Defendendo a Desestatização do Casamento
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Jamm
ediv_diVad
Questao
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Defendendo a Desestatização do Casamento
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Não há uma desculpa minimamente “compreensível” para a intervenção do estado nos contratos entre indivíduos, ainda menos quando tais contratos são de casamento. Evitar monopólios? De quem? Garantir direitos? Ora, os contratos já o fazem e já há direitos inalienáveis (vida, propriedade e liberdade). Para garantir a possibilidade de divórcio, a partilha dos bens, etc? Isso tudo pode ser previsto em contrato. E se não for? Isso é problema das partes que fizeram o acordo e assinaram os papeis.
Ao assinar um contrato você está concordando com tudo que nele está disposto. Se não leu, tivesse lido. Se confiou nele(a), que desconfiasse. O indivíduo é o único responsável por si mesmo e pelas consequências dos próprios atos.
O estado também interfere no direito dos indivíduos de assinarem contratos de casamento entre si. Mas e se menores de idade se casarem, principalmente as crianças? Ou pais forçarem crianças a casarem, baseados em algum culto, ou religião? Primeiro, menor de idade é um conceito vago, pois definiu-se arbitrariamente uma idade base para dizer que a partir da qual o indivíduo passa a ser responsável por si mesmo e antes não está apto a assinar nada sem a orientação e consentimento de seus “responsáveis”, sendo o maior “responsável”, o papai estado, através do qual se definiu esta idade (imagine, com 17 anos e 364 dias se é um irresponsável, mas a partir do dia seguinte, magicamente o indivíduo se descobre adulto, incrível). Agora, quanto as crianças, há ainda uma responsabilidade ética de seus progenitores (vulgos pais) como guardas de sua tutela, em zelar legitimamente pelo seu bem estar, não sendo então necessário o estado para definir como esse processo de zelo se dará, principalmente sabendo ser essa uma responsabilidade de outra instituição: a família. Quanto mais o estado intervir nesse tipo de questão, mais fraca se torna a instituição familiar.
Segundo, já há pais e mães que concedem emancipação aos seus filhos e a partir de então se quiserem casar, logo, tal decisão compete apenas a estes e provavelmente não seria diferente em uma sociedade sem o estado para ditar arbitrariamente os padrões éticos e morais, que ele mesmo não segue. Conceder a emancipação é uma decisão que cabe aos pais e a mais ninguém. Terceiro, pais que obrigam seus filhos(as) a se casarem, independentemente da idade, por critérios religiosos, o farão independentemente de permissão ou proibição do estado, logo, a desestatização do casamento em nada afeta essa realidade, mas a delegação às famílias e demais instituições sociais legítimas e voluntárias (como a Igreja) da tarefa de “reprimir” de forma não-violenta essas uniões forçadas, possui a capacidade de obter efeitos muito melhores, pois trabalham na conscientização e prevenção, não na falha tática de “educar” através do exercício do monopólio da violência.
É justamente por haver a estatização do casamento que os gays precisam lutar tanto pelo direito de se casarem (de efetuarem um contrato voluntário de mútuo benefício), algo que os direitos à vida, propriedade e liberdade, por si, já lhes garantem, mas o estado usurpa, para depois algum político (a “classe” diretamente responsável pela estatização) tirar proveito e se mostrar como “grande defensor da causa gay, dos direitos individuais, das minorias, etc”, sendo que os libertários são favoráveis aos direitos naturais desses indivíduos desde antes da estatização do casamento.
A estatização cria esse ambiente para tirar proveito político de uma situação criminosa gerada pela quadrilha chamada de estado, pois atenta contra os direitos individuais.
Claro! Uma vez que o Estado se mete na questão e controla o casamento, nada mais “justo” que estender tal direito a todos os indivíduos, independente de gênero, etnia, credo, time de futebol, etc. Contudo, não devemos nos furtar a defender a desestatização do casamento, pois é a priori o que já deveria existir e o que evita todos os problemas gerados pela estatização.
Mas e as Igrejas? As Igrejas são instituições privadas e tem o direito de escolher a quem atenderão. Se uma Igreja decidir não casar mais heteros, mas apenas gays, está em seu direito, se decidir casar só heteros, também, e se optar por efetuar casamentos de ambos, que assim seja. Ora, porque aqueles que se incomodam com tais direitos, então não fundam suas próprias Igrejas e casam a todos, ou ao público que desejarem?
Muito fácil condenar os demais por não fazerem aquilo que ti mesmo não estás disposto a fazer. Muito fácil querer impor sua opinião e moral sobre a propriedade de outros, mas não tomar uma única iniciativa através de sua propriedade para realizar tal opinião e tal moral. É a história de querer sempre obrigar outros a fazerem aquilo que achas correto, para que não tenhas o trabalho de fazê-lo por ti mesmo. Outros não quererem seguir suas ideias não te desobrigas de dar o exemplo e manter a coerência as seguindo e praticando.
Não há a menor lógica em manter nas mãos do estado a responsabilidade por proteger direitos (sendo a mera existência de estado a priori um desrespeito aos direitos naturais, pois a manutenção desta existência se dá pela violação da propriedade de terceiros), se aplicando esta ilegitimidade também a regulamentação e controle estatal dos casamentos, cuja decisão e suas consequências serão sempre de responsabilidade dos que se casam.
Não há necessidade em manter o divórcio nas mãos do estado, pois ele não passa de uma rescisão contratual, que no Livre Mercado seria autorregulada pelo próprio contrato e sem todas as complicações legais que hoje a intervenção estatal acarreta, como demora dos processos e entraves na vida pessoal dos envolvidos, que se veem reféns de um contrato rescindido, mas que precisa do aval de um terceiro que nada contribuiu, nem tem a ver, com tal contrato e com os direitos desses indivíduos de tomarem as próprias decisões, efetuarem acordos entre si e assumirem as consequências já previstas pelo próprio contrato.
A intervenção estatal por si já é ilegítima, sendo a intervenção nos contratos voluntários de indivíduos conscientes o maior absurdo entre as atitudes desta entidade abstrata e violenta.
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Pensei que era texto do Daniel Fraga, kkk, brincadeira, mas eu concordo com boa parte desse texto.
ediv_diVad- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 20441
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Acima de Deus, ninguém. Ele quem decide no subconsciente de cada humano, se ele tem que ficar com o outro, ou não.
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
- Mensagens : 18746
Data de inscrição : 18/06/2010
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Li só o primeiro parágrafo.
Com todo respeito ao autor e a quem postou, pareceu a mim bobagem.
Em primeiro lugar, comparar objetivos estatais de intervenção na economia com o que se tentou fazer no texto a respeito de contratos entre particular simplesmente não é correto.
Em segundo lugar, esse proposta parece absurda. O que ele está sugerindo? Que cada casal determine suas regras de divórcio e outras?
Com todo respeito ao autor e a quem postou, pareceu a mim bobagem.
Em primeiro lugar, comparar objetivos estatais de intervenção na economia com o que se tentou fazer no texto a respeito de contratos entre particular simplesmente não é correto.
Em segundo lugar, esse proposta parece absurda. O que ele está sugerindo? Que cada casal determine suas regras de divórcio e outras?
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Data de inscrição : 12/06/2010
Localização : Às vezes em Marte, às vezes no espaço sideral
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Essa onda de liberalismo, libertarianismo e anarcocapitalismo traz idéias, questionamentos e reflexões interessantes, muitas vezes necessárias. Mas nem tudo é aplicável na realidade. Olhem esse trecho:
"Primeiro, menor de idade é um conceito vago, pois definiu-se arbitrariamente uma idade base para dizer que a partir da qual o indivíduo passa a ser responsável por si mesmo e antes não está apto a assinar nada sem a orientação e consentimento de seus “responsáveis”, sendo o maior “responsável”, o papai estado, através do qual se definiu esta idade (imagine, com 17 anos e 364 dias se é um irresponsável, mas a partir do dia seguinte, magicamente o indivíduo se descobre adulto, incrível). Agora, quanto as crianças, há ainda uma responsabilidade ética de seus progenitores (vulgos pais) como guardas de sua tutela, em zelar legitimamente pelo seu bem estar, não sendo então necessário o estado para definir como esse processo de zelo se dará, principalmente sabendo ser essa uma responsabilidade de outra instituição: a família."
Parece escrito por alguém que tem uma visão bem idealizada do que é família. Ele afirma que a "responsabilidade ética" dos pais em zelar pelo bem estar das crianças torna inútil a intervenção do estado.
Essa versão idealizada da família serve muito bem a quem quer a todo custo provar que o estado é inútil. Mas na realidade sabemos que tá cheio de famílias por aí que abusam de crianças, que exploram crianças. Tem família que proíbe crianças de irem na escola por uma semana pra que professores e colegas não percebam marcas de espancamento. Até poucos anos atrás era muito comum pais tirarem os filhos da escola pra trabalharem e ajudarem no sustento da casa, condenando as crianças a uma vida de analfabetismo e pobreza. Tem famílias que escondem e abafam casos de abuso sexual porque o abusador também é o responsável pelo sustento financeiro da família. E se o estado é ineficiente na proteção dessas crianças, fico imaginando que solução mágica eles tem pra solucionar esses problemas se algum dia conseguirem mesmo eliminar o estado.
Mas esse parágrafo tem muitas outras conseqüências além dessa. Ele também sustenta aqueles pais e mães idiotas que são contra vacinar as crianças, e tão fazendo doenças que já tinham sido controladas voltarem a causar mortes.
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Claro que a noção de maioridade não é perfeita, nem tinha como ser. Tem muito marmanjo de 20 e tantos anos por aí que ainda depende dos pais pra tudo, enquanto tem muita criança de 14 anos que sabe se virar e cumprir responsabilidades. O estado não tem como avaliar cada caso individual, por isso precisa ter uma idade arbitrária, mesmo que ela gere situações inusitadas como os 17 anos e 364 dias. Podemos discutir se essa idade tá certa, se as conseqüências dela deveriam mudar (a redução da maioridade penal é parte dessa discussão), mas ela não é um conceito tão vago assim e o fato de ser uma idade escolhida arbitrariamente não torna as ações do estado baseadas nela inúteis e desnecessárias.
"Primeiro, menor de idade é um conceito vago, pois definiu-se arbitrariamente uma idade base para dizer que a partir da qual o indivíduo passa a ser responsável por si mesmo e antes não está apto a assinar nada sem a orientação e consentimento de seus “responsáveis”, sendo o maior “responsável”, o papai estado, através do qual se definiu esta idade (imagine, com 17 anos e 364 dias se é um irresponsável, mas a partir do dia seguinte, magicamente o indivíduo se descobre adulto, incrível). Agora, quanto as crianças, há ainda uma responsabilidade ética de seus progenitores (vulgos pais) como guardas de sua tutela, em zelar legitimamente pelo seu bem estar, não sendo então necessário o estado para definir como esse processo de zelo se dará, principalmente sabendo ser essa uma responsabilidade de outra instituição: a família."
Parece escrito por alguém que tem uma visão bem idealizada do que é família. Ele afirma que a "responsabilidade ética" dos pais em zelar pelo bem estar das crianças torna inútil a intervenção do estado.
Essa versão idealizada da família serve muito bem a quem quer a todo custo provar que o estado é inútil. Mas na realidade sabemos que tá cheio de famílias por aí que abusam de crianças, que exploram crianças. Tem família que proíbe crianças de irem na escola por uma semana pra que professores e colegas não percebam marcas de espancamento. Até poucos anos atrás era muito comum pais tirarem os filhos da escola pra trabalharem e ajudarem no sustento da casa, condenando as crianças a uma vida de analfabetismo e pobreza. Tem famílias que escondem e abafam casos de abuso sexual porque o abusador também é o responsável pelo sustento financeiro da família. E se o estado é ineficiente na proteção dessas crianças, fico imaginando que solução mágica eles tem pra solucionar esses problemas se algum dia conseguirem mesmo eliminar o estado.
Mas esse parágrafo tem muitas outras conseqüências além dessa. Ele também sustenta aqueles pais e mães idiotas que são contra vacinar as crianças, e tão fazendo doenças que já tinham sido controladas voltarem a causar mortes.
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Claro que a noção de maioridade não é perfeita, nem tinha como ser. Tem muito marmanjo de 20 e tantos anos por aí que ainda depende dos pais pra tudo, enquanto tem muita criança de 14 anos que sabe se virar e cumprir responsabilidades. O estado não tem como avaliar cada caso individual, por isso precisa ter uma idade arbitrária, mesmo que ela gere situações inusitadas como os 17 anos e 364 dias. Podemos discutir se essa idade tá certa, se as conseqüências dela deveriam mudar (a redução da maioridade penal é parte dessa discussão), mas ela não é um conceito tão vago assim e o fato de ser uma idade escolhida arbitrariamente não torna as ações do estado baseadas nela inúteis e desnecessárias.
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Concordo Hal.
Tipo, ele fala muita coisa mas não diz tanto com significado.
Tipo, ele fala muita coisa mas não diz tanto com significado.
- Spoiler:
- Vou contar meu caso aqui.
Me casei, adquiri bens - o mais valioso, uma casa - e embora eu tenha pago por todos esses bens, pois minha dd ex-esposa nunca encontrou um emprego bom pra ficar mais de 3 meses (e nesses 3 meses, comprava coisas pra ela) nem se preocupou em estudar e tal - até fez uma meia dúzia de cursinhos de 30 dias, não me lembro quantos terminou.
Nisso, rolou um problema meio chato, levei um chifre. É, foi bem doloroso e não indico pra ninguém. De qualquer modo, a história é longa e mesmo tendo levado o chifre não dava pra expulsar a ex da casa, preferi eu mesmo sair quando vi que se ficasse na casa, mesmo que em quartos separados, ia rolar sedução.
Saí com a promessa de vendermos a casa. Como eu queria fazer tudo certinho, me comprometi a pagar todas as contas da ex que ela fez enquanto ainda éramos casados - descobri depois que era muito dinheiro - e dei uma ajuda de custo enquanto ela não saia da casa.
Idiota? Sim, bem idiota, mas eu nunca neguei ser idiota.
Nisso passados seis meses, eu já tinha me endividado pegando empréstimo pra alugar uma casa, pra pagar duma vez só as contas dela, pra móveis... E tava namorando a amiga que me deu um ombro amigo na época da dor, escuridão e lágrimas.
E a ex, ao descobrir que eu tava namorando, me disse que não ia sair da casa e que era pra eu entrar na Justiça. Nem o divórcio que tínhamos tratado ela deu.
Pior, ela ainda jogou na justiça que eu a havia largado em depressão e que, por causa do trauma, ela não poderia trabalhar e pediu pensão, no que o Juiz aceitou.
Ou seja, fiquei mais de um ano fudido financeiramente, com minha ex literalmente ganhando mais do que eu recebia de salário líquido, pagando aluguel, pagando as dívidas que fiz pra pagar as contas dela e pagando um advogado pra todo esse processo.
Sò depois de mais de um ano, consegui o divórcio, na justiça peguei postagens dela de facebook bebendo, saindo pra beber e em festas - sem falar das provas da traição que motivaram o fim do casamento - pra mostrar que eu não a deixei deprimida e que ela não tava fazendo tratamento nenhum. O Juiz ainda chegou e deu mais seis meses de pensão pra ela, que devia ter terminado mes passado mas a empresa descontou esse mês de novo!
E a casa ainda tá na justiça. Com o detalhe que íamos vender e dividir meio-a-meio o valor. E hoje tá cada vez mais difícil de vender por conta da crise, algo que teria dado bastante dinheiro pra nós dois.
Agora, com toda essa merda, a justiça não está sendo nem um pouco justa, tá ferrando comigo.
Imagina se fosse no "Ah, vcs se casaram decidam entre vcs"...
Como funcionaria? Eu ia ter que contratar um leão de chácara pra expulsar ela da casa?
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Gregor Sansa escreveu:Li só o primeiro parágrafo.
Com todo respeito ao autor e a quem postou, pareceu a mim bobagem.
Em primeiro lugar, comparar objetivos estatais de intervenção na economia com o que se tentou fazer no texto a respeito de contratos entre particular simplesmente não é correto.
Em segundo lugar, esse proposta parece absurda. O que ele está sugerindo? Que cada casal determine suas regras de divórcio e outras?
em alguns paises como os EUA em alguns estados deles o contrato de casamento define tudo e isso ajuda na hora do divorcio é simples e rápido, mas a pessoa pode optar por casar sem o contrato o que garante comunhão total de bens ou seja na hora da separação cada um fica com metade de tudo
acho que não é o direito do estado dizer quem pode se casar ou não ou com quem as pessoas podem se casar, cada um deveria ter a liberdade de escolher com quem vai se casar e como vai se casar
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Calma lá.
Eu não sou bacharel em direito, mas vou fazer uma observação que julgo pertinente. Caso eu esteja errado, gostaria que alguém me corrigisse.
Uma coisa são clausulas de condições de divórcio ou são as regras do divórcio contidas em alguma lei ou código que regule divórcios. Parece a mim que o texto defende que não deve haver nem lei que regule de alguma forma divórcios.
Isso não me parece uma coisa boa.
Sabe qual parece ser o problema desse tipo de doutrina em suas formas mais radicais?
Parece que elas não levam em conta que a humanidade levou milênios para chegar a esse tipo de instituição e que elas ainda estão evoluindo, ou seja, há uma razão que leva a humanidade a construir esse tipo de coisa.
Parece que esse tipo de doutrina em suas formas radicais faz parece que um indivíduo não encontra um mundo que já está aí muito antes de si e que ele deva de algum modo prestar reverência a isso, mas que o indivíduo tenha o direito que estar nesse mundo somente com suas razões particulares.
Eu não sou bacharel em direito, mas vou fazer uma observação que julgo pertinente. Caso eu esteja errado, gostaria que alguém me corrigisse.
Uma coisa são clausulas de condições de divórcio ou são as regras do divórcio contidas em alguma lei ou código que regule divórcios. Parece a mim que o texto defende que não deve haver nem lei que regule de alguma forma divórcios.
Isso não me parece uma coisa boa.
Sabe qual parece ser o problema desse tipo de doutrina em suas formas mais radicais?
Parece que elas não levam em conta que a humanidade levou milênios para chegar a esse tipo de instituição e que elas ainda estão evoluindo, ou seja, há uma razão que leva a humanidade a construir esse tipo de coisa.
Parece que esse tipo de doutrina em suas formas radicais faz parece que um indivíduo não encontra um mundo que já está aí muito antes de si e que ele deva de algum modo prestar reverência a isso, mas que o indivíduo tenha o direito que estar nesse mundo somente com suas razões particulares.
Quero Café- Farrista "We are the Champions"
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Gregor Sansa escreveu:Calma lá.
Eu não sou bacharel em direito, mas vou fazer uma observação que julgo pertinente. Caso eu esteja errado, gostaria que alguém me corrigisse.
Uma coisa são clausulas de condições de divórcio ou são as regras do divórcio contidas em alguma lei ou código que regule divórcios. Parece a mim que o texto defende que não deve haver nem lei que regule de alguma forma divórcios.
Isso não me parece uma coisa boa.
Sabe qual parece ser o problema desse tipo de doutrina em suas formas mais radicais?
Parece que elas não levam em conta que a humanidade levou milênios para chegar a esse tipo de instituição e que elas ainda estão evoluindo, ou seja, há uma razão que leva a humanidade a construir esse tipo de coisa.
Parece que esse tipo de doutrina em suas formas radicais faz parece que um indivíduo não encontra um mundo que já está aí muito antes de si e que ele deva de algum modo prestar reverência a isso, mas que o indivíduo tenha o direito que estar nesse mundo somente com suas razões particulares.
o casamento é como se fosse um contrato em todos os regimes jurídicos na sua origem, a visão religiosa da nossa sociedade e das antigas é que observa ele como sendo mais do que isso
o regime de separação por exemplo no brasil sempre foi bem complicado, mas felizmente tem mudado, veja por exemplo a união estável que hoje é igual ao casamento em regime de comunhão parcial de bens, muitas vezes amantes conseguem essa união estável mesmo durante o casamento do seu parceiro com outra pessoa graças a muita jurisprudência
existe toda uma burocracia nesses casos que acho muito ruim, minha mãe e meu pai por exemplo decidiram se separar, levou 5 anos para que isso fosse acontecer pois eles tinham bens e ambos queriam logico uma parte, chegou a tal ponto que ambos ficaram cansados e fizeram um acordo, mesmo assim levou meses para o acordo finalmente ser legitimado, acho tal burocracia ruim para os dois, hoje mudaram varias coisas, mas mesmo assim ainda pode demorar para uma pessoa ter o divorcio alem de normalmente ocorrerem brigas judiciais
é apenas meu ponto de vista que se casar ou separar deveria ser algo mais simples e menos burocrático, afinal é a vida de duas pessoas e não deveria afetar o estado
Última edição por Questao em Dom Jun 28, 2015 7:00 pm, editado 1 vez(es)
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Questão, uma coisa é a lei ser demorada ou burocrática demais, outra coisa é ela não existir.
Leu o meu caso? Casei, houve um motivo e me separei. A casa que comprei no período de casamento tinha que ser vendida e o dinheiro dado a cada um. Isso é a lei.
Isso é o que eu aceitei.
A ex não aceita, ela sabe que é o certo, ela tratou comigo que íamos fazer, mas não cumpriu.
E aí, pela sua teoria, a gente ia ter que se acertar sozinho e a lei não ia se meter. E aí? Conversar não dava certo, não ia contar com a lei pra me proteger.
Na sua teoria, como eu resolveria? Gostaria de uma resposta concisa. Depois falamos do resto.
Leu o meu caso? Casei, houve um motivo e me separei. A casa que comprei no período de casamento tinha que ser vendida e o dinheiro dado a cada um. Isso é a lei.
Isso é o que eu aceitei.
A ex não aceita, ela sabe que é o certo, ela tratou comigo que íamos fazer, mas não cumpriu.
E aí, pela sua teoria, a gente ia ter que se acertar sozinho e a lei não ia se meter. E aí? Conversar não dava certo, não ia contar com a lei pra me proteger.
Na sua teoria, como eu resolveria? Gostaria de uma resposta concisa. Depois falamos do resto.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Goris escreveu:Questão, uma coisa é a lei ser demorada ou burocrática demais, outra coisa é ela não existir.
Leu o meu caso? Casei, houve um motivo e me separei. A casa que comprei no período de casamento tinha que ser vendida e o dinheiro dado a cada um. Isso é a lei.
Isso é o que eu aceitei.
A ex não aceita, ela sabe que é o certo, ela tratou comigo que íamos fazer, mas não cumpriu.
E aí, pela sua teoria, a gente ia ter que se acertar sozinho e a lei não ia se meter. E aí? Conversar não dava certo, não ia contar com a lei pra me proteger.
Na sua teoria, como eu resolveria? Gostaria de uma resposta concisa. Depois falamos do resto.
Simples na hora do casamento vocês fazem um contrato definindo o regime entre vocês e como vai ser o divorcio, pegam um advogado e fazem tudo entre vocês, como se fosse uma doação, quando se divorciarem uma das partes ou as duas apenas executa o contrato, pronto estão divorciados e nos termos que aceitaram quando se casaram
simples e rapido, sem brigas ou dor de cabeça ou audiências que normalmente terminam em baixaria e xingamentos
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Ou seja, fazendo dentro da lei atual há problemas e conflitos, vamos mudar pra uma forma que vai continuar tendo leis e conflitos?
Qual seria a diferença se, ao invés de eu ter me casado na justiça com divisão de bens e eu me separasse pra esse caso na hipótese de ter havido má vontade por parte de minha ex esposa?
Tipo, atualmente, estamos na justiça porque ela se nega a vender e a sair da casa que compramos.
Nesse seu caso, se ela igualmente se recusasse a vender e a sair da casa, qual seria a diferença prática?
Eu, honestamente, não vi nenhuma.
Qual seria a diferença se, ao invés de eu ter me casado na justiça com divisão de bens e eu me separasse pra esse caso na hipótese de ter havido má vontade por parte de minha ex esposa?
Tipo, atualmente, estamos na justiça porque ela se nega a vender e a sair da casa que compramos.
Nesse seu caso, se ela igualmente se recusasse a vender e a sair da casa, qual seria a diferença prática?
Eu, honestamente, não vi nenhuma.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Questão escreveu:
Simples na hora do casamento vocês fazem um contrato definindo o regime entre vocês e como vai ser o divorcio, pegam um advogado e fazem tudo entre vocês, como se fosse uma doação, quando se divorciarem uma das partes ou as duas apenas executa o contrato, pronto estão divorciados e nos termos que aceitaram quando se casaram
simples e rapido, sem brigas ou dor de cabeça ou audiências que normalmente terminam em baixaria e xingamentos
Os pombinhos já casam bolados, pensando em uma possível separação... Cadê o amor? kkkkk
Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
pessoas maduras e esclarecidas deviam se casar assimJamm escreveu:Questão escreveu:
Simples na hora do casamento vocês fazem um contrato definindo o regime entre vocês e como vai ser o divorcio, pegam um advogado e fazem tudo entre vocês, como se fosse uma doação, quando se divorciarem uma das partes ou as duas apenas executa o contrato, pronto estão divorciados e nos termos que aceitaram quando se casaram
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Os pombinhos já casam bolados, pensando em uma possível separação... Cadê o amor? kkkkk
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Jamm- Farrista além das fronteiras da sanidade
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Ainda não vi a diferença entre esse casamento sem leis e o casamento atual e em como isso teria mudado minha vida pós casamento, Questão.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
- Mensagens : 4591
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Localização : Volta Redonda / RJ
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Goris escreveu:Ainda não vi a diferença entre esse casamento sem leis e o casamento atual e em como isso teria mudado minha vida pós casamento, Questão.
bom atualmente tem que ter um juiz e toda uma burocracia, se fosse modificado você apenas executaria o contrato goris evitando audiências e brigas, ficaria tudo determinado no papel o que cada um ia receber e como ficaria a situação do divorcio
facilitaria em muito o divorcio acredito eu, já que evitaria brigas e baixarias na audiência e fora dela
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-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Melhor é comprar uma bola de cristal antes do casamento para saber qual vai ser o motivo do divórcio para colocar direitinho no acordo pré nupcial.
Desculpe, mas para mim isso é tão ridículo quanto uma moleque estudar o que quer na escola pois "se vai fazer humanas não serviriam nada as matérias de exatas e vice versa" como se alguém (até quem já está há alguns anos no curso) saber se vai seguir determinada profissão (afinal o que não falta é aluno pulando de humanas-biológicas-exatas... quanto mais de cursos dentro destas).
Para mim o texto é extremamente furado e falacioso.
Desculpe, mas para mim isso é tão ridículo quanto uma moleque estudar o que quer na escola pois "se vai fazer humanas não serviriam nada as matérias de exatas e vice versa" como se alguém (até quem já está há alguns anos no curso) saber se vai seguir determinada profissão (afinal o que não falta é aluno pulando de humanas-biológicas-exatas... quanto mais de cursos dentro destas).
Para mim o texto é extremamente furado e falacioso.
Victor Pax- Farrista já viciei...
- Mensagens : 4157
Data de inscrição : 05/07/2010
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Victor Pax escreveu:Melhor é comprar uma bola de cristal antes do casamento para saber qual vai ser o motivo do divórcio para colocar direitinho no acordo pré nupcial.
Desculpe, mas para mim isso é tão ridículo quanto uma moleque estudar o que quer na escola pois "se vai fazer humanas não serviriam nada as matérias de exatas e vice versa" como se alguém (até quem já está há alguns anos no curso) saber se vai seguir determinada profissão (afinal o que não falta é aluno pulando de humanas-biológicas-exatas... quanto mais de cursos dentro destas).
Para mim o texto é extremamente furado e falacioso.
bom cara cada um com sua opinião, mas não acho que precisa advinha o motivo do divorcio, mas sim delimitar que caso vão se divorciar como vai ser o divorcio, então não vi nada demais, ambos como adultos iam definir essas coisas individualmente entre eles, alem de é claro o estado não ia se meter com quem você quer ou não casar já que é a sua escolha
não concordo com o texto todo, mas essa parte ai acho sim útil
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"Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltar para casa!"
-J.R.R.Tolkien
Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Bom, algumas vezes as pessoas propões mudanças - não pela maldade - baseados no "acho assim melhor", como é o caso, apenas para mudar.Questao escreveu:Goris escreveu:Ainda não vi a diferença entre esse casamento sem leis e o casamento atual e em como isso teria mudado minha vida pós casamento, Questão.
bom atualmente tem que ter um juiz e toda uma burocracia, se fosse modificado você apenas executaria o contrato goris evitando audiências e brigas, ficaria tudo determinado no papel o que cada um ia receber e como ficaria a situação do divorcio
facilitaria em muito o divorcio acredito eu, já que evitaria brigas e baixarias na audiência e fora dela
Veja que, divorcidado, tratamos eu e minha ex esposa de vendermos a casa e cada ser feliz com sua metade.
Depois de eu sair da casa ela disse que não venderia. E estou na Justiça para que ela saia e eu possa vender a casa.
Na sua teoria, íamos mudar tudo, ter o trabalho de fazer um documento pré-casamento igual ao que o governo já faz (beneficiando um advogado) e, se depois do fim do casamento minha ex esposa fizesse exatamente o mesmo, dizendo que não sairia da casa, eu igualmente teria que entrar na justiça.
Esse contrato, assim como o casamento legal, estipula que as duas pessoas sairão do casamento com as melhores intenções. Oras, se ambos same nas melhores intenções não há necessidade desse troço. E se ambos saem brigados, dá no mesmo que o atual, ou seja, vamos mudar apenas por mudar.
Não acho uma boa idéia.
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Mas, Questão, o Estado não se mete com quem vc quer ou não casar.Questao escreveu:Victor Pax escreveu:Melhor é comprar uma bola de cristal antes do casamento para saber qual vai ser o motivo do divórcio para colocar direitinho no acordo pré nupcial.
Desculpe, mas para mim isso é tão ridículo quanto uma moleque estudar o que quer na escola pois "se vai fazer humanas não serviriam nada as matérias de exatas e vice versa" como se alguém (até quem já está há alguns anos no curso) saber se vai seguir determinada profissão (afinal o que não falta é aluno pulando de humanas-biológicas-exatas... quanto mais de cursos dentro destas).
Para mim o texto é extremamente furado e falacioso.
bom cara cada um com sua opinião, mas não acho que precisa advinha o motivo do divorcio, mas sim delimitar que caso vão se divorciar como vai ser o divorcio, então não vi nada demais, ambos como adultos iam definir essas coisas individualmente entre eles, alem de é claro o estado não ia se meter com quem você quer ou não casar já que é a sua escolha
não concordo com o texto todo, mas essa parte ai acho sim útil
Eu me casei com minha esposa e ele não disse que eu não poderia casar. As regras são separação parcial de bens, o que eu tinha antes do casamento era meu, o que nós obtivermos depois de me casar é meio a meio.
Se a gente se separar de boa, eu fico com X/2, eu com X/2 e cada um pro seu lado.
Se ela quiser me sacanear, eu vou ter que contratar advogado, abrir processo, esperar uns anos e só então ter X/2.
No seu esquema, o Estado continua não me impedindo de me casar com minha esposa.
A gente vai continuar dividindo X/2 tudo o que comprarmos e, se nos separarmos (torçam para não) ou continuamos fazendo tudo de boa ou continuamos entrando na Justiça.
Não vi mudança prática entre os casos, exceto que além de pagarmos o documento, vamos também pagar um advogado, ou seja, só o advogado ganha nessa.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Goris escreveu:Mas, Questão, o Estado não se mete com quem vc quer ou não casar.Questao escreveu:Victor Pax escreveu:Melhor é comprar uma bola de cristal antes do casamento para saber qual vai ser o motivo do divórcio para colocar direitinho no acordo pré nupcial.
Desculpe, mas para mim isso é tão ridículo quanto uma moleque estudar o que quer na escola pois "se vai fazer humanas não serviriam nada as matérias de exatas e vice versa" como se alguém (até quem já está há alguns anos no curso) saber se vai seguir determinada profissão (afinal o que não falta é aluno pulando de humanas-biológicas-exatas... quanto mais de cursos dentro destas).
Para mim o texto é extremamente furado e falacioso.
bom cara cada um com sua opinião, mas não acho que precisa advinha o motivo do divorcio, mas sim delimitar que caso vão se divorciar como vai ser o divorcio, então não vi nada demais, ambos como adultos iam definir essas coisas individualmente entre eles, alem de é claro o estado não ia se meter com quem você quer ou não casar já que é a sua escolha
não concordo com o texto todo, mas essa parte ai acho sim útil
tem um monte de coisas que podem te impedir de casar e com quem pode casar so ver por exemplo a luta pelo direito de se casar pelos homossexuais, ainda tem outros impeditivos e anulações de casamentos
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Re: Defendendo a Desestatização do Casamento
Gay tem união estável, dá no mesmo.
Apenas irmão com irmão e gente ainda casada não pode se casar legalmente. Nao vejo porque mudar.
Apenas irmão com irmão e gente ainda casada não pode se casar legalmente. Nao vejo porque mudar.
Goris- Farrista Cheguei até aqui. Problem?
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