[Merdas da Copa 1] Aeroviários fazem manifestação na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio
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[Merdas da Copa 1] Aeroviários fazem manifestação na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio
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Aeroviários faziam, por volta das 6h35 desta quinta-feira (12), um protesto na Avenida Vinte de Janeiro, na Ilha do Governador, via que leva ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão). Como informou o Bom Dia Rio, os manifestantes chegaram a fechar a via no sentido Galeão e, às 6h45, apenas uma faixa estava liberada. A via foi totalmente reaberta às 8h50, e às 10h10 o trânsito era intenso na região, após um período de lentidão que se seguiu ao protesto.
Às 7h43, motoristas ainda enfrentavam engarrafamento na região. Cerca de 25 pessoas participavam do primeiro piquete. Posteriormente, o número de manifestantes subiu para 50 pessoas, segundo a Polícia Militar. No local, o representante do Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio (Simarj), Marcelo Schimdt, disse que a negociação dos trabalhadores começou em setembro de 2013 e, até agora, nada foi feito.
"Os aeroviários estão negociando desde setembro, e a pauta foi completamente ignorada. Enquanto os sindicatos da CUT [Central Única dos Trabalhadores] assinarem acordos vergonhosos, nós vamos ser atropelados. Pedimos 12% de aumento, mas o nosso principal requisito é o aumento no número de pessoas", afirmou Schimdt, acrescentando que as empresas aéreas colocam pouca gente em setores como mecânica, comprometendo a segurança dos voos. "Essa é a nossa primeira greve, mas outras virão. Estamos respeitando a decisão da Justiça de trabalhar com 80% do pessoal", completou o representante do Simarj.
Schimdt disse ainda que o objetivo do piquete é justamente atrasar os voos. "Cada voo atrasado custa R$ 9 mil às empresas", explicou. Segundo ele, o plano do grupo era obstruir a via até as 10h e depois seguir em passeata rumo ao Galeão. A passeata, porém, acabou começando antes desse horário.
Passageiros e motoristas revoltados
Muitos motoristas irritados com o engarrafamento na Ilha do Governador reclamavam com o grupo que fechava a via e provocava um grande engarrafamento.
"Isso é uma palhaçada. Olha o que eles estão fazendo com a gente", disse a advogada Marcela Resende. Como mostrou o Globocop, depois de passar pelo piquete, várias pessoas foram obrigadas a correr para não perder seus voos.
Integrantes do Movimento Nacional da Luta por Moradia também participaram da manifestação."Estamos apoiando a greve dos rodoviário e protestando contra as 250 mil remoções para as obras da Copa no Brasil inteiro", afirmou Clara Silveira, membro do movimento.
Ás 8h, o Batalhão de Choque da PM chegou ao local, e negociava com manifestantes, que passaram a obstruir parcialmente uma das pistas. Às 8h20, o grupo começou a marchar em direção ao aeroporto, no canto da pista. Às 8h50, a PM informou que a Avenida Vinte de Janeiro foi finalmente desobstruída.
Reivindicações
Os aeroviários do Rio começaram à 0h uma paralisação de 24 horas nos aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá, segundo o Simarj. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e a assinatura de uma convenção coletiva. De acordo com o assessor do sindicato, Fernando Medeiros, 80% do serviço será mantido.
Os aeroviários são os profissionais que não trabalham embarcados e atuam em aeroportos, balcões de check-in, nas áreas de manutenção, mecânica e serviços gerais, entre outras. Pilotos, comissários e funcionários de alfândega fazem parte de outra categoria, a dos aeroportuários.
O Simarj informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou quase 20 mil voos a mais durante a Copa do Mundo – só no Rio de Janeiro, serão 2 mil a mais. O assessor do Simarj disse que não houve acordo entre os aeroviários e o Sindicato das Empresas Aéreas (Snea), e que as empresas demitiram alguns funcionários antes do Mundial. O G1 tentou obter um posicionamento do Snea, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia conseguido contato.
Segundo o Bom Dia Rio, a Anac informou que está acompanhando a situação, e que as empresas aéreas têm planos de contingência.
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Aeroviários faziam, por volta das 6h35 desta quinta-feira (12), um protesto na Avenida Vinte de Janeiro, na Ilha do Governador, via que leva ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão). Como informou o Bom Dia Rio, os manifestantes chegaram a fechar a via no sentido Galeão e, às 6h45, apenas uma faixa estava liberada. A via foi totalmente reaberta às 8h50, e às 10h10 o trânsito era intenso na região, após um período de lentidão que se seguiu ao protesto.
Às 7h43, motoristas ainda enfrentavam engarrafamento na região. Cerca de 25 pessoas participavam do primeiro piquete. Posteriormente, o número de manifestantes subiu para 50 pessoas, segundo a Polícia Militar. No local, o representante do Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio (Simarj), Marcelo Schimdt, disse que a negociação dos trabalhadores começou em setembro de 2013 e, até agora, nada foi feito.
"Os aeroviários estão negociando desde setembro, e a pauta foi completamente ignorada. Enquanto os sindicatos da CUT [Central Única dos Trabalhadores] assinarem acordos vergonhosos, nós vamos ser atropelados. Pedimos 12% de aumento, mas o nosso principal requisito é o aumento no número de pessoas", afirmou Schimdt, acrescentando que as empresas aéreas colocam pouca gente em setores como mecânica, comprometendo a segurança dos voos. "Essa é a nossa primeira greve, mas outras virão. Estamos respeitando a decisão da Justiça de trabalhar com 80% do pessoal", completou o representante do Simarj.
Schimdt disse ainda que o objetivo do piquete é justamente atrasar os voos. "Cada voo atrasado custa R$ 9 mil às empresas", explicou. Segundo ele, o plano do grupo era obstruir a via até as 10h e depois seguir em passeata rumo ao Galeão. A passeata, porém, acabou começando antes desse horário.
Passageiros e motoristas revoltados
Muitos motoristas irritados com o engarrafamento na Ilha do Governador reclamavam com o grupo que fechava a via e provocava um grande engarrafamento.
"Isso é uma palhaçada. Olha o que eles estão fazendo com a gente", disse a advogada Marcela Resende. Como mostrou o Globocop, depois de passar pelo piquete, várias pessoas foram obrigadas a correr para não perder seus voos.
Integrantes do Movimento Nacional da Luta por Moradia também participaram da manifestação."Estamos apoiando a greve dos rodoviário e protestando contra as 250 mil remoções para as obras da Copa no Brasil inteiro", afirmou Clara Silveira, membro do movimento.
Ás 8h, o Batalhão de Choque da PM chegou ao local, e negociava com manifestantes, que passaram a obstruir parcialmente uma das pistas. Às 8h20, o grupo começou a marchar em direção ao aeroporto, no canto da pista. Às 8h50, a PM informou que a Avenida Vinte de Janeiro foi finalmente desobstruída.
Reivindicações
Os aeroviários do Rio começaram à 0h uma paralisação de 24 horas nos aeroportos do Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá, segundo o Simarj. A categoria reivindica melhores condições de trabalho e a assinatura de uma convenção coletiva. De acordo com o assessor do sindicato, Fernando Medeiros, 80% do serviço será mantido.
Os aeroviários são os profissionais que não trabalham embarcados e atuam em aeroportos, balcões de check-in, nas áreas de manutenção, mecânica e serviços gerais, entre outras. Pilotos, comissários e funcionários de alfândega fazem parte de outra categoria, a dos aeroportuários.
O Simarj informou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou quase 20 mil voos a mais durante a Copa do Mundo – só no Rio de Janeiro, serão 2 mil a mais. O assessor do Simarj disse que não houve acordo entre os aeroviários e o Sindicato das Empresas Aéreas (Snea), e que as empresas demitiram alguns funcionários antes do Mundial. O G1 tentou obter um posicionamento do Snea, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia conseguido contato.
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Brainiac- Farrista ninguém me alcança
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