Jovem morre e três são internados após ingestão excessiva de álcool

Um jovem de 23 anos morreu em uma festa universitária neste sábado (28) em Bauru (SP) após ingestão excessiva de álcool. Outras três pessoas estão internadas em estado grave após participarem da mesma festa.

A festa era promovida por várias repúblicas de estudantes da cidade. O evento começou no início da tarde e oferecia várias competições envolvendo bebidas alcoólicas.

Segundo a polícia, o jovem Humberto Moura Fonseca bebeu e passou mal na festa, após participar de uma das competições que incentivam a ingestão de álcool.

Ele foi socorrido por estudantes que estavam na festa, mas chegou ao pronto-socorro já sem vida.

O estudante era de Minas Gerais e estava em Bauru cursando engenharia elétrica da Unesp. O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Outras cinco pessoas também passaram mal e foram levadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Um estudante foi liberado, um está na enfermaria e outros três estão em estado grave, dois deles são mulheres.

Ainda segundo a polícia, os jovens que acompanharam os colegas embriagados teriam arrumado confusão dentro do local.

O folder da festa destacava que o evento tinha "open bar", ou seja, servia à vontade bebidas como cerveja, vodca, energético, suco de caixinha, pinga de sabor e catuaba.

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Festa fazia competições que incentivam ingestão de bebidas (Foto: Thaís Andrioli / TV TEM)

* Com informações de Gabrielle Gabas / TV TEM.

De: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Só não consigo entender porque os organizadores são culpados, já que entrou na brincadeira e encheu a cara quem queria e por livre vontade.

Por que você assume o risco do negócio, é uma ideia razoável que álcool é uma droga, legal sim, mas que faz mal e em certo níveis de ingestão leva a pessoa a perder o discernimento do perigo que o excesso trará ao seu corpo.

É Dolo eventual, quem inventou sabia que havia riscos à saúde das pessoas envolvidas.

Que merda.

Universitário morto em Bauru (SP) bebeu pelo menos 25 copos de vodca
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O cara com 23 anos bebe 25 copos de vodca por conta própria...  daí a culpa é dos organizadores.

Sim, se você jogar para sua experiência em espaços mais restritos você vê pessoas passando perigosamente do limite, quem já fez parte da organização de festas universitárias para mais de 500 pessoas tem uma ideia que mesmo pago por ticket, tem pessoas que param por que não conseguem puxar a carteira.

Os concursos então de quem bebe mais com prêmios, é mais foda ainda, por que você sabe que a perde o discernimento do perigo depois de tão mililitros de alcool ingerido no corpo, eu realmente não consigo ver uma brincadeira, é sim bem perigoso, até por que é uma competição que o cara está arriscando a vida.

OK. É que a minha ideia é que cada adulto deveria se responsabilizar pelas escolhas que faz pra si sem serem obrigados a nada, mas se pra justiça é diferente...

ediv_diVad escreveu:OK. É que a minha ideia é que cada adulto deveria se responsabilizar pelas escolhas que faz pra si sem serem obrigados a nada, mas se pra justiça é diferente...

tem que ver também se o índice da bebida é o permitido para comercialização, porque existem certas bebidas que são proibidas no nosso país porque tem índices muito altos, se isso ocorreu ou ela foi alterada o estabelecimento também é responsável pelo que aconteceu, vale lembrar que a maioria desses bares e locais compram bebidas pirateadas ou adulteradas porque é mais barato porem são as que tem chance de causar mais danos ao organismo.

Questao escreveu:

ediv_diVad escreveu:OK. É que a minha ideia é que cada adulto deveria se responsabilizar pelas escolhas que faz pra si sem serem obrigados a nada, mas se pra justiça é diferente...

tem que ver também se o índice da bebida é o permitido para comercialização, porque existem certas bebidas que são proibidas no nosso país porque tem índices muito altos, se isso ocorreu ou ela foi alterada o estabelecimento também é responsável pelo que aconteceu, vale lembrar que a maioria desses bares e locais compram bebidas pirateadas ou adulteradas porque é mais barato porem são as que tem chance de causar mais danos ao organismo.

Isso já faz mais sentido.

Tudo bem que se o cara ingerir 25 doses de vodka de BOA QUALIDADE pode morrer do mesmo jeito, mas o que me incomoda é essa tendência de vitimizar e transferir a culpa do cara que fez merda, é só assistir o vídeo do campeonato e notar o quanto ele estava preocupado com o que tava fazendo.

Deve ter rolado maconha.......

Jamm escreveu:Deve ter rolado maconha.......

Certamente.

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kkkkkkk

Uma coisa que até hoje não consigo entender direito é que, de cada 10 vezes que vejo falar sobre "universidade" ou "vida universitária", 8 falam em festa, trotes, festa, cervejadas, festa, drogas, festa, sexo, festa e mais festa...

Deve ser pura ignorância minha porque nunca visitei uma, mas eu sempre achei que universidade fosse uma "escola pra adultos", onde as palavras-chave fossem "estudo", "estudar", ou mesmo "pesquisa", e não essas outras palavras que citei acima...

Talvez seja porque "estudo" seja a atividade normal e rotineira que não vira notícia, enquanto o resto é o que costuma sair da normalidade e por isso é noticiável... sei lá, alguém sabe explicar melhor?

Koppe escreveu:Uma coisa que até hoje não consigo entender direito é que, de cada 10 vezes que vejo falar sobre "universidade" ou "vida universitária", 8 falam em festa, trotes, festa, cervejadas, festa, drogas, festa, sexo, festa e mais festa...

Deve ser pura ignorância minha porque nunca visitei uma, mas eu sempre achei que universidade fosse uma "escola pra adultos", onde as palavras-chave fossem "estudo", "estudar", ou mesmo "pesquisa", e não essas outras palavras que citei acima...

Talvez seja porque "estudo" seja a atividade normal e rotineira que não vira notícia, enquanto o resto é o que costuma sair da normalidade e por isso é noticiável... sei lá, alguém sabe explicar melhor?

Gostaria de saber o que foi excessivo aí.
Foram duas garrafa inteiras de vodka?
Quando eu era um pouco mais novo que esse rapaz, bebi uma vez meia garrafa de uísque barato e vomitei tanto que comecei a achar que meu estômago tinha um buraco dimensional que estava despejando matéria para fora.
Já ouvi falar de muita gente que passou por coma alcoólico, mas não ouvi falar de nenhuma que tenha morrido.

Koppe escreveu:Uma coisa que até hoje não consigo entender direito é que, de cada 10 vezes que vejo falar sobre "universidade" ou "vida universitária", 8 falam em festa, trotes, festa, cervejadas, festa, drogas, festa, sexo, festa e mais festa...
Deve ser pura ignorância minha porque nunca visitei uma, mas eu sempre achei que universidade fosse uma "escola pra adultos", onde as palavras-chave fossem "estudo", "estudar", ou mesmo "pesquisa", e não essas outras palavras que citei acima...
Talvez seja porque "estudo" seja a atividade normal e rotineira que não vira notícia, enquanto o resto é o que costuma sair da normalidade e por isso é noticiável... sei lá, alguém sabe explicar melhor?

Podecrer, isso é muito lamentável.

Buster Keaton escreveu:Gostaria de saber o que foi excessivo aí.
Foram duas garrafa inteiras de vodka?
Quando eu era um pouco mais novo que esse rapaz, bebi uma vez meia garrafa de uísque barato e vomitei tanto que comecei a achar que meu estômago tinha um buraco dimensional que estava despejando matéria para fora.
Já ouvi falar de muita gente que passou por coma alcoólico, mas não ouvi falar de nenhuma que tenha morrido.

Dei uma "googleda" e encontrei:


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Aqui tem outra medida
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Normalmente vão falar que passou mal depois de uma festa e o coração não aguentou...

e,e,e, a autópsia?

Jamm escreveu:e,e,e, a autópsia?

saiu?? Já?

marcelo l. escreveu:

Buster Keaton escreveu:Gostaria de saber o que foi excessivo aí.
Foram duas garrafa inteiras de vodka?
Quando eu era um pouco mais novo que esse rapaz, bebi uma vez meia garrafa de uísque barato e vomitei tanto que comecei a achar que meu estômago tinha um buraco dimensional que estava despejando matéria para fora.
Já ouvi falar de muita gente que passou por coma alcoólico, mas não ouvi falar de nenhuma que tenha morrido.

Dei uma "googleda" e encontrei:


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Aqui tem outra medida
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Normalmente vão falar que passou mal depois de uma festa e o coração não aguentou...

Bacana.
E nem é tanto assim, heim.
Já ouvi falar de pessoas que beberam essas quantidades e não morreram, mas a variável tempo aí é importante.
Conheço um caso de um rapaz que levou um fora de uma pretendente, viu-a com outro, não suportou a desdita, embriagou-se tanto que se desfez de seus tênis, de sua camisa e foi caminhando do mais ou menos próximo do centro de B.H. até uma outra cidade não distante fazendo promessa para algum santo. E, segundo lembro, ele havia ingerido uma garrafa inteira de Vodka.
(Antes que alguém diga, vou adiantar-me. Não foi eu. Mas alguns de vocês não vão acreditar nisso, não é?)

Como não é possível evitar abusos nos chamados trotes acho que deviam criar uma regulamentação através de portarias com normas de bom senso. Uma junta de representantes da Universidade e dos estudantes poderia criar as regras. Do jeito que esta a cada seis meses temos pessoas sendo vitimadas por ignorância excessiva.

Tatuador escreveu:Como não é possível evitar abusos nos chamados trotes acho que deviam criar uma regulamentação através de portarias com normas de bom senso. Uma junta de representantes da Universidade e dos estudantes poderia criar as regras. Do jeito que esta a cada seis meses temos pessoas sendo vitimadas por ignorância excessiva.

realmente isso já deveria ter sido proibido há muito tempo, acredito que se as próprias universidades fossem punidas por esses casos rapidamente eles iam arrumar um jeito de evitar ou pelo menos reprimir esse tipo de coisa

Existe um experimento famoso da psicologia que é mais ou menos assim.
Pegou-se um grupo de jovens para fazerem parte de um presídio fictício. Alguns dos jovens fariam parte do grupo de guardas enquanto que outros fariam parte do grupo de prisioneiros.
Os guardas foram estimulados a apresentarem comportamentos sádicos para com os prisioneiros. Com o passar do tempo, os guardas começaram a ficar tão sádicos que o experimento teve que ser interrompido.
Não me lembro muito bem de quais foram as conclusões a que o promovedores do experimento chegou, mas me lembro que foi mais ou menos que quando se colocam pessoas sem tendências sádicas num grupo em que esse comportamento é estimulado, essas pessoas podem apresentar comportamentos sádicos intensos e que quando se colocam pessoas num grupo considerado sensurável há uma tendência que faz com que elas sejam vistas sob uma ótica desumanizada e que essa ótica legitima atos sádicos contra elas.
Acho que esse experimento ajuda a entender parte desse comportamento de veteranos de faculdades contra calouros e ajuda a prever que isso continuará a acontecer.
Penso que a solução para isso não seja necessariamente legal até porque já há leis o suficiente para proibirem esse tipo de conduta apresentado nesses eventos.
O que deveria ocorrer é que cada universidade ou faculdade deveria estabelecer seus ritos de aceitação de novos ingressados de modo a fazer com que os trotes não se excedam no sadismo sem que com isso deixe de haver alguma espécie de ato simbólico de submissão porque isso faria com que houvesse ritos oficiais e ritos paralelos porque os veteranos não aceitariam que calouros não se submetessem a eles num primeiro momento. Mas é claro que esses ritos simbólicos de submissão devem ser moldados de uma forma que não sejam violentos, perigosos ou excessivos, mas também não podem ser tão suaves que não possam ser percebidos como algo que submeta os calouros. Alguns exemplos de como podem ser esses ritos é jogar confete nos calouros, fazê-los desfilar nas ruas com o corpo pintado por tintas não tóxicas com os dizeres calouros, fazer um corredor polonês em que calouros tomem chineladas nas nádegas, ou seja, tudo o que já ocorre em trotes normais não excessivos e que não acabam em tragédia.
Mas também deve ser claro que ninguém deve ser obrigado a participar disso principalmente se for um egresso mais velho. Por outro lado, quem não quiser participar, deve entender que pode sofrer consequências sociais dentro da faculdade por causa disso.