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Desinteresse por sexo gera crise nacional no Japão por falta de bebês

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Mensagem por Questao Dom Jan 11, 2015 10:32 pm

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Está faltando bebê no Japão. Uma crise nacional atinge o país, que está com berçários cada vez mais vazios. O país está envelhecendo e encolhendo. Na origem de tudo isso, está o desinteresse por sexo, o Japão sofre um fenômeno: pouco sexo, menos bebês e cada vez mais idosos.
Em Tóquio, com 35 milhões de habitantes, são pelo menos 250 mil novos bebês por ano. Parece muito, mas quem trabalha nas maternidades garante que o movimento vem caindo, e a idade das mães está subindo. Menos bebês representam menos mão de obra no futuro, e menos gente pagando imposto.
Porque os japoneses não estão procriando? Eles estão se casando cada vez menos. Na cultura tradicional japonesa, isso quer dizer muito, visto que apenas 2% dos bebês nasce fora do casamento. Uma pesquisa divulgada pela rede de tv BBC mostra que ter relações sexuais uma vez por semana é considerado o padrão para os que estão casados, mas só 27% dos japoneses comprometidos estão neste grupo.
O novo estilo de namorar dos japoneses também interfere na atual situação. Os chamados ‘Otaku’, são pessoas, em sua maioria homens, viciados em quadrinhos e computadores. Alguns tratam personagens de um jogo eletrônico como namoradas reais, de carne e osso, e interpretam personagens bem mais novos que a sua verdadeira idade.
Eles não conhecem mulheres reais porque isso é considerado traição, pois eles se consideram em um relacionamento. A indústria movimentada pelos Otaku chega a R$ 24 bilhões por ano. Um pesquisador acredita que esta foi a forma dos japoneses de fugir dos relacionamentos com cobranças, brigas e responsabilidades. As mulheres japonesas confirmam.
Em contrapartida à falta de bebês, no Japão vive a maior população de idosos de todo o planeta. Cerca de 25% de todos os japoneses tem mais de 65 anos e 50 mil pessoas têm mais de cem anos. As fraldas geriátricas vendem mais do que as de bebê nas farmácias. Se nada mudar, o país vai perder em 50 anos, quase 40 milhões de habitantes e a tragédia sócio econômica pode trazer efeitos colaterais surpreendentes, como o da Vila de Nagoro, que possui apenas 35 habitantes.


Última edição por Questao em Seg Jan 12, 2015 12:41 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Koppe Seg Jan 12, 2015 8:51 am

Com 7 bilhões de pessoas, o Japão sofre um fenômeno: pouco sexo, menos bebês e cada vez mais idosos.

Não sei se foi erro de quem escreveu, mas esse trecho deu a entender que a população do Japão é de 7 bilhões de pessoas.
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Mensagem por Koppe Seg Jan 12, 2015 9:56 am

'Síndrome do celibato': por que os jovens do Japão não fazem mais sexo?

Do UOL, em São Paulo
23/10/201318h40


Japoneses hoje preferem investir na carreira a casar ou ter um relacionamento; pesquisa mostra que, no Japão, um terço das pessoas com menos de 30 anos nunca teve qualquer tipo de experiência amorosa. Taxa de natalidade em 2012 foi a menor de que se tem registro no país.

Japoneses com menos de 40 anos de idade parecem estar perdendo o interesse nos relacionamentos convencionais. De acordo com reportagem publicada pelo jornal britânico "The Guardian", a mídia do Japão tem tratado o fenômeno como "síndrome do celibato".

Para o governo japonês, essa síndrome pode significar uma catástrofe iminente. O Japão já tem uma das menores taxas de natalidade do mundo, e a atual população de 126 milhões de pessoas - que vem diminuindo nos últimos dez anos - pode ser reduzida em 30% até 2060, segundo projeções feitas no país.

Milhões de japoneses não estão sequer namorando, e o número de pessoas solteiras atingiu seu recorde. Uma pesquisa realizada em 2011 constatou que 61% dos homens e 49% das mulheres com idade entre 18 e 34 anos não mantinham qualquer tipo de relação romântica com outra pessoa. Outra pesquisa mostrou que um terço das pessoas com menos de 30 anos nunca havia tipo uma experiência amorosa - na vida.

Dados oficiais mostram, ainda, que o número de bebês nascidos no Japão em 2012 é o menor de que se tem registro. Além disso, com o aumento da população de idosos, as vendas de fraldas geriátricas ultrapassaram as de fraldas para bebês pela primeira vez em 2012. Para Kunio Kitamura, da Associação de Planejamento Familiar, a crise demográfica é tão grave que o Japão "pode eventualmente acabar em extinção".

Nesse cenário, surgiu, então, o profissional que trabalha como conselheiro de sexo e relacionamento, a fim de tentar curar a chamada "síndrome do celibato". Ai Aoyama, 52 - que cerca de 15 anos atrás ganhou a vida como dominatrix profissional - é uma dessas conselheiras.  Ela diz que, hoje, seu trabalho é muito mais desafiador.

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A ex-dominatrix Ai Aoyama, 52, conselheira de sexo e relacionamento, e um de seus clientes

"Recebo mais homens, mas a presença das mulheres está aumentando", disse Aoyama, que trabalha em Tóquio. "Eu uso terapias como ioga e hipnose para relaxá-los e ajudá-los a entender o modo como o corpo do ser humano real funciona", disse ela, que às vezes - por uma taxa extra - pode ficar nua para seus clientes do sexo masculino, a fim de guiá-los fisicamente em torno da forma feminina. "Mas sem absolutamente qualquer relação sexual", afirma. Como exemplo, ela cita um cliente de 30 anos, virgem, que só fica excitado quando vê robôs femininos em games, algo semelhante àqueles da série Power Rangers.

Aoyama afirma que, além do sexo casual, vê o crescimento da procura por pornografia online e "namoradas virtuais". Ou então, opina, estão substituindo o sexo por outras formas de relaxamento e diversão.

A pressão para se conformar ao modelo de família anacrônico do Japão - marido assalariado que trabalha 20 horas por dia e mulher dona de casa - permanece forte, e talvez essa seja uma das explicações para o fenômeno do celibato. Ironicamente, o sistema que produziu papéis conjugais segregados também criou o ambiente ideal para aqueles que querem ficar só, sem qualquer incômodo, como costumam falar. "As pessoas não sabem para onde ir. Elas vêm até mim porque pensam que, por querer algo diferente, há algo de errado com elas", conta Aoyama.

Família X Trabalho

Embora as mulheres japonesas sejam cada vez mais independentes e ambiciosas, no mundo corporativo japonês é quase impossível que a mulher consiga combinar carreira e família. Assim, as mulheres japonesas hoje encaram o casamento como o "túmulo" da carreira conquistada - cerca de 70% das mulheres japonesas deixam seus empregos depois de seu primeiro filho, e o Fórum Econômico Mundial classifica o Japão como um dos piores países do mundo para a igualdade de gênero no trabalho.

Eri Tomita, 32, trabalha no departamento de recursos humanos de um banco francês - e adora. Fluente no idioma francês e com dois diplomas universitários, ela evita relacionamentos românticos para poder se concentrar no trabalho. "Um namorado me pediu em casamento há três anos, e eu recusei quando percebi que me preocupava mais com o meu trabalho. Depois disso, perdi o interesse em namoro." Tomita diz ainda que às vezes tem "uma noite só" com homens que conhece em bares, mas afirma que sexo não é uma prioridade para ela.

Mas esse modelo de sociedade também tem afetado os homens. Em meio à recessão e à crise dos salários, os homens têm sentido a pressão da responsabilidade de sustentar uma família. Satoru Kishino, 31, pertence a uma tribo de homens com menos de 40 anos que estão envolvidos em uma espécie de rebelião passiva contra masculinidade tradicional japonesa. Para eles, sustentar mulher e família como guerreiros é algo fora da realidade.

"É muito preocupante. Eu não ganho um salário enorme e não quero essa responsabilidade do casamento", diz Kishino, que se define como "um homem heterossexual para quem relacionamentos e sexo não são importantes".

Futuro

O Japão está oferecendo uma visão do futuro de todos nós? Muitas das mudanças constatadas lá vem ocorrendo em outros países avançados também: no outro lado urbano da Ásia, na Europa e na América as pessoas estão se casando mais tarde, taxas de natalidade têm caído e famílias de uma pessoa só estão em ascensão. No entanto, para o demógrafo Nicholas Eberstadt, é um conjunto de fatores que acaba acelerando essa tendências no Japão: falta de autoridade religiosa que pregue o casamento e a família, o alto custo de vida e a precária geografia do país, localizado em zona com frequentes abalos sísmicos, o que gera sentimentos de inutilidade.

"Aos poucos, mas inexoravelmente, o Japão evolui para um tipo de sociedade cujos contornos só foram contemplados na ficção científica", escreveu Eberstadt no ano passado.

Voltando à ex-dominatrix Ai Aoyama, ela se diz determinada a educar seus clientes sobre o valor daquilo que chama de "pele a pele", "coração a coração". "Não é saudável que as pessoas sejam tão desconectados umas das outras fisicamente", diz. "Sexo com outra pessoa é uma necessidade humana que produz sensação de bem estar e ajuda as pessoas a encarar melhor a vida cotidiana".

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Mensagem por Questao Seg Jan 12, 2015 12:41 pm

Koppe escreveu:
Com 7 bilhões de pessoas, o Japão sofre um fenômeno: pouco sexo, menos bebês e cada vez mais idosos.

Não sei se foi erro de quem escreveu, mas esse trecho deu a entender que a população do Japão é de 7 bilhões de pessoas.

eu só copiei e colei o texto,mas vou editar ele

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Mensagem por Quero Café Seg Jan 12, 2015 5:49 pm

Koppe escreveu:
Com 7 bilhões de pessoas, o Japão sofre um fenômeno: pouco sexo, menos bebês e cada vez mais idosos.

Não sei se foi erro de quem escreveu, mas esse trecho deu a entender que a população do Japão é de 7 bilhões de pessoas.

É impressionante como se escreve cada vez pior no Brasil. (Não que eu seja Rui Barbosa).
E os novolinguistas defendendo que "nois vai" deveria constar em livros didáticos...
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Mensagem por Quero Café Seg Jan 12, 2015 5:50 pm

Putz!
Que coisa triste!
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Mensagem por Quero Café Seg Jan 12, 2015 5:50 pm

É a famosa solidão na multidão.
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Mensagem por Seu Madruga Sáb Jan 17, 2015 8:21 pm

putz, desse jeito os japas vão causar o próprio genocídio.
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Mensagem por Jamm Qua Jan 21, 2015 4:24 pm

eu ia dizer que gostaria que os japoneses, se fudessem porém, eu estaria sendo maldoso demais.Twisted Evil
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