Governo angolano inova: a culpa de infiltrações e rachaduras em edifícios é...

As infiltrações nos tetos e as graves fissuras nas paredes de alguns apartamentos, continuam a dar «dor de cabeça» aos inquilinos da centralidade do Kilamba, em Luanda.  

Segundo alguns moradores da centralidade, está a ser difícil gerir a situação, tudo porque apesar de recorrem a empresa responsável pelas obras da cidade, no caso a CITIC, a administração da cidade também não diz absolutamente nada sobre a situação que em muitos casos tornou-se caótica.

“É difícil meu irmão. Uma casa que estamos a pagar, assim neste estado? Para lhe ser sincero não sei o que dizer, já fomos a CITIC, mandaram aqui alguns técnicos, mas nem com isso”, lamentou uma das moradoras de um dos edifícios no quarterão L da cidade do Kilamba.

No dizer de outros moradores que também se encontram na mesma situação, “é complicado acreditar que prédios novos com menos de 5 anos já se encontram nestas condições”.

“São casas novas, como é possível já terem assim tantos problemas?”, Questionou-se um outro morador, pondo em causa a garantia das mesmas.

Entretanto, segundo a CITIC, na voz de um dos seus técnicos na cidade do Kilamba, o problema não é como as casas foram construídas, mas como elas estão a ser utilizadas.

Para ele, o problema não é da CITIC, mas que nos casos de infiltrações, deve haver entendimento entre os vizinhos. “Os vizinhos dos andares de cima, não devem deixar o chão molhado por muito tempo, porque isso geralmente provoca danos nas casas abaixo”, aconselhou.

Quanto as fissuras, disse que esta é uma situação que o grupo CITIC tem estado a resolver da melhor maneira possível. “As pessoas têm de entender porque não podemos resolver tudo de uma vez”, acrescentou o técnico da CITIC.  

Recorde-se que a cidade do Kilamba está localizada a cerca de 20 quilómetros a sul do centro da capital, Luanda. O projeto foi concebido para se desenvolver em três fases, com um total de 82 mil apartamentos, numa área de 54 quilómetros quadrados.

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Taí um governo que logo cai de podre, mais engraçado é os comentários esses apartamentos aí custam 150.000,00 dólares no mínimo...

casas feito de areia por um preço que é um massacre.