Bitten e Helix – Os Novos Seriados do Syfy

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O canal Syfy é dedicado a fantasia e principalmente a ficção cientifica, mas ficou conhecido por fazer produções toscas. Como não tenho TV por assinatura só soube disso através de comentários de terceiros. Até que, certo dia, passei um fim de semana em uma casa com Sky e pude constatar. As produções Syfy são sofríveis. A maioria de seus filmes para serem considerados ruins precisam melhorar muito. No quesito seriado a situação não é tão critica, mas mesmo assim não é lá grande coisa. Battlestar Gallactica e Haven são os únicos que prestam. Slyder é tosco demais, Charmed não tenho mais saco de assistir e Defiance traz uma sinopse interessante, mas que deu como resultado um negócio sem graça. Parecendo que agora tomaram vergonha na cara, o canal no início desse ano lançou duas novas séries que parecem querer fugir da “tosqueira” reinante no canal. Um é uma ficção cientifica envolvendo um vírus letal o outro é uma história sobrenatural centrada em uma mulher lobisomem.
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A lógica sugere que quando uma pessoa se transforma em uma criatura como um lobisomem as roupas que está usando acabam sendo prejudicadas. Quando vi o pôster desse seriado e soube que a personagem principal era uma mulher lobisomem bonitona deduzi logo: a heroína dessa trama é uma girl fanservice. Expressão usada para designar personagens femininas cujo única função é ser sex apple e ter várias cenas sensuais. Dito e certo, algo que se constata logo nos três primeiros minutos do seriado e mostra a moça se despindo em um beco para ter sua transformação. Uma mitologia manjada: lobisomens, vampiros, anjos, demônios… misturada a personagens que são interpretados só por modelos me fez torcer o bico para o seriado. Assisti o primeiro episódio e achei legalzinho. Ao menos os efeitos especiais estão acima da média dos seriados, mesmo assim acho que não vou ter saco de acompanhar a trama. Apesar de ser fã de enredos sobrenaturais os únicos seriados hoje em dia que trazem uma mitologia mais original são Dracula, Lost Girl e Grimm, os únicos que acompanho “religiosamente”.
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Sabe aquele enredo básico bem manjado da maioria das histórias de Survival Horror? Um grupo de pessoas por algum motivo fica preso em um local isolado e sem comunicação enquanto um bicho, um serial killer ou um satanás começa a caçar um por um. Helix segue essa fórmula a risca. Podendo converter isso em um ponto positivo ou negativo a depender do telespectador. Eu como adoro Survival Horror curti bastante o seriado e estou engajado a acompanhá-lo. Até a data dessa postagem já está disponível até o terceiro episódio. Uma pesquisa no Alasca desenvolve um vírus letal, uma equipe do CDC (Centro de Controle de Doenças americano) vai até a tal base investigar o ocorrido. Daí para frente é uma merda atrás da outra: o pessoal perde o transporte, a comunicação cai, o vírus letal começa a se espalhar, todo mundo fica desconfiado de todo mundo já que qualquer um pode ser infectado… O vírus não transforma ninguém em zumbi, mas deixa sua vítima em fúria e mais forte. A trama tem um monte de misteriosinhos interessantes. Nada muito elaborado ou que vai surpreendê-lo, mas dá para o gasto.