Milícia ameaça "repressão sangrenta" a torcedoras de futebol

BEIRUTE - O grupo paramilitar iraniano linha-dura Ansar e-Hezbollah ameaçou "uma repressão sangrenta" contra mulheres forem a  partidas de futebol caso o governo  alivie as restrições de fãs do sexo feminino em eventos esportivos.

Ansar e-Hezbollah, que conta com o apoio das principais figuras no governo do Irã, emitiu um comunicado que  foi distribuído na mídia social contra o movimento para derrubar proibição de longa data do país de mulheres assistirem aos jogos de futebol no estádio, Al-Arabiya informou quarta-feira.

"Nós, os filhos de [aiatolá] Ruhallah Khomeini, se levantamos ante a permissão é dada  a abominação da mulheres prostitutas se espalhem nos estádios", disse o comunicado.

"Presença das mulheres nos estádios é uma violação da regra do líder supremo Ali Khamenei", disseram os membros da milícia e do seminário, ameaçando "uma repressão sangrenta as torcedoras."

"E isso está de acordo com a promoção da virtude e a prevenção do vício", acrescentou o comunicado.


Ansar e-Hezbollah , que foi formalmente criado em 1992, serve como um grupo de choque do   governo iraniano em ataques a opositores do sistema de governo clerical nacionalista.

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