, cada grupo fala sobre as questões que pesquisou durante a aula, e as demonstrações são feitas no modelo. Mas o professor também utiliza outras tecnologias, como projeções digitais- e apresentação de placas de Raio-X, além dos bonecos anatômicos.
Músculos, ossos e cartilagem são pintados no corpo de modelo por artista.
Universidade opta por não usar cadáver para ensino na área da saúde.
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Modelo é pintado enquanto professor explica as questões tratadas em aula (Foto: Tatiana Lopes/G1
Divididos em grupos, alunos de primeiro e segundo semestres de fisioterapia pesquisam as respostas para questões de anatomia lançadas pelo professor. Bonecos para o estudo do corpo humano estão distribuídos na sala, assim como um armário repleto de materiais para a disciplina. A principal atração, no entanto, está na pintura de músculos, ossos e cartilagem feita por uma artista nas costas de um modelo. Os estudantes não aprendem em cadáveres, mas sim com pessoas vivas. O bodypainting (pintura corporal) é utilizado dentro da metodologia de ensino na área da saúde na UniRitter, em Porto Alegre.
O uso de cadáveres nos estudos da área da saúde é permitido por lei, que sofreu alteração em 2007, quando ficou definido que o cadáver não reclamado junto às autoridades públicas no prazo de 20 dias poderia ser destinado às escolas. A opção das universidades da rede Laureate em não usar corpos de pessoas mortas foi, segundo o professor e coordenador, para mesclar aprendizagem técnica com a ética no contato dos alunos com outras pessoas.
Segundo ele, as aulas práticas com pessoas vivas, além de atrair maior atenção dos alunos, trabalham a conduta e o respeito no grupo. “O respeito muda, a aula cria essas situações”, diz. “Isso é validado cientificamente. Temos que buscar conduta ética. A técnica se constrói com a formação, mas ética vem de berço", completa Fabrício, que afirma não ser contrário ao uso de cadáveres, apesar da opção por não trabalhar com corpos em aula.
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“Nunca tive problema nas minhas aulas. Mas não podemos nos intimidar em chamar a atenção, em pedir foco no que é estudado”, ressalta.
De pé durante mais de uma hora, de costas para os alunos e cumprindo orientações do professor com movimentos durante as explicações da disciplina, Matheus garante que se sentiu confortável. Foi o primeiro convite que o modelo, que dá aulas de jogos digitais, recebeu. “Achei a metodologia muito interessante, dá até para aprender um pouco”, comenta.
Amanda Loss começou a pintar corpos nas aulas da Fadergs, e em seguida foi chamada para participar na UniRitter. “Meu professor de desenho que me indicou. Ainda estou aprendendo, mas a gente pensa que é mais complicado, e não é”, diz. “Sempre fui muito interessada nessa área, então é bom juntar o desenho com algo importante para o ensino”.
Após as pesquisas em livros e tablets, cada grupo fala sobre as questões que pesquisou durante a aula, e as demonstrações são feitas no modelo. Mas o professor também utiliza outras tecnologias, como projeções digitais- e apresentação de placas de Raio-X, além dos bonecos anatômicos.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Professor usa pintura corporal para ensinar anatomia a alunos no RS
Hum.. o fator custo não deve ter pesado nem um pouco...
Para fisio acho que até vale pois o que interessa são os musculos externos e sua localização/movimentação, quero ver fazer isso para medicina e anatomia interna.
Para fisio acho que até vale pois o que interessa são os musculos externos e sua localização/movimentação, quero ver fazer isso para medicina e anatomia interna.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Professor usa pintura corporal para ensinar anatomia a alunos no RS
Victor Pax escreveu:
Hum.. o fator custo não deve ter pesado nem um pouco...
Para fisio acho que até vale pois o que interessa são os musculos externos e sua localização/movimentação, quero ver fazer isso para medicina e anatomia interna.
Pra futuros profissionais de reabilitação serve não só localização, e movimento. Também origem, inserção grupos musculares e papéis agonistas e antagonistas como já dito durante o movimento, ou em repouso.
Pra medicina, creio que valha pra miologia no 1º período.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
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