Líbano planeja lei para conter crescente tendência casamento infantil

BAALBEK - Aos 13 anos, Samiha deixou a escola e da casa que ela dividia com 10 pessoas perto de Baalbek, no leste do Líbano para morar em uma tenda com seu novo marido, um comerciante de 41 anos de idade.

"Eu não senti nada, não tive escolha", disse ela sobre o casamento, arranjado por seu pai.

"Na primeira noite, quando eu o segui para o quarto, eu estava apavorada. Eu não conseguia me mover."

Naquela noite, sem saber nada sobre sexo, ela ficou grávida.

"Eu sou infeliz, mas eu tenho que aceitar essa vida", disse a loira bonita com olhos verdes.

Tanto ela como o marido granizo a partir da cidade de Qusayr, do outro lado da fronteira, na Síria, parte de um afluxo maciço de refugiados no Líbano desde a guerra não começou.

Agora com 15 anos, Samiha já é mãe de dois filhos.

Não há estatísticas oficiais sobre o casamento de crianças no Líbano, mas ocorre em várias áreas rurais do país e aumentou com a chegada de refugiados sírios, dizem os especialistas.

Agora, o Líbano está tentando resolver o problema com a legislação que daria autoridades civis um papel em uma área que normalmente é a preservação dos clérigos.

"Temos elaborado um primeiro projecto de regular o casamento de menores", disse Fadi Karam, secretário-geral da Comissão Nacional para as Mulheres libanesas, um órgão do Estado sobre os direitos das mulheres.

No momento, os tribunais religiosos lidar com todas as chamadas questões de status pessoais relacionados com 18 seitas reconhecidas oficialmente do Líbano, incluindo a definição da idade de consentimento.


- noivas de nove anos de idade -


Nas comunidades muçulmanas, geralmente é 18 para homens e entre 14 e 17 anos para as mulheres; por seitas cristãs, a idade varia entre 16 a 18 para os homens e 14 a 18 para as mulheres.

"Mas as famílias podem obter uma exceção de um tribunal religioso para permitir casamentos anteriores", disse Karam.

Nas comunidades muçulmanas, que pode permitir o casamento de meninas de nove anos.

"Para a melhor protecção das crianças, deve haver uma complementaridade entre as autoridades religiosas e civis", disse Karam.

De acordo com uma fonte próxima para aqueles que trabalham no projeto de lei, seria necessário que os casamentos envolvendo crianças abaixo da idade de consentimento receber a aprovação de um juiz civil, bem como um tribunal religioso.

O projecto de lei será finalmente apresentado ao parlamento do Líbano, mas pode enfrentar oposição significativa dos líderes religiosos, tradicionalmente resistentes a qualquer tentativa de minar seu monopólio sobre questões relativas ao estatuto pessoal.

A Comissão está também a trabalhar em uma ampla campanha de sensibilização e lobby para o Líbano para assinar e ratificar a Convenção sobre o Consentimento para Casamento, Idade Mínima e Registo de Casamentos.

O casamento infantil já existia, particularmente nas áreas rurais de Akkar, no norte e no leste do Bekaa, mas está em alta por causa do afluxo de refugiados sírios pobres e vulneráveis.

"Foi um fenômeno marginal, tanto o Líbano ea Síria, mas desde a guerra, casar uma menina passou a significar menos uma boca para alimentar", disse Jihane Latrous, especialista em proteção infantil na UNICEF.


- A morte no parto -


Rita Chemaly, consultor de desenvolvimento do projeto na Comissão, disse que as finanças são muitas vezes um fator-chave.

"Ele é o tráfico. Meninas jovens estão se casando por dinheiro, ou para pagar o aluguel", disse ela.

Sabah al-Hallak, um ativista sírio que coopera com o grupo de mulheres libanesas direitos Kafa, conseguiu deter vários casamentos de crianças, dando ênfase aos riscos para a saúde.

"Nós sensibilização em primeiro lugar sobre a saúde", disse ela.

"Eu digo a eles sobre o caso de uma mulher que eu sabia: ela se casou com sua filha fora ea menina morreu no parto com a idade de 14"

Chemaly disse o casamento de crianças, muitas vezes significa o fim da escolaridade para as meninas envolvidas, assim como a violência eo trauma associado a uma noite de núpcias freqüentemente experimentada como estupro.

Mas a prática está tão incorporado em algumas comunidades que as meninas podem expressar conforto com ele.

Nemo tinha 13 anos quando ela se casou com seu marido Ahmed, um fazendeiro de maçã e maconha, que tinha 22 anos na época do seu casamento, há três anos.

"Foi a minha escolha, e estou muito feliz", a 16-year-old disse à AFP, sentada com seu filho e filha.

"Eu queria ter filhos o mais cedo possível para que eu pudesse crescer com eles."

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foto diz tudo...é foda não parar essa insanidade.

bizarro,acho que deviam proibir crianças e adolescentes de se casarem com adultos mas sabia que no japão adultos podem ter relacionamentos com adolescentes de 14 anos(mas se casar só com 16) e antes da reforma politica japonesa pós invasão podia se casar até com crianças,recentemente adolescentes só podem se casar ou ter relacionamentos com o consentimento dos país em uma forma de frear casos de pedofilia que tem aumentado no país,acho bizarro essas leis insanas de casamento

putaria de primeira.
pais assim deviam sumir do mapa!