Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
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Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Agência Brasil
O debate sobre a regulamentação do uso medicinal da maconha será feito separadamente da discussão em torno do uso recreativo e industrial da planta na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A decisão foi informada nesta segunda-feira (25) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que comandou a terceira audiência pública na comissão. “Na parte medicinal, a gente não pode demorar”, explicou o senador.
“O processo levou a isso. Além disso, essas crianças estão sofrendo. Quem está usando recreativamente ou está com medo de ser preso, pode se aguentar um tempo. Quem está com uma criança doente não pode esperar, por isso tem que ser urgente”, disse o senador, que adiantou que em poucas semanas vai apresentar um relatório à CDH para que seja elaborado um projeto de lei que regulamente o uso medicinal.
O senador conduz o tema na CDH porque foi escolhido relator para um projeto de lei de iniciativa popular que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio em locais licenciados. Cristovam também garantiu que o fato de separar o tema em dois não vai fazê-lo arquivar a discussão sobre a regulamentação do uso recreativo da substância.
A audiência pública teve a participação de Katiele Fischer, de Brasília, que relatou a experiência com a filha Anny Fischer, em Brasília, que depende do uso de um derivado da maconha, o canabidiol, para controlar crises convulsivas que não têm tratamento com outra medicação. Katiele Fischer, mãe da menina, fez um apelo para que as universidades brasileiras sejam “libertadas para [pesquisar] o uso medicinal da maconha”.
Emocionada, Katiele disse que, ao longo daquela audiência, senadores e participantes veriam a filha ter várias crises convulsivas, se estivesse no local. “Considerando-se a epilepsia refratária, sabemos que há um risco de uma parada cardíaca ou uma parada respiratória em cada uma delas. Agora, o senhor pode imaginar viver isso 24 horas por dia? O senhor imagina uma mãe acordar oito vezes durante a noite para poder acudir um filho? O que a gente pede é que seja discutido isso com as armas abaixadas“, disse a mãe, dirigindo-se a Cristovam Buarque.
A representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Nara Santos, reconheceu os resultados do uso medicinal de derivados da maconha e ressaltou a importância de pesquisas sobre o assunto. Além disso, alertou para a necessidade de ações para afastar o preconceito com relação a esse tipo de medicamento.
“O estigma, hoje, representa uma das maiores barreiras ao acesso de pessoas que fazem uso de qualquer droga ilícita a serviço da saúde. Ideias equivocadas, associadas a desvios de caráter, estereótipos com relação à falta de força de vontade e julgamentos morais ainda são um grande obstáculo à implementação de políticas na ponta. Por isso, ações voltadas ao enfrentamento do estigma e do preconceito também são fundamentais”, alertou.
A servidora pública Luciana Bezerra Von Szilagin, da Paraíba, também relatou as dificuldades que tem com as cerca de 200 convulsões que o filho Vitor, de 21 anos, sofre por mês, devido a uma epilepsia de difícil controle. Segundo ela, o filho usa canabidiol há 17 dias e já apresentou melhora motora e cognitiva, além de ter tido as convulsões reduzidas em quantidade e intensidade.
“A minha questão moral, profissional, no combate à droga ou ao pensamento da liberação, vem de encontro ao meu sentimento de mãe. E eu pergunto a qualquer um de vocês o que não fariam por um filho. Trafiquei, comprei o remédio antes de sair a minha liminar, porque eu quero dar ao meu filho, sim, a oportunidade de ser feliz, de ter dignidade e, principalmente, de viver, porque a nossa luta é pela vida. E é isso que eu peço aos senhores encarecidamente: discutam a nossa urgência por um projeto de lei que libere o uso medicinal”, pediu.
Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
A advogada Rosana Brasil Kopf também manifestou opinião contrária, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Ceará. “A prevenção é a não legalização. Se nós já temos o álcool e, principalmente, o cigarro, que são drogas lícitas legalizadas, por que mais uma? Por que não investimos na educação? Por que não investimos em um debate sobre a prevenção?”, questionou.
Para o policial federal Nazareno Feitosa, o uso terapêutico deve ser permitido, mas com o maior cuidado possível. “Temos uma dificuldade muito grande de fiscalizar. Imaginem a fiscalização de uma droga que sabemos – isso não é matéria que está em discussão – os danos que causa. Todos sabem dos vários danos que a maconha produz no organismo, sobretudo dos nossos adolescentes”, argumentou.
A Comissão de Direitos Humanos ainda tem programadas mais três audiências públicas sobre a regulamentação do uso da maconha. A próxima será no dia 8 de setembro e, segundo Cristovam Buarque, já deve ser direcionada ao uso medicinal da substância.
Fonte: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O debate sobre a regulamentação do uso medicinal da maconha será feito separadamente da discussão em torno do uso recreativo e industrial da planta na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A decisão foi informada nesta segunda-feira (25) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que comandou a terceira audiência pública na comissão. “Na parte medicinal, a gente não pode demorar”, explicou o senador.
“O processo levou a isso. Além disso, essas crianças estão sofrendo. Quem está usando recreativamente ou está com medo de ser preso, pode se aguentar um tempo. Quem está com uma criança doente não pode esperar, por isso tem que ser urgente”, disse o senador, que adiantou que em poucas semanas vai apresentar um relatório à CDH para que seja elaborado um projeto de lei que regulamente o uso medicinal.
O senador conduz o tema na CDH porque foi escolhido relator para um projeto de lei de iniciativa popular que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio em locais licenciados. Cristovam também garantiu que o fato de separar o tema em dois não vai fazê-lo arquivar a discussão sobre a regulamentação do uso recreativo da substância.
A audiência pública teve a participação de Katiele Fischer, de Brasília, que relatou a experiência com a filha Anny Fischer, em Brasília, que depende do uso de um derivado da maconha, o canabidiol, para controlar crises convulsivas que não têm tratamento com outra medicação. Katiele Fischer, mãe da menina, fez um apelo para que as universidades brasileiras sejam “libertadas para [pesquisar] o uso medicinal da maconha”.
Emocionada, Katiele disse que, ao longo daquela audiência, senadores e participantes veriam a filha ter várias crises convulsivas, se estivesse no local. “Considerando-se a epilepsia refratária, sabemos que há um risco de uma parada cardíaca ou uma parada respiratória em cada uma delas. Agora, o senhor pode imaginar viver isso 24 horas por dia? O senhor imagina uma mãe acordar oito vezes durante a noite para poder acudir um filho? O que a gente pede é que seja discutido isso com as armas abaixadas“, disse a mãe, dirigindo-se a Cristovam Buarque.
A representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Nara Santos, reconheceu os resultados do uso medicinal de derivados da maconha e ressaltou a importância de pesquisas sobre o assunto. Além disso, alertou para a necessidade de ações para afastar o preconceito com relação a esse tipo de medicamento.
“O estigma, hoje, representa uma das maiores barreiras ao acesso de pessoas que fazem uso de qualquer droga ilícita a serviço da saúde. Ideias equivocadas, associadas a desvios de caráter, estereótipos com relação à falta de força de vontade e julgamentos morais ainda são um grande obstáculo à implementação de políticas na ponta. Por isso, ações voltadas ao enfrentamento do estigma e do preconceito também são fundamentais”, alertou.
A servidora pública Luciana Bezerra Von Szilagin, da Paraíba, também relatou as dificuldades que tem com as cerca de 200 convulsões que o filho Vitor, de 21 anos, sofre por mês, devido a uma epilepsia de difícil controle. Segundo ela, o filho usa canabidiol há 17 dias e já apresentou melhora motora e cognitiva, além de ter tido as convulsões reduzidas em quantidade e intensidade.
“A minha questão moral, profissional, no combate à droga ou ao pensamento da liberação, vem de encontro ao meu sentimento de mãe. E eu pergunto a qualquer um de vocês o que não fariam por um filho. Trafiquei, comprei o remédio antes de sair a minha liminar, porque eu quero dar ao meu filho, sim, a oportunidade de ser feliz, de ter dignidade e, principalmente, de viver, porque a nossa luta é pela vida. E é isso que eu peço aos senhores encarecidamente: discutam a nossa urgência por um projeto de lei que libere o uso medicinal”, pediu.
Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
A advogada Rosana Brasil Kopf também manifestou opinião contrária, em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Ceará. “A prevenção é a não legalização. Se nós já temos o álcool e, principalmente, o cigarro, que são drogas lícitas legalizadas, por que mais uma? Por que não investimos na educação? Por que não investimos em um debate sobre a prevenção?”, questionou.
Para o policial federal Nazareno Feitosa, o uso terapêutico deve ser permitido, mas com o maior cuidado possível. “Temos uma dificuldade muito grande de fiscalizar. Imaginem a fiscalização de uma droga que sabemos – isso não é matéria que está em discussão – os danos que causa. Todos sabem dos vários danos que a maconha produz no organismo, sobretudo dos nossos adolescentes”, argumentou.
A Comissão de Direitos Humanos ainda tem programadas mais três audiências públicas sobre a regulamentação do uso da maconha. A próxima será no dia 8 de setembro e, segundo Cristovam Buarque, já deve ser direcionada ao uso medicinal da substância.
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Porque um homem que foge do seu medo pode descobrir que, afinal, apenas enveredou por um atalho para ir ao seu encontro. (J. R. R. Tolkien, em Os filhos de Húrin)
Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Mogur escreveu:Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
Como ainda existe FDP como esse?! PQP!
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Mogur escreveu:Mogur escreveu:Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
Como ainda existe FDP como esse?! PQP!
Na verdade é um argumento muito bem elaborado para um politico do DEMO... digo... do DEM.
volpi- Farrista o que está acontecendo comigo?
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
volpi escreveu:Mogur escreveu:Mogur escreveu:Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
Como ainda existe FDP como esse?! PQP!
Na verdade é um argumento muito bem elaborado para um politico do DEMO... digo... do DEM.
É algo bem óbvio, né?
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Não entendi, fumar maconha ajuda crianças?
Como funciona o tratamento e o que isso tem a ver com liberação do cigarro de maconha?
Como funciona o tratamento e o que isso tem a ver com liberação do cigarro de maconha?
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Goris escreveu:Não entendi, fumar maconha ajuda crianças?
Como funciona o tratamento e o que isso tem a ver com liberação do cigarro de maconha?
São substâncias extraídas da planta usadas como medicamento. Acho que são comprimidos...
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Idade : 46
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
volpi escreveu:Mogur escreveu:Mogur escreveu:Alguns participantes, mesmo com o depoimento das mães, foram contra a regulamentação do uso da maconha para qualquer fim, mesmo o medicinal. “O que se fala hoje em remédio é um passo para destruir este país. Se maconha fosse bom, não estaríamos discutindo isso aqui. Se querem legalizar uma droga, devem procurar outros meios, não essa, forjada, tentada por meio de tratamento de saúde”, reclamou o senador Fleury (DEM-GO).
Como ainda existe FDP como esse?! PQP!
Na verdade é um argumento muito bem elaborado para um politico do DEMO... digo... do DEM.
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Estudante comemora autorização para usar remédio à base de maconha
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Como seria o uso recreativo da maconha?
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Jamm escreveu:Como seria o uso recreativo da maconha?
Seria assim!
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Jamm escreveu:Como seria o uso recreativo da maconha?
Acho que fumar em casa, em coffee shops especializadas (como existem na holanda, estados unidos, canadá,etc.), talvez em bares que são especializados, em shows, parques, praças, etc.. provavelmente sendo tratada como o uso do cigarro, com proibições em lugares fechados, restaurantes, etc..
recreação é meio subjetivo né.. mas se for associar com lazer, talvez seja isso.
Ainda quero ir num coffee shop desse:
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Tomar um café, ouvir um som, conversar e matar unzito. Isso é um avanço para o Brasil ou não?
Luke Skyw.- Farrista das "Árvores Somos Nozes"
- Mensagens : 791
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Idade : 36
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Na teoria ou na prática?
Imagina neguinho fazendo barzinho de maconheiro, nego fumando e saindo pra dirigir, o padeiro dando pra criança por que "meu pai pediu pra eu comprar..."...
Imagina neguinho fazendo barzinho de maconheiro, nego fumando e saindo pra dirigir, o padeiro dando pra criança por que "meu pai pediu pra eu comprar..."...
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Idade : 49
Localização : Volta Redonda / RJ
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Goris escreveu:Na teoria ou na prática?
Imagina neguinho fazendo barzinho de maconheiro, nego fumando e saindo pra dirigir, o padeiro dando pra criança por que "meu pai pediu pra eu comprar..."...
Na teoria, se fumar não pode dirigir ou trabalhar...
Na prática, as pessoas bebem antes de dirigir e no intervalo de almoço, no trabalho!
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Mogur- Não tenho mais vida fora daqui
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Idade : 46
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Certamente uma grande ameaça à ordem social e aos valores da família.Goris escreveu:Na teoria ou na prática? Imagina neguinho fazendo barzinho de maconheiro, nego fumando e saindo pra dirigir, o padeiro dando pra criança por que "meu pai pediu pra eu comprar..."...
Mas na prática mesmo essas teorias aí jã são praticadas...
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Goris escreveu:Na teoria ou na prática?
Imagina neguinho fazendo barzinho de maconheiro, nego fumando e saindo pra dirigir, o padeiro dando pra criança por que "meu pai pediu pra eu comprar..."...
Cara, acho que os efeitos da maconha comparados ao do álcool quanto a coordenação motora e atenção são muito menores.. Claro que há certa alteração na percepção.. mas pra te falar a verdade, eu que fumo maconha, e dirijo as vezes fico muito mais preocupado com a direção e atento do que normalmente..
E que diabos padeiro vai vender maconha?
A venda seria em uma loja especializada..
velho: "neguinho fazendo barzinho de maconheiro".. quase da pra imaginar uma boca enrrugada contorcida de nojo falando essa frase. Pq as pessoas falam assim?
Luke Skyw.- Farrista das "Árvores Somos Nozes"
- Mensagens : 791
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Idade : 36
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Eu nunca dirigi depois de fumar maconha. Também não dirijo depois de beber, tanto que sempre bebo em casa!
Quanto à capacidade de atenção, pelo menos comigo, maconha me dá "surtos" de atenção em assuntos diversos! Nem sei como explicar essa parada! Em minha mente, mudo de assunto tão rápido que até me assusto! Parece que fico com o cérebro mais acelerado!
Quanto à capacidade de atenção, pelo menos comigo, maconha me dá "surtos" de atenção em assuntos diversos! Nem sei como explicar essa parada! Em minha mente, mudo de assunto tão rápido que até me assusto! Parece que fico com o cérebro mais acelerado!
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Mogur escreveu:
Eu nunca dirigi depois de fumar maconha. Também não dirijo depois de beber, tanto que sempre bebo em casa!
Quanto à capacidade de atenção, pelo menos comigo, maconha me dá "surtos" de atenção em assuntos diversos! Nem sei como explicar essa parada! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Em minha mente, mudo de assunto tão rápido que até me assusto! Parece que fico com o cérebro mais acelerado!
kkkkkkkkkkkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Jamm escreveu:Mogur escreveu:
Eu nunca dirigi depois de fumar maconha. Também não dirijo depois de beber, tanto que sempre bebo em casa!
Quanto à capacidade de atenção, pelo menos comigo, maconha me dá "surtos" de atenção em assuntos diversos! Nem sei como explicar essa parada! [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem] Em minha mente, mudo de assunto tão rápido que até me assusto! Parece que fico com o cérebro mais acelerado!
kkkkkkkkkkkk
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Vocês tão esquecendo do perigo que será quando tivermos estupradores, assassinos e pedófilos soltos pelas ruas sob os efeitos da erva maldita, como será isso?
Sem contar que os médicos passarão a fazer as operações chapadões (de uma hora pra outra):
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ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
É um alívio saber que a maconha é proibida e assim podemos ter certeza que NENHUM médico estará trabalhando sob seus efeitos diabólicos!
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
com tanto problema nesse país sinceramente por mais que seja pertinente liberar a maconha acho que a gente deveria estar era pedindo para finalmente termos saúde,segurança,educação e principalmente infra estrutura basica mas isso é o de menos
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
Eu particularmente não estou pedindo nada, a demanda é global e inevitável, mas pode ter certeza que a planta tem a ver com todos esses temas, infelizmente é tabu, mas felizmente tem estado mais nas pautas, principalmente por ser um problema não só de saúde como de segurança pública.Questao escreveu:com tanto problema nesse país sinceramente por mais que seja pertinente liberar a maconha acho que a gente deveria estar era pedindo para finalmente termos saúde,segurança,educação e principalmente infra estrutura basica mas isso é o de menos
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
Data de inscrição : 10/06/2010
Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
ediv_diVad escreveu:Eu particularmente não estou pedindo nada, a demanda é global e inevitável, mas pode ter certeza que a planta tem a ver com todos esses temas, infelizmente é tabu, mas felizmente tem estado mais nas pautas, principalmente por ser um problema não só de saúde como de segurança pública.Questao escreveu:com tanto problema nesse país sinceramente por mais que seja pertinente liberar a maconha acho que a gente deveria estar era pedindo para finalmente termos saúde,segurança,educação e principalmente infra estrutura basica mas isso é o de menos
em um país como o nosso que a maioria dos artistas e pessoas ricas usam fico surpreso que ainda não tenham aprovado isso e não acho que esse tema esteja relacionado a nada disso ,nem acho que vai acabar o trafico ou que vai mudar alguma coisa caso seja aprovado mas que deveria ser aprovado por aprovar mesmo
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Re: Senador diz que vai priorizar uso medicinal no debate sobre liberação da maconha
No caso da recreativa, eu vejo o maior problema se liberarem, a questão dos locais, pensando que teria as mesmas restrições legais do cigarro não poderia ser em locais fechados comerciais ou industriais, só na rua e em casa.
Já na terapêutica se seguir padrão Anvisa, mesmo liberado só com receita médica e ela (receita) válida por 10 dias depois da consulta mesmo para remédios de uso para toda vida, afinal tem um monte de pessoas que precisam de remédios e existe esse procedimento por que no caso da Canabis não teria. Bem isso tirando o caso de inibidores que eles tinham que regulamentar e proibiram a venda.
Claro seria bom se liberassem que fosse pensado e equacionado essas questões, nos últimos houve sim um cerceamento (não sei se a palavra está bem empregada) para impedir a compra de remédios, inibidores de fome e drogas sociais.
Eu nem vejo a discussão ser a Canabis liberada em si, mas como o Estado deve atuar e até que medida pode restringir as substâncias químicas que queremos usar para recreação ou terapia.
Já na terapêutica se seguir padrão Anvisa, mesmo liberado só com receita médica e ela (receita) válida por 10 dias depois da consulta mesmo para remédios de uso para toda vida, afinal tem um monte de pessoas que precisam de remédios e existe esse procedimento por que no caso da Canabis não teria. Bem isso tirando o caso de inibidores que eles tinham que regulamentar e proibiram a venda.
Claro seria bom se liberassem que fosse pensado e equacionado essas questões, nos últimos houve sim um cerceamento (não sei se a palavra está bem empregada) para impedir a compra de remédios, inibidores de fome e drogas sociais.
Eu nem vejo a discussão ser a Canabis liberada em si, mas como o Estado deve atuar e até que medida pode restringir as substâncias químicas que queremos usar para recreação ou terapia.
marcelo l.- Farrista "We are the Champions"
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