Na Zona Oeste, milícia domina 38 conjuntos do ‘Minha casa, minha vida’ e até pinta seu símbolo nos condomínios
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Na Zona Oeste, milícia domina 38 conjuntos do ‘Minha casa, minha vida’ e até pinta seu símbolo nos condomínios
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Em agosto de 2014, a Secretaria estadual de Segurança Pública divulgou os resultados da Operação Tentáculos, com 21 presos acusados de pertencerem a grupos paramilitares que exploravam moradores de seis condomínios do “Minha casa, minha vida” na Zona Oeste do Rio. Seis meses depois, a polícia já prepara uma nova investida nesses endereços para combater os milicianos. Mesmo com as prisões do ano passado, os criminosos continuam atuando ali. Os paramilitares agem, ao todo, em 38 conjuntos da região, oprimindo mais de 12 mil famílias beneficiadas pelo programa federal, como o EXTRA mostra no quinto capítulo da série “Minha casa, minha sina”.
— Continuamos investigando. A milícia tem esse problema de ascensão: você prende os líderes, e os elementos de baixo da pirâmide sobem. Nesses lugares, falta muita coisa da presença do estado. A polícia fica sozinha nessa luta — lamenta o delegado Alexandre Capote, da Delegacia de Repressão aos Crimes Organizados (Draco), informando que apura a atuação dos paramilitares em outros condomínios da Zona Oeste.
De tão profundas, as marcas da milícia surgem até em muros de conjuntos do “Minha casa, minha vida”. No Jardim de Anápolis, em Cosmos, um morcego — referência ao bando do ex-PM Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, preso desde 2009 — acompanha uma mensagem de boas-vindas. Na rua paralela, a entrada do Vivendas das Andorinhas exibe recado similar, apesar da tentativa frustrada de apagar o símbolo.
— Vieram aqui nos primeiros dias, dizendo o que podia e o que não podia. Foi um susto enorme — lembra uma moradora do Andorinhas, que hoje tenta repassar o apartamento e retornar para a comunidade onde vivia, na Zona Norte.
No Parque Carioca, inaugurado em abril do ano passado em Jacarepaguá, a chegada dos milicianos levou quase um ano. Porém, mesmo com características distintas em relação a outros conjuntos — a localização é menos afastada, distante de favelas, e há imóveis com três quartos e até piscina — os paramilitares começaram a circular no condomínio logo após o carnaval. Segundo quatro pessoas ouvidas pelo EXTRA, eles chegam sempre de madrugada, armados, divididos em três carros com vidros escurecidos.
— Disseram que vão cobrar R$ 50 de cada um pela segurança — relata um morador.
Última edição por Questao em Sáb Mar 28, 2015 11:24 am, editado 1 vez(es)
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-J.R.R.Tolkien
Re: Na Zona Oeste, milícia domina 38 conjuntos do ‘Minha casa, minha vida’ e até pinta seu símbolo nos condomínios
Que cabuloso heim.
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